Entre Mãe E Filha escrita por nikas
Notas iniciais do capítulo
Novo capitulo
POV BELLA
E finalmente as minhas preces foram atendidas e já era fim-de-semana. Como já tinha a mala pronta, assim que acordei, no sábado, tomei um banho rápido e vesti uma roupa prática, já que íamos ser apenas eu e Edward, vestindo por baixo um biquíni.
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Assim que fiquei despachada fui até à cozinha e encontrei a mesa já posta, com um croassaint dos que eu gostava e sumo de laranja natural já feito. Em cima da mesa estava também um bilhete de Renee.
Bom dia querida,
Espero que o fim-de-semana seja bom e que aproveitem para descansar e se divertirem.
Juízo.
Renee
Sorri, contente, imaginando o fim de semana que os meus pais teriam e enquanto comia torcia para que as coisas entre eles resultasse. Era obvio que mesmo depois destes anos eles ainda se amavam e por isso mereciam esta segunda oportunidade que a vida lhes dava.
Assim que acabei de arrumar a cozinha, fui escovar os dentes e logo a seguir a campainha tocava. Com um sorriso nos lábios corri para a porta, deparando—me com Edward, que me lançava aqueles fascinante sorriso torto, que fazia a sua cara de anjo ficar ainda mais bonita.
- Olá- a sua voz aveludada fez o meu sorriso aumentar ainda mais enquanto eu ainda o olhava. Era impressionante mas mesmo depois de tanto tempo eu ainda ficava aparvalhada sempre que o olhava. Como se fosse a primeira vez a sua beleza ainda me impressionava.
- Ola – respondi com a voz um pouco aérea.
Ele riu.
- O que é que te está a passar pela cabeça para me olhares dessa forma?
- Ainda não me habituei à ideia de que tu és meu – respondi corando – parece demasiado impossível para ser verdade.
Ele balançou a cabeça.
- Que disparate. – esticou a mao para que eu a pegasse, e não hesitei em fazê-lo – vem cá – disse enquanto me puxava para os seus braços no mesmo instante em que os seus lábios capturavam os meus, deixando-me arrepiada.
Passei os braços à volta do seu pescoço, de forma a aproximar ainda mais os nossos corpos e Edward ergueu-me ligeiramente de modo a não ter de se baixar. Para ele devia ser estranho ter de se baixar sempre quando me queria beijar.
Quando nos afastámos ambos estávamos com a respiração ofegante e os seus olhos brilhavam, tal como os meus deviam estar a brilhar neste momento.
- Estava com saudades – disse, encostando a testa na sua.
- Eu também – ele beijou-me brevemente e olhou-me com um sorriso – estás pronta?
- Sim, vou só buscar a mala. – disse enquanto em virava mas ele segurou-me o pulso impedindo-me de continuar a andar.
- Deixa que eu vou.
Assenti e ocupei-me de baixar os estores da casa já que durante dois dias ninguém iria estar aqui.
Quando acabei de o fazer Edward reaparecia na sala com a minha mala e casaco.
- Vamos?
- Sim. – Abri a porta para que eles saísse, trancando-a em seguida e antes de me virar sorri, o meu fim de semana ia começar agora.
…
Edward levou-nos até à Marina e fiquei espantada em vê-la.
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Edward riu da minha cara.
- Ainda não a tinhas visto?
- Já ma tinhas mostrado? – respondi à sua pergunta com outra.
- Não – respondeu divertido.
- Então a falha é tua – recrutei mostrando-lhe a língua.
Edward estacionou e virou-se no banco, ficando de frente para mim.
- Tu acabaste de me mostrar a língua?
- Não - respondi rindo.
- Mostraste sim. Faz lá outra vez.
Mostrei-lhe a língua e num movimento rápido ele capturou-a entre os dentes, beijando-me em seguida, um beijo apaixonado que me deixou sem chão.
Quando nos separámos olhei-o admirada.
- Lembra-me de te mostrar mais vezes a língua.
Ele lançou-me aquele sorriso torto.
- Com certeza – e deixando-me com um sorriso saiu do carro, vindo abrir a minha porta.
Enquanto eu admirava a forma como o sol batia nos prédios e depois de refectia na água, Edward tirou as nossas malas e pegou-me na mão.
- Podemos ir.
- Vamos –sorri animada com a espectativa de ir para o barco. Seria a minha estreia.
Quando chegámos a uma cancela que tinha um segurança com o ar carrancudo, abrandei o passo para que Edward fosse à minha frente e vi um vislumbre do seu sorriso divertido mas preferi ignorar fingindo-me de parva o que pareceu diverti-lo ainda mais.
Assim que lá chegámos o homem desfez a sua carranca e abriu um sorriso para Edward. Incrível como ninguém podia deixar de sorrir ao vê-lo. Ri com o meu pensamento enquanto eles se cumprimentavam.
- Olá Eleazar. Bom dia.
- Bom dia, Edward. Escolheste um bom fim de semana para vires passear. As previsões estão optimas.
- Sim, vi-as ontem à noite e eram animadoras.
Eleazar olhou-me.
- Desta vez não vens sozinho – comentou.
- Esta é a Bella, minha namorada. Bella, este é o Eleazar.
Ele cumprimentou-me com um sorriso e um aceno de cabeça.
- Bella é um prazer conhecer-te. Perguntava-me quando é que Edward me apresentaria uma namorada.
Edward sorriu abanando a cabeça ao ver o sorriso orgulhoso que eu dei.
- Acho muito bem que ele tenha esperado, Eleazar. – comentei divertida.
Ele riu e abriu a cancela para nós.
- Divirtam-se.
Acenámos e encaminhamo-nos para a passadeira de madeira.
- Com que então sou a primeira namorada que trazes.
