Apaixonada Pelo Meu Vizinho escrita por Ágatha Geum


Capítulo 5
Plano C


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...
Obrigada pelo Comentários...
Obs: Essa fic terá somente 2 capítulos fora esse... Mais se vocês quiserem eu posso fazer mais capítulos... Só que já não teria a tal carta...
Se vocês quiserem me digam okey?



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Plano C

_ Diga logo qual é o plano Caroline _ disse Bonnie impaciente

_ Simples vamos para casa, esperamos o Dr. Delicia chegar. Ai quando ele estiver dormindo invadimos sua casa e pegamos a carta. _ disse Caroline se achando

(...)

­_ Ai, eu não acredito que aceite isso _ disse medrosa _ Meu Deus Caroline e se ele nós pega invadindo seu apê? Será uma desgraça.

_ Ai, Lena chega de drama tá? Vamos logo _ disse ela me puxando

Já era 02h00min da madruga. Caroline tirou um grampo de seus cabelos e colocou na porta.

_ Isso não vai dar certo_ disse temerosa

_ Cala a boca, Elena _ disse Bonnie sussurrando _ Assim ele vai nos escutar.

Caroline conseguiu enfim abrir a porta. Eu fiquei muito nervosa. O que será que vai acontecer? Será que conseguiremos pegar a carta? E se ele nos ver? Estamos ferradas.

Bonnie empurrou a porta beeem devagarzinho e não fez um barulho se quer. Encostamos a porta. E andamos iguais ninjas. Ora íamos nos arrastando pelo chão. Ora engatiamos. E ora íamos correndo e nos escondendo. Procuramos a casa toda pelo jaleco dele e não achamos.

_ Acho que deve estar no quarto dele _ disse Caroline

Fomos de fininho em direção ao quarto que para nossa sorte a porta já estava aberta. Ele dormia serenamente. Até dormindo era uma tentação. Ele parecia um anjo. Entramos e avistamos o jaleco. E de longe eu vi a carta. Que estava do mesmo jeito desde que Bonnie viu em seu bolso. Estávamos quase chegando perto quando a burra da Bonnie derruba o controle da TV no chão. Carol e Bonnie conseguiram sair já eu não. Ele deu um pulo na cama. Assustando-nos. Enquanto elas estavam atrás de uma mesa que era próximo a porta. Fiquei debaixo da cama. Mas levantei um pouco a cabeça para vê-lo. Ele pareceu procurar algo alguém mais a sua cara de sono fez com que ele se deitasse e voltasse a dormir novamente. Colocou um travesseiro na cara e dormiu novamente. Sai engatiando para fora do quarto. Seria impossível pegar a carta já que ele estava do lado de seu jaleco. Desistimos saímos de seu apartamento e fomos embora. Não antes sem deixar de brigar com Carol pelo seu plano infalível.

(...)

No dia seguinte...

Acordei tarde já que hoje não precisaria trabalhar. Passei a manha inteira trancada no quarto assistindo Glee e algumas comedias românticas. Até que alguém tocou a companhia. Gelei. Será Damon desmarcando o encontro? Ou ele descobriu que invadimos seu apê? Será que ele nos viu? Não sei mais é melhor atender. Abri a porta e me deparei com uma figura loira cheia de sacolas nas mãos.

_ Olá Carol _ disse sorrindo

­_ Oi Lena _ disse animada como sempre _ Olha o que eu comprei para você usar no seu encontro.

_ Carol, eu tenho roupa. Não precisa gastar comigo _ disse

_ Ai, Lena eu sou sua amiga _ ela disse e foi jogando as sacolas no sofá _ Eu não quero que você passe vergonha no seu encontro.

Olhei-a perplexa mais nada disse. Apenas fui ver o que ela me comprará. Com certeza algo sexy e de bom gosto.

(...)

Logo depois Bonnie chegou. Toda serelepe. Ficamos conversando um pouco até eu ir me arrumar para encontrar o meu deus-italiano. Já estava pronta para o jantar com o Dr. Maravilha. Vestia um vestido preto, tomara que caia que ia até acima dos joelhos, um scarpin de mesma cor, com detalhes em prata e uma bolsa de mão também prata. Meus longos cabelos estavam soltos, com leves cachos nas pontas. Minha maquiagem era marcante nos olhos, destacando-os, com um pouco de blush e um brilho nos lábios.

_ Está uma gata, amiga. _ elogiou Caroline.

_ Você acha que ele irá gostar? _ indaguei temerosa.

_ Elena, fico impressionada a cada dia com sua insegurança quando se trata dele. _ ralhou Bonnie, arrancando um suspiro meu.

_ Você também ficaria Bonnie. _ disse a ela _ Se tivesse tantas dúvidas sobre os sentimentos do homem que ama. _ disse cabisbaixa. _ Agora, vou pegar um táxi e ir até o restaurante onde marcamos. _ disse decidida.

_ Boa sorte, amiga! _ desejou Caroline esperançosa.

