The Last Tear escrita por Emis


Capítulo 20
Capítulo 19 - Asas


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
Como eu sempre peço desculpas pela demora, hoje vou agradecer à minha querida amiga => Vivian!! ~Aplausos!!~
A Vivi é a minha nova parceira!! Ela participa da Liga dos Betas e tem me ajudado muuuiitooo com o último capítulo!! xD OBRIGADA Vivi!!!
Ps: alguém já viu o meu tumblr? elfs4angels.tumblr.com ~~ Depois passa lá! Beijinhos!



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A primeira tentativa de escapar foi um fracasso, visto que era a vez da minha mãe de ficar na porta, não, nunca daria certo. Sair desse lugar era impossível, e meu tédio estava me matando. Eu não consegui dormir direito, pensando em infinitas coisas.

Eles revezavam de três em três horas para me vigiar, a fim de evitar que ocorresse algo ou eu fugisse. Primeiro que, se eu fosse normal, não tentaria fugir, mas como me chamo “Kate”, o resultado é sair procurando problemas.

Ouvi minha mãe conversando com alguém, e percebi que era a voz do Keith. Ela disse que descansaria, e se houvesse algum problema era para chama-la. Ele não respondeu, então surgiu um silêncio e a ouvi caminhar direto para o quarto, fechando a porta.

Será que eu deveria conversar com ele?

Depois do inferno que causei com o Keith, algumas horas atrás, meu coração estava aflito, minha cabeça latejando de dor e um terrível peso na consciência. Acho que não, certeza que não, meu subconsciente dizia que era melhor ficar quieta e calada. Mas, eu tinha que tentar.

Abri a porta e olhei para o lado, vendo-o lendo. Ele estava com uma postura impecável, sentado com uma perna ajoelhada e a outra esticada, calmo, encostado na parede, e segurando um livro bem antigo, concentrado e não prestando a atenção em nada e ninguém. Dei um passo para fora e os olhos cinza me esfaquearam, olhando-me frio e com raiva. Eu parei por um segundo, congelada com a reação dele.

– S-Só quero pegar um copo d’água. – Ótimo, eu gaguejei. A desculpa improvisada foi meio que um fracasso. – Estou morrendo de sede. – Convencê-lo de pegar água, ou talvez uma vodka, às duas da madrugada era meio complicado, visto que era eu a “prisioneira” e ele meu “guarda indestrutível e que não perde para ninguém”. É difícil...

Implorei como um cão chutado para fora de casa, até que ele se deu por vencido e levantou.

– Não faça nenhuma brincadeirinha. – Avisou, agarrando o meu braço e me puxando para fora do quarto.

– Eu posso andar sem que alguém me algeme? – Perguntei, referindo-me às mãos que estavam em meus braços, apertando-os forte. Ele parou.

– Já estou fazendo muito te tirando do quarto e não estou brincando, Kate. – Seu olhar não me agradou e a resposta foi uma dor aguda para os meus ouvidos.

O caminho até a cozinha foi longo e o clima tenso piorou tudo. Abri o armário para pegar um copo e fui até a geladeira, procurando uma Absolut ou algo mais forte. Em dias de estresse eu precisava de um álcool circulando no meu sangue. Encontrei a garrafa, achando irônico o fato de ter uma Absolut na geladeira. Elfos bebiam? Comecei a rir, sentindo o olhar dele nas minhas costas, e uma corrente elétrica passou por todo o meu corpo, quando engoli o líquido que uma vez estava ali no copo.

– Vocês bebem? – Levantei o copo para ele, sorrindo enquanto o elfo fechava o livro e abria a porta. Ele me ignorou. Bebi o que tinha posto e queria gritar de raiva, contudo não o fiz.

– Você precisa voltar, anda. – E foi só o que ouvi, até entrar no quarto e segurar o travesseiro contra o rosto. Resmunguei vários palavrões por tempo o bastante para uma batida na porta.

– Pode entrar. – Disse calma.

