HIATOS-A Assassina Em Mim escrita por Elisabeth


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores! Como foi o fim de semana? Espero que otimo!
Tenho uma novidade para vocês. Estou com uma nova fic em parceria com minha prima HapinessRobsten. Ela se chama "The Cold" e o tema é Crepusculo. Se vocês se interessarem deixarei o link nas notas finais junto da minha dica de fic.
Bom, sem mais de longas, boa leitura :)
Ah! Já ia me esquecendo - que feio - Esse cap é extremamente dedicado a KingCooky que deixou uma recomendação.
até as notas finais *--*



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- Ele morreu. ­ – murmurei. Convencida de que ele havia partido.

- levante-se logo! – ordenou o guarda.

Levantei-me esfregando as costas na parede porque aquele “guarda roupa ambulante” não quis me ajudar. As lagrimas dominavam a maior parte da minha face, mal podia enxergar o chão.

Eu não tinha forças para caminhar, o guarda praticamente levava-me arrastada para a saída. Arrastou-me por um longo tempo, logo uma voz que me chamava:

- Srta. Seinfel! Srta. Seinfel!

Só depois que a voz cresceu e o dono dela chegou à porta é que eu parei e vi o quem era e onde estava. Estava, já, na entrada do reformatório e, pela primeira vez reparei na fachada do lugar. Era escassa e pobre, transmitia desconforto; tinhas as portas meio cerradas e a pessoa que me chamava era um moço com roupas de enfermagem. Lembrei-me de ter passado por ele quando saia do hospital arrastada.

- Srta. Seinfel...

- morreu?

- há meia hora, enterra-se amanhã. Quer vê-lo?

Chorei... Chorei desesperadamente. Tanto, que me joguei em seus braços procurando consolo. Com minha cabeça pendida em seu ombro direito, deixei-o encharcado de lagrimas.

- Quer vê-lo? – repetiu a pergunta.

Quis responder que não, que não queria vê-lo e fiz até um gesto para fugir. Não era medo, era...

Era medo.

Penso que cheguei a dizer que não podia ou que não me autorizariam, mas provavelmente não falei em palavras claras, nem se quer humanas, porque ele abriu-me espaço, colocou seus braços sobre meus ombros e começou a levar-me.

O guarda o parou.

- Tudo bem, ele não fara nada e se fizer, tenho um tranquilizante potente em mãos.

O guarda assentiu.

E eu sem coragem de fugir, deixei meu corpo fazer o que pudesse, e o corpo acabou indo com ele.

A culpa de sua morte não era dele nem do irmão e, por favor, não culpem a mim. Juro-lhes que fiz de tudo para que eles não se aproximassem, para que não tivéssemos nenhum tipo de contato. Minha arrogância de encontro a eles foi proposital, foi a única arma que vi para afasta-los.

Em vão, penso agora.

Por que morrer exatamente há meia hora? Toda hora é apropriada ao óbito; morresse muito bem as seis ou sete horas da tarde de 30 anos depois ou a tempo suficiente para que pelo menos a ele eu pudesse dizer-lhe que também o amava.

Foi com esse pensamento confuso com que entrei na sala onde jazia seu corpo.

Vivo era belo, como se tivesse sido esculpido pelo pincel de Deus; morto pareceu-me gélido, uma pintura mal-acabada. Quando vi seu corpo estendido na mama, fiquei apavorada e desviei o olhar. Não sei que mão oculta me compeliu a olhar outra vez, ainda que de fugida; cedi, olhei, tornei a olhar, até que não aguentei e me aproximei.

- por favor, poderia deixar-me a só com ele?

O guarda negou com a cabeça.

- Serio que você é tão idiota?! Ele está morto, não posso fazer nada contra ele... Nem a favor – sussurrei na ultima.

Saiu de mau agrado.

O olhava e perguntava-me se algum dia isso teria fim. Se algum dia Deus iria permitir que eu amasse e deixasse essa vida de mortes.

Acariciava-o sua face gelada.

- Gostaria de ter tido a chance de beija-lo.

Lembro-me de que ele tinha me dito de que um dia eu imploraria pelo seu beijo.

Ele tinha razão.

Percebi que me encontrava ajoelhada ao lado da maca e foi então que me deitei ao lado de seu corpo.

Enojados? – Sinto pela minha falta de decência

Na verdade, eu tinha esperanças de que ele voltasse a respirar.

Adormeci ao seu lado.

Penso que tinha se passado 20min que estava ali com ele quando Den apareceu à porta.

- Amanda?

Respirei fundo antes de virar-me em sua direção, procurei a expressão mais pesada a lhe lançar:

- A culpa é sua.

Peguei o bisturi esquecido no criado ao lado...

- AMANDA, NÃO! 


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Notas finais do capítulo

Dica: "Te Beijar Ou Te Matar? Segunda Temporada"
link da nova fic: https://fanfiction.com.br/historia/258035/The_Cold
Espero que tenham gostado do cap e que mereça reviews ;)
#BeijosComSaazon ;**



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