Good Life? escrita por halmina


Capítulo 5
Atrasado!!


Notas iniciais do capítulo

Saiu num dia. Acho que ficou uma porcaria, mas são vocês que decidem isso, né? É POV Uruha, só porque me apeteceu. E finalmente saiu de um tamanho normal, para mim.
Obrigada às pessoinhas que deixaram review, este cap saiu por culpa vossa. As músicas desinteressantes que tenho para vocês hoje são:
Alone - SISTAR (Descobri hoje, mas ok...)
Filth in the Beauty - the GazettE (Pessoas que não conhecem a banda: oiçam isto! Sabem quem são...)
Podem ir ler...



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 POV Uruha [antes da chegada do avião]

  Eu estava ansioso por ir buscar a minha prima ao aeroporto. Estava quase aos saltinhos na cadeira. Mas claro, como eu sou imensamente sortudo, alguém se lembrou de agendar uma reunião para hoje. O dia em que a Daniela chega. E, melhor ainda, faltava duas horas para isso acontecer, e a reunião tinha acabado de começar.

  Estávamos lá nós e o pessoal de Alice Nine. Não sei de que falaram durante o tempo todo em que decorreu a reunião. Estava demasiado ansioso, talvez até nervoso. Quando reparei já todos se levantavam e saiam da sala. E eu só tinha apanhado… Algo sobre fazermos um concerto com as duas bandas. Tipo duas horas cada. Olhei para o relógio de pulso. Só faltava meia hora para a chegada!

  Eu estava a pensar ir a casa, para me arranjar. Ou desarranjar… Eu estava a rigor para ir para o trabalho. Maquiado, com o cabelo arranjado e com uns calções reveladores. Eu não podia aparecer no aeroporto assim, todos me iam reconhecer! Mas já estava a ficar sem tempo. Resolvi ir mesmo assim.

  - Quem quer vir comigo? – perguntei, levantando-me finalmente.

  - Eu queria, mas não posso. O Miyvs teve um problema com aquela coisa a que ele chama mulher e eu vou ajudá-lo. – respondeu o Kai. Ele e Miyavi são melhores amigos, e passam a vida juntos. Eles já se conheciam há muito tempo. Antes até de os dois decidirem enveredar pelo ramo artístico. Ou musical, se preferirem. Não desgrudavam um do outro, e Kai é que tinha de aguentar com os escândalos da esposa do amigo. Coitado… Ela é uma cabra, mesmo.

  - Eu tenho um encontro às escuras com um amigo do Shou. – respondeu Ruki, acenado para o vocalista dos Alice Nine, que estava parado à porta. Provavelmente à espera do chibi. Eles também eram muito próximos, mas Shou não tem mulher, felizmente. Teria pena do seu namorado, se isso acontecesse. Aliás, eu não sei quem é o namorado atual do Shou.

  - Vou acabar com a minha namorada hoje à tarde. – disse Reita, apenas para se esquivar. Eu sei muito bem que ele acabou com Saya anteontem e ainda não está numa nova relação.

  - Claro que sim, Akira. E tu Aoi? – perguntei ao moreno, que se tinha deixado cair num sofá fora da sala.

  - Eu vou, Uru. Não tenho nada para fazer, e não estou com paciência para inventar desculpas. Não é, Reita? – fez um sorriso cínico para o enfaixado, que lhe respondeu mostrando o dedo do meio e saindo da sala. Aoi riu-se e eu imitei-o.

  - Anda. – puxei-o até à saída. Ele apenas andava atrás de mim, em silêncio, mas ainda a sorrir. Era tão idiota!

  Entramos no carro dele. Eu até podia ter um, mas prefiro ter uma mota. Faz-me sentir mais livre. Claro que, com íamos os dois maquiados e arranjados, como nos PVs e nos concertos, tivemos de levar para aí uns cinco seguranças atrás.

