I Remember You...- Fic Interativa - escrita por Cami Souza McKinnon Black


Capítulo 19
17 - Mentiras & Descobertas


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAA PANICOOOOOOOOO
JÁ SÓ TENHO 1 CAPITULO NO MEU ESTOQUE E DEPOIS PAROU O "1 CAPITULO POR DIA" AAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Keep calm... vou tentar colocar depois pelo menos um por semana.
Capitulo super importante que eu tenho a certeza que a Nynaah Black Finnigan vai amar ;)
E... hehehe eu vos enganei!
Não estão a tender nada, então me vejam nas notas finais depois de lerem o capitulo ;)
Eu fiquei boquiaberta como eu vos fiz chorar T^T se eu choro minhas princesas também choram né T^T kkkk'
Música:
http://www.youtube.com/watch?v=jFg_8u87zT0&list=FLTg3OcvdYNiQeWoVct5UM2g&index=52&feature=plpp_video
You Found me - The Fray



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Vi a cara de Sirius empalidecer, mas Lupin continuava sereno.

- Eu já sabia…             

- O QUÊ?! Tu sabias quem era a minha mãe e não me contas-te?! Como pudes-te?!

- Calma… Foi o teu medalhão. Moody me ajudou.

- Então, respondam. Quem é o meu pai?

- Porque queres tanto saber? -  perguntou Lupin.

- Oras, porque tenho esse direito. Dezasseis anos sem ninguém. Só eu e o Harry sabemos os infernos eu passei naquela casa durantes 16 anos! E eu sei que o meu pai está
vivo. Posso nunca ver a minha mãe, o meu pai pode não querer saber de mim, até pode ser um criminoso, pouco me importa, mas eu sei que tenho alguém, algures no mundo que é do meu sangue, alguém que eu quero conhecer.

Sirius continuava estático.

- Mas porque queres tanto conhecer? -  Okay, o Lupin
estava a começar a assustar-me. Que raio de conversa era aquela?!

- Porque, caso não tenhas reparado, nós acabamos de entrar em guerra. E eu não sei quando vou morrer. Eu não sei quando ele vai morrer. Amanhã pode ser o meu último dia, estamos em guerra, não temos certezas de vida. E se eu já não tenho mãe, quero ter um pai. Nem que seja por uns
míseros segundos, quero-o.

- A Lene? -  perguntou Sirius, ainda pálido.

- Lene? Deve ser apelido de Marlene… Sim. Vocês vão dizer-me quem é o meu pai ou preciso ir eu procura-lo?

- Se a Lene é tua mãe então eu… Sou teu pai. – Sirius falou. O QUÊ?! Eu apertava com força um copo nas minhas mãos, que logo deixai cair, se partindo em pedaços. Estava em choque. O meu pai estava diante de mim desde esse Verão e eu nem desconfiei.

- Está tudo bem? -  Demi apareceu de varinha em punho, juntamente com o resto dos meus amigos, ali presentes. Provavelmente ouviram o barulho do copo a partir-se. Quando me recuperei do choque olhei para Lupin.

- Como é que pudeste esconder-me isto?

- Cami, eu…

- NÃO! Passaram-se meses, como tu pudeste esconder-me que o Sirius era meu pai?!

- O QUÊ?! – distingui a voz De Harry.

- Tu não…

- CALA A BOCA! Só… Cala a boca… Tu não tens o direito de dizer nada agora… Tu escondes-te quem eu era. Eu tinha o direito de saber. EU PODIA TER MORRIDO NO MÊS PASSADO SEM SABER QUEM ERA O MEU PAI! – lágrimas começaram a escorrer-me pela cara -  SABES QUENTOS ALUNOS É QUE MORRERAM? MAIS DE 20! EU PODIA TER SIDO UM DELES! E tu viverias o resto dos teus dias com a culpa de me teres deixado morrer sem eu saber que o meu pai estava mesmo à minha frente… Eu odeio-te. Eu não confio mais em ti… Tu escondes-te a informação mais importante da minha vida. E EU ODEIO-TE POR ISSO! – saí a correr tentando controlar as lágrimas teimosas que insistiam em sair.

