Torque. escrita por Bittersw33t


Capítulo 5
Capítulo 4 - Suspeita


Notas iniciais do capítulo

Olá maravilhosas(os)! Como estão? Estão bravos com a minha demora? Sorry, sorry, sorry! :((( Eu estava com um bloqueio que só por Deus! Porém, superei, e aqui está o capítulo feito com muito amor e carinho hahahaha. E agradeço aos lindos(as) que deixaram reviews (Uchiha Alexia, SasaUchira, kuranlauura, MFBC, riko-nee, Meilyn, Sophie Hatake, Eveebaby e Koneko), esse capítulo é dedicado á vocês! ~♥ Boa leitura!



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Tantas coisas rodeiam minha mente, dúvidas, medos... Você. 
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Konohagakure no Sato


Com os passos apressados, Shizune caminhava aflita para o escritório de Tsunade-sama, com o único propósito de notificar a recente ausência de sua discípula, apesar de imaginar que ela já tivesse saído correndo para o bar mais próximo. Ainda assim, esperava encontra-la em sua sala ainda, já que a mesma havia uma montanha de relatórios para analisar.

Assim que chegou, estranhou ao perceber a porta encostada, porém como era de costume bateu educadamente antes de entrar, vendo que não houve resposta, abriu uma fresta e olhou lá dentro ficando intrigada com a escuridão que tomava conta do lugar.

 “– Tsunade-sama...”

Ao entrar, viu a silhueta da cadeira de sua superior e ao que parecia a silhueta de um homem em pé do lado da mesma. Não pôde reconhecê-lo imediatamente, por esse motivo, para ter uma melhor visualização da sala, achou melhor acender as luzes; ao fazê-lo, o homem se assustou, assim como Tsunade que virou em sua cadeira, a encarando parecendo não a reconhecer.

 “– Tsunade-sama tenho um comunicado.”

 “– Diabos, Shizune! O quê ainda está fazendo aqui?”

Mesmo que não fosse de seu feitio não responder á superior, Shizune não conseguiu deixar de ignorar a presença atípica do ninja na sala. O reconhecia vagamente de raros encontros pelo corredor, mas nunca pensou que fosse tão íntimo de Tsunade. Ao perceber que a morena o estava encarando, o homem lhe ofereceu um sorriso que provocou arrepios na Jounnin, que a mesma preferiu ignorar.

 “– Ah sim, Tsunade, tenho um comunicado urgente.”

 “– Fale logo Shizune.”

Shizune ao ouvir a ordem da loira ficou apreensiva, olhou para o ninja e para a quinta Hokage esperando que a mesma entendesse que não queria que o ninja as ouvissem. Porém nem precisou, o homem deu um sorriso significativo para Tsunade antes de ir em direção á porta.

 “– Depois nos falamos Tsunade-sama.”

 “– Sim, Hakuoki.”

A morena gravou o nome assim que Tsunade o pronunciou, e mais tarde faria uma investigação detalhada, pois tinha certeza que nunca havia visto aquele ninja pela vila a não ser recentemente.

Assim que a porta se fechou, a morena respirou fundo antes de se aproximar da mesa de sua superior.

 “– E então?” – murmurou a loira, desinteressada.

 “– Shinshou, Haruno Sakura saiu da vila sem permissão. Fiquei sabendo esta manhã pelo Satou, que encontrou os guardiões do portão desacordados, fui verificar e ela não estava mesmo em Konoha.”  - Falou Shizune metodicamente, vendo que a expressão de Tsunade não mudava.

 “– Hum.” – Murmurou a loira, deixando a morena cada vez mais intrigada com o comportamento da mesma.

 “– Só isso que tem a dizer, Tsunade-sama?” – Insistiu a morena.

 “– Hakuoki já havia me notificado, Shizune.” – Ao falar isso, Shizune se sobressaltou.

 “– Mas nem é o trabalho dele! E c-c-como ele soube?”

 “– Pedi para ele ficar de olho em Sakura, pois eu já tinha uma ideia de que ela iria me desobedecer.”

 “– E porquê ele não a impediu?!” – Urrou Shizune já indignada pelo modo como Tsunade vinha agindo.

 “– Ele também foi vítima dela, Sakura o envenenou para que ficasse desacordado durante sua fuga.” – bufou a loira.

 “– E qual será sua ordem perante a isso?”

 “– Deixe estar. Quando ela voltar é que vão ser outros quinhentos.” – Finalizou voltando a olhar a grande janela.

