Entre Mãe E Filha escrita por nikas


Capítulo 22
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Capitulo fresquinho



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POV BELLA

Quando demos por isso começou a arrefecer, o que nos obrigou a arrumar as coisas e a voltar para casa.



O dia na praia foi perfeito.

Edward obrigou-me a comer um pouco de tudo, sempre alegando que eu estava magra demais, o que fiz sem reclamar, porque sabia que ele tinha razão.

Quando chegámos a minha casa olhei para ele, que me devolveu o olhar com um bonito sorriso nos lábios.

- Eu levo-te à porta. Espera um pouco.

Fiquei sentada no carro, enquanto o via a dar a volta para me abrir a porta: sempre tão cavalheiro.

Fomos até à entrada de casa e voltei-me para ele.

- Venho buscar-te às sete horas, tudo bem?

- Sim, mas quem paga o jantar sou eu, está bem?

- Isso não és tu quem decide – ele respondeu, apertando-me a ponta do nariz.

- Edward…- reclamei

Ele fingiu olhar o relógio.

- Tenho de ir embora, Bella. Ainda quero fazer a mala e deixar tudo pronto.

Dei-me um beijo rápido e sorriu de forma devastadora, deixando-me sem forças para o contrariar.

- Isto não fica assim – gritei enquanto ele se afastava.

Ele limitou-se a olhar-me de forma tao intensa que teria deixado qualquer mulher entre os quinze e os setenta anos com as pernas a tremer e o coração a palpitar.

Soprei um beijo na sua direcção e entrei em casa.

Assim que fechei a porta da frente comecei a saltar e a agitar os braços, com uma vontade enorme de gritar mas com medo que alguém me achasse mais louca do que eu me estava a achar por fazer isto, mas não conseguia evitar.

Eu estava feliz, realmente feliz, como nunca me tinha sentido. Estar com Edward era perfeito, enchia-me de felicidade, realizava-me enquanto pessoa e quando estava com ele sentia-me a pessoa mais importante do mundo, pela força e doçura do seu olhar sobre mim.

Quando percebi que ainda estava à porta de casa com um sorriso enorme nos lábios apressei-me a ir para a cozinha, onde arrumei tudo, e quando já estava tudo impecável subi, pensando ao mesmo tempo no que havia de vestir para este nosso jantar.

Depois do banho tomado decidi-me por um vestido lindo que Jacob, sob orientação de Tanya, me oferecera nos meus anos.

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Esforcei-me por fazer uma maquilhagem decente, tal como havia sido instruída vezes sem conta por Tanya e quando acabei de pôr o perfume a campainha tocou.

Olhei o relógio e eram sete horas em ponto.

Essa era uma das muitas qualidades que eu amava em Edward: a sua pontualidade.

Controlei a minha ansiedade para voltar a estar com e desci as escadas, demorando o dobro do tempo, temendo cair pelos saltos assassinos que usava.

Quando me senti segura, depois de descer o ultimo degrau, precipitei-me para a porta, abrindo-a o mais rapidamente possível e encontrando Edward, lindo de camisa branca e blaser e calças pretas.

-Bella… estás lindíssima.

- Gostas? – perguntei enquanto rodopiava para que ele visse todos os ângulos.

- Só não gosto do facto de outras pessoas te irem ver assim vestida. Estás bonita demais para sair assim por ai.

Aproximei-me, tirando vantagem dos saltos que me deixavam com uma altura mais decente e beijei-o docemente.

- Estou assim só para ti.



Edward sorriu e pousou as mãos na minha cintura, puxando-me para ele.

- Então nesse caso não te vou perder de vista.

Ele baixou-se um pouco e cobriu os seus lábios com os meus, muito levemente, fazendo um gemido de protesto sair dos meus lábios. Não satisfeita, levei as mãos ao seu cabelo e puxei-o para mim, aprofundando o beijo.

Depois do que pareceu apenas uns segundos Edward afastou-se, não sem antes me dar um beijo na testa.

- Se continuarmos aqui ainda chamam o teu pai para nos prender por atentado ao pudor e essa é uma situação pela qual que não gostaria de passar.

Sorri e afastei-me dele para trancar a porta.

- Certo, vamos embora.

Mais uma vez o caminho foi animado, com Edward a fazer piadas relativas ao excesso de verde de Forks enquanto eu lhe indicava o caminho.

Assim que chegámos a tia de Tanya veio ao nosso encontro.

- Bella, querida. Não sabia que vinhas aqui esta noite.

- Olá. Espero que haja uma mesa para nós.

- Claro que sim querida, arranja-se sempre alguma coisa para vocês.