– Tem como você ficar quieta? Não estou conseguindo ler. – Indicou o livro na mão, olhando sério e sem paciência.

– Não. – Essa foi uma resposta de criança, eu sei. – Eu faço o que eu quero e quando quero dentro do meu quarto. Pelo menos eu deveria ter esse pouco de liberdade, certo? – Falei seca.

– Não incomodando os outros, você pode até se matar. – Eu vi meio que um sorriso, mas acho que não, pois quando olhei novamente não tinha nada ali. – Por mim eu não estaria te vigiando, sua existência não me importa. – E foi embora, sem esperar uma resposta.

Cretino desgraçado! Minha existência não te importa?! Ótimo, vai para a merda com todo mundo! Gritei mentalmente de propósito, só para ele me ouvir.

Cansei. Queria dormir e nunca mais acordar, fechando os olhos e abrindo-os novamente. Estava ali, a imagem da estrela de Davi desenhada no tento. O desenho tinha um poder que me atraia. Eu deveria lembrar algo, mas do quê? Pensei estar sonhando quando vi asas no meio da estrela, porém não, realmente tinham asas e estavam brilhando. Ao redor uma frase apareceu, formando um círculo.

“Aut viam inveniam aut faciam”.

“Ou encontro o caminho ou eu mesmo o abrirei”? O que tinha uma coisa a ver com a outra?

Depois que li, uma luz forte apareceu, cegando-me completamente. Abri os olhos, após um tempo de instabilidade e muito frio. Estava frio, considerando que eu não estava no quarto. Não uma, nem duas, mas eu tive que pensar várias vezes até entender. Eu não estava no meu quarto!

– Mas que diabo está acontecendo?! – Surtei de vez, procurando alguém.

Fui de árvore em árvore, na escuridão absurda da floresta, com os pés descalços, usando um shorts e uma regata. Não tinha ninguém! Eu me encontrava sozinha, morrendo de frio e sem saber o que fazer.

– Não, isso só pode ser brincadeira. E é o pior tipo de brincadeira do mundo! – Sentei perto de um lago, onde refletia a lua. Era o único lugar que encontrei, no qual tinha um pouco de luz. – Minha sorte e minhas asas. – Murmurei rindo, ironizando a situação. – “Me leva para longe”, certo Haziel? – E o anjo apareceu. Eu consegui senti-lo, alguns minutos atrás, antes de aparecer como um vulto.

– Não quis te trazer aqui. – Disse culpado. – Desculpe, não sabia que estava dormindo. – Desviou os olhos de mim, incomodado com algo.

– Lógico que queria e sabia que eu deveria estar dormindo! São duas e meia da madrugada! – Ou, provavelmente era. – Como fez isso?! – Lancei um olhar acusador, fazendo-o recuar. Meu corpo não estava em sincronia com a minha mente e eu tremia ao mesmo tempo em que queria socá-lo. – Como me trouxe aqui?! – Gritei levantando, cerrando os punhos e tentando não pular em direção a ele.

– Calma Katherine, eu te explico. Não precisa se irritar. – Tentou amenizar a minha raiva com as poucas palavras e um sorriso frouxo.

–Você ainda não me viu irritada e não vai querer me ver. – Sorri cínica, querendo que ele dissesse tudo e não perdesse tempo.

Ele entendeu meu olhar e continuou.

– Você estava perto de Davi, como imaginei, mas não conseguia chamá-la. Katherine, você me bloqueava. – Disse caminhando, ficando a alguns passos de mim. – E finalmente encontrei uma oportunidade, quase agora.

– Mas, eu pensei que o símbolo era para vocês não me encontrarem! – Joguei as mãos para o alto. – Como fez aquilo?! – Aproximei-me dele, apontando para as grandiosas asas do anjo. – Essas asas, como fez isso aparecer do nada no meio da estrela?!

