HIATOS-A Assassina Em Mim escrita por Elisabeth


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, como estamos hoje? Espero que bem.
Mais um capitulo recém-saído do forno (:
Espero que gostem, bastante.
E a minha dica de fic maravilhosa é a segunda daquela mesma. Ela está cheia de ação, emoção, intrigas... Enfim, MARAVILHOSA!
https://fanfiction.com.br/historia/250509/Te_Beijar_Ou_Te_Matar_Segunda_Temporada - leiam, não se arrependerão.
~.
Estou nas notas finais! :)



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Den

Hoje irei visitar meu irmão, faz alguns dias que não o visito. Na verdade, não o faço desde que beijei os lábios dela. Estou determinado a contar a ele que almejo por Amanda, mesmo isso ser praticamente a sentença de morte da nossa cumplicidade e que talvez ele vire a me odiar, mas eu não posso esconder dele, mentir para ele, pois se tem uma coisa que eu prezo, é a sinceridade entre mim e ele. O resto, como já diz o nome, é resto. Apesar de que se um dia eu vir a ter um relacionamento com ela, a verdade será uma virtude que eu a ensinarei.

Sabe, eu estou tão feliz em estar amando que nos últimos dias não estive matando, apenas torturando, tirando uns pedaços... Coisas básicas. Eu sei que esse sentimento não é correspondido e que dificilmente será, mas eu tenho grandes expectativas de que um dia a terei.

Se não minha, de mais ninguém.

Quem dera o calor dela invadindo meu corpo, fazendo carícias. A sua cor misturada na minha, nós vivendo a mesma cena e deixar rolar as emoções. Eu iria me entregar de graça.

Ela ainda iria me enlouquecer.

Chegando ao reformatório, fui, como sempre, assediado por aquela policial insistente.

– Sabe, nesses últimos dias eu irei tirar férias e estou planejando viajar, mas eu não tenho companhia – disse com um tom suplicante, malicioso e convidativo a segundas intenções. – Então, você conhece aqui melhor do que eu e pensei se você...

– não.

– Mas você nem pensou antes, por que não?

– sabe aquela garota a que eu vim visitar semanas atrás?

Assentiu.

–... Então, eu gosto dela e hoje irei dizer a ela o que sinto. Então, sinto muito. – sentia nada.

– tudo bem. – ela realmente ficou decepcionada, mas não da pra se ganhar todas.

Depois de passar por uma revista completa pude finalmente sentar e esperar pelo Dylan. Confesso que ele demorou bastante, deixando-me mais apreensivo do que antes e até com um pouco de medo da sua reação, mas sei que estou fazendo a coisa certa. Contar a verdade, não esconder nada é melhor do que omitir algo que logo ele vai ficar sabendo mais cedo ou mais tarde.

Estava começando a desistir quando pude vê-lo passar pela recepção que para minha surpresa ela estava lá, mas acho que não me viu. Ele passou por sem olhar, não me importei, pois pensei que ele fez de proposito para ver se ela percebe. Levantei-me lentamente, afastei a cadeira, dei três passos, logo ele abriu a porta vindo em minha direção e assim, abri meus braços para um abraço e ele concedeu, dei-lhe um beijo na testa terno, mas logo ele me empurrou acertando-me um soco no rosto, logo um chute nas costelas.

Eu não entendia nada do que estava acontecendo e não conseguia levantar-me de jeito nenhum, pois ele depositava um chute atrás do outro.

Quando foi que ele ficou tão forte?

– Dylan, o que é isto? Esta louco?! – perguntei quando finalmente ele parou e virou-se para porta, de costas para mim.

Foi quando o vi sacar algo que fazia certo volume na traseira de suas calças.

– Sabe Den, pensei que você fosse mais que um irmão. Pensei que fosse meu amigo, meu melhor amigo, mas amigos não fazem o que você fez. – disse enquanto virava-se para mim lentamente com o rosto mais assustador que eu já vira.

Foi num reflexo. Rápido.

Surpreendi-me com a velocidade que me levantei do chão quando ele sacou a arma e apontou para mim. Um segundo a mais que eu ficasse no chão e eu estaria morto.

Começamos a lutar pelo domínio da arma e quando estávamos no chão, ainda tentando retirar a arma um do outro... Um tiro.

Amanda

– então Amanda...

– Oh meu Deus! – exclamei.

Larguei os papeis e comecei a forçar a fechadura da porta da sala de visitas, mas sem sucesso. Então, afastei-me e logo depositei um chute e entrei.

