Entre Mãe E Filha escrita por nikas


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

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POV BELLA



Olhei desconcertada para Renee e de seguida olhei para Edward que a olhava com um sorriso no rosto. Voltei-me para Renee que parecia ansiar pela minha resposta.

- O Charlie?

- Sim, querida. Falei com ele ao telefone. Parece estar bem.

- Ah…eu.. – enrolei um pouco sem saber o que dizer, ainda atentar perceber onde é que Renee queria chegar – Ele está bem. Sempre atarefado com o seu posto de chefe da policia e ainda nos seus passeios de pesca.

- Pregou m bom susto à Bella na noite passada. – Edward comentou.

Renee olhou-me alarmada.

- Um susto?

Lancei um olhar de censura a Edward mas encontrei o seu olhar divertido, percebendo logo onde é que ele queria chegar. Decidi alinhar no seu jogo.

- Sim, é verdade. Eu tenho sempre medo quando o Charlie vai para alguma ocorrência a meio da noite. Normalmente são perseguições ou armadilhas que eles preparam e naquelas zonas de mato eu tremo só de pensar que possa acontecer alguma coisa.

- Ele vai com muita frequência?

- Sim, sempre que acontece alguma coisa mais grave ele é chamado e claro, que assume a liderança.

- Foi uma noite complicada para a Bella – Edward picou e imperceptivelmente dei-lhe uma cotovelada no estomago mas ele só apertou a minha cintura com o braço que me rodeava.

- Sabem, há muito tempo que ando com vontade de regressar a Forks – assim que captei as palavras de Renee senti os meus olhos a arregalar.

- A Forks?

- Sim Bella, porque esse espanto? Não vou lá à demasiado tempo. Acham que devia ir?

- Eu adorei conhecer, Renee. Acho que fazias muito bem em ir.

Renee sorriu diante das palavras de Edward e virou-se para mim, com um sorriso animado.

- Achas que o teu pai se importaria, filha?

- Tenho a certeza que não. Por acaso até acho que ele tem umas férias marcadas para agora. Podias aproveitar e passeavam um pouco, em nome dos velhos tempos.

- Sim, isso provavelmente é uma boa ideia. Sabem o que vou fazer? – ambos balançamos a cabeça – vou ligar ao Charlie.

- Vais ligar ao…? – não tive tempo de acabar a frase porque Renee levantou-se  correu para o quarto.

Sem saber o que pensar voltei-me para Edward, em busca de algo que me explicasse o que acabara de acontecer.

- O que é que foi isto?

Ele riu e encostou brevemente os seus lábios nos meus.

- Eu acho que o facto de ter falado algumas vezes com o teu pai ao telefone fez com que alguns sentimentos antigos despertassem para a tua mãe.

- Mas ao fim de tanto tempo?

- Lembraste daquilo que eu te disse? Aqui que tem de ser nosso arranja sempre forma de vir ter connosco.

Sorri e encostei-me ao seu peito, aproveitando o calor do seu corpo.

- Acho que tens razão. No fim de contas eles nunca deixaram de se amar.

- O teu pai também?

- Acho que sim.

- E a Sue?

- Penso que a Sue é apenas uma grande amiga do meu pai. Alguém que sempre esteve lá para ele mas que nunca se tornou algo mais.

Um grande sorriso, de repente formou-se no meu rosto.

- O que foi, Bella?

- Sabes que o meu sonho sempre foi ver os meus pais juntos de novo?

Ele sorriu carinhosamente.

- Foi? – acenei – pode ser que o  teu sonho se realize agora.

Desencostei-me e virei-me de frente para ele, enlaçando o seu pescoço.

- Todos os meus sonhos estão a realizar-se. – declarei.

Edward sorriu e beijou-me. Desta vez um beijo a sério, que me deixou com a respiração descompassada e o peito arfante.

Quando nos separamos encostei a testa na sua.

- Nunca na vida imaginei que ao vir para Nova Iorque iria descobrir o amor da minha vida.

Antes que Edward pudesse responder ouvimos passos no corredor o que me fez afastar um pouco e sentar numa posição um pouco mais formal. Ainda não me sentia completamente à vontade para ter demonstrações de afecto com Edward em frente à minha mãe. Era ainda
demasiado estranho.

- Prontinho – ela comentou com um sorriso ao entrar na sala.

- Então, mãe?

- Parto sexta, ao final da tarde.

- A sério?

- Sim, tinhas razão. O teu pai vai mesmo ter uns dias de folga.

 - Isso é maravilhoso, mãe.

- Sim, eu concordo.

Senti Edward a afastar-se e voltei-me imediatamente para ele.

- Está na hora de ir embora.



- Já? – perguntei tristemente.



- Sim, estou cansado da viagem e amanha tenho de estra cedo na clinica – ele apertou-me o nariz – e tu tens de te levantar cedo para ir para a faculdade.

- Sim, eu sei. Estou ansiosa por isso.

Edward despediu-se de Renee enquanto eu me levantava para levá-lo à porta.

- Adeus Renee, até amanhã.

- Adeus meu querido. E espero que tudo corra bem.

Ele sorriu.

- Vai correr.

Em seguida veio na minha direcção e quando já estávamos à porta lancei-me nos seus braços.

- Nervoso?

- Para dizer a verdade, estou. E tu?

