Remember Me, My Love escrita por Bru20014


Capítulo 3
Coisas que são melhores nem lembrar e outras




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Eu estava em um beco chorando implorando para que ele não fizesse aquilo comigo, mas ele não me dava ouvidos. Acho que sentia mais prazer com o meu desespero.

“Ah!!!” Eu gritava antes mesmo que ele pudesse encostar em mim “Por favor...”

“Não adianta fazer nada.” Ele disse “Ninguém vai passar por aqui a uma hora dessas mesmo que a ouça.”

Ele me encostava contra a parede e eu desesperada batia nele, mas o covarde me bateu de volta o que arrancou sangue de meus lábios.

“Me desculpe.” Ele disse “Não era minha intenção deformar tão belos lábios.”

“Me deixa em paz.” Eu chorava mais do que falava “Eu não quero isso.”

“Mas eu quero.” Ele disse rasgando a minha blusa branca de botão.

Depois ele arrancou o meu sutiã e com sua mão começou a apertar um de meus seios enquanto chupava o outro, o que realmente me machucava.

Alguns minutos depois ele desistiu de chupar o meu seio esquerdo e enquanto ainda apertava o direito bem forte, arrancou minha calcinha e depois a saia.

Para que eu não fugisse ele apertou forte meu mamilo, o que me fez cair no chão aos poucos, então ele enfiou o dedo adentro da minha vagina tirando a minha virgindade.

Eu gritava como nunca havia na minha vida e mesmo assim ninguém vinha me socorrer.

Caí de vez no chão de dor e ensangüentada, me encolhi para que ele não ficasse me olhando. Não sei se morria de nojo, vergonha ou medo.

Mas ele ainda não tinha acabado comigo.

“Eu odeio virgens.” Ele disse “Virgens dão mais trabalho, elas sentem dor e me dão menos prazer, mas até que com você foi diferente.”

Ele se ajoelhou ao meu lado e me tocou, o que me fez gemer de nojo.

“Para de ficar encolhida desse jeito.” Ele disse.

Eu balancei a cabeça dizendo que não, mas ele me ameaçou “Vai ser pior se eu fizer a força.”

Eu fiz o que ele disse e tirei meus braços da frente de meus seios, mas ainda não era o suficiente para ele.

“As pernas também.” Ele disse com um sorrisinho de puro prazer “Quero as esticadas.”

Eu chorava muito, mas fiz o que ele mandou.

Primeiramente ele ficou a fitar meu corpo enquanto sua mão, por dentro de sua calça, segurava seu pênis. O tamanho prazer que ele sentia era repugnante.

Depois ele tirou sua mão de dentro da calça e começou a passá-la pelo meu corpo.

Não pude evitar, comecei a encolher minhas pernas novamente o que o deixou irritado. Ele me deu um outro tapa no rosto dizendo: “Eu disse para deixá-las esticadas!”

“Eu deixo, eu deixo...” Eu dizia desesperada.

“Boa menina.” Ele disse.

Então ele desceu as calças e com o pênis já ereto, ele queria colocá-lo dentro da minha boca.

Eu travei o máximo que eu pude minha boca balançando a cabeça.

“Onde você prefere isso?” Ele me perguntou “Na sua boca ou no seu cu?”

Eu apenas abri a boca lentamente, cheia de nojo.

Ele enfiou aquela coisa dentro da minha boca, mas eu não podia chupar aquilo como ele planejava que eu fizesse, então mantive aquilo o mais longe possível da minha língua mantendo a boca aberta, mas não deu certo.

“Safada do jeito que é nunca fez um oral, garota?” Ele me perguntou “Tudo bem, eu te ensino.”

Não queria saber como é que se fazia aquilo.

“Fecha a boca e deixe meu pau se acomodar direitinho dentro da sua boca.” Ele disse e eu não fazia, então ele foi mais severo “Fecha!!”

Eu o fiz cheia de nojo.

“Agora chupa como se estivesse chupando uma bala.” Ele disse.

Eu fiz.

A cara dele de prazer era nojenta.

De repente tudo que senti foi um terrível enjôo, não resisti o empurrei, virei pro lado e comecei a vomitar.

