Sofia se levantou e jogou seu capacete. Droga, ela estava de roupas intimas! Rapidamente vestiu umas roupas fáceis de usar, uma calça desgastada e uma jaqueta com capuz. Pegou suas chaves e seu celular.

E saiu do seu apartamento.

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Emilly tirou o capacete e começou a ficar muito cansada e pálida. Já não comia e fazia exercícios físicos já faz um tempo, a deixando desnutrida. Se apoio na cama e esforçou a andar, mas caiu repentinamente. Ouviu batidas fortes na porta.

— Emilly, abra essa porta, por favor! — pediu uma voz preocupada que a garota não sabia distinguir ser do L.C ou da menina que tinha pavor, Sofia Walter.

— Eu quero ficar só! — sussurrou a garota de olhos verdes, porque mesmo se fosse Lord ou Sofia, ela não queria a companhia de nenhum dos dois.

Fazia dias que estava assim e não estava a fim de nada. Começou a soltar lágrimas da debilitação e do coração partido que teimava não se recuperar. Era assim está apaixonada? Amar alguém e não poder está com ele? Tantas perguntas que ela continha em sua mente, mas nada de respostas.

— Abra essa droga de porta ou irei arromba-la! — ordenou a voz e já batendo com força a porta.

Emilly sorriu, por um momento pensou ser Sofia Walter, mas por qual motivo ela estaria querendo socorre-la. Ouviu a porta ser destrancada pelo lado de fora e ouviu uma voz que se aproximava aos poucos da garota. Sua visão estava embasada, mas viu mechas negras, antes de desmaiar.

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            Lilith não gostou de ser escolhida como líder. Raiden era mais aconselhável, porém depois do que fez com Sofia, Dante e nem ela iriam obedecer ao feiticeiro. Ela suspirou.

            Os melhores para esse torneio seriam Raiden e Night, mas James sabia que eles iriam se matar, em vez de acabar com os inimigos. Seria uma péssima ideia.

            — Hitsugaya e....

            Lilith e os seus companheiros receberam uma mensagem do L.C!

            “Emilly está bem! Nós estamos no hospital, porém vou ficar aqui.

            Lilith está no controle... então a respeitem! Antes que eu esqueça, NightMare e Raiden irão para o torneio!

            Se quiserem depois me matem! :P

            Bjs e estou torcendo por vcs!”

            — Louco! — disse todos em uníssono.

            Raiden e Night se fuzilaram, cruzando os braços. Hitsugaya somente ria.

            — Ahh então... se quiserem, o Hitsugaya entra — Lilith sugeriu.

            — Eu aceito! — Dante disse sorrindo de um jeito nada agradável, mas calmo.

            Lilith arqueou a sobrancelha e engoliu em seco.

            — Sério?!

            — Sim. E você, Raiden? — perguntou amargamente para o feiticeiro das cimitarras.

            — Eu vou!

            — Por que vocês decidiram isso... posso saber? — Hitsugaya apenas olhou para ambos. — Vocês sabem que o Lord não bate muito bem da cabeça!

            — Digamos que ele me convenceu sobre o Cole — ele olhou para Raiden que entendeu a indireta, dando um meio sorriso.

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            Em um quarto do hospital. Emilly acorda e começa analisar a sua volta. Estava em um quarto branco com aparelhos médicos, sua mão esquerda tinha uma agulhada que estava grudada em uma espécie de fita branca, um tubo fino interligava o soro e a pequena agulha na sua mão. Sentiu algo quente sob sua mão direita,

            Era uma mão pequena e macia, que pertencia a uma pessoa na qual seu capuz cobria seu rosto, e apoiava a cabeça no canto da cama. Mechas negras apareciam, dando uma grande esperança para Emilly.

            — Acordou, senhorita Emilly! — o doutor disse com uma voz suave.

            A garota olhou para o senhor.

            — Como vim parar aqui?

            — Te trouxeram — disse apontando com a caneta para o ser que fingia que estava cochilando. — Graças que você está bem, porém não está se alimentando de forma adequada, senhorita Emilly!

            Ela baixou a cabeça, envergonhada. Fazia tempo que não comia bem, estava sem fome, as rejeições de Lord a fazia pensar tanto sobre ele, que se esquecia de se cuidar. Ela não pode parar de pensar naquele semi-gato... mesmo nem sabendo quem era ele... e ainda tinha questão do Will/Slasher.

            Sua barriga ronca. Ela ficou rubra, após ver o doutor sorrir e ouvir um pequeno riso da pessoa do capuz.

            — Senhorita, eu irei deixa-los a sós, daqui alguns minutos a enfermeira entregará um banquete para você, mocinha! — ele sorriu amigavelmente. — Quero que coma tudo!

            Assim o doutor se retirou com sua prancheta deixando Emilly e Sofia. Sofia continuava com sua cabeça baixa e protegendo sua face.

            — Cat é você? — a garota de olhos verdes perguntou esperançosa.

            Sofia arregalou os olhos surpresa com a pergunta, mas sorriu e suspirou.

            — Sim, sou!

            Era o momento de contar toda a verdade. Emilly tirou um pouco do capuz, mas Sofia interveio, segurando com sua mão.

            — Cat!

            — Por que não está se alimentando direito? — Sofia perguntou, ignorando o pedido da garota.

            A adoentada ficou mais pálida e nervosa. Virou os olhos para uma poltrona de couro.

            — Por nada... eu sou uma descuidada.

            — Por minha causa, certo?

            — É claro que não — Emilly disse, acariciando os cabelos da Sofia.

            Sofia fecha os olhos, respira fundo e por fim diz.

            — Você me ama... — a outra se assusta e fica rubra. — Mas agora você vai me odiar!

            — Como assim?! Você sabe que eu nunca...

            Sofia sorriu e tirou o capuz. Levantou sua cabeça até ambas fitarem uma a outra. Emilly ficou em choque... Sofia so olhava a reação da menina.

            — Você? — seus olhos verdes estavam arregalados.

            — Sim, Lord Cat em pessoa!

            — Eu te beijei... mais de uma vez — se lembrou envergonhada e olhou para o lençol branco.

            Sofia suspirou.

            — Nem me lembre... imagina se beijada pela garota que eu bati — sorriu com meio humor, olhando para paciente que sorriu nervosa.

            — Por que não me contou antes?

            — Antes não era sua amiga e, claro, não sabia desses sentimentos seus. Depois foi medo de perder sua amizade... so que você está me preocupando Emilly. Você é tão louca que faz isso consigo e pior não me conta!

            Sofia estava sentada na poltrona ao lado da cama de forma tensa. Fitou a menina de forma dura e preocupada.

            — Você se preocupa comigo?

            — Emilly, você foi e é pra mim minha primeira amiga. Claro, que eu me importo... amizades para mim são importantes... Emilly?!

            Emilly nada disse. Estava em uma espécie de transe, nem piscava. Sofia se levantou e segurou os ombros da menina.

            — Emilly?! Emilly, por favor!

            Ela chamava balançando os ombros da garota que de repente acorda do seu transe e olha para Sofia. Emilly dá um sorrisinho.

            — Emilly, você está afim de me...

‘           A paciente puxa a jaqueta da Sofia para si. E alguns segundos o lábios das duas se colam. Sofia fica em choque, mas tenta sair em vão, já que a menina aperta o tecido mais para si.

            “Emilly, o que está fazendo?” pensou com tristeza.

            Então do nada ver a porta do quarto aberta e um rapaz de olhos azuis e cabelos negros as olhando perplexo. Seus olhos arregalam, seu coração acelera e ela deseja sumir naquele momento.

            “Dante!”