Entre Mãe E Filha escrita por nikas
Notas iniciais do capítulo
Capitulo novo
POV BELLA
Eu continuava estática, a olhar para ele, sem conseguir acreditar que ele estava aqui.
Como assim, não tinha noticias dele há duas semanas e agora ele estava aqui, à minha porta?
E como assim, foi Charlie quem o trouxe?
O pai não devia ter uma arma apontada em vez de um sorriso no rosto?
Ao ver que eu não dizia nada Charlie assumiu o controle.
– Edward, entra, parece que a minha filha teve uma pequena surpresa.
– Obrigado Charlie – ele agradeceu com um sorriso lindo no rosto.
– Eu vou tomar um banho, fiquem à vontade.
Charlie passou por mim, deu-me um beijo na testa e subiu a escada.
Quando a porta do seu quarto bateu Edward aproximou-se de mim, fazendo com que eu fosse atingida com o seu cheiro que me deixou momentaneamente sem acção.
– Bella?
– Sim? – a minha voz saiu fraca.
– Olá – disse sorrindo.
Sorri de volta, relaxando.
– Olá.
O seu sorriso aumentou.
– Podemos sentar?
– Claro.
Enquanto nos sentávamos olhei-o atentamente e descobri que ele também estava com olheiras, tal como eu.
Ao fixar os seus olhos percebi que ele fazia exactamente o mesmo que eu, mas ao contrário de mim que olhava a sua beleza maravilhada ele fez uma careta de desagrado.
Ao ver que me encolhi a sua reação, Edward pegou a minha mão, começando a fazer
círculos gentis na minha palma.
– Não te andas a cuidar muito bem, pequena.
– Não tinha como – respondi sincera.
Ele assentiu.
– Sei o que queres dizer. Estas duas semanas foram uma eternidade
Desviei o olhar e afastei a minha mão da sua, encostando-me no sofá e cruzando os braços.
– Vens com algum recado da minha mãe?
– Não.
– Então o que estás aqui a fazer? – eu só queria que ele se fosse embora.
– Para te ver.
Olhei-o descrente.
– Não me digas.
– Não faças isso, Bella – pediu com uma voz torturada. – Tu sabes o que há entre nós.
Ele lançou-me um olhar perscrutante e os nossos olhares encontraram-se, verde no castanho.
Perturbada com o magnetismo e a energia que parecia passar entre nós, tentei afastar-me ainda mais.
– Não… - protestei fracamente.
– Bella….
– Não, Edward. Tudo o que aconteceu foi um erro. Nada devia ter acontecido. Só quero que isso fique esclarecido e que vocês dois sejam felizes.
– Eu e a Renee já não estamos juntos. Não ouviste nada do que eu te disse naquele dia?
– Nada daquilo foi sentido. Disseste só para me poupar.
– Quem te disse isso? – ele olhou-me confuso.
– Ninguém tem de me dizer nada, Edward, Eu não sou estupida. Sei o que aconteceu e aceito. Foi por isso que vim embora, assim não interfiro mais nas vossas vidas.
– Bella. Estas a ser absurda.
Ele aproximou-se e segurou-me pela nuca, fazendo com que eu olhasse directamente nos seus olhos.
– Edward…
Os seus olhos brilharam intensamente, transmitindo os seus sentimentos com toda a força.
– Eu nem sei o que te devia fazer pelo que me fizeste sofrer ao desapareceres. A minha vida virou um inferno – ele murmurou. O seu olhar libertou o meu e percorreu o meu rosto devagar, detendo-se nas olheiras profundas e nas maçãs do rosto um pouco cavadas devido ao emagrecimento. – Tu tomaste conta de mim, Bella. Dia e noite era só em ti que eu conseguia pensar… quase fiquei louco quando Renee me disse que as tuas roupas tinham desaparecido – confessou, começando a acariciar o meu pescoço com a mão que me segurava a nuca – E tu ainda dizes que não há nada entre nós.
O meu coração começou a bater de forma descompassada à medida que as palavras faziam sentido na minha cabeça.
Não podia ser.
Nada disto podia ser verdade.
O que é que ele poderia querer com uma miúda como eu?
– Mas… - tentei argumentar mas não conseguia pensar em nada.
– Não vou deixar que fujas de mim outra vez, Bella – jurou – Não posso ficar sem ti.
Quando percebi o significado das suas palavras senti lágrimas nos olhos.
– Tu…
Ele sorriu levemente. As feições relaxaram.
– Eu amo-te Bella. Amo-te de uma maneira que eu não imaginei ser possível.
Respirei profundamente, sentindo o ar entrar em pleno nos meus pulmões, como há muito não acontecia.
– Eu também te amo. – sorri – sabe tao bem dizer isto em voz alta.
Ele riu.
– Eu sinto o mesmo. – depois voltou a ficar sério – desculpa ter demorado tanto, mas queria resolver tudo.
– Como assim?
– Resolvi tudo com a tua mãe naquele dia. Decidimos que as coisas entre nós não estavam bem e eu confessei-lhe que me apaixonei por ti. Renee incentivou-me a resolver tudo contigo. Foi o que eu fui fazer. Fui com ela para vossa casa e aí descobrimos que tinha ido embora. Então fiquei como um louco pelas ruas de Nova Iorque, mas não te encontrei em lado nenhum até que Renee me disse que estavas aqui.
– Eu tinha que vir. Há muito anos impedi que a minha mãe fosse feliz. Não queria fazer o mesmo desta vez e se isso implicava sair de Nova Iorque, afastar-me de ti e ser infeliz, que fosse.
