Apaixonada Pelo Meu Vizinho escrita por Ágatha Geum


Capítulo 6
Sequestro


Notas iniciais do capítulo

Postei mais um gente...
Espero que gostem...
Digam se querem a continuação pois haverá apenas mais um capitulo... Mais se quiserem a continuação eu faço...Mais não terá mais a carta okey?



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O homem de capuz abriu a porta dos bancos de trás e então, pude ouvir o que os dois falavam.

_ Leve apenas a mim, deixe-a ir. _ disse Damon, tentando deixar a voz composta, mas podia notar a raiva contida em suas palavras.

_ E deixar uma testemunha? Não _ disse o homem de capuz, sarcástico.

_ Vamos, gracinha. _ dirigiu-se para mim. _ Pule para o banco de trás, senão quer que o seu namoradinho leve uma bala na cara? _ ameaçou, apontando discretamente uma arma na barriga de Damon. Olhei atônica para aquela cena e obedeci rapidamente ao assaltante e pulei para o banco de trás. O bandido jogou Damon para o banco do motorista. Eu estava muito assustada, não pela situação, isso era normal para mim, ter uma noção sobre assaltos, eu tratei de várias situações até piores no tribunal, tendo que investigar sobre o que ocorria em sequestro. Porque nada me tirava da cabeça que era isso que estava para acontecer.

Eu estava concentrada em Damon, estava com medo pelo que podia acontecer a nós, mas principalmente a ele. Não aguentaria vê-lo levar um tiro, por isso, por enquanto, não iria fazer nada.

Mexi discretamente na bolsa, enquanto o homem discutia com Damon, para que ele o obedecesse se não queria ter os miolos estourados ou da namorada.

Se não estivéssemos em situação tão ruim, eu ficaria até contente em ser considerada namorada de meu vizinho gostoso, mas com certeza, não era o momento. Apertei discretamente o botão de emergência de meu celular, eu havia programado para quando acontecesse algo a mim, era preciso apenas acionar o botão e rapidamente mandaria mensagens para Bonnie e ela chamaria a polícia e colocaria para rastrear meu celular.

Já havia comentado com ela sobre isso, alegando que com a profissão que tenho, era fácil alguém que eu já tenha mandado para a prisão querer vingança e tentar algo contra mim, então, falei para ela nunca cogitar ser uma brincadeira quando a mensagem chegasse.

O problema seria, se ela estivesse com o celular desligado...

Notei a porta ao meu lado ser aberta e tratei de esconder meu celular em um lugar que ele pudesse ficar comigo, olhei para a porta e vi outro homem encapuzado entrar e sentar-se ao meu lado.

Não podia ver muito de seu rosto, mas ele parecia-me sorrir. Engoli em seco e deslizei para mais próximo da porta.

_ Vamos, princesa, venha mais pra perto. _ disse ele, segurando em meu pulso rudemente e puxando-me para mais próximo dele. Olhei-o irritada, o que o fez apenas rir, ele pegou meus dois pulsos e os amarrou um ao outro. _ Não quero que fale nada. _ disse ele, tampando meus olhos, deixando-me no escuro.

Só podia ouvir as vozes agora.

_ Pule para o outro banco. _ disse o outro, aposto que falando com Damon.

_ O que vocês estão fazendo? _ indagou Damon, tentando ficar calmo. _ Se é um sequestro, ao menos a deixe ir, já disse. _ esbravejou, perdendo a calma.

_ Cala a boca, bonitão. _ disse o homem, debochado. _ Agora, estenda as mãos ou o meu amigo atira na sua garota. _ disse o homem ameaçador, e senti algo duro e gelado em minha testa.

Ouvi um sibilar dele e mais nada.

[...]

Passamos horas na estrada, eu só podia ouvir e não dizer nada. Mas eles não davam informação alguma de onde estávamos indo e isso já estava deixando-me nervosa.

Paramos e senti que o homem ao meu lado apertou meu braço, empurrando-me para o lado e notei então, que a porta do carro estava aberta, coloquei o pé devagar no chão do lado de fora do carro, com medo de um piso em falso e cair. Fui guiada por uma estradinha, com alguns matos que às vezes roçavam em meu tornozelo, até que o homem fez-me parar, para que ele abrisse a porta.

Senti que ele estava atrás de mim, até que a venda foi tirada e eu pude enxergar. Levei um tempo para acostumar-me com a luz do lugar.