– A estrela de Davi não serve só para os elfos. Ela tem grande utilidade para os anjos também, mesmo excluindo o fato de que “apaga” a nossa presença. – Seus olhos eram um verde esmeralda. Lindos, arredondados e com os cílios compridos. – Katherine, os anjos, nós usamos a estrela para nos encontrarmos. – Esticou a mão até o meu rosto, passando o polegar pelos meus lábios. – Você não se lembra?

– Eu não sei do que você está falando. Eu não sei quem você é! – Cerrei os olhos para o anjo. – Por que me trouxe aqui, Haziel? - Virei o rosto para longe, evitando que continuasse a me tocar, depois o senti apertar meu pulso.

– Porque eu preciso de você. – Os olhos verdes estavam dizendo que precisavam da minha ajuda. – Eu te procurei por anos, querendo vê-la, e o que mais preciso é da sua ajuda. – Haziel sorriu.

– E como um não qualificado anjo-elfa poderia te ajudar? – Bufei insatisfeita comigo mesma. – Eu não tenho poder, não sei voar, não sei nada sobre nenhum grupo anormal de sociedade do além e, não lembro nada antes dos meus cinco anos de idade. Como poderia te ajudar, Haziel? – Sorri sarcástica.

– A única coisa que você tem que fazer é voltar. – Ele pediu. – Eu preciso que você, Katherine, volte ao céu. Com a ordem de busca-la, a única que caiu, eu devo cumprir com esse mandato. Você precisa voltar.

– Certo, e depois você me traz de volta? – A idiotice que eu ouvi agora a pouco era a pior tentativa de me convencer a ir. Idiota. Ele não respondeu nada, claro. – Honestamente, não. Estou muito lisonjeada, só que não.

– Estou pedindo, Katherine. – A mão agarrada no meu braço estava cada vez mais forte e impossibilitando a circulação do meu sangue.

– Eu não me chamo Katherine, meu nome é Kate e eu não sei do que você está falando. – Soltei a mão dele brutalmente e recuei. – Estou começando a te odiar, Haziel. Sua obsessão por mim não é normal. – Cerrei os olhos para ele.

– Eu, não, todos nós precisamos que você volte. – O anjo parecia vulnerável quando agachou, perante os meus pés, e ficou com a cabeça baixa. Sério, ele era dramático. – Esse mundo vai entrar em desordem se você não voltar. – Ele disse baixo e eu tive que me inclinar para ouvir. – Eu sempre soube que, se você fosse embora, tudo estaria acabado. – Do complicado foi para o impossível de entender.

– Haziel, você está sendo muito ridículo, e eu não sei sobre o que você está falando. – Fiquei na mesma altura que ele e ergui o rosto do coitado, fazendo-o olhar para mim. Um minuto depois eu lembrei uma coisa. – Foram vocês que levaram a Laura? - Perguntei séria.

– Quem? – Agora era ele que estava confuso, e não eu. – Quem é Laura?

– Minha melhor amiga! Foram vocês que a levaram, não foram?! – Perguntei novamente.

– Não. Só eu tenho permissão para estar na Terra e não levei ninguém a nenhum lugar. – Respondeu e me olhou curioso.

–Então não foram vocês?! – Meus braços caíram no colo. – Mas, eu jurava que haviam sido vocês!

– Kathe...Não, Kate, eu não sei do que você está falando. – Disse. – Os anjos só podem descer por ordem de Deus ou dos mais próximos dele, você já deveria saber.

– Não entendo. – Encarei uma árvore. – Eu sei! Alguém do alto escalão a levou! É isso! – Voltei minha visão a ele. – Ninguém mais teria motivo para levá-la!

– Não fomos nós! – Pegou o meu rosto e me olhou profundamente, tentando me convencer de que não foram eles. – Não teríamos motivo para levar ninguém além de você! – Algo me dizia que isso tudo estava errado.

– Então quem foi? Vocês me querem, eu a quero de volta, e então vocês a fazem de isca para eu ir, certo? – Perguntei achando que finalmente teria uma resposta direta. – Quem foi? Heim?

