I Remember You...- Fic Interativa - escrita por Cami Souza McKinnon Black
Notas iniciais do capítulo
AAAAAAAAAAAAAAAAAAA PANICOOOOOOOOO
JÁ SÓ TENHO 1 CAPITULO NO MEU ESTOQUE E DEPOIS PAROU O "1 CAPITULO POR DIA" AAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Keep calm... vou tentar colocar depois pelo menos um por semana.
Capitulo super importante que eu tenho a certeza que a Nynaah Black Finnigan vai amar ;)
E... hehehe eu vos enganei!
Não estão a tender nada, então me vejam nas notas finais depois de lerem o capitulo ;)
Eu fiquei boquiaberta como eu vos fiz chorar T^T se eu choro minhas princesas também choram né T^T kkkk'
Música:
http://www.youtube.com/watch?v=jFg_8u87zT0&list=FLTg3OcvdYNiQeWoVct5UM2g&index=52&feature=plpp_video
You Found me - The Fray
Vi a cara de Sirius empalidecer, mas Lupin continuava sereno.
- Eu já sabia…
- O QUÊ?! Tu sabias quem era a minha mãe e não me contas-te?! Como pudes-te?!
- Calma… Foi o teu medalhão. Moody me ajudou.
- Então, respondam. Quem é o meu pai?
- Porque queres tanto saber? - perguntou Lupin.
- Oras, porque tenho esse direito. Dezasseis anos sem ninguém. Só eu e o Harry sabemos os infernos eu passei naquela casa durantes 16 anos! E eu sei que o meu pai está
vivo. Posso nunca ver a minha mãe, o meu pai pode não querer saber de mim, até pode ser um criminoso, pouco me importa, mas eu sei que tenho alguém, algures no mundo que é do meu sangue, alguém que eu quero conhecer.
Sirius continuava estático.
- Mas porque queres tanto conhecer? - Okay, o Lupin
estava a começar a assustar-me. Que raio de conversa era aquela?!
- Porque, caso não tenhas reparado, nós acabamos de entrar em guerra. E eu não sei quando vou morrer. Eu não sei quando ele vai morrer. Amanhã pode ser o meu último dia, estamos em guerra, não temos certezas de vida. E se eu já não tenho mãe, quero ter um pai. Nem que seja por uns
míseros segundos, quero-o.
- A Lene? - perguntou Sirius, ainda pálido.
- Lene? Deve ser apelido de Marlene… Sim. Vocês vão dizer-me quem é o meu pai ou preciso ir eu procura-lo?
- Se a Lene é tua mãe então eu… Sou teu pai. – Sirius falou. O QUÊ?! Eu apertava com força um copo nas minhas mãos, que logo deixai cair, se partindo em pedaços. Estava em choque. O meu pai estava diante de mim desde esse Verão e eu nem desconfiei.
- Está tudo bem? - Demi apareceu de varinha em punho, juntamente com o resto dos meus amigos, ali presentes. Provavelmente ouviram o barulho do copo a partir-se. Quando me recuperei do choque olhei para Lupin.
- Como é que pudeste esconder-me isto?
- Cami, eu…
- NÃO! Passaram-se meses, como tu pudeste esconder-me que o Sirius era meu pai?!
- O QUÊ?! – distingui a voz De Harry.
- Tu não…
- CALA A BOCA! Só… Cala a boca… Tu não tens o direito de dizer nada agora… Tu escondes-te quem eu era. Eu tinha o direito de saber. EU PODIA TER MORRIDO NO MÊS PASSADO SEM SABER QUEM ERA O MEU PAI! – lágrimas começaram a escorrer-me pela cara - SABES QUENTOS ALUNOS É QUE MORRERAM? MAIS DE 20! EU PODIA TER SIDO UM DELES! E tu viverias o resto dos teus dias com a culpa de me teres deixado morrer sem eu saber que o meu pai estava mesmo à minha frente… Eu odeio-te. Eu não confio mais em ti… Tu escondes-te a informação mais importante da minha vida. E EU ODEIO-TE POR ISSO! – saí a correr tentando controlar as lágrimas teimosas que insistiam em sair.