Ouvi passos, provavelmente vieram todos atrás de mim. Aparatei para a minha antiga casa. Por causa da guerra e de invasões ao ministério, os rasteadores foram retirados. Guardei a varinha e me sentei no telhado. As lágrimas caiam instantemente dos meus olhos. O Sirius era o meu pai. Ele estava vivo e eu devia estar feliz, mas eu estava devastada. Sentia-me traída. A pessoa em quem eu mais confiava me escondeu a coisa mais importante da minha vida. Ouvi o som do aparatar ao meu lado e me virei, encarando o longos cabelos castanhos de Demi.

- Oi.

- Hey… -  dei um sorriso fraco, limpando as minhas
lágrimas.

- Ainda com a mania dos telhados?

- Como é que tu…- fui invadida por memória. 14 anos, eu tinha na altura. Uma rapariga baixinha com longos cabelos castanhos e olhos cor-de-azeitona se aproximou de mim. Para variar, estava sozinha.

“ Sou a Demi. -  se apresentou.

- Cami.

- Estudas aqui?

- Sim. E tu?

- Er… Um colégio privado…

- Eu conhecia uma pessoa que andava num desses colégios…

- Sério? Quem?

- Eu… Não me lembro…

- Até ao próximo Verão!

- Até!

Todos os dias olhava pela janela à espera que a minha única amiga voltasse. No Verão seguinte ela não apareceu, nem em mais nenhum, e eu voltei a estar entregue à solidão…”

- ÉS TU! – gritei. Okay… berrei…

- T-Tu lembras-te?

- Acho que sim. Porque é que nunca disseste nada?

- Bem… Não te queria deixar confusa…

- Desculpa… - abracei-a.

- E tu? Confusa?

- Muito…

- A casa está de loucos. Todos preocupados contigo. O Lupin ficou muito triste. O Sirius também. Ele queria que a filha o abraça-se por ter descobrido quem era o pai, e não
discutir com o seu melhor amigo e evaporar-se.  Já foram à Toca e trouxeram o resto da Armada. A tua moeda já deve estar a deitar fumo de tanto vibrar. -  peguei-a. Ela já queimava de tantas mensagens.

“ Onde estás Cami?! – H.P.”

“ O Sirius está louco atrás de ti! Aparece! -  K.V.”

“ Por Merlin Cami, o mundo está louco atrás de ti! Aparece, por favor! -  Ge.W. (G.W. é a Ginny)”

Continuei a ver as mensagens e decidi enviar uma.

“ Estou bem, a Demi está comigo. Por favor, me deixem em paz, tenho e pensar, muito! E vocês sabem que é raro eu pensar… -  C.M.”

- Vamos voltar? -  ela perguntou algum tempo depois, me tirando dos meus pensamentos.

- Podes ir. Eu tenho de fazer uma coisa… -  ela me olhou descrente -  Eu juro que volto. Por favor, confia em mim.

- Tá bom. Não demores… - e depois aparatou. Desci até à porta daquilo que já foi a minha casa. Nem parecia que comensais a tinham destruído meses atrás. Toquei à campainha e Andreia atendeu. Estranho ela estar em casa.

- O que fazes aqui Carla?

- Olá para ti também… Vim me despedir.

- O quê?! -  ela me olhou incrédula.

- Só para avisar que o mundo bruxo vai entrar em guerra, e provavelmente este mundo também, e que a minha cabeça vai ser um dos prémios e que provavelmente vou morrer, portanto, vim cá dizer adeus. Odeio-vos, mas vocês me criaram, portanto, acho que vocês têm este direito.

Ela ficou sem palavras. Passado algum tempo ela se pronunciou.

- Boa sorte.

- O quê?! -  agora era eu que estava sem acreditar.

- Boa sorte. Tenta não morrer.

- Não! Imagina! Se calhar o meu plano era ir na mansão Malfoy e dar Oi pró Voldbicha, né?! – respirei fundo e tentei em controlar para não rir da expressão “WTF?” dela – Obrigada. Xau Andreia. -  aparatei de volta à casa da ordem. Amo aparatar, parece que estou a andar de montanha-russa ^^ Logo fui sufocada por sermões, cumprimentos e abraços. Mas quando eles se afastaram logo distingui Lupin e Sirius. Bem, pai… Era estranho pensar nele como meu pai… Eles não pareciam aliviados, nem zangados, mas… tristes

- Acho que temos de… conversar, né? Deve haver muitas coisas que queres saber… -  falou Sirius, seguindo para o escritório. Agarrei-o pelo braço.

