Oneshots - Victorious escrita por Bloody Rose


Capítulo 2
Presos


Notas iniciais do capítulo

Hey people, venho aqui com mais uma fanfic. Dessa vez eu mudo o foco mais para Cabbie, a pedido de Seddie4ever. Mas ainda tem Bade, ok? Fiquem tranquilos. Ah sim, antes eu gostaria de agradecer aos lindos que me mandaram reviews. Obrigada mesmo, de coração. Achei que ninguém fosse ler. Bem, chega de enrolar vocês. Boa leitura (:



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Estavam todos no avião, as fileiras organizadas dessa forma: Jade e Beck, Tori e Trina, Cat e Robbie e Andre com uma loira desconhecida. O destino: New York.

Cat estava muito animada por poder ir para a glamurosa cidade. O único problema é que o inverno por lá era extremamente rigoroso. E era exatamente nessa época do ano que o grupo havia decidido viajar.

A ruiva olhou para Robbie que estava com ar triste.

– Hey, o que aconteceu?

– Nada, é que... Eu não acredito que vocês me convenceram a não levar o Rex junto!

– Mas Robbie, o Rex poderia não sobreviver. Nós avisamos que lá vai estar muito frio.

– Esta bem. - Robbie sorriu. Cat sempre sabia o que dizer para o menino judeu e fingia acreditar que o fantoche era real, apenas para não magoá-lo. Afinal, eles eram melhores amigos e um escondia do outro a paixão que sentia.

Alguns acentos atrás, Beck e Jade estavam escutando músicas românticas, uma coisa que ninguém iria esperar da jovem West. Na fileira da frente, Trina escutava a música "Blow" da Ke$ha no último volume e Tori, apesar de gostar muito da música, estava se irritando com aquilo.

– Trina, você pode por favor abaixar isso?

– O que? - Trina gritou em resposta.

Tori arrancou os fones de ouvido da irmã.

– Será que dá pra abaixar esse volume? - Ela repetiu alto, para que Trina entendesse.

– Não.

– Por que não?

– Porque você gritou comigo.

– Você não escutava, queria que eu fizesse o que?

Na fileira de trás, Jade bufou, tirou o fone de ouvido e se inclinou pra frente.

– Será que dá pras duas bebezonas pararem e agirem civilizadamente pelo menos uma vez na vida? - Jade perguntou em seu tom de voz habitual, com um pouco mais de ameaça na voz. - Eu quero ter um voo tranquilo e se as duas bobonas não sossegarem agora, vão se ver comigo mais tarde.

– Não tenho medo de você. - Falou Tori.

– Você gosta do seu cabelo, Vega?

– Gosto...

– Ótimo. - Jade sorriu. - Ou você cala a boca ou eu arranco ele fio por fio!

Tori se encolheu no acento, Trina colocou os fones de novo, abaixando o volume da música, se encolhendo também. Beck colocou a mão no ombro da namorada, a fazendo voltar pro lugar.

– Por que sempre que você fica em um avião, se revolta mais fácil? - Ele sussurrou.

– Não é questão de altitude. É questão dessas duas ficarem me enchendo as paciências. - Jade cruzou os braços.


O resto do voo foi tranquilo. Jade não precisou ameaçar mais ninguém e acabou dormindo com a cabeça no ombro do namorado. Depois que saíram do aeroporto, foram para o hotel descançar. De noite, eles saíram para jantar fora e depois que retornaram, foram todos para o quarto que estavam Robbie e Andre para conversarem.

– Hey, o que acham de jogarmos alguma coisa? - Perguntou Trina.

– Legal, eu trouxe cartas. - Falou Andre.

– Não, a gente já jogou muito isso antes de vir pra cá. - Reclamou Tori.

– Tá... Então o que vamos jogar? - Trina já estava impaciente.

Todos estavam pensando quando Cat gritou:

– Bingo!

– Teve uma ideia? - Perguntou Tori.

– Não, eu quero jogar bingo.

– Bingo não! É muito chato! - Resmungou Andre.

– E é coisa de gente velha. - Terminou Jade.

– E o que vocês acham... De pique-esconde? - Sugeriu Robbie.

– Quantos anos você tem, cara? Cinco? - Trina disse.

– Espera... E se fosse pique-esconde em duplas? - Tori falou com um sorrisinho malicioso enquanto olhava para Cat e Robbie.

– Duplas? - Jade arqueou uma sobrancelha.

– É, Jade. Duplas! - Tori passou rapidamente o olhar para Jade, foi para Robbie e Cat e voltou para a morena de mechas.

– Ah... Pode funcionar.

