Entre Mãe E Filha escrita por nikas
Notas iniciais do capítulo
Capitulo fresquinho
POV BELLA
Quando demos por isso começou a arrefecer, o que nos obrigou a arrumar as coisas e a voltar para casa.
O dia na praia foi perfeito.
Edward obrigou-me a comer um pouco de tudo, sempre alegando que eu estava magra demais, o que fiz sem reclamar, porque sabia que ele tinha razão.
Quando chegámos a minha casa olhei para ele, que me devolveu o olhar com um bonito sorriso nos lábios.
- Eu levo-te à porta. Espera um pouco.
Fiquei sentada no carro, enquanto o via a dar a volta para me abrir a porta: sempre tão cavalheiro.
Fomos até à entrada de casa e voltei-me para ele.
- Venho buscar-te às sete horas, tudo bem?
- Sim, mas quem paga o jantar sou eu, está bem?
- Isso não és tu quem decide – ele respondeu, apertando-me a ponta do nariz.
- Edward…- reclamei
Ele fingiu olhar o relógio.
- Tenho de ir embora, Bella. Ainda quero fazer a mala e deixar tudo pronto.
Dei-me um beijo rápido e sorriu de forma devastadora, deixando-me sem forças para o contrariar.
- Isto não fica assim – gritei enquanto ele se afastava.
Ele limitou-se a olhar-me de forma tao intensa que teria deixado qualquer mulher entre os quinze e os setenta anos com as pernas a tremer e o coração a palpitar.
Soprei um beijo na sua direcção e entrei em casa.
Assim que fechei a porta da frente comecei a saltar e a agitar os braços, com uma vontade enorme de gritar mas com medo que alguém me achasse mais louca do que eu me estava a achar por fazer isto, mas não conseguia evitar.
Eu estava feliz, realmente feliz, como nunca me tinha sentido. Estar com Edward era perfeito, enchia-me de felicidade, realizava-me enquanto pessoa e quando estava com ele sentia-me a pessoa mais importante do mundo, pela força e doçura do seu olhar sobre mim.
Quando percebi que ainda estava à porta de casa com um sorriso enorme nos lábios apressei-me a ir para a cozinha, onde arrumei tudo, e quando já estava tudo impecável subi, pensando ao mesmo tempo no que havia de vestir para este nosso jantar.
Depois do banho tomado decidi-me por um vestido lindo que Jacob, sob orientação de Tanya, me oferecera nos meus anos.
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Esforcei-me por fazer uma maquilhagem decente, tal como havia sido instruída vezes sem conta por Tanya e quando acabei de pôr o perfume a campainha tocou.
Olhei o relógio e eram sete horas em ponto.
Essa era uma das muitas qualidades que eu amava em Edward: a sua pontualidade.
Controlei a minha ansiedade para voltar a estar com e desci as escadas, demorando o dobro do tempo, temendo cair pelos saltos assassinos que usava.
Quando me senti segura, depois de descer o ultimo degrau, precipitei-me para a porta, abrindo-a o mais rapidamente possível e encontrando Edward, lindo de camisa branca e blaser e calças pretas.
-Bella… estás lindíssima.
- Gostas? – perguntei enquanto rodopiava para que ele visse todos os ângulos.
- Só não gosto do facto de outras pessoas te irem ver assim vestida. Estás bonita demais para sair assim por ai.
Aproximei-me, tirando vantagem dos saltos que me deixavam com uma altura mais decente e beijei-o docemente.
- Estou assim só para ti.
Edward sorriu e pousou as mãos na minha cintura, puxando-me para ele.
- Então nesse caso não te vou perder de vista.
Ele baixou-se um pouco e cobriu os seus lábios com os meus, muito levemente, fazendo um gemido de protesto sair dos meus lábios. Não satisfeita, levei as mãos ao seu cabelo e puxei-o para mim, aprofundando o beijo.
Depois do que pareceu apenas uns segundos Edward afastou-se, não sem antes me dar um beijo na testa.
- Se continuarmos aqui ainda chamam o teu pai para nos prender por atentado ao pudor e essa é uma situação pela qual que não gostaria de passar.
Sorri e afastei-me dele para trancar a porta.
- Certo, vamos embora.
Mais uma vez o caminho foi animado, com Edward a fazer piadas relativas ao excesso de verde de Forks enquanto eu lhe indicava o caminho.
Assim que chegámos a tia de Tanya veio ao nosso encontro.
- Bella, querida. Não sabia que vinhas aqui esta noite.