Sorri para Edward enquanto ela via de uma mesa.

- Boa noite, Bella – Eric surgiu com um sorriso no rosto.

- Boa noite, Eric. Como estás?

- Bem obrigada e tu? – perguntou lançando um olhar de curiosidade a Edward.



- Estou bem. Eric este é o Edward o meu namorado. – não contive o sorriso ao apresentar Edward desta forma e quando o olhei vi que tinha um sorriso semelhante ao meu. – Edward, este é o Eric, um amigo de infância

- Olá Edward – Eric estendeu a mão, simpático como sempre.



- Olá Eric – ele retribui sorridente.

Eric voltou-se para mim.

- Tenho ali a mesa para vocês. Venham.

Depois de nos sentarmos e pedirmos o que queríamos voltei-me para Edward, curiosa.

- Posso perguntar uma coisa?

- Qualquer coisa.

- O que querias dizer quando disseste que já estás habituado a provocar a tua família?

- Bella, a minha relação com a tua mãe foi vista como uma provocação constante pela minha família. Eles nunca aceitaram que nós estivéssemos juntos e lembraste quando tive aquela discussão com a minha tia?

Aquele dia voltou-me à cabeça como se tivesse sido ontem.

- Claro, como poderia esquecer?

- Mas foi muito mais complicado do que tu pensas – ele revelou.

Olhei-o espantada.

- Como assim?

Edward suspirou.

- Naquela tarde, quando eu voltei para casa, pedi à minha tia para que parasse de interferir e fui confrontado por algumas verdades que na altura não quis ouvir.

- Que verdades?

- Ela disse que eu e tu nos amávamos. Que o nosso destino era ficarmos juntos. Naquela altura não acreditei e a discussão agravou-se. Depois tive uma conversa com a minha mãe. - Edward sorriu – Lembro-me tao bem das palavras dela: A tua cabeça e o teu coração estão a lutar bravamente. Vamos deixar que a lute se dê.

A minha boca abria em choque a cada palavra dita.

- Estás a falar a sério? As duas previram que isto ia acontecer?

- Sim, é inacreditável, mas numa altura em que nenhum de nós pensava nisto elas duas já sabiam o que ia acontecer.

A comida chegou e com isso mudamos para assuntos mais leves, falando das preferências um do outro e das nossas infâncias.

Falava a Edward da vez em que quase parti a cabeça quando a imagem de Bree a entrar no restaurante me fez calar imediatamente.


 - Bella, o que foi? – Edward perguntou quando fiquei estática.

- Não olhes para a porta – pedi, rezando para que Edward não fosse daquelas pessoas que quando ouve esta frase se vira completamente para trás. Felizmente ele não virou – A rapariga que acabou de entrar, a Bree, fazia a minha vida num inferno quando eu andava na escola. Adorava meter-se comigo por eu não ter mãe.

Edward abriu a boca parecendo furioso mas nesse momento ouvi a odiada voz.

- Isabela, há quando tempo.

Evitei gemer de descontentamento e forcei um sorriso enquanto Edward me piscava o olhar como que para me dar coragem.

- É verdade Bree. Não tenho estado cá.

Semicerrei os olhos quando vi que ela lançava um olhar demorado demais para cima de Edward mas tranquilizei-me ao ver que ele continuava a olhar fixamente para mim.

Depois de aparentemente terminar a sua inspecção Bree voltou-se para mim novamente.

-  É eu soube que tinha ido para Nova York, mas vieste embora mais cedo. Não conseguiste lá ficar? – vi a inveja  a dançar por trás dos seus olhos.

- Nada disso. Vim cá de visita, mas amanhã já voltamos, a minha mãe espera-nos.

Ela olhou-me chocada.

- A tua mãe? Afinal tens mãe?

Respirei fundo e internamente contei até 5.

- Eu sempre tive mãe Bree, ela apenas não vivia aqui – maldosa, decidi dar-lhe reais motivos para inveja – mas até foi bom. Se ela não morasse em Nova York possivelmente nunca teria conhecido o Edward que, aliás não conheces. Bree, este é o Edward, o meu namorado – vi, satisfeita a sua boca abrir em choque  e contente virei-me para Edward que escondia o sorriso – Amor, esta á a Bree. Estudámos juntas.

Ela tentou recuperar a compostura, endireitando-se.

- É um prazer conhecer-te Edward.

- Olá Bree – ele cumprimentou mantendo a distância.

Ao longe ouvimos o seu nome ser chamado.

- Desculpem mas tenho de ir. Adeus Bella. – voltou-se para Edward – Adeus Edward. Espero ver-te em breve.

