Scritto Nelle Stelle escrita por Karla Vieira


Capítulo 27
Tatuagem


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde amores! Desculpem a demora, é que como é reta final, anda ficando mais apertado, mas calma, mais catorze dias e estarei livre! Aleluia! Então... Queria agradecer os lindos reviews que vocês me deixaram, e também avisar que o "sal" desse capítulo está no final, pelo menos para mim. E vai ter um pouquinho mais de drama a partir de agora... Vamos ver se eu consigo envolver mais os outros meninos na história... Se vocês tiverem alguma sugestão, podem me dizer, viram? Tá, enfim, espero que gostem!



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Mahara Carter POV

– Vamos comigo? – Pedi com carinha de cachorro abandonado. – Você não queria fazer uma?

– Quero, mas sei lá...

– Já te disse que no braço não dói nada! – Eu disse para Dan, que estava a minha frente. – Você nem precisa fazer hoje, só me acompanhar.

– Você está querendo virar um gibi, não é? – Perguntou ele, cruzando os braços e erguendo uma sobrancelha.

– Não, eu só quero fazer mais duas tatuagens! – Exclamei, imitando sua pose. Ele apenas riu e assentiu. – Chama os meninos também. Vai que eles se empolgam!

– Tá bom, sua chatinha.

– Obrigada pelo elogio, querido, também amo você.

Dan riu e pegou o telefone, ligando para os meninos e os chamando para ir junto. Eles concordaram na hora, e combinamos de nos encontrar no estúdio de tatuagem. Eu iria fazer mais duas tatuagens, uma frase no braço e uma pequena âncora no calcanhar. Depois, me deu um beijo no meio da Starbucks mesmo.

– Ficou louco? E o nosso segredo? – Perguntei baixinho.

– Eu estava com saudade. – Ele respondeu em tom inocente e uma expressão de criança repreendida. – Eu não pude ficar perto de você como eu queria lá naquele prédio. Não consigo gostar daquela gaiola.

– Se alguém nos ver e surgirem muitos boatos, vou matar você. – Eu disse séria, olhando em seus olhos, e vi que ele ficou tenso. Eu comecei a rir. – Estou brincando! Eu nunca faria isso.

Dan suspirou aliviado.

– Ah bom. Achei, por um segundo, que você iria me matar. – Depois sorriu.

– Bobinho. Vamos?

Ele assentiu e juntos fomos para o estúdio de tatuagem, encontrando todos os meninos esperando por nós. Entramos todos juntos na sala, mesmo o tatuador meio contrariado em seis pessoas entrando e se apertando em um canto.

– Então, garota, sua tatuagem vai ser no lado de dentro do braço? – Perguntou ele. – Essa aqui, certo?

Ele mostrou uma foto com a frase. Assenti em concordância, e ele me pediu para que eu sentasse e estendesse o braço, logo começando a fazer os preparativos. Quando enfim começou a tatuar meu braço, os meninos começaram a conversar comigo, tentando me distrair, pensando que eu estava sentido dor. Na verdade, eu sentia cócegas.

– Está doendo? – Perguntou Luke, preocupado, olhando meio estranho para o aparelhinho na mão do tatuador.

– Nenhum pouco.

– Eu falei para você, Luke, no braço não dói. – Disse Jack. – Falando em tatuagem no braço... E você, Dan, vai fazer aquela tatuagem ou não?

Dan pareceu pensar um pouco, inseguro.

– Vou fazer sim, assim que ela terminar as dela.

– Quantas você vai fazer? – Perguntou John.

– Duas, apenas.

– Pelo menos as suas fazem sentido. As do Jack me fazem lembrar uma revista em quadrinhos. Principalmente esse “zap!” no braço. – Comentou Luke, recebendo um olhar censurador de Jack, e devolvendo com um divertidamente inocente. Nós rimos. Uma hora depois, minha tatuagem no braço estava pronta. Dan e os meninos chegaram perto para ver, enquanto o tatuador se preparava para a tatuagem no calcanhar.

– É bonita. – Disse Sean. – Gostei.

