Cap 31

Hermione PDV:

O tempo passou. Meia hora. Uma hora. Duas horas... Parei de contar depois de um tempo.

Ouvimos um barulho e Harry e Cedrico estavam no chão. Me levantei e fui atrás deles. Vitor me segurou.

- Hermio-ni-ni.b

- o que?

Olhei novamente. Cedric estava estático. Pálido. Morto.

Vitor me segurou e Sr. Digory se abaixou á frente do filho e Vitor me apertou mais a si.

Os que assistiam haviam ficado repentinamente em silêncio.

Fleur estava em choque e eu afundada no tronco de Vitor.

O que havia acontecido dentro do labirinto?

Os professores dispersaram os outros alunos até que apenas nós sobrássemos, mas também fomos levados para os dormitórios correspondentes.

Tomei um banho e voltei ao salão comunal, onde Fleur, Vitor e Ivan estavam com os rostos preocupados.

- acham que – Ivan cortou o silêncio. – se estivéssemos lá também seríamos mortos ou atingidos.

- Cada um foi porr um caminho diferrente. – Fleur explicou. – Talvez o final sô pudesse serr alcançado porr um?

- Ou eles precisaram lutar com algo quando chegasse ao fim. – Sugeri. - só vamos saber se Harry contar.

Eles ficaram em silêncio.

As horas foram passando sem informações e acabei adormecendo nos ombro de Vitor quando acordei sobressaltada. Estava amanhecendo e continuávamos ali.

 Acordei Vitor e ele pulou assustado.

- Hermione-ni-ni. – Reclamou. – Não me assuste assim.

- Perdão. Tinha de acordar.

- Quer horas são?

- Está amanhecendo. – Massageei meu pescoço. – Temos de voltar ao dormitório. Não podemos passar o resto do tempo aqui.

Fui acordar Fleur e Vitor acordou Ivan. Os dois seguiram para o dormitório, mas continuei ali.

- eu não sei você. – Falei me levantando por fim – Mas eu não vou ficar esperando.

- Eu vou com você.

Segui com Vitor a passos rápidos até a sala do diretor Dumbledore.

Bati na porta da passagem. Nada. Olhei a gárgula e pensei em qual seria a senha, havia vindo aqui quando era primeiro ano. Sempre era algo como um doce ou sei lá o que.

- Besouros de alcaçuz, feijões de todos os sabores, sapos de chocolate, delícias gasosas,  rosas de açúcar.

A passagem se abriu revelando uma longa escada e subi, seguida de Vitor.

- Com licença. – Falei ao chegar ao topo. – Diretor.

- Sim?

Observei o homem de feições tranquilas atrás da mesa.

- Nós gostaríamos de saber o que aconteceu.

Ele suspirou.

- Srta. Granger. – Sorriu pra mim. – Ou devo dizer,  Miss Delacour. Infelizmente não tenho boas notícias. O que temíamos e pensávamos que não aconteceria aconteceu. Você-sabe-quem está vivo e se reergueu.

Prendi uma respiração e apertei a mão de Vitor.

- Foi ele quem matou Cedrico?

- Sim senhorita. Um de seus seguidores tomou lugar do professor Moody e alterou o cálice. Por isso a Srta. Delacour e o Sr. Potter acabaram sendo escolhidos.

Troquei um olhar com Vitor.

- Voltem para seus dormitórios e descansem. O funeral será a esta tarde.

Confirmamos e saímos.

Ficamos em silêncio por todo o caminho.

- é uma guerra. – Falei por fim. - Se tudo isso for verdade logo vamos estar numa guerra.

Vitor me abraçou.

- Vai ficar tudo bem.

- como eu posso ter certeza?

Ele me olhou por um tempo e beijou minha testa.

- Porque eu vou cuidar de você.

(...)

Não ouvi o discurso de Dumbledore. Ainda estava em choque.

O caixão estava lá, como se pra provar para todos nós o que havia acontecido. Pensei em como, ao invés de Cedrico, poderia ser sido eu, Vitor ou Fleur.

O que leva alguém a fazer tudo isso.

Vitor apertou minha mão e lhe olhei.

- Não fique assim. – Pediu. – Vai ficar tudo bem.

Confirmei e sorri levemente.

Eu esperava que aquilo fosse verdade.

Continua...