_ Tchau Lena _ disse Bonnie animada.

_ Só torço para que ele não me dê um bolo. _ falei baixinho para Bonnie e Caroline não escutarem e sai pela porta, rumo ao meu destino.

(...)

O táxi deixou-me bem em frente ao restaurante que indiquei. Analisei o local, era localizado no centro de New York e parecia-me até que romântico.

Sorri para o mestre que de pronto, ajudou-me a retirar o, sobretudo negro que vestia.

Ele sorriu radiante para mim e dei o nome de Damon a ele.

_ O senhor Salvatore a aguarda. _ comunicou. _ Queira acompanhar-me. _ disse, começando a caminhar pelas mesas, em busca da mesa de meu amado.

Enquanto caminhávamos, observei os vários rostos no restaurante.

Até que o avistei, lindo como sempre, com um terno preto bem desenhado e com uma gravata azul turquesa que combinava com seus olhos azuis e hipnotizantes.

Ele olhava distraidamente a decoração da mesa e parecia-me até um tanto nervoso. Mas quando sentiu que alguém se aproximava, levantou o rosto para ver quem era e nossos olhares se cruzaram.

Não pude conter o sorriso bobo que brotou em meus lábios, principalmente, depois que ele sorriu tão lindamente para mim, fazendo-me até corar.

_ Olá, Damon. _ cumprimentei-o, sorrindo de leve, deslumbrada por sua beleza.

Ele levantou-se, porém o mestre fora mais rápido e afastou a cadeira para que eu sentasse e logo saiu. Damon sentou-se novamente.

_ Olá, Elena. _ cumprimentou-me com um lindo sorriso no rosto perfeito. _ Que bom que veio, a propósito, está belíssima esta noite, mas quando não está? _ elogiou, fazendo-me ficar vermelha na hora.

_ Obrigada. _ agradeci, desviando o olhar para tentar assim, controlar o rubor de minhas bochechas. _ Posso dizer o mesmo a você. _ elogiei, corando mais ainda.

Ele sorriu torto e fez um sinal para que o garçom viesse logo à mesa, nos atender. Pedimos um bom vinho, escolha dele, enquanto esperávamos os pedidos chegarem. Conversamos bastante, como nunca havíamos feito antes, contamos coisas embaraçosas – o que eram constantes para mim. – e deleitei-me com suas gostosas gargalhadas.

Descobri que ele não era nem um pouco tímido, o que me deixou triste. Como assim? Isso queria dizer que era apenas comigo esse jeito caladão dele.

Quando estávamos já no final do jantar, tomando o vinho que restava em nossas taças, Damon a conta já havia até pago, depois de uma longa discussão por eu insistir em colaborar com a conta e ele negando veementemente, alegando ter me convidado. No final, ele venceu e pagou sozinho.

_ Sabe Elena. _ chamou minha atenção, fazendo-me fitar seus belos olhos azuis. _ Eu acho que só sou tímido com você e esse é um dos motivos de eu não falar com você. _ confessou, deixando claro tudo que eu já tinha cogitado. _ Com certeza é você que faz isso comigo. _ disse, fitando-me intensamente, quase desfaleci na cadeira.

_ Mas por quê? _ indaguei em um sussurro, olhando-o intensamente, ele apenas sorriu.

_ Bom, vamos? _ indagou e levantou-se, ignorando minha pergunta, fiz o mesmo e o segui até a recepção, onde nossos casacos foram devolvidos. E assim, saímos para a noite fria de New York.

Ele estendeu o braço para mim e eu sem hesitar, aceitei. Como um homem podia ser tão perfeito? Suspirei pesadamente com esse simples pensamento.

_ Para onde quer ir? _ indagou, enquanto esperávamos o manobrista trazer seu carro.

_ Não sei você decide. _ disse encabulada.

_ Resolvemos no carro, então. _ disse sorrindo lindamente.

_ Pronto senhor. _ disse o rapaz que trouxe o carro, entregando a chave a ele.

Damon acompanhou-me até o lado do passageiro e cavalheiro, abriu a porta para mim. Sorri para seu ato, ele ficava mais perfeito a cada segundo.

Ele sorriu de volta para mim, esperando-me acomodar-me no banco do passageiro e logo fechou a porta, indo para o lado do motorista, acompanhei-o com os olhos o tempo todo.

Porém, quando ele chegou à porta do carro e já tinha a aberto, um homem estranho o abordou, fazendo com que Damon fechasse a porta do motorista para falar com o homem, ele parecia-me bem nervoso, gesticulando a todo o momento com Damon, que falava algumas coisas a ele. O homem de capuz apontou para a porta do banco de trás e segurou no braço de meu médico, fazendo-o ser obrigado a acompanhá-lo.

Aquela situação estava bastante estranha, eu já começava a ficar com medo, pois podia notar que com certeza o rapaz não era um amigo de Damon.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Próximo capito...
O que vai acontecer com Elena e Damon?
E a carta?