Ouvi passos, provavelmente vieram todos atrás de mim. Aparatei para a minha antiga casa. Por causa da guerra e de invasões ao ministério, os rasteadores foram retirados. Guardei a varinha e me sentei no telhado. As lágrimas caiam instantemente dos meus olhos. O Sirius era o meu pai. Ele estava vivo e eu devia estar feliz, mas eu estava devastada. Sentia-me traída. A pessoa em quem eu mais confiava me escondeu a coisa mais importante da minha vida. Ouvi o som do aparatar ao meu lado e me virei, encarando o longos cabelos castanhos de Demi.
- Oi.
- Hey… - dei um sorriso fraco, limpando as minhas
lágrimas.
- Ainda com a mania dos telhados?
- Como é que tu…- fui invadida por memória. 14 anos, eu tinha na altura. Uma rapariga baixinha com longos cabelos castanhos e olhos cor-de-azeitona se aproximou de mim. Para variar, estava sozinha.
“ Sou a Demi. - se apresentou.
- Cami.
- Estudas aqui?
- Sim. E tu?
- Er… Um colégio privado…
- Eu conhecia uma pessoa que andava num desses colégios…
- Sério? Quem?
- Eu… Não me lembro…
…
- Até ao próximo Verão!
- Até!
Todos os dias olhava pela janela à espera que a minha única amiga voltasse. No Verão seguinte ela não apareceu, nem em mais nenhum, e eu voltei a estar entregue à solidão…”
- ÉS TU! – gritei. Okay… berrei…
- T-Tu lembras-te?
- Acho que sim. Porque é que nunca disseste nada?
- Bem… Não te queria deixar confusa…
- Desculpa… - abracei-a.
- E tu? Confusa?
- Muito…
- A casa está de loucos. Todos preocupados contigo. O Lupin ficou muito triste. O Sirius também. Ele queria que a filha o abraça-se por ter descobrido quem era o pai, e não
discutir com o seu melhor amigo e evaporar-se. Já foram à Toca e trouxeram o resto da Armada. A tua moeda já deve estar a deitar fumo de tanto vibrar. - peguei-a. Ela já queimava de tantas mensagens.
“ Onde estás Cami?! – H.P.”
“ O Sirius está louco atrás de ti! Aparece! - K.V.”
“ Por Merlin Cami, o mundo está louco atrás de ti! Aparece, por favor! - Ge.W. (G.W. é a Ginny)”
Continuei a ver as mensagens e decidi enviar uma.
“ Estou bem, a Demi está comigo. Por favor, me deixem em paz, tenho e pensar, muito! E vocês sabem que é raro eu pensar… - C.M.”
- Vamos voltar? - ela perguntou algum tempo depois, me tirando dos meus pensamentos.
- Podes ir. Eu tenho de fazer uma coisa… - ela me olhou descrente - Eu juro que volto. Por favor, confia em mim.
- Tá bom. Não demores… - e depois aparatou. Desci até à porta daquilo que já foi a minha casa. Nem parecia que comensais a tinham destruído meses atrás. Toquei à campainha e Andreia atendeu. Estranho ela estar em casa.
- O que fazes aqui Carla?
- Olá para ti também… Vim me despedir.
- O quê?! - ela me olhou incrédula.
- Só para avisar que o mundo bruxo vai entrar em guerra, e provavelmente este mundo também, e que a minha cabeça vai ser um dos prémios e que provavelmente vou morrer, portanto, vim cá dizer adeus. Odeio-vos, mas vocês me criaram, portanto, acho que vocês têm este direito.
Ela ficou sem palavras. Passado algum tempo ela se pronunciou.
- Boa sorte.
- O quê?! - agora era eu que estava sem acreditar.
- Boa sorte. Tenta não morrer.
