Katerina - A primeira duplicata escrita por Anaa S2 S2


Capítulo 7
Amor é para fracos!


Notas iniciais do capítulo

Postei dois hj ^^ Boa leitura ^^



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Elijah

- Kol, eu... – disse entrando no quarto – Ah, meu deus! Vão se vestir! – fechei a porta com a cena de Kol nu e Katerina deitada no peito dele. Kol me olhou e deu um sorrisinho. Katerina ainda dormia. Como um anjo, devo acrescentar.

Não acredito que ele possa ter feito isso. Digo, Kol nunca amou Katerina. Ele apenas quer “brincar” um pouco com ela antes de levá-la a Niklaus. Eu preciso falar com ele. É errado o que ele está fazendo. Só por que Tatia não o amou, ele não tem o mínimo direito de ferir os sentimentos de Katerina. Sempre soube dos motivos dele.

Fiquei um tempo esperando na sala, em um sofá vermelho virado para a lareira. Olhava fixamente para a lareira. Eu acho que sentia algo a mais por Katerina. Ela é tão doce. Inocente. Kol está a usando.

- Elijah! – Kol disse sorrindo e descendo as escadas e abotoando a camisa vermelha

- Qual sua jogada?

- O quê?

- Sei que planeja algo, Kol – disse – O que você quer com Katerina

- Entendo – ele disse rindo – Você não cai no “Eu a amo”, não é?

- Nunca caí – eu me aproximei dele furioso – O que você quer com ela? – disse com uma raiva aparente. Não permitiria que Kol usasse Katerina – Me diga! – gritei

- Parece que alguém está apaixonado – ele disse rindo e colocando whisky em uma taça – Sabe, Elijah – ele tomou um gole – O amor é a maior fraqueza de um vampiro, e nós não somos fracos – ele tomou outro gole – Não amamos e não nos importamos com ninguém

- Já amamos e já nos importamos – eu respondi me lembrando de Tatia, como Kol pode ter mudado tanto? – Aliás, onde está o rapaz que era loucamente apaixonado pela jovem Petrova?

- Morreu, Elijah – ele respondeu secamente – Morreu há mais de 450 anos! – ele gritou – E nunca mais voltará

Isso causou um impacto em mim. Era como eu me sentia depois da morte de Tatia. Estranhamente, eu entendia tudo o que Kol sentia naquele momento. Ódio. Raiva. Desespero. Saudade.

- Bom dia, Kol, Elijah – Katerina desceu as escadas de mármore. Ela estava sorrindo, mas não era como o sorriso de Kol. Era puro. Ela estava maravilhosa. Kol se moveu na velocidade de um vampiro até a base da escada. Quando Katerina chegou aos últimos degraus, pulou nos braços de Kol. Eles se abraçaram e se beijaram. Kol ficou virado para mim e Katerina na direção contrária. Kol deu um sorriso sarcástico como se dissesse “Eu ganhei, irmão”.

- Olá, Elijah – Katerina andou em minha direção. Fiquei animado apenas por ela me dar um “olá”. O que está acontecendo comigo? Nunca tinha sentido isso antes.

- Olá, Katerina – ela me abraçou e Kol foi pegar mais um copo de whisky

- O que vocês estavam conversando? – ela se virou para Kol

- Nada importante – Kol respondeu – Não é irmão?

- É – respondi pensativo – Nada importante

- Ah – ela disse – Por que não saímos?

- Não sei, querida – Kol segurou a cintura de Katerina e fez bico. Ele sabe fingir bem.

- Vamos – ela insistiu – Sair de casa faz bem – eles se beijaram de novo

Kol

- Aonde vamos? – perguntei gritando, pois com o vento era difícil escutar alguma coisa. Estávamos subindo uma montanha por uma trilha. Katerina estava animada.

- Vocês verão! – ela respondeu

Durante a subida, pensei na conversa que eu e Elijah tivemos. Realmente, eu era apaixonado por Tatia e ela ter escolhido Elijah me afetou muito, mas eu já superei. O amor é para fracos. Agora só falta eu levar Katerina a Nik.

- Poxa, que bonito – Elijah disse quando chegamos ao topo

- Verdade – concordei maravilhado com a vista

- Que tal passarmos a noite aqui? – Elijah propôs

- Boa ideia – Katerina concordou

- Vou pegar três barracas – eu disse – Não, duas – lancei um sorriso malicioso para Katerina que revirou os olhos.

Saí correndo na velocidade de um vampiro até chegar em casa.

- Você? O que...

- Vim fazer uma visitinha

               Elijah

Kol foi correndo em direção a cidade deixando Katerina e eu a sós naquele local. O silêncio se perdurou tempo o bastante para se tornar incomodante. Sentei-me na grama, ainda observando aquela bela paisagem, Katerina se sentou ao meu lado.

- Como Niklaus é? – Katerina quebrou o silêncio

- Sabe – baixei a cabeça e apoiei minhas mãos na grama, curvando-me um pouco para trás – Muitos dizem ser um monstro – fiquei por um momento em silêncio – Mas é apenas um rapaz que sempre se encontrou solitário. Por causa dessa solidão, a opção que ele encontrou foi desligar sua parte humana, seus sentimentos. Por isso Niklaus é frio, perverso. Mas mesmo depois de tanto tempo... – parei – Acredito que ele possa voltar a ser uma boa pessoa

- Entendo

- A solidão pode mudar uma pessoa

- Ele não tem alguma pessoa especial?

- Niklaus diz que o amor é a maior fraqueza de um vampiro ou de um humano – digo pensando em quando Kol me disse isso – Mas eu não acredito. Por exemplo, amar Kol não faz de você uma pessoa fraca

- Não sei se amo Kol – Katerina olhou para o horizonte

- Por quê?

- Não sei, Elijah, é complicado

- Sabe, Katerina, depois da morte de Tatia, meus sentimentos ficaram confusos, levei muito tempo para recuperar

- E você, Elijah – ela disse – Tem uma pessoa especial? – eu fiquei nervoso. Não poderia simplesmente dizer “Eu te amo, Katerina”

- Não sei – digo – É complicado – sorrio e Katerina retribui o sorriso

Deito na grama e durmo. Logo uma lembrança vem à tona.

*Flashback ON

              

- Elijah! – Niklaus entrou no quarto de Elijah quebrando a porta. O rapaz moreno estava lendo um livro em sua escrivaninha. 

- O que foi, irmão? – Elijah perguntou

- Essa demora de Rebekah e Kol para acharem a tal duplicata está me consumindo!

- Relaxe, irmão. Eles com certeza conseguirão.

- Não, Elijah. Quero que você vá à procura da duplicata. Eu confio muito mais em você.

- Como quiser, Niklaus

- Lembre-se, apenas traga-a a mim – Niklaus disse – Se você demorar, vou à procura dela eu mesmo – ele sai do quarto com passos pesados

*Flashback OFF

             

- Katerina! – acordo assustado. Já é noite.

- O que foi, Elijah? – ela perguntou

- É perigoso – digo ofegante – É perigoso você ficar aqui! – continuo – Niklaus já chegou


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Notas finais do capítulo

Vish...reviews?



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