_ Agora, princesa, vamos levá-la ao seu aposento. _ disse o homem asqueroso que me guiava, puxando-me bruscamente para uma escada e depois, até uma porta, o que julguei ser nosso cativeiro. Era uma casa grande, porém velha e empoeirada, não duvidava nada que ficava no meio do nada.

Sem um pingo de delicadeza, ele empurrou-me para o quarto, encima de uma cama.

Fitei a porta exasperada, homem grosso.

_ Elena. _ disse a voz conhecida e que eu tanto amava, ela transmitia total preocupação.

_ Damon. _ disse seu nome, aliviada, ao menos ficaremos no mesmo lugar. Virei bruscamente para o lugar de onde ouvi sua voz e o vi parado, olhando-me e caminhei rapidamente em sua direção e sem vergonha, abracei-o forte. Para minha total felicidade, ele retribuiu.

_ Fiquei tão preocupado com você. _ disse ele, olhando-me de cima abaixo, provavelmente procurando algum machucado. _ Eles não a trouxeram junta a mim, trouxeram-me na frente e só tiraram minha venda dentro da casa, não consegui ver nada e arrastaram-me até esse quarto. Mas você não veio junto. Ah, Elena, fiquei tão preocupado. _ desabafou, no final, suspirando aliviado ao dizer meu nome, abraçando-me mais ainda.

_ Também estava preocupada, mas com você. _ disse chorosa, tocando seu rosto para verificar se não tinham feito nada a ele.

_ Não seja absurda, Elena, você é mais importante do que eu. _ suas palavras surpreenderam-me tanto que estaquei, ainda com a mão em seu rosto.

Ele olhou-me tão intensamente, que meu ar ficou suspenso, e lentamente Damon começou a aproximar-se de mim, a cada centímetro que ele se aproximava de meu rosto, fazia-me ansiar mais e mais pelo que viria a seguir.

Seus lábios não tardaram a chegarem aos meus. Depois de tantas noites sonhando com isso, não só à noite... Mas em todas as horas, sonhando com o dia que eu sentiria seus lábios carnudos finalmente encontrarem os meus.

Começou com apenas um encostar de bocas, um roçar de lábios, carícias leves que me faziam arrepiar-me por completo. Beijos doces, Damon logo pediu passagem, encostando sua língua em meu lábio inferior, fazendo-me sem hesitar, permitir sua passagem. E assim começou a dança sensual de nossos lábios, tentando através do beijo ter um pouco um do outro.

Nosso beijo que começara calmo e contido, apenas se conhecendo, passou a acelerar, beirando o desespero que aquele momento permitia.

Eu encontrava-me em êxtase, por estar ali, em seus braços e principalmente, beijando-o, como estávamos agora.

Porém, o ar nos faltou e fomos obrigados, ofegantes a nos separarmos.

Olhamos um para o outro, tentando controlar a respiração.

_ Desculpe-me, Elena. Eu não devia ter feito isso, mas eu não consegui. O simples pensamento de perdê-la sem nem ao menos tê-la ou de você se machucar, já estava me deixando louco. _ declarou, ainda um tanto sem fôlego, respirando pesadamente, enquanto tentava desculpar-se. _ Desculpa... _ tentou continuar, porém eu o interrompi, segurando em sua camisa e o puxando para mais um beijo. Não aguentei vê-lo se desculpar por algo que eu sempre quis e acabar confessando que se preocupa comigo. Era demais para o meu pobre coração.

Puxei-o para mais próximo de mim, tentando assim, colar-me mais ainda a ele. Beijava-o, tentando passar todo o amor que sentia por ele, tentando fazê-lo enxergar que eu o amava, tentando o fazer se apaixonar por mim, querendo que ele finalmente me quisesse e querendo que ele nunca mais se afastasse de mim.

Nunca mais...

Ele desceu a mão até minha coxa, subindo uma de minhas pernas a sua cintura, fazendo-me entrelaçar minhas pernas em torno delas e começou a caminhar pelo quarto, eu nem sabia para onde, estava um pouco absorta com seus lábios, que atacavam os meus sem pudores, parando apenas para respirar, mas sem tirar sua boca da minha. Passou a morder meu pescoço, lamber e beijar. Fazendo-me delirar com suas carícias.

Senti algo fofo em minhas costas e notei que ele deitava-me na cama empoeirada que havia ali.