– Sim, foi o que nós concluímos. Então eu decidi dar-te um tempo para que pensasses. Queria que quando eu te viesse ver tu tivesses a certeza dos teus sentimentos embora todos os dias tivesse que lutar contra mim mesmo. Tinha medo que tivesses reencontrado o tal de Mike.
– E reencontrei – ele estreitou os olhos – ele está a namorar com uma amiga em comum. - vi-o relaxar com as minhas palavras – para ser sincera eu também lutei comigo mesma todos os dias para não apanhar o avião e voltar. Pelo menos para te ver ao longe.
Ele sorriu e puxou-me para mais perto.
– Bella, posso beijar-te?
Os seus olhos brilhavam intensamente e tornaram-se verdes escuros.
– Podes – respondi fracamente.
Ofeguei quando o seu rosto se aproximou lentamente do meu, até que os seus lábios tocaram os meus.
Os lábios macios moviam-se contra os meus, gentilmente, testando, conhecendo. Levei as minhas mãos aos seus cabelos, acariciando os fios sedosos. Em resposta Edward puxou-me contra o seu corpo. Uma das mãos estava parada no meu pescoço, fazendo círculos suaves que me arrepiavam e a outra estava nas minhas costas, subindo e descendo.
Sentia os nossos corações baterem ao mesmo ritmo quando a sua língua traçou os meus lábios pedindo em seguida passagem, que foi prontamente cedida.
A língua quente traçou os cantos da minha boca, conhecendo e explorando, fazendo-me derreter nos seus braços que me apertavam contra o seu corpo.
Quando o ar se tornou indispensável separamo-nos ofegantes. Edward beijou-me as bochechas, o nariz e a testa, acções que repeti com ele, deitando depois a cabeça no seu peito enquanto ele beijava os meus cabelos. Levei a mão até um dos seus braços, brincando com os seus pelos.
– Amo o cheiro dos teus cabelos. – ele sussurrou ao meu ouvido, fazendo-me estremecer pela sua voz tao próxima.
Apertei-me mais contra ele.
– posso fazer uma pergunta? – ele pediu.
– Claro.
– Como conseguiste fugir tao depressa?
– Assim que a Renee saiu para ir ter contigo fiz as malas e liguei ao James para que me fosse buscar. Foi ele que me levou ao aeroporto - confessei.
– O James? Nem me lembrei de lhe perguntar se sabia de ti.
– Sim. A tua irmã percebeu logo que alguma coisa ia acontecer.
Edward afastou-me para que pudesse olhar-me nos olhos, a expressão confusa.
– A minha irmã?
– Sim, vem comigo.
Levantei-me e peguei-lhe a mão, levando-o para o meu quarto.
Quando lá chegámos Edward percorreu o quarto, olhando tudo atentamente, até que os seus olhos posaram na fotografia que Alice me dera.
– Como arranjaste isto? – perguntou, sentando na minha cama ainda com a fotografia nas mãos.
Deixei a porta do quarto aberta e entrei, sentando-me ao seu lado..
– Naquela noite em que fui dormir a tua casa falei muito com a Alice. Não sei como ela adivinhou, mas quando eu estava a fazer a mala encontrei essa foto.
Ele sorriu.
– A Alice não para de me surpreender.
– Sim – olhei-o atentamente – Eu não sei se consigo fazer isto, Edward. Tu eras o namorado da minha mãe. Eu acabei com a vossa relação.
– Eu sei. Mas acredita em mim, Bella. Vai dar certo. Confia em mim o suficiente para saber que vai dar certo. Nós vamos fazer isto resultar.
– Não consigo imaginar a minha vida sem ti – admiti, aproximando-me lentamente para beijá-lo.
Edward aprofundou o beijo ao mesmo tempo que me puxava para si. Senti o calor do seu corpo de encontro ao meu, mesmo por baixo das roupas.
O meu coração disparou e a minha respiração ficou ofegante.
Quando nos separámos ele olhou-me com um sorriso terno.
– Eu acho que estás nervosa – beijou-me a ponta do nariz – Não precisas de ter medo, Bella. Eu nunca faria nada que tu não quisesses. – Ele tocou-me os lábios com um dedo antes de me abraçar – Estou a sentir o teu coração a bater como as asas de mil mariposas.
Sorri de encontro ao seu pescoço, sentindo o seu cheiro maravilhoso.
– É o efeito que tens em mim. – gracejei, tentando acalmar-me.
Edward riu e abriu a boca mas o que quer que fosse dizer ficou no ar, já que Charlie apareceu à porta do meu quarto.
– As crianças já se entenderam? Eu tenho fome.
Virei-me para o meu pai com um sorriso enorme no rosto.
– Já, Cupido. Vamos jantar.
Levantei-me e puxei Edward comigo.
Agora era aproveitar a noite.
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Entao flores o que acharam?
Esta reconciliação foi como voces queriam ou esperavam mais? Dêm as vossas opiniões.
Outra coisa,a fic está a caminhar para o final, começa a ficar sem muito tempo e por isso prefiro terminar bem a história d que andar a fazer algo que voces nao gostam. O que gostavam que ainda acontecesse na história antes que ela acabasse.
Capitulo dedicado a quem comentou o anterior. Beijinho a:
-> Lu Cullen
-> patriciapt
-> diana palmeiro
-> Rita Santos
-> joanattnp
-> michaelamarce
-> rosimar_matos
-> Sandy Beatriiz
-> Anna Hathaway
-> carolina cullen guedes
-> Lóte
-> claudia pires
-> ana sara
-> patricia ribeiro
-> marlene
-> veronica nuno
-> patricia
-> leonor
-> Carlota Teixeira
Um excelente fim de semana para todos.
Beijinhos e até ao proximo capitulo