- Também. Tenho medo de não conseguir acompanhar as aulas por não estar cá desde o principio.

- Eu tenho  a certeza que tu não vais ter qualquer problema com isso. 



Edward inclinou-se e beijou-me lentamente, num beijo de despedida.

- Este foi um beijo de boa sorte. – disse sorrindo.

Puxei-o para baixo e, com a boca encostada à dele, sussurrei.

- Então, agora é o meu beijo de boa sorte para ti. – e beijei-o lentamente, tal como ele me fizera, explorando a sua boca convidativa e deixando as nossas línguas brincarem uma com a outra.

- Eu amo-te, Edward. – declarei quando nos afastámos.



- Como eu te amo – Ele deu-me mais um beijo na testa e virou-se, caminhando em direcção às escadas.

Quando despareceu de vista fechei a porta e encostei-me nela. Quem diria que haveria uma nova chance para Charlie e Renee?

Na manha seguinte acordei feliz e quando vi as horas tinha uma mensagem de Edward a dizer para lhe ligar antes de ir para a faculdade.

Ainda na cama disquei o seu número.

- Bom dia amor. - sorri ainda mais ao ouvir a sua doce voz.

- Bom dia. Dormiste bem?

- Muito bem e tu?

- Também. Sonhei contigo, hoje. – contei.

- Sonhaste? Como foi o sonho?

- Não me lembro.

Ouvi o seu riso musical do outro lado da linha.

- Então como é que sabes que sonhaste comigo?

- Fácil. Acordei feliz.

- Bella…  - ele sussurrou.

- Sim? – perguntei no mesmo tom.

- Gostava tanto de estar aí ao teu lado quando acordaste.

- E eu gostava de estar deitada no aconchego dos teus braços.

- Tenho um convite para ti.

- Um convite? – perguntei animada.

- Sim. Já que a tua mãe vai para Forks o que achas de ir passar o fim-de-semana no iate do meu pai?

- Acho que é uma ideia  maravilhosa. Mas ele não se importa?

- Claro que não, foi ele quem sugeriu que aproveitássemos o bom tempo.



- Agradece-lhe por mim.

- Fica descansada. Escuta, tenho de ir, vou entrar agora.

- Certo. Boa sorte.

Assim que desligámos levantei da cama e fui tomar um duche rápido. Quando já estava despachada fui até à cozinha onde encontrei Renee que acabavas de pôr a mesa.

Ontem, depois de Edward sair não demorou para que eu começasse a sentir os sinais de cansaço e por isso fui dormir, o que não nos deixou muito tempo para conversas por isso, como agora havia tempo iria esclarecer tudo.

- Bom dia, mãe.



- Bom dia, querida. Dormiste bem?

- Sim e tu?

- Também – sentámos à mesa e olhei-a atentamente.



- Mãe?

- Sim, querida?



- Tens a certeza que não te impostas com toda  esta situação? Não te importas
que o Edward venha aqui a casa?



Renee sorriu e segurou a minha mão por cima da mesa.



- Não me importo nada, querida. ó quero que deixes esses macaquinhos fora da tua cabeça e que te concentres em er feliz. Voces foram sem dúvida, feitos um para o outro e agora só têm de iver o vosso amor sem ligar para aquilo que as outras pessoas possam pensar.

- Mas…



- O Edward disse-me que estavas com receio daquilo que as pessoas poderiam pensar e dizer quando vos vissem juntos, mas querida… não precisas de te preocupar. Nós três já esclarecemos tudo e as pessoas mais importantes, aquelas que nos rodeiam sabem de toda a verdade por isso com as outras não te rales. Vai sempre haver alguma coisa que
vao encontrar para falar por isso não te importes, vive a tua vida e mais
importante não deixes que estraguem este amor tao bonito que vocês os dois
estão a viver.


Levantei-me e rodei a mesa abraçando Renee.



- Muito obrigada, mãe. Por todo o apoio. Foi como se me saísse um peso de cima.

- Estou cá para isso meu amor. Agora vai para as aulas antes que te atrases.

Beijei-lhe a testa e dirigi-me para a porta.

- Até logo, mãe. Deseja-me sorte.



E com isso sai, rumo à faculdade para cumprir outro dos meus sonhos.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
Pelo meio do estudo lá fui conseguindo fazer umas pausas para escrtever. O capitulo nao esá tao recheado como o normal mas penso que estas partes de transição tambem sao boas, para desacelerar um pouco os corações, além disso nao queria deixar-vos muito tempo à espera, por isso espero sinceramente que gostem.
Bem vindas leitoras novas, fico feliz que continuem a descobrir a fic e mais importante, que comentem, gosto sempre de saber quem lê.
Capitulo dedicado a quem comentou o anterior. um beijinho a:
-> Danila
-> Lu Cullen
-> Carol Fernandes
-> Susa Santos
-> Lóte
-> claudia pires
-> patricia ribeiro
-> joanattnp
-> michaelamarce
-> ana sara
-> veronica nuno
-> patricia
-> diana palmeiro
-> Carlota Teixeiro
-> marlene
-> Rita Santos
-> leonor
-> thallytaO
-> patriapt
-> bellacullen2
-> Anna Hathaway
Um beijinho grande a todas as leitoras e leitores escondidos.
Um Feliz Natal, junto daqueles que mais amam.
Até ao próximo capitulo.