Um Nobre Apaixonado escrita por Mary


Capítulo 18
Capitulo 18 - Um Sim Para o Rei. E uma Lição Para a Corte.


Notas iniciais do capítulo

Olázinho ^^
Quanta treta está por vir, mds
Deu cãibra escrevendo isso e vovó disse que tenho que comer banana (?)
Sei que não tem nada a ver com a história, mas sl.. UAHEUHAUEHU
Até lá embaixo e LEAIM AS NOTAS FINAIS



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Pov Carlisle

Ela me olhou extasiada por alguns segundos e então limpou a lagrima rapidamente. Suspirei, ansioso, esperando uma resposta, e esperando que essa resposta fosse um ‘sim’. Esme suspirou e virou de costas para mim. Levantei e fiquei fitando-a, eu estava começando a parar de entender as coisas. Ela se virou de novo para mim, sua expressão estava mais seria, e então engoliu seco.

– Por que achou que eu aceitaria? – ela disse.

– Eu... Eu... Eu achei... Que... – eu não sabia o que responder e era a minha vez de estar confuso. Ela sorriu e mordeu o lábio.

– Não querido, a sua resposta deveria ser “porque você me ama” ou “porque nos amamos”, ou algo assim. – disse. Sorri em meio a um suspiro. – E depois você me puxaria para um beijo, entendeu? – rimos. – Vamos tentar de novo. Por que achou que eu aceitaria?

– Porque eu amo você tanto quanto sei você me ama. – sorri puxando-a pela cintura. Ela sorriu e colocou uma mão no eu rosto, acariciando-o de leve.

– É claro que eu aceito me casar com você. Não deveria ter duvidado que minha resposta seria sim... – murmurou.

– Minha autoconfiança some quando estou com você. Você consegue me deixar inseguro e ao mesmo tempo confiante. – respondi no mesmo tom. – Me sinto confuso quando estamos juntos. Mas é a melhor sensação que já tive na minha vida. – dei um pequeno sorriso encostando minha testa na dela.

Toquei seu queixo de leve, fazendo ela levantar o rosto para o meu. Rocei meu nariz no seu de leve e busquei sua boca. Esme virou o rosto para o lado de leve e pôs o indicador no meu lábio.

– Desculpe. – sussurrou.

– O que foi? – respondi no mesmo tom, não me afastando nenhum centímetro.

– Eu não sei... – ela disse. – Tive uma sensação estranha. Como se algo ruim fosse acontecer. – suspirou. – Carlisle... Esquecemos da Corte... Seus tios, a família Real... Eles... Eles não vão gostar disso.

– Eles não têm que gostar das minhas atitudes, querida. – falei. – Quando assumi o trono tive que renunciar muitas coisas, até as quais achei que nunca precisaria. Mas, mesmo assim, sei o que é melhor para mim e sei o que é melhor para o meu Reino e você é a resposta para os dois. Mas se o te aflige é o fato de eu ter sangue Real e você não, ou o fato de eu estar naquele castelo e você aqui... Bem, se o que te aflige é nossas diferenças nesses pequenos detalhes... – suspirei. – Eu... Eu deixo um documento indicando o próximo Rei ou, enfim, Rainha de Volterra e... Eu abdico ao trono.

– Não... Sei como teme por esse Reino e entendo o seu amor por ele, eu não poderia pedir tal coisa. – ela disse segurando meu rosto entre suas mãos. – Mesmo sendo uma bela prova de amor. – me olhou nos olhos. – Escute, inseguro e confiante, Lembra? Vamos conseguir, afinal o que são algumas diferenças? Me desculpe por transmitir esse insegurança para você... Não era essa a minha intenção.

– Tudo bem. – sussurrei. – Só quero que entenda que mesmo que eles não gostem das minhas atitudes ou coisas assim... Não importa. Você, meus filhos, Edward e... – limpei a garganta. Esqueci por um momento que Eleazar e eu estávamos nos odiando e que Carmem ficaria sempre ao lado do amigo, mesmo sendo uma querida amiga. – Vocês são as coisas mais importantes para mim.