- Olá. Espero que haja uma mesa para nós.
- Claro que sim querida, arranja-se sempre alguma coisa para vocês.
Sorri para Edward enquanto ela via de uma mesa.
- Boa noite, Bella – Eric surgiu com um sorriso no rosto.
- Boa noite, Eric. Como estás?
- Bem obrigada e tu? – perguntou lançando um olhar de curiosidade a Edward.
- Estou bem. Eric este é o Edward o meu namorado. – não contive o sorriso ao apresentar Edward desta forma e quando o olhei vi que tinha um sorriso semelhante ao meu. – Edward, este é o Eric, um amigo de infância
- Olá Edward – Eric estendeu a mão, simpático como sempre.
- Olá Eric – ele retribui sorridente.
Eric voltou-se para mim.
- Tenho ali a mesa para vocês. Venham.
Depois de nos sentarmos e pedirmos o que queríamos voltei-me para Edward, curiosa.
- Posso perguntar uma coisa?
- Qualquer coisa.
- O que querias dizer quando disseste que já estás habituado a provocar a tua família?
- Bella, a minha relação com a tua mãe foi vista como uma provocação constante pela minha família. Eles nunca aceitaram que nós estivéssemos juntos e lembraste quando tive aquela discussão com a minha tia?
Aquele dia voltou-me à cabeça como se tivesse sido ontem.
- Claro, como poderia esquecer?
- Mas foi muito mais complicado do que tu pensas – ele revelou.
Olhei-o espantada.
- Como assim?
Edward suspirou.
- Naquela tarde, quando eu voltei para casa, pedi à minha tia para que parasse de interferir e fui confrontado por algumas verdades que na altura não quis ouvir.
- Que verdades?
- Ela disse que eu e tu nos amávamos. Que o nosso destino era ficarmos juntos. Naquela altura não acreditei e a discussão agravou-se. Depois tive uma conversa com a minha mãe. - Edward sorriu – Lembro-me tao bem das palavras dela: A tua cabeça e o teu coração estão a lutar bravamente. Vamos deixar que a lute se dê.
A minha boca abria em choque a cada palavra dita.
- Estás a falar a sério? As duas previram que isto ia acontecer?
- Sim, é inacreditável, mas numa altura em que nenhum de nós pensava nisto elas duas já sabiam o que ia acontecer.
A comida chegou e com isso mudamos para assuntos mais leves, falando das preferências um do outro e das nossas infâncias.
Falava a Edward da vez em que quase parti a cabeça quando a imagem de Bree a entrar no restaurante me fez calar imediatamente.
- Bella, o que foi? – Edward perguntou quando fiquei estática.
- Não olhes para a porta – pedi, rezando para que Edward não fosse daquelas pessoas que quando ouve esta frase se vira completamente para trás. Felizmente ele não virou – A rapariga que acabou de entrar, a Bree, fazia a minha vida num inferno quando eu andava na escola. Adorava meter-se comigo por eu não ter mãe.
Edward abriu a boca parecendo furioso mas nesse momento ouvi a odiada voz.
- Isabela, há quando tempo.
Evitei gemer de descontentamento e forcei um sorriso enquanto Edward me piscava o olhar como que para me dar coragem.
- É verdade Bree. Não tenho estado cá.
Semicerrei os olhos quando vi que ela lançava um olhar demorado demais para cima de Edward mas tranquilizei-me ao ver que ele continuava a olhar fixamente para mim.
Depois de aparentemente terminar a sua inspecção Bree voltou-se para mim novamente.
- É eu soube que tinha ido para Nova York, mas vieste embora mais cedo. Não conseguiste lá ficar? – vi a inveja a dançar por trás dos seus olhos.
- Nada disso. Vim cá de visita, mas amanhã já voltamos, a minha mãe espera-nos.
Ela olhou-me chocada.
- A tua mãe? Afinal tens mãe?
Respirei fundo e internamente contei até 5.
- Eu sempre tive mãe Bree, ela apenas não vivia aqui – maldosa, decidi dar-lhe reais motivos para inveja – mas até foi bom. Se ela não morasse em Nova York possivelmente nunca teria conhecido o Edward que, aliás não conheces. Bree, este é o Edward, o meu namorado – vi, satisfeita a sua boca abrir em choque e contente virei-me para Edward que escondia o sorriso – Amor, esta á a Bree. Estudámos juntas.
Ela tentou recuperar a compostura, endireitando-se.
