12 Meses Nada Normais escrita por Livia Dias


Capítulo 34
França X Bahamas


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capítulo e estou muito feliz com essa fic.

168 comentários...

30 leitores...

10 favoritos e...

4 recomendações!!!!

Muito obrigada por tanto carinho gente. E como presente para vocês,vai ter continuação da fic.Decidi que é sempre bom aprimorar cada vez mais a segunda guerra dos bruxos.


BOA LEITURA!!!

E continuem comentando e recomendando.

PS:Vou encaixar o livro mágico de poções na história.Ele vai ser fundamental para unir ainda mais o nosso casal principal.

Até.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/250401/chapter/34

Japão tinha vencido o Egito no jogo anterior um mês atrás. Era começo de Março e haveria o primeiro jogo da final.

França contra Bahamas.

Alex tinha tirado os pensamentos ruins de sua cabeça. Harry ficou feliz com isso e os dois estavam bastante amigos. Os treinos estavam ótimos e o time da França estava confiante ao extremo.

A ideia de antes os amigos estarem chateados por Alex ser um perigo, parecia longe de um dia ter acontecido.

A manhã do dia 16 de março, sexta-feira. O dia antes do jogo amanheceu ensolarado.

– Acorda Alex! - disse Harper sacudindo a amiga. - Os garotos já foram e só nós estamos aqui. Vamos logo.

– Me deixa aqui! Não quero ir para a aula hoje! - Alex se enrolou ainda mais com os cobertores.

– Saia dessa cama, Alexandra Russo! - exclamou Gina tirando o cobertor de cima da amiga que colocou o travesseiro no rosto pois os raios de sol entravam pelo quarto e a atingiram em cheio.

– Ahhhh ... TUDO BEM! - gritou Alex jogando o travesseiro no chão e se levantando.

Pegou o uniforme e entrou no banheiro. Demorou uns quinze minutos e ela saiu com os cabelos presos em um rabo de cavalo e com um soriso no rosto.

– Você só deve ser bipolar - comentou Hermione fechando o livro que começara a ler para se distrair e encarou Alex.

– Amanhã é o jogo contra Bahamas - comemorou Alex, pegando sua bolsa e colocando os livros espalhados pelo chão de volta no lugar.

– É. Se a França ganhar, teremos a taça nas mãos - concordou Harper sonhadora.

– Bem, se a Inglaterra ganhar do Japão semana que vem... - lembrou Gina.

– Pelo menos estaremos em segundo lugar, não é? - Alex revirou os olhos.

– Isso é. Ou nós estaremos em segundo lugar - brincou Hermione.

As garotas saíram do quarto e foram direto para o Refeitório onde encontraram os garotos conversando.

– A primeira aula é Poções! Que droga! - exclamou Alex ao ver o horário na bolsa.

– Realmente Alex, sua mudança de humor me assusta - comentou Hermione por cima de seu livro.

– Alex, hmmm... Posso falar com você? - questionou Harry.

Estava nervoso com uma coisa e sentia que apenas Alex poderia ajudá-lo.

– Ok - concordou a garota. Virou-se para os amigos. - Vejo vocês na aula do Snape.

Alex e Harry saíram do Refeitório sob vários olhares invejosos e raivosos. Por alguma razão, os alunos da Sonserina pareciam bastante amigáveis comparados aos de Beauxbatons e Durmstrang.

Os dois chegaram até um corredor da carruagem número 3. Harry encarou Alex nervoso.

– Bom... Estou com um sério problema - falou.

– Só para variar - comentou Alex, rindo. Encontrou os olhos de Harry. - Ahn... Desculpe.

– Eu tenho que te contar uma coisa, mas tem que me prometer que não vai falar para ninguém - avisou Harry, em tom bastante sério.

– Tudo bem, Harry, mas o que é de tão sério? - perguntou Alex começando a ficar preocupada.

– Você reparou que eu tenho ido melhor em poções? - indagou Harry.

Alex pensou. Era verdade que o garoto tinha tirado notas melhores nos exames e Hermione sempre dissera que ele era péssimo nessa matéria.

– Sim - respondeu, com certo tom de curiosidade.

– O segredo é isso - Harry entregou um livro para Alex.