– Amo você. – ela roçou o nariz em meu rosto.

– Também amo você. – sorri beijando-a antes que ela tentasse desviar de novo.

Esme passou os braços pelo meu pescoço e eu travei os meus a volta de sua cintura. A beijei de um jeito delicado, queria transmitir tudo que eu estava sentindo, tudo que ela me fazia sentir, naquele beijo. Separei nossos lábios devagar quando o ar foi totalmente necessário. Esme suspirou, ainda com os olhos fechados e deu um sorriso. Abri a caixinha e peguei o anel, pondo-a de novo em cima da mesa. Peguei a mão de Esme e coloquei o anel, ela abriu os olhos e deu um sorriso mais aberto.

– Bom vamos indo para o Palácio? Tenho que apresentar minha noiva para a Família Real e a Corte. – falei.

– Ah, claro, vamos. – ela disse e baixou os olhos para o próprio corpo. – Ah, acho melhor eu trocar de vestido pelo menos. – disse rapidamente.

– Não precisa, queria, você está linda assim. – falei dando-lhe um selinho rápido.

– Tudo bem então, vamos. – ela disse.

Esme passou as mãos no vestido, como se tentasse melhorar ele com o toque. Ela ajeitou o cabelo rapidamente e abriu a porta. Passei e a senti hesitar, mas logo vir atrás de mim. Ainda não era horário de pico, a rua não estava tão movimentada, mas tinham mais pessoas do que quando eu vim para a casa de Esme. Alguns nos lançavam olhares de duvida e alguns murmuravam algumas coisas para si ou para quem estava caminhando ao lado. Chegamos ao Palácio e alguns dos Guardas tiveram a mesma reação dos outros Plebeus.

Subi com Esme para a sala de reuniões, onde toda a Corte esperava e onde tinha a sacada que eu faria o comunicado. Paramos diante da porta e eu a olhei. Ela segurou minha mão com força e assentiu. Abri a porta para entrar e todos fizeram silencio.

Quando se tratava de algo extremamente sério, como novas tropas e proteção para o Reino, tínhamos que avisar os membros da corte que precisávamos de todos juntos, mais ou menos, uns dois dias antes. E quando conseguíamos reuni-los nesse prazo era um triunfo. Mas quando se tratava de saciar a ansiedade deles de saber sobre quem era a nova noiva do Rei, oh, isso era o bastante para reunir todos em apenas poucas horas. Pelo o que podia ver, estavam todos lá: Duque Caius, o mais velhos dos 4 irmãos, mesmo sendo meu pai quem assumiu o trono; Duquesa Irina, ela era irmã de Tânia e Kate, minhas primas de segundo grau, pelo o que me lembro; Tânia e Marcus, que já estavam lá no Palácio, dava para sentir um clima pesado entre eles, depois eu falaria com Marcus; Eleazar e Carmem, imaginei que Eleazar deveria estar louco para ir embora dali, tentei não me importar com suposições; Duquesa Kate e Garret estavam mais ao canto, perto de Tânia, as vezes era dificl de acreditar que as três eram irmãs, tudo que Tânia e Kate tinham de qualidades, se multiplicássemos, dariam os defeitos de Irina. Por fim, meus olhos caíram sobre meus filhos e Edward, próximos à Janela. Os três me olharam e depois para Esme e então para Carmem. Ela saiu do lado de Eleazar e foi até eles, e então os quatro vieram em nossa direção. Esme apertou mais minha mão.

– Vamos deixar que se reúnam a sós. E aguardamos seu comunicado e apresentação formal, Majestade. – Carmem disse.

– Oh, claro, Condessa. – falei. – Esme, querida, por que não os acompanha? Quando acabar aqui eu chamo você.