- É um prazer conhecer-te Edward.
- Olá Bree – ele cumprimentou mantendo a distância.
Ao longe ouvimos o seu nome ser chamado.
- Desculpem mas tenho de ir. Adeus Bella. – voltou-se para Edward – Adeus Edward. Espero ver-te em breve.
- Duvido – respondeu ele tranquilo.
Ela olhou-o ainda um bocado antes de se afastar.
- Vaca – ele comentou – se eu já na gostava dela pelo que me contaste agora ainda pior.
- Deixa lá. Não vamos deixar que ela nos estrague o jantar.
Ele sorriu
- Nem que ela tentasse um milhão de vezes. Estamos juntos, não podem estragar isso.
Olhei-o maravilhada.
- Como é que consegues dizer sempre a coisa certa? No momento certo?
- És tu quem me faz dizer estas coisas – sorriu-me – acabaste?
- Sim
- Então vamos. Não quero que o teu pai me acuse de levar a sua princesinha para casa muito tarde.
Olhei para o relógio e vi eu já eram onze da noite.
- Como é que o tempo passou tao depressa? – perguntei enquanto ele me ajudava a vestir o casaco.
- Fico contente que aches isso. Quando estamos com quem gostamos não damos pelo tempo passar.
Paramos ao pé do balcão para pagar e enquanto esperávamos abracei-o.
- Não podia estar com alguém de quem gostasse mais. Tu tomaste totalmente conta de mim.
Edward sorriu e beijou-me levemente.
- Posso dizer o mesmo. Foste o melhor que me aconteceu.
Eric apareceu com a conta, interrompendo nesse momento
- Já vão?
- Sim, sabes como é o chefe Swan.
Ele riu, possivelmente lembrando da hora em que Charlie me ia buscar às festas apenas passado uma hora de eu lá estar.
- Certo, não quero que se atrasem. Aqui está a conta.
Edward empurrou-me gentilmente para trás, não me deixando ver o valor.
- Edward…- reclamei.
- Quietinha Bella. Quero fazer as coisas como deve ser.
Abanei a cabeça, sorrindo com o seu modo antiquado e esperei que pagasse.
Assim que saímos do restaurante fomos até ao carro mas antes de me abrir a porta, Edward encurralou-me entre o seu corpo e o carro.
- Sabes que atraíste bastante atenção esta noite?
- O que?
- Um dos homens da mesa vizinha não tirou os olhou de ti.
Encolhi os ombros com indiferença.
- Não notei nada.
- Mas eu notei. E deixei isso bem claro.
Senti-me a corar de prazer e levei os braços ao seu pescoço, puxando-o para baixo.
- Gosto quando ficas assim… protector.
Ele ofereceu-me aquele maravilhoso sorriso torto.
- Cala-te e beija-me.
Sorri e fiz exactamente o que me pediu, esquecendo-me momentaneamente do sitio onde estava. Até Edward se afastar.
- Eu tenho de me lembrar que não estamos em Nova York. Este sitio é demasiado pequeno.
Suspirou e abriu a porta para que eu entrasse.
Respirei fundo para acalmar o meu batimento cardíaco e entrei no carro, esperando que ele desse a volta.
A viagem para casa não demorou muito, mas quando lá chegámos estranhei ao ver a casa totalmente às escuras.
- Achas que o teu pai já foi dormir?
- Impossível. Ele nunca se deitou antes de eu chegar.
- Achas que dormiu fora?
- Não me parece. Anda, ele deve ter deixado algum aviso.
Apressamo-nos a entrar em casa e tal como eu previra, estava um bilhete colado à parede do hall de entrada, tal como nos sempre fazíamos.
“Filha, surgiu um problema. Não me esperes. Beijos com amor.”
- Oh não.
- O que foi?
- Charlie foi para alguma perseguição.
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Hallo.
Então o que acharam deste capitulo?
Vaca esta Bree nao?
E este Edward romantico... quem quer um destes?
O que é que acham que vai acontecer agora? Charlie fica bem? Charlie fica magoado? Sinceramente ainda nao sei o que vou fazer com ele.
Amei os comentários. Capitulo dedicado a quem comentou o anterior. Beijinho a:
-> Lu Cullen
-> vau
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-> diana palmeiro
-> marlene
-> Rita Santos
-> leonor
-> patricia
Perguntaram-me se tenho face, tenho sim, enviem o link do vosso perfil para mim por mensagem.
Até ao proximo capitulo, maravilhoso fim de semana.