  - Estás pronto para a conhecer? – perguntou o Yuu, com curiosidade. Fascinava-me… Ele era a aquele amigo. Aquele ao qual confiamos a maior parte das coisas que aos outros não podemos. Aquele que, mesmo se se rir e zoar, não nos rebaixa e nos apoia. É também aquele tipo de amigo por quem nos apaixonamos.

  - Não sei. Eu estou com muitas dúvidas. – disse, encostando-me ao banco.

  - Desembucha, Kou. – pediu, sorrindo rasgadamente.

  - Sei lá. Aoi-chan, eu tenho medo. – fiz bico e ele riu-se. Estava divertido demais hoje, este Shiroyama Yuu. Fiz-lhe cara feia, e ele apenas voltou a rir.

  - Medo de quê, seu idiota?

  - Já te disse que não sei! – exclamei, assustando-o – Imagina lá que ela não gosta de j-rock. Ou que odeia a nossa banda. Pior, imagina que ela é k-popper. – fiz uma carra de horror.

  - Ok. Preocupações normais. E se ela for j-rocker? E se ela amar the GazettE? – rebateu.

  - Otimista. – sussurrei, para mim mesmo.

  - Obrigado. – respondeu, mesmo que eu não fosse para ele ouvir.

  Chegámos ao aeroporto, e logo os seguranças se aproximaram. Eu já disse que não tenho sorte nenhuma? Eles não nos rodearam, isso chamaria demasiado a atenção. Eles nem estavam vestidos de seguranças, pareciam mais… Homens de negócio. Era muito subtil. Só que logo alguém, que reconheci como sendo a maníaca que quase acampava à frente, resolveu reparar em nós.

  - Aoi! Eu amo-te! – ela gritou, e atirou-se a ele, sendo barrada pelos nossos seguranças.

  - Aoi? E aquele é o Uruha, também? – começou a comentar-se no aeroporto. Não era suposto aquelas pessoas serem estrangeiras? Eramos assim tão famosos? E, vá lá, deviam ter reparado primeiro em mim. Se bem que o Yuu chamava um pouco mais a atenção. Mentira! Eu estava de mini calções. Sinto-me bastante ofendido. [Não chores Uru, nós reparamos em ti.]

  As pessoas começaram a amontoar-se em nosso redor. Aquilo era tão irritante. Ouviu-se por todo aquele espaço a vozinha irritante de uma mulher qualquer, a dizer: “Voo 201 de Lisboa, Portugal. Acaba de pousar.” E lá fomos, eu e Aoi, esperar pela minha prima.

  Continuava a haver um pouco de alvoroço, mas a maior parte das pessoas, depois de tirar fotos e pedir autógrafos, já tinha ido embora. Aquela miudinha e mais algumas fãs histéricas continuavam a ser afastadas pelos nossos seguranças. Imaginem lá o que é, viver sempre rodeado de matulões brutos. Não é assim tão divertido.

  As pessoas começaram a sair. Vindas do mesmo sitio que Daniela. Mas nem sinal dela. Havia muitas pessoas com os nomes escritos em papéis, em português e em japonês, por via das dúvidas. Mas eu não via o nome dela. Quer dizer, eu ainda estava perto da entrada…

  A única coisa que me chamou a atenção foi uma miúda que saiu com um casaco multicolor dos BigBang. Rezei para que não fosse ela. Tirou o casaco e deu uma de perdida, sentando-se nos bancos à frente da saída, meio perto de nós. Também vi um grupo de miudinhas, para aí de dezasseis anos, todas com camisolas do… Justin Bieber? Que nojo. [Peço desculpa se há fãs dele a ler isto, mas as opiniões não se discutem. E eu odeio! Não suporto.]

  Aproximámo-nos da rapariga que tinha o casaco há bocado. Ela tinha um cartaz com o nome ao lado. Eu gritava para o Aoi, se ele tivesse visto a minha prima era meio caminho andado. Mas ele não conseguia ver por cima dos ombros daquelas torres. Chegámos ao lado da tal rapariga. Ela estava com os olhos fechados, como se estivesse a tentar acalmar-se. O Yuu sussurrou-me algo como “É parecida contigo.”