– Ok, então... As duplas... - Todos correram para ficar com alguém. Jade agarrou o braço de Beck com força, mas sem provocar dor. Tori pegou no braço do Andre, que procurou fazer o mesmo com a menina, o que provocou riso entre ambos. Trina, que não queria ficar com Robbie, tentou pegar no braço de Cat que abraçou Robbie.

Todos riram da Vega mais velha que ficou de procurar a todos.

Enquanto isso, do lado de fora, a neve caía rigorosamente e as temperaturas abaixavam de forma rápida. Mas no calor do hotel, o grupo mais falado da HA não sentia essa mudança. O combinado do grupo para a brincadeira foi que Trina teria que contar até cem e valia o hotel todo para se esconder, exceto os quartos dos outros hóspedes que não iriam gostar da ideia de ter casais de adolescentes se escondendo dentro de seus aposentos e uma outra garota maluca os procurando.

– Ok, vou começar a contar de 1 a 100. Se escondam bem, eu sempre fui boa em pique-esconde. - Gabou-se Trina.

– Não se esqueça do 3, Trina. - Todos olharam para Cat. - O que foi? Algumas pessoas esquecem.

Jade revirou os olhos.

Trina se encostou na parede e começou a contagem. Antes mesmo dela terminar o número 2, todos já haviam saído correndo do quarto. Jade e Beck aproveitaram e foram para a piscina aquecida do hotel, tiraram as roupas, ficando apenas de roupa-íntima e entraram, começando a se beijar. Tori e Andre se esconderam na cozinha do restaurante, depois de pedirem muito para o chef. Robbie não fazia ideia de onde iriam se esconder, e Cat muito menos. A ruiva foi até a recepção e explicou rapidamente a história, perguntando aonde seria um bom lugar para se esconder. O moço que atendia, disse que o porão era um ótimo lugar, pois poucas pessoas se atreviam a ir lá. Cat perguntou aonde ficava exatamente, agradeceu a resposta e arrastou Robbie consigo que, tentava de tudo para que a amiga mudasse de ideia.

– Cat, eu não acho que seja uma boa ideia. - Ele tentava argumentar enquanto andava, ou melhor, era arrastado.

– Por que não? Vamos, Robbie. Vai ser legal...

– Não sei não...

Cat parou.

– Tudo bem então, a gente fica num lugar bem fácil pra Trina achar a gente, e então nós vamos perder o jogo, coisa que nunca aconteceu comigo! - A ruiva praticamente gritava, algumas lágrimas se formando em seus olhos.

– Oh, Cat... Desculpa. Não sabia que isso era tão importante pra você. Vamos pro porão. - Ele começou a andar de novo.

– Tá legal. - E tão rápido quanto ela se revoltou, Cat voltou à sua alegria.

Os dois se apressaram, com medo de que Trina já tivesse acabado de contar. Eles entraram e se esconderam ao fundo. Apesar de tudo, era um lugar bem iluminado e tinha até uma janela. Cat se perguntava o porque de poucas pessoas irem lá. Podiam fazer um bom quarto naquele lugar.

Enquanto isso, andares acima, Trina já havia acabado de contar e procurou nos quartos dos outros colegas, passando pelos corredores e perguntando para as camareiras "Hey, você viu tal casal assim, assim, assim?", mas sempre tinha "não" como resposta. Procurou por todos os lugares óbvios primeiro, depois começou a ir em lugares mais impensáveis, como a piscina aquecida. Lá, ela achou Beck e Jade brincando de espirrar água um no outro, como duas crianças.

– Peguei vocês! - Ela gritou.

– Que bom... Agora dá o fora! - Falou Jade. - Estamos ocupados.

– Sei... Sei... - Trina dizia enquanto ia embora. - Ok, agora só faltam mais dois casais. Eu sou realmente boa nisso.

Trina passou pelo restaurante, perguntando se eles haviam visto algum casal se escondendo e uma das garçonetes falou que tinha um casal na cozinha. Trina entrou lá e viu Tori e Andre encolhidos, dividindo um fone de ouvido. Assim que viu a irmã, Tori se levantou dizendo:

– Finalmente. Pensei que você nunca ia achar a gente.

– Gracinha. Agora só falta a Cat e o Robbie. Vejo vocês no quarto, me desejem sorte! - Dizia Trina enquanto saía da cozinha.

– Boa sorte! - Falou Andre. Tori socou seu braço de leve. - Ai, o que foi?

– Não era pra desejar boa sorte pra ela.

Tori e Andre voltaram para o quarto e encontraram Beck e Jade com os cabelos molhados.