– Carlisle... Bem... – Carmem limpou a garganta, como se corrigisse. – Vossa Alteza está certa. A Senhora não via querer ver o que isso aqui vira quando alguém contraria uma decisão tomada. Não vai querer ficar na linha de fogo, vai? – ela sorriu, simpática para Esme.

– Oh, não, não quero nenhum pouco. – Esme riu.

– Ótimo! – Carmem sorriu. – Podemos conversar enquanto eles tratam das formalidades. Vamos.

Esme me olhou e lançou um pequeno sorriso, antes de sair junto a Carmem e as ‘crianças’. Seguia até a mesa de reunião e indiquei a cadeira para que todos se sentassem. Sente e fui seguido por eles. Respirei fundo duas vezes e limpei a garganta antes de falar.

– Bom, como suponho que Eleazar tenha dito a vocês, estamos aqui para tratar de meu noivado. – falei. – Mas, no entanto, não chega a ser um trato. Eu vim mais aqui para comunicá-los pessoalmente, já que a única pessoa que poderia ter uma posição contra isso tudo respondeu que sim, o casamento será marcado para um futuro não tão longe.

– De onde é essa moça? – Irina perguntou.

– Bem... – suspirei. – Esme é uma...

– Plebeia. Obviamente. – Caius me interrompeu com o tom mais sarcástico que o normal. – Não consigo entender o fraco que parte dessa família tem por essa gentinha.

– O que disse? – serrei os punhos.

Gentinha. Eles são inferiores Carlisle, vamos usar um exemplo próximo... A Rainha Elizabeth... – disse. Meus olhos alcançaram Eleazar, que tinha serrado os punhos ao ouvir o nome da irmã. – Sua mãe. Sei que diferente da Rainha Helena, Elizabeth não era plebeia, mas tinha sangue dessa gente imunda correndo pelas veias. – disse mais alto. – Mas já sua mãe... Oh não. Sua mãe era um ser inferior como essazinha que quer desposar. A prova da fraquesa dessa gente é que nenhuma delas foi capaz de aguentar ter os filhos. Sua mãe durou mais, mas acho que ela se decepcionou tanto que achou melhor morrer. São fracos e medíocres, todos eles. Eu poderia dizer que todos são assim dos portões desse Palácio para fora, mas eu estaria me enganando... Esqueci que permite essa gente aqui dentro. – olhou Eleazar. – Esqueci que você é um desses... Com o sangue de mestiço. Sujo. Como sua mãe, como a mãe dos seus filhos e como essa com quem está se deitando.

– CHEGA! – gritei me levantando, batendo com os punhos fechados na mesa. Tânia se encolheu na cadeira e Marcus olhou para o lado, como se sentisse pelas palavras. – Se ousar abrir a sua maldita boca para falar da minha mãe ou de Elizabeth de novo, eu passo por cima de toda a educação que ganhei e arrebento a sua cara e então você vai passar todos os dias dessa sua vida medíocre definhando com Aro nas masmorras! – falei entre dentes. – Se alguém suja essa família é você e as coisas que faz, que sei muito bem que não são poucas e quais você não gostaria nenhum pouco que sua mulher, por exemplo, soubesse. Então, cale sua boca e mantenha até seus pensamentos sujos longe da Rainha Helena e de Elizabeth! Porque quem está falando aqui sou eu e ainda tenho um pouco de sanidade para saber muito bem que não pedi sua opinião mesquinha.

– Ora garoto, quem pensa que é para falar assim comigo?! – ele disse alto, também se levantando.

– Eu? Carlisle Cullen. Rei de Volterra. Seu Rei. Pessoa a qual você deve respeito. – respondi, eu tinha subestimado meu autocontrole. – Como eu vinha dizendo. Vou me casar com Esme, e não me importo se ela é ou não Plebeia. Sei que ela é muito mais nobre que alguns nessa sala. Mas para não perder a tradição, quem é a favor do casamento, levante a mão. – todos as ergueram, menos Irina e Caius, que ainda estava de pé, me encarando com raiva. – Obrigado. – falei. – Vou busca-la para apresentações mais formais.