Desvencilhei-me dele, apenas para arrastar-me, sem tirar os olhos dele, para o meio da cama, apoiando-me nos cotovelos para melhor visão. Damon sorriu torto e começou a tirar lentamente a gravata, o sobretudo que ele vestia antes, ele não usava mais, começou a desabotoar a camisa lentamente, fazendo-me até salivar de expectativa por ver seu peitoral definido exposto a mim novamente. Mordi os lábios enquanto fitava ele retirar a roupa.

No final, ele ficou apenas com uma cueca boxer preta que em contraste com sua pele branca, deixava-o muito mais sexy do que já era. Ele olhava-me com olhos famintos, repletos de luxúria. Sorriu sacana e começou a engatinhar em minha direção, fazendo o ar até escapar de minha garganta só com a visão. Com certeza estava calor ali, podia sentir meu corpo esquentar só de imaginar o que viria logo.

Damon chegou perto de minhas pernas e puxou-me, fazendo com que eu deitasse-me e perdesse o apoio que tinha antes. Ele rapidamente livrou-se de meus saltos e deslizou lentamente e tortuosamente sua mão por toda extensão de minha perna, parando bem em minha coxa, fazendo-me soltar um gemido involuntário. O que o fez sorrir abertamente e lançar-me uma piscadela. Ofeguei quando sua mão entrou em meu vestido, levantando-o um pouco e deslizando para dentro dele, parando bem em minha calcinha de renda, totalmente encharcada pelo meu prazer que escorria. Sentindo a umidade e o calor que emanava de lá, ele olhou para mim e arqueou uma de suas negras sobrancelhas, fazendo-me quase gozar com apenas aquele gesto.

Damon sorriu e me fez sentar, e logo começou a retirar o sobretudo que nos atrapalhava e muito. Jogando-o longe. Deitei novamente, fitando cada movimento que aquele homem super-gostoso fazia, soltei um pequeno grito quando ele surpreendeu-me invertendo nossas posições, ficando por baixo de mim, fazendo-me ficar sentada bem em cima de sua dura ereção. Fora impossível não gemer com o contato de nossos sexos, mesmo que entre os panos finos de nossas roupas íntimas.

Ele acariciou minhas coxas, fazendo movimentos para cima e para baixo e levou as mãos até perto de minha virilha novamente, arrancando um suspiro quando rapidamente afastou a mão. Damon sentou-se, comigo ainda em seu colo e fitou intensamente meus olhos e eu não pude deixar de fitar do mesmo jeito. Desejo era o que eles transmitiam. Ele levou às mãos a barra de meu vestido e lentamente o retirou. Não deixando de roçar seus dedos durante o processo, passando o vestido sobre minha cabeça. Deixando-me apenas de lingerie de rendas negras e fazendo com que o celular escondido caísse.

Com tudo que estava acontecendo havia até esquecido dele. Damon pegou o aparelho não parecendo surpreso, mas o deixou de lado, passando a beijar meus lábios novamente.

Eu já estava sensível aos seus toques, qualquer lugar que ele tocava já me fazia suspirar ou gemer. Ele deixou de beijar meus lábios, permitindo que assim eu pudesse respirar, meu peito descia e subia rapidamente e eu arfava. Damon desceu os beijos por meu pescoço, deixando um chupão no local, beijou meus seios mesmo que por cima do sutiã e desceu por minha barriga, demorando-se em meu umbigo, subiu um pouco e deixou uma mordida na lateral de meu corpo. – mordida que não doeu, apenas fez-me gemer de prazer. Voltou a descer por meu corpo até chegar em minha encharcada calcinha, onde depositou um beijo. Apoiado em seus braços, sustentando seu corpo sobre o meu olhou-me como se pedisse permissão e eu apenas mordi os lábios para conter um gemido com a visão dele.

Ele era demais para mim, matar-me-ia a qualquer momento, mas com certeza eu morreria feliz.

Então lentamente começou a retirar minha calcinha, deixando-me parcialmente nua na sua frente. Ele deitou sobre mim e levou o rosto até minha orelha.

_ Linda, você é perfeita, Elena. _ sussurrou rouco, fazendo-me quase delirar, e dito isso, ele retirou meu sutiã, deixando-me completamente e inteiramente a sua disposição, nua. Sorriu torto e voltou a sussurrar. _ Maravilhosa.

Corei com seus comentários e pela situação que encontrávamos.

Damon voltou a beijar-me, fazendo sua cueca ser a única coisa que nos impedia naquele momento, quando sua dura ereção entrava em contato com a minha gruta encharcada.