– Aonde vocês estavam? - Perguntou Tori.

Enquanto Beck respondia "Na piscina", Jade respondia "Não é da sua conta!". A morena olhou para seu namorado, mas não conseguiu segurar a raiva por muito tempo.

Nesse momento, a luz acabou. Trina voltou correndo e gritando para o quarto.

– Ah... A bebezinha tem medo de escuro, é? - Provocou Jade.

– Si-si-sim. - Gaguejou a Vega mais velha.

– Desde que somos crianças, Trina tem pavor a escuro. - Explicou Tori. - Ele teve um... Pequeno trauma e agora morre de medo.

– Gente, mas e a Cat e o Robbie? - Perguntou Andre. - Não dá pra ver quase nada lá fora.

– E está começando a ficar muito frio aqui. - Continuou Tori.

Andre abraçou Tori e Beck abraçou Jade. Trina, de vela, resolveu se enrolar em um cobertor, mas Tori a puxou para o abraço também.

– Ma-ma-mas o que é isso? - Perguntou Trina.

– Você pode ser chata, mas é minha irmã.

Jade pegou uma almofada e jogou bem no rosto de Tori.

– Para de melação!


Enquanto isso, no porão, Cat e Robbie se desesperavam com a falta de luz, tendo apenas os faróis dos carros do lado de fora como iluminação, graças a pequena janela. Os dois se colocaram em frente a ela para poderem enxergar alguma coisa, Cat já começando a tremer de frio. Robbie pegou seu celular e, guiado pela fraca luz foi até a porta, tentando a todo custo abrí-la. Mas aquela não era uma porta normal. Ela travava com a falta de energia, talvez explicando o fato de poucas pessoas entravam no local. Robbie voltou para perto da ruiva, a abraçando para tentar fazê-la se aquecer um pouco.

– Ro-Ro-Rob-Robbie?

– O-Oi, Ca-Cat?

– E-Eu e-es-to-o-ou com frio!

– E-Eu ta-tam-também.

Ambos tremiam muito, a tempestade do lado de fora pior do que nunca.

Mais ou menos uma hora e meia depois, o grupo no que estava no quarto estava ficando cada vez mais preocupados com Cat e Robbie que não apareciam.

– Talvez eles só estejam em outro lugar porque não conseguem ver. - Disse Jade.

– Espero que seja isso. - Tori suspirou.

Mas não era apenas isso. Cat e Robbie, talvez se não estivessem abraçados, teriam congelado. O frio era quase insuportável. Nem mesmo seus agasalhos davam conta do recado.

– Ca-Cat?

– Oi?

– Se-Se a ge-gente nã-não sair daqui vi-vivos, que-quero que saiba que e-eu sou com-completa-ta-completamente apaixonado por vo-vo-cê.

Cat fitou Robbie, um sorriso se formando em seus lábios antes rosados, agora brancos.

– E-Eu também, Ro-Robbie. So-Sou comple-ta-tamente apaixonada por vo-você.

Instantaneamente os dois se beijaram, começando calmo, mas depois se intensificando cada vez mais e mais. Era como se um dependesse do outro para sobreviver e, naquela situação, aparentemente dependiam mesmo. Terminaram o beijo com alguns selinhos e voltaram a se abraçar debaixo da janela.

– Cat?

– Oi?

– Se... mesmo que a ge-gente não saia daqui vi-vivos, que-quer namorar co-comigo?

– Que-Quero! Cla-Claro que e-eu que-quero!

Então as luzes se acenderam de novo, bem como acontece nos filmes. Os dois se levantaram e correram para a porta, a abrindo com facilidade e voltando ao quarto, chegando lá ofegantes.

– Cat! - Jade gritou e foi abraçar a ruivinha. Todos exceto Beck se surpreenderam com a ação da morena, mas ela não faria por menos. Afinal, Cat era sua melhor amiga.

– Aonde vocês estavam? - Perguntou Tori.

– No porão!

– Porão? - Jade arqueou uma sobracelha.

– Eu nunca mais volto lá na minha vida. - Cat se encolheu. - Apesar de lá ter sido um lugar pra uma coisa boa. Né Robbie?

Os dois sorriram.

– Cat, Robbie, o que estão escondendo da gente?

Robbie desfez o abraço de Jade a abraçou a ruivinha. Tori entendeu tudo na mesma hora.

– Parabéns aos pombinhos! - Ela gritou.

Todos parabenizaram o novo casal.

E o resto da viajem foi boa, ninguém mais fiou preso e passando frio. Depois das férias, eles voltaram para a Hollywood Arts e, assim, voltaram para as suas vidas nada normais.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?



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