– Não fomos nós. Não seríamos tão baixos a ponto de raptar alguém, Kate. – Estreitou os olhos me advertindo. - Eu não sei quem a levou. – Ótimo, ganhei o mesmo o que os outros responderam “não sei”.

– Então quem sabe? – Questionei. – Deus?

– Possivelmente. – Sorriu me acalmando. Um sorriso angelical e lindo, distraindo-me por pouco.

– Se eu for com você, eu posso descobrir quem a levou? Eu posso falar com Deus? – A agonia de guardar essas perguntas era horrível e finalmente consegui expô-las. – Eu posso encontrar uma resposta? Posso pelo menos ver o rosto dela, uma única vez, mesmo que esteja morta?

– Kate, às vezes o que procuramos é uma verdade para nós mesmos. – Acariciou o meu cabelo e não me importei. – Eu não sei se Deus vai te responder tudo ou guia-la até ela. Porém, se você for comigo há uma possibilidade de descobrir algo importante.

– Eu preciso pensar, preciso de tempo e quero ficar sozinha. – Olhei mais calma para ele. – Haziel, eu preciso de tempo. – Parei a mão que estava em meu cabelo, e ele me abraçou.

– Minha Katherine. – Sorriu e me beijou na testa. Aquilo era nojento. – Você tem todo o tempo, porém nós não.

Voltei ao quarto, pelo símbolo que Haziel fez em uma árvore, com o próprio sangue. A Estrela de Davi estava no mesmo lugar, no teto, não mais com as asas ou a frase estranha.

Peguei no sono e sonhei, mais uma vez com o Keith.

– Ciel! – Gritei. – Pare de me perseguir! – Corri para longe dele, entre árvores e galhos. – Isso não é justo! Fique longe de mim! – Gritei frenética.

– Nada é justo, meu anjo. – E sorriu glorioso, alcançando-me e pondo-me em cima de um cavalo.

– Eu odeio cavalos! – Choraminguei. – Seu elfo irritante! – Bati em seu peito, descoberto.

– Deixe de ser fraca, Katherine. – Respondeu ao subir no cavalo. – Você não vai cair. – E me abraçou por trás. – Se segure! – Gritou.

O cavalo me dava medo, correndo velozmente, atravessando árvores gigantescas. Fechei os olhos e me apoiei no elfo que sorria bravamente com os cabelos compridos e escuros, ele parecia se divertir.

– Preciso descer Ciel! – Gritei enjoada. – Vou desmaiar se você não parar!

– Nem pense nisso! – Gritou, fazendo o cavalo empinar e eu quase cair.

– Estou tonta. – Minha cabeça rodava, e eu não tinha equilíbrio. Se o elfo não estivesse me segurando, eu teria caído de vez no chão.

– Como consegue ter medo de um animal tão carinhoso? – Acariciava o cavalo, dando a impressão de que era inofensivo.

– Eu prefiro voar com as minhas próprias asas, ou andar com os meus próprios pés! – Resmunguei, sentando longe dele e do enorme Iluminato. O cavalo de Ciel, Ilumi, como ele o chamava, é todo preto, forte, veloz e com os olhos iguais do dono: azul bem claro. – Tenho problemas com cavalos, e principalmente com o seu! – Iluminato não gostava muito de mim, ou era só minha imaginação, mas eu jurava que esse cavalo estava rindo de mim. Igual o dono, totalmente igual o dono.

– Da próxima vez, não aposte sabendo que vai perder e que terá de montar em um cavalo. –Zombou de mim. – Ilumi é muito bom, faz todos morrerem de medo. - Ele sorriu em minha direção.

– Lembrarei muito bem disso. – Sorri cínica para o elfo e seu cavalo estúpido.

– E pensar que você é meu anjo. – Ele riu. – Muito fraca para me proteger. – Disse, mostrando os preciosos dentes brancos.