_ Damon, eu quero você. _ sussurrei rouca pela excitação.

_ E você terá, Elena. _ disse ele rouco também, retirando a cueca. _ Terá._ repetiu em um sussurro.

Dito isso, ele colocou-se entre minhas pernas, com seu membro roçando em minha intimidade, provocando-me, arrancando gemidos já um tanto altos.

_ Damon. _ disse seu nome, agarrando em seus sedosos cabelos, fazendo-o gemer em deleite, antes de entrar de uma vez.

Ele ficou parado por um estante, esperando que eu me acostumasse com seu tamanho, porém, eu não queria perder mais tempo, comecei a mexer meus quadris, para mostrar que eu já estava mais que pronta, arrancando um gemido sôfrego dele.

E então, finalmente, começou seu movimento de vai e vêm, suas investidas fundas e alucinantes que me faziam gemer a cada momento mais e mais.

_ Eu estou quase lá. _ disse rente a sua orelha, gemendo.

Senti que estava realmente quase chegando ao clímax, minha intimidade apertava o membro de Damon, fazendo-o gemer alto e notei que ele também já estava próximo.

E então, para abafar o grito que eu começava a dar, Damon apossou-se de minha boca, beijando-me ferozmente, como homem algum jamais me beijou.

Eu respirava descompassada e Damon não estava diferente, ele deitara a cabeça em meu peito, tentando controlar a respiração. E lentamente saiu de dentro de mim, deitando-se ao meu lado. E puxou-me para o seu peito.

Eu estava em completo êxtase por finalmente algo de bom – em uma situação ruim – ter acontecido a mim. Eu havia me entregado a Damon, de uma forma que eu nunca imaginei entregar-me. Damon havia sido meu e naquele momento ele acariciava meus cabelos e eu sentia-me a mulher mais feliz do mundo.

_ Eu sei que foi maravilhoso o que aconteceu agora, mas eu acho que devemos nos trocar, antes que os caras lembrem-se de nós. _ lembrou Damon, brincando com uma mecha de meu cabelo, fazendo-me rir.

_ Tinha até me esquecido que tínhamos sido sequestrados. _ confessei, risonha.

_ Realmente não parece um sequestro. _ gargalhou. _ Se sequestros são assim, eu gostaria de ser sequestrado sempre. _ proferiu sacana, deitado de lado, apoiando o corpo no cotovelo, olhando-me intensamente. Não pude conter a risada que escapara por meus lábios.

_ Vamos nos vestir, antes que eles se lembrem de nossa presença. _ disse, já pegando meu vestido que estava razoavelmente perto, no chão ao lado da cama.

_ Se não fosse à situação, não iria querer, e muito menos deixaria você se vestir. _ disse brincalhão, pegando-me pela cintura e depositando um singelo beijo em meus lábios. Não pude deixar de ficar vermelha com seu comentário.

[...]

Eu já tinha colocado o vestido e o Damon andava pelo quarto apenas com a calça social e os cabelos bagunçados, tentando arranjar um jeito de escapar daquele quarto.

_ É muito azar o fato do seu celular não ter sinal aqui e estar quase descarregado._disse, frustrado. _ Vamos então apenas tentar mantê-lo ligado o quanto pudermos para que a Bonnie possa conseguir mandar rastrear, ou caso conseguirmos fugir dê para ligar. _ explicou o plano.

Eu apenas concordei, sentada na cama, vendo o andar de um lado pro outro.

_ As janelas estão fechadas. _ disse ele. _ Mas eu ainda tenho esperança de conseguir entrar no banheiro que está trancado e conseguir ver se lá tem uma janela, torcendo para que eles pensem que seriamos incapazes de abrir a porta. _ disse ele esperançoso, lançando-me um sorriso torto.

Sorri de volta, caminhando até nossos sobretudos, que estavam jogados no chão, bem no final do quarto.

Peguei-os do chão e um envelope caiu do casaco dele. Abaixei-me para pegar de volta e colocá-lo no casaco, quando vi minha caligrafia, meus olhos de imediato se arregalaram.

Era a minha carta. Eu a olhava intensamente, aturdida e sem saber o que fazer, eu finalmente a tinha em mãos.

_ Sabe, essa carta fez-me tomar atitudes. _ disse Damon casualmente, fazendo-me o encarar aturdida.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?
Espero que respondam a minha pergunta okey?