Ele só ficou me observando e quando acabei ele disse: “Te perdôo por isso só porque foi a primeira vez, ta?”

Primeira vez? Aquilo me apavorou. Eu não podia sonhar em passar por aquilo tudo de novo, começava a pensar que estar nua na presença de um homem desprezível não era tão ruim comparado com o que aconteceu há pouco.

Eu estava sentada e de repente tudo o que vejo é aquele homem sem calças, apenas com uma camisa, me puxando pelos cabelos.

Ele me levantava pelos cabelos e me deixava contra a parede novamente “Agora vem a melhor parte.”

Mal dava para ver meu rosto de tanto que eu chorara.

Ele mandou que eu não me mexesse ou ele me daria uma surra, então ele se abaixou e começou a me lamber. Primeiro as pernas até que chegou no meu clitóris e começou a lambê-lo realmente pensando que aquilo me daria prazer, mas só me enojara mais.

"Você tem muito pêlo na vagina, tem que se cuidar." Ele disse com sua voz nojenta "Precisa tirar um pouco, o homem não gosta de lamber cabelo, sabe?"

Ele consiguira me enojar ainda mais.

Depois ele chegou ao meu mamilo, o que não chegou a ser pior que o chupão.

Ele passou a mão pela minha vagina novamente, o que quase me fez vomitar novamente, mas pude controlar dessa vez. E quando dei por mim o pênis dele já estava penetrando na minha vagina o que me causou profunda angústia.

Ele revirava os olhos de tanto prazer, enquanto eu revirava os olhos de nojo.

Depois de muito tempo ali naquela posição, ele me fez deitar de barriga pra baixo no chão. Ele disse que queria brincar de faroeste. Enquanto eu era a égua ele era o cowboy gostosão.

Mas antes que ele penetrasse seu pênis na minha vagina novamente, ele fez questão de abrir minha bunda e lamber.

"Lindo cu você tem e sua bunda redondinha da vontade de morder." Ele disse "Espero fazer um anal com você algum dia."

Depois ele enfiou seu pênis na minha vagina novamente e começou a quicar em cima de mim como um cowboy.

E quando ele finalmente tinha acabado, nem me vestir ou me deixar em casa ele o fez. Tudo que fez foi me jogar dois dólares para o táxi, não que aquela miséria fosse dar pro táxi.

Mas antes de ir embora ele fez uma coisa que foi realmente deságradavel, mas eu não ligava mais: Ele mijou em cima de mim.

Ele disse também que da próxima vez, o que me enjôo mais ainda, ele traria chantilly para o nosso oral.

Ele me deixara lá aos prantos de barriga pra baixo no chão, completamente nua porque minhas roupas não serviriam para nada.

Minha blusa estava rasgada assim como o sutiã, a saia e a calcinha. Tudo o que me restou foi meu sapato e minha bolsa e eu tinha apenas 15 anos.

Mas também ouvia de longe alguém chamando pelo meu nome: “Brooke? Brooke? Brooke?”

 

Eu gritava, mas não percebia, enquanto Max estava sentado do meu lado na minha cama tentando me acordar.

Eu finalmente acordei, depois dele tanto insistir chamando pelo o meu nome. Acho que era ele quem eu ouvia me chamar.

Quando eu o vi não pude resistir e o abracei.

“Calma.” Ele disse me abraçando “Eu estou aqui.”

Eu o soltei ainda chorando.

“Por que está chorando assim?” Ele perguntou “Quando ouvi você gritar vim correndo.”

“Eu fui estuprada.” Eu o disse.

“Como?” Ele me perguntou “Quem?”

“Eu não sei.” Disse desesperada.

“Ah, entendi.” Ele disse “Você sonhou.”

“Não.” Disse desesperada ainda “Foi real, digo, me lembrei disso.”

“Você nunca tinha comentado isso comigo.” Ele disse.

“Eu não diria tal coisa ao meu amante.” Eu disse por impulso, mas não teria percebido até que ele me perguntasse.

“Você se lembrou disso também?” Ele perguntou.

“Não.” Eu disse “Claire me contou, mas sei lá! Estou tão confusa.”