– “Falar sem aspas, amar sem interrogação, sonhar com reticências, viver sem ponto final”. – Leu Jack. – Adorei essa frase.

– Ficou realmente bonita, e tem um significado bonito, assim como as suas outras tatuagens. – Comentou Luke.

Eu sorria feliz com cada comentário.

– Pronta? – Perguntou o tatuador. – No pé vai doer mais, é uma área mais sensível.

Assenti em concordância, e os meninos se afastaram um pouco, menos Dan, que permaneceu ao meu lado e segurou minha mão. Assim que o tatuador começou, senti uma dor e fiz uma leve careta.

– Está doendo? - Perguntou Dan. – Você está bem?

– É sério, Dan, estou bem. Não é nenhuma dor excruciante que vá me fazer morrer. – Comentei. O tatuador riu levemente.

– Não precisa se preocupar tanto, Dan. – Comentou Sean. – Assim parece que é você que está fazendo a tatuagem, e não ela. Ela sente a dor, e você faz a careta, é isso?

Dan o censurou com o olhar, enquanto os meninos riam levemente. Vi John levantar o Iphone.

– Não ouse colocar fotos nas redes sociais.

– Vou mantê-las até vocês tornarem isso público, ou então, para chantageá-los.

– Espertinho! – Exclamei irônica. – Ai, ai!

– Estou quase acabando, aguente mais um pouco. – Disse o tatuador.

– Tudo bem. – Eu disse, tentando relaxar. Eu era capaz de suportar bastante coisa, mas uma tatuagem pequena no calcanhar doía demais. Irônico.

Uns cinco minutos depois, estava pronta. Minha âncora era linda e delicada. O tatuador me deu as instruções de cuidados que eu já conhecia, e em seguida perguntou qual era o próximo. Dan aproximou-se e sentou-se na cadeira, e o tatuador lembrou-se da frase que ele queria. Juntei-me aos meninos no canto da sala, observando Dan fazer algumas caretas exageradas enquanto o tatuador trabalhava na frase em seu braço, que dizia “Tudo o que eu queria, mas nada que eu precisava”.

Luke batia fotos das caretas de Dan, enquanto John fazia a bondade de filmá-lo. Conversávamos – ou tentávamos – conversar para distraí-lo, mas ele continuava fazendo caretas de dor e não prestando atenção em nós. Quando o tatuador finalmente terminou, Jack perguntou humorado:

– Doeu?

– Não, é bem tranquilo. – Disse Dan, fazendo pose de corajoso indolor.

– Ok! Se você diz... – Comentou Sean, erguendo as mãos em sinal de rendição. Nós rimos, inclusive Dan. Acertamos as contas com o tatuador, e por fim saímos dali, indo para um restaurante comer alguma coisa.

Quando anoiteceu, depois do pequeno show que os rapazes fizeram em uma casa noturna perto dali, Dan e eu fomos para o prédio da MI6. Estávamos indo em direção as gaiolas, ou melhor, aos quartos, quando ouvi:

– CARTER!

Era Major Walker. E pelo tom de voz, não estava nada feliz. Virei-me e encontrei-a na frente da porta de sua sala. A loira ergueu a mão, e com dois dedos, fez sinal para que eu fosse até ela. Sem dizer nada, deu meia volta e entrou, fechando a porta com demasiada força. Estremeci.

– Vá indo para lá, depois eu vou. Vou ver o que ela quer. – Eu disse para Dan, que assentiu apreensivo e foi para o quarto dele. Caminhei até a sala de Major Walker e dei duas batidas na porta. Ouvi o sonoro “entra” em tom estupidamente bravo e entrei, respirando fundo. Fechei a porta.

– Sente-se, Carter.

Sentei-me sem dizer nada. Major Walker me olhou com raiva e decepção no olhar.

– Me explique isso. – Ela jogou algumas folhas em cima da mesa, e as peguei, completamente trêmula. Eram fotos.

Fotos do beijo que Dan me dera na Starbucks.



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Notas finais do capítulo

O que acharam?



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