Sai da sala de reuniões batendo a porta com força. Ora, quem Caius pensa que é para falar daquele jeito... Se hoje não fosse um dia especial, eu não sei se responderia por mim. Olhei para minhas mãos que ainda tremiam nervosamente. Fui até onde Esme estava com Carmem e os outros. Os chamei e fui para a sala de reuniões, agora acompanhado dos cinco. Pelo o que eu via. Esme e os outros tinham se entendido bem, ótimo. Entrei novamente com eles na sala e todos se levantaram.

– Esme, querida, quero que conheça a Corte... Alguns deles são da família, mesmo que eu tenha ligação de sangue que todos, menos um. – falei. – Bem... Aquele é o Conde Eleazar, mas creio que se conheçam do baile. Duquesas Tânia, Kate e Irina, minhas primas. Duque Caius, que infelizmente é meu tio. Aquele é Garret, marido de Kate, o que faz dele um Duque, suponho. E, por fim, Duque Marcus, quem me orgulho em chamar de tio, e ele é padrinho de Rosalie, juntamente a Tânia. – falei indicando eles.

– Nossa. Quanta gente... – ela disse. – Quanto titulo. – sorriu nervosa.

– Bom, essa é Esme Anne Plat, futura Rainha de Volterra. – falei. Caius e Irina trocaram alguns olhares e saíram da sala. Os outros sorriram. – Tudo bem, não ligue para eles. – sussurrei para Esme, me referindo os que saíram. – Você não tem que ser legal com eles também. – ri fraco.

– Oh, vou me lembrar disso. – ela sorriu.

Esme deu um passo a frente e os outros vieram cumprimenta-la. Um guarda me chamou próximo a janela e disse para que eu olhasse para fora. Me aproximei do vidro e vi quase todo o vilarejo na praça. Não imaginei que tanta gente estaria ali tão cedo. Mas não vou deixá-los esperando. Senti uma onda de coragem passar por meu corpo. Era agora ou nunca. Esme se aproximou de mim e eu segurei a mão dela. Colocando a outra mão na maçaneta da porta da varanda.

– Pronta? – olhei para ela. Ela olhou pelo o vidro e apertou minha mão.

– Insegura e confiante. – sorriu. – Pronta.

Abri a porta e saímos para a sacada. Todos vibraram. Ergui a mão pedindo silencio. Todos se calaram.

– Depois do ocorrido vi que não podemos confiar em todas as pessoas só porque elas tem um titulo de nobreza. – falei. – O triste incidente me mostrou muita coisa e me abriu os olhos. Então é com muito orgulho que digo a você, que tomei uma decisão muito importante. Não somente para o reino, mas também para a família Real. Vim aqui, diante de vocês, para comunicar que estou noivo e quem muito em breve Volterra vai ter uma Rainha. – ouvi muito burburinhos entre todos. Ergui novamente a mão, pedindo para que se calasse, o que foi feito. – Gostaria de apresentar-lhes, Esme Anne Plat, minha noiva e a Futura Rainha de Volterra.

Puxei Esme pela mão para que ela parasse ao meu lado, dentro de poucos segundos todos gritaram e aplaudiram, sorri e lacei a cintura de Esme dando-lhe um selinho rápido. O que fez com que todos ficassem mais eufóricos. Esme sorriu e abanou timidamente. Eles estavam botando para fora todo o sentimento que eu tinha por dentro. Euforia. Realização.

Mas o maior ainda estava aqui, pronto para explodir quando estivéssemos finalmente a sós. Meu amor. Sorri novamente. Esme seria minha Rainha. Minha mulher. Deus queira que para sempre.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Eu andei pensando sobre a primeira vez deles e conclui que ainda não estou pronta (auehuahe zoas). Na verdade, quero que seja algo bonito e especial, ao ponto de terem que ler com lencinhos de papel do lado. Se alguém tiver alguma ideia, estou aceitando, mesmo tendo algo inicial.
Espero coments e beijokas



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