– E pensar que eu te protejo. – Bufei. – Fui muito idiota.

A risada dele ecoou longe e os pássaros voaram, causando um turbilhão de folhas.

– Estou começando a achar que você é um demônio vestido de anjo, Katherine. – Apareceu como um vulto na minha frente, e passou a mão em meus cabelos.

– Talvez eu seja e ninguém me contou. – Sorri nada amigável, e tirei a mão erguida de perto do meu rosto. - Cuidado ou eu te mato, elfo. – Disse, fazendo-o sorrir.

– Sua língua é afiada, minha querida. – Disse entretido. – Não tente me morder. – Sussurrou em meu ouvido. – Eu posso ter veneno.

– Eu sei. Você mata só de olhar, não é? - Encarei firme, os olhos azuis. Eles estavam bem azulados. – Por isso que ninguém te ameaça. Um bando de covardes, que ridículo. – Dei as costas para ele. – Você parece um cão que late, mas não morde. Ridículo e desprezível.

– Eu não acho que esse é o caso. – Ele disse. Eu o ignorei. – Você nunca me viu matar ninguém, não é? – Ele estava sorrindo e inclinando-se atrás de mim, sussurrando em meu ouvido, com uma adaga em minha garganta.

– Não sei se você é pior que os anjos quando me irritam, ou pior quando estão bravos. – Virei para ficar de cara com ele, colada contra seu corpo. – Não sei como fui idiota a ponto de fazer um acordo com você!

– Katherine, meu anjo. – Ele riu. – Eu te adoro. – E beijou minha testa.

O sonho estava muito bom para ser realidade, mas eu tive que acordar. O Leão me lambia, e o elfo me observava sentado, percebendo que eu acordara.

– Humana, onde você foi?! – A raiva dele saia pelos olhos cinza, calmos e semicerrados. O Keith estava suado, meio ofegante, com os cabelos e as roupas grudados no corpo, mas não, ele continuava lindo e sexy. Igual o sonho. Meu elfo de olhos claros.

Abri a boca para responder e calei-me quando alguma coisa me impediu. Um barulho agudo ocupou a minha cabeça, afogando-me em dor, falando algo em outra língua, zumbindo, gritando, eu não sabia dizer o que era, mas me incomodava. E parou.

Eu estava no chão e Keith me segurava no colo, meio que sem entender nada e com raiva. Eu provavelmente tinha rolado da cama, e ele conseguiu me pegar.

– Eu não posso te dizer. – Era a única coisa que me veio à mente. – Eu não posso dizer onde estava.

– Isso não é nada bom, humana. – Me deu um calafrio na espinha, quando ele disse a última palavra. Era a primeira vez que me chamava de “humana” desde que briguei com ele.

É estranha nossa relação, mas o Keith me trazia paz e eu tinha certeza que o amara no passado. Ele era o elfo dos sonhos, eu tinha certeza que era. Todavia, por que o nome era diferente? Ciel. Eu estava sonhando sobre o passado, o meu e o dele, mas por quê?

– Por quê? – Perguntei sem pensar, perdida nos pensamentos.

Por que você? Queria perguntar, porém continuei parada, imaginando o Keith com os cabelos compridos e lisos. Um ser que surgiu de uma pintura, só pode. Lindo, perfeito, atraente e como um anjo de asas negras. Eu o esquecera sem nenhuma lembrança, e agora tenho os sonhos. Ele foi meu passado e meu amante. Uma vida que não era minha. Uma pessoa que não era eu. Eu sou ela e ela, sou eu. Katherine Stella Caelum, um anjo que não voltou ao céu. Eu não voltei ao céu, eu o deixei.


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Notas finais do capítulo

Ano que vem eu não vou ter muito tempo para escrever...(Por conta dos vestibulares) Por isso, já avisando => 2014 eu vou dar uma -meia- pausa na fic e depois eu volto (vão ser poucos os capítulos que vou postar ao longo do ano)!! xD



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