Shizune sem saber o quê fazer apenas encarou-a, embasbacada com a atitude anormal de sua superior; na verdade vinha desconfiando que havia algo de errado com ela desde o momento em que a mesma se mostrou indiferente perante ao pedido desesperado de Sakura para ir atrás de seu companheiro de time.

 “– Como queira, Shinshou.” – Murmurou simplesmente.

Ao ver que seria impossível convencer Tsunade, decidiu sair da sala, se deparando com o ninja de antes, que no momento se encontrava rindo por trás dos óculos de aros grossos.

 “– Deseja algo?”

 “– Por enquanto não.” – Respondeu o ninja dando uma risada debochada. Após isso, apenas lhe deu as costas.  

A morena resolveu que a decisão mais sábia era não levantar suspeitas, por esse motivo apenas acenou com a cabeça antes de andar em direção contrária á que o ninja havia tomado.

Ao contrário de Tsunade, não ficaria indiferente ao que estava acontecendo, iria contatar um time para ir atrás de Sakura imediatamente. Enquanto isso investigaria em segredo o homem e as artimanhas que estava usando para ter Tsunade-sama na palma de sua mão.

Embora não querendo acreditar, sentia que havia algo de muito errado na relação dele com Tsunade.
 
                                                           
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Covil.

Após a pergunta desnecessária de Suigetsu, todos lá presentes acharam exaustivo dar atenção a ele. Sendo assim, Sasuke que já dera o assunto com Sakura por encerrado, apenas lhes deu as costas, deixaria os aposentos da mesma serem preparados por Karin. Afinal, ele estava exausto, e esse dia estava excedendo seus limites sem falar que a recente presença da kunoichi estava o estressando. 

Apesar de seus motivos serem egoístas, já tinha decidido o papel de Sakura em seu time. Não a manteria por perto por muito tempo, apenas o bastante para ajuda-lo em seus objetivos, após isso não responderia pelos seus atos.

Até por que, apesar de ter se mantido inexpressivo, se irritou diante da mentira deslavada que Sakura improvisara, escolheu fingir acreditar naquela baboseira e preferiu arrancar a verdade dela em uma outra oportunidade.

Também tentou ignorar a rápida palpitação que tivera diante da deslealdade da garota. Aquilo era atípico e ao mesmo tempo o irritara de uma forma indescritível e a queria longe de si até estar suficientemente controlado.

Por estar imerso em seus devaneios, acabou por não ouvir ruídos vindo do corredor até estarem perigosamente perto, imediatamente ativou o sharingan

“– O quê você quer?” – Murmurou assim que ouviu os passos ecoando pelo corredor esperando desde já identificar a figura. Assim que a pessoa se aproximou, Sasuke soube que a mesma não compartilhava sua vontade de ficar longe um do outro.  

 “– Acha mesmo que vou dormir no quarto que a Karin me arranjou?” – A kunoichi soltou, caminhando até ser parcialmente iluminada, e sua expressão estava amedrontada apesar de a garota tentar esconder. Por um momento, se sentiu triunfante por ela estar com medo, não sabia por quê disso, mas era quase como...

 “– E por quê não?” – Grunhiu, já se alterando com aquela patetice.

 “– Já fui atacada por um de seus companheiros, e já barrei com um Kabuto visivelmente alterado. E ainda por cima, ela quer me colocar no quarto mais distante que há por aqui...” – Sakura disse, mesmo imaginando que Sasuke não a ajudaria. Só esperava que ele lhe arranjasse um quarto melhor...

Porém após ter dito que Kabuto estava perambulando pelos corredores, a expressão do nukenin se endureceu

“– Entre.” – Murmurou, antes de destrancar a porta e dar passagem a garota.

Sakura vendo que Sasuke ficara subitamente apreensivo ficou cada vez mais receosa, e sem pensar duas vezes adentrou a escuridão do quarto. Só conseguiu se acalmar quando o ninja entrou e trancou a porta, e em seguida acendeu uma tocha.  

Ao vislumbrar o quarto, Sakura esperava tudo, menos a existência de uma só cama. Tentou não começar a ficar nervosa diante da realidade que se solidificava, mas aquela altura do campeonato, isso já era uma tarefa impossivel

‘ – Bem, fui eu quem o procurei...’ – Lamentou-se mentalmente.

Continua...
               


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Notas finais do capítulo

E aí, curtiram? Tomara que sim, mimimi. Quero opiniões!!! E agora, algum palpite do que está para acontecer? hohohô. Até o próximo lindíssimos!