- Duvido – respondeu ele tranquilo.

Ela olhou-o ainda um bocado antes de se afastar.

- Vaca – ele comentou – se eu já na gostava dela pelo que me contaste agora ainda pior.

- Deixa lá. Não vamos deixar que ela nos estrague o jantar.

Ele sorriu

- Nem que ela tentasse um milhão de vezes. Estamos juntos, não podem estragar isso.

Olhei-o maravilhada.

- Como é que consegues dizer sempre a coisa certa? No momento certo?

- És tu quem me faz dizer estas coisas – sorriu-me – acabaste?

- Sim



- Então vamos. Não quero que o teu pai me acuse de levar a sua princesinha para casa muito tarde.

Olhei para o relógio e vi eu já eram onze da noite.

- Como é que o tempo passou tao depressa? – perguntei enquanto ele me ajudava a vestir o casaco.

- Fico contente que aches isso. Quando estamos com quem gostamos não damos pelo tempo passar.

Paramos ao pé do balcão para pagar e enquanto esperávamos abracei-o.

- Não podia estar com alguém de quem gostasse mais. Tu tomaste totalmente conta de mim.

Edward sorriu e beijou-me levemente.

- Posso dizer o mesmo. Foste o melhor que me aconteceu.

Eric apareceu com a conta, interrompendo nesse momento

- Já vão?

- Sim, sabes como é o chefe Swan.



Ele riu, possivelmente lembrando da hora em que Charlie me ia buscar às festas apenas passado uma hora de eu lá estar.

- Certo, não quero que se atrasem. Aqui está a conta.

Edward empurrou-me gentilmente para trás, não me deixando ver o valor.

- Edward…- reclamei.

- Quietinha Bella. Quero fazer as coisas como deve ser.

Abanei a cabeça, sorrindo com o seu modo antiquado e esperei que pagasse.

Assim que saímos do restaurante fomos até ao carro mas antes de me abrir a porta, Edward encurralou-me entre o seu corpo e o carro.

- Sabes que atraíste bastante atenção esta noite?

- O que?

- Um dos homens da mesa vizinha não tirou os olhou de ti.

Encolhi os ombros com indiferença.

- Não notei nada.

- Mas eu notei. E deixei isso bem claro.

Senti-me a corar de prazer e levei os braços ao seu pescoço, puxando-o para baixo.

- Gosto quando ficas assim… protector.

Ele ofereceu-me aquele maravilhoso sorriso torto.

 - Cala-te e beija-me.

Sorri e fiz exactamente o que me pediu, esquecendo-me momentaneamente do sitio onde estava. Até Edward se afastar.

- Eu tenho de me lembrar que não estamos em Nova York. Este sitio é demasiado pequeno.

Suspirou e abriu a porta para que eu entrasse.

Respirei fundo para acalmar o meu batimento cardíaco e entrei no carro, esperando que ele desse a volta.

A viagem para casa não demorou muito, mas quando lá chegámos estranhei ao ver a casa totalmente às escuras.

- Achas que o teu pai já foi dormir?

- Impossível. Ele nunca se deitou antes de eu chegar.



- Achas que dormiu fora?

- Não me parece. Anda, ele deve ter deixado algum aviso.

Apressamo-nos a entrar em casa e tal como eu previra, estava um bilhete colado à parede do hall de entrada, tal como nos sempre fazíamos.

“Filha, surgiu um problema. Não me esperes. Beijos com amor.”

- Oh não.

- O que foi?

- Charlie foi para alguma perseguição.


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Notas finais do capítulo

Hallo.
Então o que acharam deste capitulo?
Vaca esta Bree nao?
E este Edward romantico... quem quer um destes?
O que é que acham que vai acontecer agora? Charlie fica bem? Charlie fica magoado? Sinceramente ainda nao sei o que vou fazer com ele.
Amei os comentários. Capitulo dedicado a quem comentou o anterior. Beijinho a:
-> Lu Cullen
-> vau
-> Sandy Beatriiz
-> dcm
-> Ingrid Barbosa Grawn
-> Titina Swan Cullen
-> Anna Hathaway
-> patriciapt
-> Mikaely Walker
-> joanattnp
-> Carlota Teixeira
-> michaelamarce
-> Lóte
-> claudia pires
-> ana sara
-> patricia ribeiro
-> veronica nuno
-> diana palmeiro
-> marlene
-> Rita Santos
-> leonor
-> patricia
Perguntaram-me se tenho face, tenho sim, enviem o link do vosso perfil para mim por mensagem.
Até ao proximo capitulo, maravilhoso fim de semana.



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