- Não! Imagina! Se calhar o meu plano era ir na mansão Malfoy e dar Oi pró Voldbicha, né?! – respirei fundo e tentei em controlar para não rir da expressão “WTF?” dela – Obrigada. Xau Andreia. - aparatei de volta à casa da ordem. Amo aparatar, parece que estou a andar de montanha-russa ^^ Logo fui sufocada por sermões, cumprimentos e abraços. Mas quando eles se afastaram logo distingui Lupin e Sirius. Bem, pai… Era estranho pensar nele como meu pai… Eles não pareciam aliviados, nem zangados, mas… tristes
- Acho que temos de… conversar, né? Deve haver muitas coisas que queres saber… - falou Sirius, seguindo para o escritório. Agarrei-o pelo braço.
- Prefiro ir noutro lugar… - ele agarrou no meu braço e aparatámos para o telhado. A brisa estava morna e leve, enquanto batia nos nossos rostos.
- Vá, podes perguntar…
- A minha mãe era de que casa?
- Corvinal.
- Como é que ela era?
- Loira, com olhos verdes. Muito inteligente, simpática e adorava me irritar, tal e qual como tu. – ri um pouco - Acho que os teus cabelos são uma mistura do loiro dela com o castanho escuro do meu…
- Vocês namoravam?
- Sim, começamos no 6º ano, mas acabamos. Voltámos no 7º.
- Casaram-se?
- Não…
- Sabias que tinhas uma filha?
- Mais ou menos…
Sabia que a Lene estava grávida, mas eu estava numa missão para a Ordem, e os boatos que a Lene estava grávida não eram de fiar, eu prefeririam ver com os meus proprios olhos, e depois quando cheguei soube que ela tinha morrido, mas nunca pensei que a criança tivesse nascido. Pensei que o meu filho, ou filha, tinha morrido com a Lene e a família dela. Mas tu deves ter nascido antes. Nunca pensei em ser pai, na verdade, porque a gravidez foi inesperada e depois eu pensei que tinhas morrido… - ele passou a mão pelos cabelos.
- Então, tu não estás propriamente contente com o facto de eu ser tua filha e estar viva, né Sirius?
- Não é isso! Eu só não estava à espera… Cami, tu nunca viste a Lene e a tratas por mãe. Porque não me chamas de pai? - não estava à espera daquela pergunta. Fiquei em choque por alguns segundos. Senti alguma
mágoa na pergunta dele. Acho que o magoei…
- Desculpa, é que eu só… E aí pai? - ele sorriu e me
abraçou.
- É verdade o que me disseram sobre tu e um certo ruivo se terem beijado? - ele me sussurrou.
- Não sejas careta… Não tens uma cara séria ou velha demais para isso. – sussurrei-lhe e acabámos os dois rindo.
Aparatámos ambos atrás de Lupin, que deu um grito e saltou, com o susto, nos fazendo cair na gargalhada, juntamente com todos os outros presentes na sala.
- Desculpem vos ter escondido isto…
- Desculpa dizer que te odiava bigodinhos…
- E vocês, já se arranjaram? - perguntou a Sra. Weasley.
- Que remédio…´Foi difícil, essa daqui tem cabeça dura… - falou o meu pai .
- Também com dois pais assim, esperavam o quê? -
disse Lupin, rindo. Os meus olhos circundaram a sala e pararam nos verdes de George. Sorrimos, feitos parvos e ele veio ter comigo.
- Nunca mais desapareças… - disse ele antes de me
beijar. Ignorei as tosses fingidas de todos ali e continuei a beijar George, até o meu pai dizer:
- SEM NETINHOS AQUI! – nos separamos rindo. Sério, ele pensava que nós íamos ter sexo aqui no meio da sala. Louco…
Logo comecei a cumprimentar a metade da AD que ficou na toca e nos sentámos no chão e nos sofás da sala, traçando os nossos planos. Os adultos apenas observavam.
- Então vamos decidir de vez. Quem vem procurar Horcuxes? - se pronunciou Harry.
- Eu, tu ,o Ron, a Mione, os gémeos, Jessy e Dada. - disse eu.
- Vou ter que apagar a memória dos meus pais… Eles não se vão lembrar mais de mim… - falou Mione. Nós abraçámo-la.
- Sempre nos terás a nós. - disse Kathy.
- Não acham perigoso ir uma Malfoy atrás da Horcuxes? Afinal, a família deve estar louca pra matá-la. – falou Victor.