“Eu imagino.” Ele disse “E sobre o estupro, você não conseguiu identificar o cara, ou só é alguém que você não conhece... sabe?”

“Ele parecia me conhecer e eu também parecia conhecê-lo, mas não pude ver seu rosto.” Eu disse.

“De qualquer forma, acabou.” Ele disse me abraçando novamente.

“Obrigada.” Eu disse o abraçando de volta.

“Pelo que?” Ele perguntou.

De repente pude ouvir alguém tossindo e dizendo em seguida: “Interrompo alguma coisa?”

Era Richard.

“Não.” Max disse se levantando e em seguida me dizendo “Qualquer coisa... Você sabe onde eu moro ou você tem meu telefone no seu celular.”

“Pode deixar.” Eu disse.

Max passou por Richard sem cumprimentá-lo e Richard não pareceu querer aquele cumprimento também.

“O que significava isso?” Richard me perguntou.

“Eu tive um pesadelo.” Eu respondi.

“Mesmo?” Ele perguntou ironicamente “E será que o papai Noel vem jantar conosco nesse natal?”

“Falo sério.” Disse “Ele me ouviu gritar e simplesmente foi cavalheiro o suficiente em ver como eu estava sabendo que você já tinha ido trabalhar. E afinal por que voltou tão cedo?”

“Esqueci um documento.” Ele disse “E foi mal, amor. Eu só fiquei com ciúmes.”

Ele se sentou ao meu lado e continuou: “Quer me falar do seu pesadelo?”

“Nem me lembro direito.” Disse.

Não sabia por que, mas me sentia mais a vontade com Max do que com Richard.

“Sei.” Richard disse “Bom, tenho que trabalhar, fique bem.”

Ele me deu um beijo na cabeça, pegou o tal documento e disse antes de sair: “Não se esqueça de fazer as compras de natal, em amor? Sua mãe e sua irmã vêm visitá-la.”

“Ué? E papai? Não vem?” Perguntei.

Richard hesitou: “Brooke, seu pai...”

“Não fala.” Disse sem derramar uma lágrima por incrível que pareça, acho que gastei todas “Acho que eu já entendi.”

“Eu sinto muito.” Ele disse “Fica bem, viu.”

“Pode deixar.” Disse “E                eu também farei as compras de natal o mais tardar amanhã.”

“Ok.” Ele disse e foi embora me deixando sozinha.

Em seguida me levantei e fui até a janela que dá para o quarto de Max.

E lá ele estava me olhando, também fiquei a fitá-lo até que ele tomou a atitude de pegar o telefone e me ligar.

Atendi.

“Alô?” Disse.

“Como você está?” Ele perguntou.

“Bem.” Eu disse.

“Você vai ficar bem se eu sair para fazer compras de natal?” Ele me perguntou.

“Claro que vou.” Disse “Por que não estaria?”

“Só fiquei preocupado.” Ele disse “Se quiser companhia, posso fazer as compras amanhã.”

“Não, eu vou ficar bem.” Disse “Vai fazer suas compras tranqüilo.”

“Meu coração não vai ficar tranqüilo, mas prometo que vou tentar não pensar muito em você.” Ele disse.

“Está bem então.” Soltei uma pequena risada.

“Se lembra de mim enquanto estiver fora, ta?” Ele disse e eu podia ver uma certa dor em seu olhar assim como podia também ouvir em sua voz.

“Eu juro que eu vou tentar.” Disse com sinceridade.

“Tchau então.” Ele disse.

“Tchau.” Disse e desliguei.

Porém antes que ele saísse daquela janela, ele disse, e eu pude ler em seus lábios perfeitamente a frase: “Eu te amo.”

Acho que eu também o amava, mas só ia ter certeza quando tivesse ao menos uma memória dele, mas até lá não quero me precipitar.

Começo a me perguntar, por que não consigo me lembrar de exatamente o que quero?

Descobri que há coisas que são necessárias lembrar e outras que são melhores nem passar pela mente.

Mas não foi o que aconteceu comigo.


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Notas finais do capítulo

Acho que ficou um pouco pesado. Desculpe se ofendi alguém.



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