Ela o apanhou e viu que era um livro de poções comum. Folheou e viu que haviam anotações úteis em cada página. Pertencia a um tal de Princípe Mestiço.

– Existe a mais de 50 anos - comentou Alex vendo a data na contra-capa. - Harry Potter, você tem esse livro a quanto tempo?

– Ahn... Desde janeiro - Harry imaginou que Alex poderia começar a lhe dar uma bela bronca, tal como Hermione faria.

– E... Como... Você... Não... Me... Disse... Nada? - perguntou Alex, em um sussurro irritado.

– É que...

– Eu poderia tê-lo usado esse tempo todo! - exclamou Alex folheando o livro com os olhos brilhando.

Harry estalou os dedos na frente da garota interrompendo o transe da mesma.

– Eu preciso da sua ajuda para escondê-lo e não para ficar querendo roubar de mim - brincou, rindo.

– Ah...ok - concordou Alex com relutância. - Tudo bem, então. Conheço um ótimo lugar.

Os dois seguiram para a carruagem 2 e entraram na Sala Escondida. Alex caminhou por um tempo até bater com o pé no chão em um lugar oco.

– Um alçapão? - perguntou Harry, curioso.

– Digamos que sim. Só que tem uma senha - murmurou Alex, pensativa. Então, bateu os pés em uma espécie de sapateado e então parou.

As tabúas começaram a se descolar uma das outras e por fim revelou um alçapão e uma escada de madeira.

Alex começou a descer e Harry a seguiu. Era iluminado por alguns archotes e parecia um corredor de uma masmorra. Eles andaram mais um pouco e chegaram até uma porta.

Alex abriu-a e lá estava escondido todo o tipo de coisas. Desde cartões de Sapos de Chocolate, até antigas moedas de ouro.

Aquele lugar já era um pouco mais iluminado. Alex caminhou pelas tralhas da sala e chegou até o centro.

Harry parou logo atrás dela.

– Você não pode ver onde vou esconder o livro. Feche os olhos - sussurrou Alex levando o livro às costas e caminhando para trás. Harry não obedeceu de imediato e Alex murmurou mais uma vez. - Feche os olhos.

Harry enfim obedeceu. Fechou os olhos e ouviu um barulho minímo. Então, tudo ficou silencioso. Ele ouviu outro barulho, mas eram de passos.

Sentiu o perfume doce que tanto o enfeitiçava mais que qualquer feitiço ou maldição. Estava cada vez mais próximo e então Harry sentiu a respiração dela. Alex chegou mais perto e tocou seus lábios nos dele.

– Pode guardar isso aqui também se preferir - murmurou Alex, quando se separaram lentamente.

Alex correu e saiu da sala deixando um Harry sorridente para trás. A garota saiu da Sala Escondida e chegou até o corredor sorrindo também.

– Onde você estava? - perguntou Harper levando as mãos até a cintura.

– Fui com o Harry até... Um lugar - respondeu Alex vagamente andando em direção a sala de poções.

– E onde está o Harry? - perguntou Hermione, com uma sobrancelha arqueada.

– Já estamos em cima da hora para a aula de poções. O professor Snape vai matar todas nós - lembrou Alex, mudando completamente de assunto.

As quatro chegaram até a sala do professor Snape e arrumaram um lugar mais ao fundo escuro da sala.

Harry, Rony, Justin e Max entraram na sala logo depois. Sentaram mais a frente.

Apenas por um momento, os olhares de Alex e Harry se encontraram. Ambos sorriram minimamente e voltaram às suas poções.

(...)

O dia seguinte amanheceu do mesmo jeito que o anterior: ensolarado e sem nenhuma nuvem no céu.

Alex acordou animada e se arrumou rapidamente. Despediu-se dos amigos e chegou até o Refeitório onde foi aplaudida por vários alunos. Junto com o time, tomou café e saiu para os vestiários enquanto os outros iam para as arquibancadas.

– Boa sorte a todos e dêem o seu melhor - disse Alex e o time inteiro aplaudiu, colocando as vassouras nos ombros.

Alex estava nervosa ao extremo. Tinha chegado a hora de jogar, de voltar ao ar novamente. Depois de tantos acontecimentos, tinha que se lembrar que não poderia falhar. Madame Maxime, onde estivesse, estaria torcendo por ela e pela França.