- Também é perigoso ir o menino-que-sobreviveu, uma filha de um conselheiro do ministério, o resto do trio de ouro, a última Black e os gémeos mais procurados do universo. Mas isso da Black ainda não sabem portanto para eles eu sou só mais uma "sangue-ruim" para matarem. Mas Dumbledore está morto, e nós temos de acabar isto por ele.
- Certo… - se rendeu.
- Todos vocês ficam em Hogwarts. - alertou Jessy.
- Vão ser tempos difíceis, certamente eles tentarão sacar informação da armada, afinal, qualquer um notaria a nossa proximidade. - avisou Dada.
- As nossas cabeças são prémio, portanto, tentem não nos denunciar. Escondam as moedas da armada, são o nosso único elo, só assim saberemos noticias uns dos outros. –
disse Fred.
- Lino vai ter um rádio corrupto, o Rádio Potter, com o nome falso de River, o nosso único modo de dar esperanças aos alunos de Hogwarts. - terminou o outro gémeo.
Os adultos olhavam-nos com pena. Sem dar nas vistas rabisquei na minha moeda.
“ Olhem para eles a olhar-nos com pena, como se esta guerra não fosse nossa. Mas é, esta guerra é do Harry e nós somos a AD, somos um só, portanto esta guerra é de todos nós. Prometam que estaremos juntos nisto até ao fim. JUNTOS! – C.M.”
Logo chegavam mensagens com “SEMPRE” “Somos 1 só! “ “ Juntos” “4EVER!” entre outras. Sorrimos cúmplices.
- Bem… Então está tudo tratado. Partimos na virada do ano.
- Esta tarde vamos nos despedir das famílias, certo? -
perguntou Demi.
- Certo. Cami, eu sei que tu os odeias, mas não te queres despedir pelo menos da Andreia? – perguntou Harry, atraindo a atenção de todos.
- Eu já fiz isso.
- Quando me mandas-te embora? - perguntou Demi, de novo.
- Sim. Era uma coisa que tinha de fazer sozinha…
- O que ela disse? - Cherrý se pronunciou.
- Ela disse boa sorte. Foi… estranho… Nunca a considerei uma mãe… - vi o rosto do cachinhos se contorcer. Tenho a certeza que o fiz lembrar da minha mãe, e ele deve estar a sofrer muito, de novo… - Desculpa…
- Não… Não é nada… - deu um sorriso torto.
- Então esta tarde serão as despedidas e esta noite os segredos. Sim meninas, eu disse que cobrava, portanto estou à espera desta noite desde Setembro. Esta noite acabam-se os segredos!
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Seginificado especial dessa linda musica: primeiro que tudo: EU AMO THE FRAY! THE FRAY 4EVER! e a música é linda! mas significa que o sirius estava sozinho, e a cami o encontrou e entrou na sua vida de repente, e ele gostou muito disso, sentiu-se completo. ela o achou inseguro e perdido, sozinho e ela demorou para achá-lo, mas achou-o. Mas ele também ficou triste por ter demorado 16 (quase 17) anos a achá-lo.
Eu fiquei muito comovida com os comentários, estoua a falar a verdade. Foram muito importantes para mim. e eu aparitr de agora vou começar a fazer uma coisa. cada capitulo vou recomendar uma fic nas notas finais. E hoje venho cá recomendar a fic da nossa linda JessyFerr (que criou a nossa Jessy) que se chama "Aquele Último Ano..." fic que está nos meus favoritos e nas minhas recomendações, e que está na reta final, mas terá continuação. Aqui vai o link e espero que vão lá ver porque vale mesmo a pena ;) e eu me sinto muito lisongeada por ter uma escritora tão boa (ela e todas vocês que comentame e tenham historias, só que eu digo ela porque hoje é a fic dela que estou a divulgar) a comentar a minha fic.
http://fanfiction.com.br/historia/237516/Aquele_Ultimo_Ano.../
(ps.: a shipper é Drinny - Draco+Ginny- tabom? )
E como eu disse, eu vos enganei hehehe. Nunca pensei dar outro pai para a Cami, sempre foi o Sirius ^^ hehehe
Sou mázinha ^^