- Prefiro ir noutro lugar… - ele agarrou no meu braço e aparatámos para o telhado.  A brisa estava morna e leve, enquanto batia nos nossos rostos.

- Vá, podes perguntar…

- A minha mãe era de que casa?

- Corvinal.

- Como é que ela era?

- Loira, com olhos verdes. Muito inteligente, simpática e adorava me irritar, tal e qual como tu. – ri um pouco -  Acho que os teus cabelos são uma mistura do loiro dela com o castanho escuro do  meu…

- Vocês namoravam?

- Sim, começamos no 6º ano, mas acabamos. Voltámos no 7º.

- Casaram-se?

- Não…

- Sabias que tinhas uma filha?

- Mais ou menos…
Sabia que a Lene estava grávida, mas eu estava numa missão para a Ordem, e os boatos que a Lene estava grávida não eram de fiar, eu prefeririam ver com os meus proprios olhos, e depois quando cheguei soube que ela tinha morrido, mas nunca pensei que a criança tivesse nascido. Pensei que o meu filho, ou filha, tinha morrido com a Lene e a família dela. Mas tu deves ter nascido antes. Nunca pensei em ser pai, na verdade, porque a gravidez foi inesperada e depois eu pensei que tinhas morrido… - ele passou a mão pelos cabelos.

- Então, tu não estás propriamente contente com o facto de eu ser tua filha e estar viva, né Sirius?

- Não é isso! Eu só não estava à espera… Cami, tu nunca viste a Lene e a tratas por mãe. Porque não me chamas de pai? -  não estava à espera daquela pergunta. Fiquei em choque por alguns segundos. Senti alguma
mágoa na pergunta dele. Acho que o magoei…

- Desculpa, é que eu só… E aí pai? -  ele sorriu e me
abraçou.

- É verdade o que me disseram sobre tu e um certo ruivo se terem beijado?  - ele me sussurrou.

- Não sejas careta… Não tens uma cara séria ou velha demais para isso.  – sussurrei-lhe e acabámos os dois rindo.
Aparatámos ambos atrás de Lupin, que deu um grito e saltou, com o susto, nos fazendo cair na gargalhada, juntamente com todos os outros presentes na sala.

- Desculpem vos ter escondido isto…

- Desculpa dizer que te odiava bigodinhos…

- E vocês, já se arranjaram? -  perguntou a Sra. Weasley.

- Que remédio…´Foi difícil, essa daqui tem cabeça dura… -  falou o meu pai .

- Também com dois pais assim, esperavam o quê? - 
disse Lupin, rindo. Os meus olhos circundaram a sala e pararam nos verdes de George. Sorrimos, feitos parvos e ele veio ter comigo.

- Nunca mais desapareças… -  disse ele antes de me
beijar. Ignorei as tosses fingidas de todos ali e continuei a beijar George, até o meu pai dizer:

- SEM NETINHOS AQUI! – nos separamos rindo. Sério, ele pensava que nós íamos ter sexo aqui no meio da sala. Louco…

Logo comecei a cumprimentar a metade da AD que ficou na toca e nos sentámos no chão e nos sofás da sala, traçando os nossos planos. Os adultos apenas observavam.

- Então vamos decidir de vez. Quem vem procurar Horcuxes? -  se pronunciou Harry.

- Eu, tu ,o Ron, a Mione, os gémeos, Jessy e Dada. -  disse eu.

- Vou ter que apagar a memória dos meus pais… Eles não se vão lembrar mais de mim… -  falou Mione. Nós abraçámo-la.

- Sempre nos terás a nós. -  disse Kathy.

- Não acham perigoso ir uma Malfoy atrás da Horcuxes? Afinal, a família deve estar louca pra matá-la. – falou Victor.