– Den! Dylan! Meu Deus.

Ambas as camisetas estavam encharcadas de sangue, não conseguia distinguir qual dos dois de tinha sido baleado e meu nervosismo não estava ajudando muito. Segurava suas cabeças em meu colo esperando pelas policiais que não chegavam.

Onde estão essas incompetentes? Meus homens podem estar morrendo!

Pela segunda vez eu estava com as mãos manchadas de sangue de pessoas que eu amo.

Eu tentei não me aproximar, ficar isolada no meu canto matando só quando se fazia necessário, mas eles não se intimidaram pelo que faço, pelo mal que proporciono a todos a minha volta. E agora estou com eles em meus braços sem poder fazer nada.

Um grunhido.

– Den?!

– A... A... Aman... da – sorriu.

– Você está sorrindo nessa situação? – perguntei incrédula.

– É por que você está aqui, cuidando de mim. Vejo que seu muro caiu. Você sente alguma coisa por mim.

– Idiota. Eu estou aqui com vocês dois! Não estamos só nós dois aqui, seu irmão está desacordado e cheguei aqui, pois sou a única que se encontrava perto e não sei por que essas vadias ainda não chegaram essa incompetentes. Agora eu tenho que ficar aqui segurando vocês feito bebes recém-nascidos...

– cala boca, estou ficando com dor de cabeça.

Empurrei sua cabeça do meu colo fazendo a mesma pender para o chão e me agarrei à cabeça de Dylan.

– Por que ele não acorda?

– Doeu, sabia? – fez cara de vitima.

– Mande-me calar e eu mesma te mato.

– Tudo bem, mas... Ai!

– O quê?!

– A minha perna. Não consigo mexer.

Belisquei sua perna.

– ai, isso dói.

– Não é nada.

Uma policial chegou com enfermeiros que logo levaram Dylan e Den. Não pude ir junto, pois sou detenta, mas logo fui chamado pelo Den e tiveram que me deixar sair. Revistaram-me umas quatro vezes por dois policiais homens.

– Eu não vou matar eles. – afirmei.

–... E o meu marido Damon S. Esta me esperando. Poupe-me garota, você é uma sanguinária maluca. – disse uma das policiais.

– Só não corto seu pescoço fora agora mesmo porque quero saber como eles estão.

Entrei num carro totalmente blindado e quatro policias me acompanharam.

Chegando ao hospital, fizeram-me entrar pelos fundos, pois estavam com medo pelas pessoas.

Não sou louca a ponto de matar um hospital inteiro – apesar de que a ideia é tentadora – por que elas já estão morrendo, e com o “ótimo” atendimento que eles tem aqui, morrerão de sedentarismo de tanto esperar.

– Você vai entrar, mas acompanhada de um policial e outro ficara na porta. – disse a supervisora do reformatório.

Assenti.

Entrei.

– Amanda, veio me ver.

– Pois é, mas se eu estiver incomodando, saio.

– Não! Fique por favor. – sorriu fazendo suas covinhas tomarem forma.

– Pensei que fosse ver meu irmão. – virou o rosto em desdém.

– Vocês poderiam ter morrido, por que brigaram?

– por sua causa. Ambos desejamos-te.

– Mas não deviam, não sou alguém que se deva desejar, mas sim odiar.

– Saia da porta, chegue mais perto. – pediu.

Dei passos lentos até chegar ao seu lado. Foi quando ele estendeu a mão e automaticamente a minha ficou sobre a dele. Ficamos assim um bom tempo sem dizer uma palavra, fiquei fitando nossas mãos entrelaçadas, tinha medo de olhar em seus olhos e encarar a verdade.

Não queríamos estragar o momento quando...

Ele começou a se debater arrancando os fios do peito e braços, logo o Medidor de pulsação cardíaca começou a apitar. Eu estava pasma e sem reação, com medo.

O medico e mais duas enfermeiras entraram e me empurraram para fora do quarto. Logo o policial que se encontrava na porta prensou-me contra parede e pôs as algemas, mas eu não estava prestando atenção, estava atordoada sem poder racionalizar. Desci ao chão querendo por as mãos em meu rosto, mas como se encontravam algemadas pus a cabeça nos joelhos.

– ele morreu.



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Notas finais do capítulo

Então? Mereço reviews? - espero que sim.
OBS: Para quem presta bem atenção a detalhes, saberá com quem ela estava, ;x
#BeijosComSaazon e até a prox ;**