- Claro que não. Ele nunca viu as outras. Chegávamos sempre de noite – ele afirmou com um sorriso.
Parei de andar na mesma hora voltando-me para ele, já sem sorrir.
- Eu não vou entrar ali.
- Porque? – olhou-me confuso.
- Não vou entrar para o sitio para onde trazias as tuas namoradinhas – disse, desviando o olhar e sentindo uma onde de ciúmes atingir-me ao imagina-lo com outras mulheres.
Quando o ouvi rir virei-me para ele.
- Qual é a piada?
- Tu com ciúmes ficas deliciosa – ele disse enquanto levava as mãos à minha cintura e me puxava para ele – nunca trouxe cá ninguém, Bella. És a única.
Bati-lhe ao de leve no ombro.
- Mentiste-me.
- Não resisti – disse sem uma ponta de remorsos – adoro ver-te com ciúmes. Ficas ainda mais bonita.
- Oh o meu namorado é tao simpático – comentei irónica mas estiquei-me beijando-o levemente. – agora leva-me a conhecer o barco.
- Sim chefe – ele riu enquanto me puxava.
Edward parou e apontou para um dos iates.
- Aquele é do meu pai.
- “Esme” – li o nome que tinha escrito na lateral. – Que romântico.
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Ele virou-me ligeiramente e apontou para outro barco.
- Este é o meu. Comprei no inicio do ano.
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- É lindo, Edward.
- Gostas? – ele olhou para mim como se a minha opinião fosse a mais importante do mundo.
- Claro que sim. É lindo. Qual é o nome?
- Ainda nao tem. Vem conhecer o resto.
Quando entrámos Edward mostrou-me a sala.
O quarto era maravilhoso, decorado em tons de bege, castanho e branco, que lhe davam uma aparência acolhedora.
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No espaço superior, ficava um espaço para refeições ao ar livre, que Edward me explicou que poderia ser fechado com paredes de vidro, nos dias em que o tempo não colaborava.
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Eu olhava tudo maravilhada e abracei-o.
- Obrigada.
- Pelo que? – peeguntou enquanto acariciava o meu cabelo.
- Pelas coisas que me mostras. Pelo amor que me tens. Eu amo-te Edward como nunca imaginei que seria capaz de amar - declarei, olhando naqueles olhos verdes que me deixavam sem folego.
- Eu também te amo, Bella. Por isso planeei este nosso fim-de-semana. Estávamos a precisar de um tempo, só os dois.
- Sabes uma coisa? Quando crescemos ensinam-nos a ser frios, realistas…chamam-nos ingénuos por acharmos que podemos ser mesmo, mesmo felizes.
- E então? – perguntou, enquanto passava os dedos levemente sobre a minha bochecha
- É mentira. – Declarei convicta - Nós podemos ser mesmo muito felizes. E não é por sermos ingénuos, é uma questão de sermos exigentes.
- A idade ensina a pensar, mas não ensina a sentir, amor.
- Eu que tentei negar os meus sentimentos por ti por tanto tempo e agora sou tão feliz contigo. Tu fazes-me tão feliz Edward. Desculpa. Eu amo-te.
- Eu também te amo.
- Desculpas-me?
Ele inclinou-se na minha direcção e uniu os nossos lábios, num beijo calma, permitindo-nos saborear a sensação de estarmos nos braços um do outro e de termos todo o tempo do mundo. Quando nos separamos encostas-mos as testas e suspirei.
- Está bem assim? – perguntou com um pequeno sorriso.
- Está perfeito – respondi, sorrindo-lhe.
Ficámos ali, apenas abraçados por um momento, com os olhos conectados. Ali, enquanto estávamos só nós as palavras não eram precisas. Nós comunicávamo-nos apenas com os nossos olhares e eu poderia ficar ali para sempre, apenas a olhar para ele.
Edward afastou-se, beijou-me a testa e pegou-me na mão, puxando-me para dentro.
- Vamos começar a nossa viagem.
Fomos até à cabine e logo já estávamos em movimento. Olhei-o atenta e sorri ao ver o seu ar feliz como se fosse uma criança com um brinquedo novo.
- Queres experimentar? – Edward perguntou quando já estávamos em mar aberto.
Involuntariamente dei um passo atrás.
- É melhor não.
- Bella, anda.
- Edward e se eu bato em alguma coisa?
Ele olhou para o horizonta e voltou a olhar para mim com uma sobrancelha arqueada.
- Bella não há sitio em que possas bater. Não há nada à nossa volta. – olhou-me com os olhos pedintes – Anda.
Como sempre acontecia não lhe consegui dizer que não e por isso fui para a sua frente.
- Agora, agarra aqui – fiz o que me mandou e de repente eu estava a conduzir aquele monstro, já que Edward me soltara. – Edward, não me deixes sozinha.
Logo senti as suas mãos sobre as minhas, aquecendo-me. O seu corpo encostou no meu e perdi toda a atenção naquilo que estava à minha frente.
Tirei as mãos de baixo das suas e virei-me, ficando entre o volante e o seu corpo. Edward olhou-me fixamente, com os olhos de um verde mais escuro.
Senti o motor do barco parar e no instante seguinte fui prensada contra o volante, quando Edward se inclinou, beijando-me apaixondadamente, fazendo-me perder a força nas pernas, e apoiar-me no seu corpo forte.
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Desculpem pela demora, mas com os exames fica cada vez mais dificil conseguir escrever, este é um mês de loucos.
Espero que o capitulo dê para compensar e que tenham gostado.
Muito obrigada pelos comentários do capitulo anterior. Capitulo dedicado a quem o comentou. Beijinho a:
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Bem vindas as leitoras novas.
Um maravilhoso ano de 2013 para todas.
Até ao proximo capitulo.
Beijinhos