- Também é perigoso ir o menino-que-sobreviveu, uma filha de um conselheiro do ministério, o resto do trio de ouro, a última Black e os gémeos mais procurados do universo. Mas isso da Black ainda não sabem portanto para eles eu sou só mais uma "sangue-ruim" para matarem. Mas Dumbledore está morto, e nós temos de acabar isto por ele.

- Certo… -  se rendeu.

- Todos vocês ficam em Hogwarts. -  alertou Jessy.

- Vão ser tempos difíceis, certamente eles tentarão sacar informação da armada, afinal, qualquer um notaria a nossa proximidade. -  avisou Dada.

- As nossas cabeças são prémio, portanto, tentem não nos denunciar. Escondam as moedas da armada, são o nosso único elo, só assim saberemos noticias uns dos outros. –
disse Fred.

- Lino vai ter um rádio corrupto, o Rádio Potter, com o nome falso de River, o nosso único modo de dar esperanças aos alunos de Hogwarts. -  terminou o outro gémeo.

Os adultos olhavam-nos com pena. Sem dar nas vistas rabisquei na minha moeda.

“ Olhem para eles a olhar-nos com pena, como se esta guerra não fosse nossa. Mas é, esta guerra é do Harry e nós somos a AD, somos um só, portanto esta guerra é de todos nós. Prometam que estaremos juntos nisto até ao fim. JUNTOS! – C.M.”

Logo chegavam mensagens com “SEMPRE” “Somos 1 só! “ “ Juntos” “4EVER!” entre outras. Sorrimos cúmplices.

- Bem… Então está tudo tratado. Partimos na virada do ano.

- Esta tarde vamos nos despedir das famílias, certo? - 
perguntou Demi.

- Certo. Cami, eu sei que tu os odeias, mas não te queres despedir pelo menos da Andreia? – perguntou Harry, atraindo a atenção de todos.

- Eu já fiz isso.

- Quando me mandas-te embora? -  perguntou Demi, de novo.

- Sim. Era uma coisa que tinha de fazer sozinha…

- O que ela disse?  - Cherrý se pronunciou.

- Ela disse boa sorte. Foi… estranho… Nunca a considerei uma mãe… -  vi o rosto do cachinhos se contorcer. Tenho a certeza que o fiz lembrar da minha mãe, e ele deve estar a sofrer muito, de novo…  - Desculpa…

- Não… Não é nada… -  deu um sorriso torto.

- Então esta tarde serão as despedidas e esta noite os segredos. Sim meninas, eu disse que cobrava, portanto estou à espera desta noite desde Setembro. Esta noite acabam-se os segredos!


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Notas finais do capítulo

Seginificado especial dessa linda musica: primeiro que tudo: EU AMO THE FRAY! THE FRAY 4EVER! e a música é linda! mas significa que o sirius estava sozinho, e a cami o encontrou e entrou na sua vida de repente, e ele gostou muito disso, sentiu-se completo. ela o achou inseguro e perdido, sozinho e ela demorou para achá-lo, mas achou-o. Mas ele também ficou triste por ter demorado 16 (quase 17) anos a achá-lo.
Eu fiquei muito comovida com os comentários, estoua a falar a verdade. Foram muito importantes para mim. e eu aparitr de agora vou começar a fazer uma coisa. cada capitulo vou recomendar uma fic nas notas finais. E hoje venho cá recomendar a fic da nossa linda JessyFerr (que criou a nossa Jessy) que se chama "Aquele Último Ano..." fic que está nos meus favoritos e nas minhas recomendações, e que está na reta final, mas terá continuação. Aqui vai o link e espero que vão lá ver porque vale mesmo a pena ;) e eu me sinto muito lisongeada por ter uma escritora tão boa (ela e todas vocês que comentame e tenham historias, só que eu digo ela porque hoje é a fic dela que estou a divulgar) a comentar a minha fic.
http://fanfiction.com.br/historia/237516/Aquele_Ultimo_Ano.../
(ps.: a shipper é Drinny - Draco+Ginny- tabom? )
E como eu disse, eu vos enganei hehehe. Nunca pensei dar outro pai para a Cami, sempre foi o Sirius ^^ hehehe
Sou mázinha ^^