O sol brilhou nos rostos dos jogadores quando entraram no campo. A voz de Lino Jordan soou alta e clara.

"E o time da França entra em campo para o começo das finais. Apresentação do time: Artilheiros; Russo... Stone... eeeeeee... SILVA. Goleiro; Russo. Batedores; Santos. E a apanhadora: ALEX RUSSO!", narrou Lino Jordan e a torcida da França aplaudiu entusiasmada quando Alex entrou voando no campo.

Parou mais no alto. Deu uma volta completa e desceu com o time. O time das Bahamas já estava em campo. A capitã parecia decidida.

Naquele jogo, seria a professora de vôo de Beauxbatons, Aurela, a ser juiza.

– Apertem-se as mãos, garotas - pediu com energia.

Alex apertou a mão de Helena que parecia decidida a não ser nada gentil em campo, e muito menos na hora do aperto de mãos. Continuou com a expressão dura.

– Montem suas vassouras - mandou Aurela e levou o apito aos lábios.

"E COMEÇA O JOGO! A posse da goles está com Kirley... Fonielo... Dardley... De novo Fonielo ... E ela chega... Passa por Stone e Russo... O goleiro terá que tomar cuidado... E ... QUE DEFESA!".

Max girou na vassoura e a cauda rebateu a goles. A torcida da França foi a loucura e o lado das Bahamas começou a vaiar.

Alex balançou a cabeça e prestou atenção ao jogo. Viu que o apanhador da Bahamas era uma garota, como a maioria do time, e que procurava atenta pelo Pomo de Ouro da mesma forma que Alex.

"E a goles está com Russo... Stone... Silva... Russo de novo... Uhhh. Aquele balaço doeu com certeza".

Justin se segurou na vassoura para não cair, mas tinha deixado a goles ir ao chão. A bola teria chegado lá se Anita não tivesse pêgo.

O balaço fora lançado por um garoto (aparentemente o único), das Bahamas. O batedor sorriu ao ver o estrago que provocara e Justin lançou um olhar desafiador para o mesmo.

Alex voltou sua atenção para o placar.

BAHAMAS 0

FRANÇA 0

Ninguém marcara ainda. O jogo estava difícil. Se passaram vinte minutos e nada do pomo e nem de pontos para nenhum dos times.

Então, Harper decidiu acabar com a brincadeira. Passou pelas artilheiras e lançou a goles em um dos aros. Acertou em cheio.

"10 PONTOS PARA A FRANÇA!"

BAHAMAS 0

FRANÇA 10

Alex continuou sua procura pelo pomo de ouro. Se ao menos encontrasse o pomo naquele instante, o time venceria do Bahamas por 160 pontos.

"E nada do pomo de ouro aparecer", comentou Lino."O jogo está difícil."

Aquilo era uma grande verdade. O jogo estava se tornando quase impossível.

Perdendo por 10 pontos, Bahamas decidiu aumentar a pressão. Nenhum dos artilheiros estava conseguindo chegar perto o bastante de nenhum dos aros em ambos os times.

De repente, Bahamas conseguiu empate às duas horas do começo do jogo. Eles já estavam no ar a duas horas. Era um recorde.

"E Killer se aproxima... Max tenta... Uhhh... 10 pontos para a Bahamas",narrou Lino de má vontade.

BAHAMAS 10

FRANÇA 10

A partida estava empatada. Alex decidiu que mais do que nunca, era hora de encontrar o pomo de ouro.

Passaram-se mais três horas e nada de o pomo aparecer. O placar tinha chegado ao extremo do nervosismo para ambos os times.

BAHAMAS 130

FRANÇA 130

A esperança surgiu quando o time começava a perder as forças. Quase encostando no gramado, a pequena bolinha de ouro com asinhas que voava de um lado para o outro.

Alex mergulhou com a mão estendida. Os braços já dormentes, mas teria de fazer um último esforço.

A apanhadora da Bahamas estava logo atrás, mas já era tarde demais. Alex apanhara o pomo e o erguia no ar, vitoriosa.

Madame Aurela soou o apito e encerrou a partida com a França estando na final, mais próxima do que nunca de tocar na taça da Copa Mundial de Quadribol.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Continuem comentando e recomendando ;) Até o próximo!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "12 Meses Nada Normais" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.