  - Takashima Da-Daniela. – li o nome dela. Era dificil de pronunciar.

  - Sou eu. - respondeu-me, ainda sem abrir os olhos. Eu sorri, por ela nem perceber quem estava à sua frente.

  Era sem dúvida a minha prima, eu reconhecia a voz dela. Sabia mesmo falar japonês. O cabelo dela era de mesma cor do meu, antes de eu o pintar, e a cara também tinha bastantes parecenças. Abriu os olhos, que eram castanhos como os meus, e ficou a encarou-me. O choque na cara dela era visível. Eu pensava que, por não ter associado o meu nome, ela não nos conhecia. Pela reação, eu duvido. Achei melhor apresentar-me.

  - Takashima Kouyou, sou o teu primo. Mas podes chamar-me de…

  - Uruha! – ela gritou, e abraçou-me forte.

  Acho que ela me queria matar, pois estava a esmagar-me. Ela era bem alta, tinha quase a minha altura. Eu ri-me, quando vi o olhar que ela me dirigia. Depois alguém lhe ligou e ela começou a falar noutra língua.
Possivelmente em português. Quando desligou voltou a olhar para mim, com os olhos brilhantes.

  - Kou-chan. O que tinhas dito? Sobre ela não gostar de nós? – perguntou, apontando para a roupa da Daniela. Ela estava vestida a rigor, visual kei e uma camisola de… Nós. Estranho.

  - Aoi. És mesmo o Aoi? – ela perguntou estupefacta.

  - Sou sim. – ele respondeu – Mas agora, vamos sair daqui. Antes que alguma fã te mate. – ele disse, ainda a rir-se. A sério, ele está a rir demais. Fomos para o carro do Yuu, com os seguranças a trazer as malas dela. Para alguém que vai mudar de casa ela tem… Muito poucas coisas.

  - Olha Daniela… - comecei, sem saber como dizer-lhe isto. É nestas alturas que o beiçudo dá jeito.

  - Vais ser atacada por três bakas quando chegarmos a casa do Uruha. – explicou. E ela não pareceu nem um pouco assustada. Parecia feliz. Cada vez mais feliz.

  - Vou conhecer o Reita?! – ela perguntou, aflita. Como se de repente se tivesse lembrado de algo crucial.

  - Claro. – respondi-lhe. O sorriso que ela deu até me fez arrepios – Porquê?

  - Então… Eu tenho mais duas amigas que são mega fãs de the GazettE, e todas temos um favorito. De uma delas és tu, - apontou para o Aoi – de outra é o Ruki, e o meu é o Reita. São tipo as pessoas que mais idolatramos no mundo. Porque nós temos muitos ídolos, percebem?

  - Hai. – respondeu o Aoi-chan. Aquilo fazia sentido. Mas…

  - E eu?! – perguntei ofendido. Eu sou gostoso, elas também me deviam idolatrar.

  - Todas te adoramos Uruha. – ela disse corando profundamente.

  Acho que nos vamos dar bem. Se ela aguentar o pessoal das bandas da PSC… Eles não são normais. De todo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu achei que ficou muito aquém das expetativas. Das minhas... Mas deixem reviews por favor.
Cap dedicado a ninguém. Hoje não me apetece. Peço à 'Babilu' que vá ouvir a música dos the GazettE que eu recomendei lá em cima, e a do segundo cap também. São as minhas favoritas, por isso, espero que gostes.
A sério, deixem comentários nem que seja para me dizer que o cap está como eu acho que ficou. E preciso que alguém me diga os pares normais de Alice Nine. Estam a ver... Como nos the GazettE é normal o Aoi ficar com o Uruha, ou o Reita com o Ruki. Só que eu não sei os de alice Nine. Alguém me ajude!
BjsS