Death Note : Renovação escrita por Inovador


Capítulo 43
Capítulo 43 - Aflição


Notas iniciais do capítulo

Porque eu parei de escrever será... Nem eu sei! Ás vezes não me entendo, então não entendo. Ç.Ç'
Bem, vai ficar meio confuso, porque eu não lembro tudo que eu ia por nesse capítulo e tudo mais, pois não entendi algumas partes que eu tinha escrito antes de parar, mas vou tentar arrumar com o tempo, irei ler alguns capítulos passados também e acertar tudo, pois eu sei como é o final, e sei como chegar lá, é só eu concertar a passagem. Ah! Não terá mais "capítulo anterior" e "próximo capítulo" mas tudo bem ç.ç'
Queria agradecer a alguns que me mandaram MP perguntando o que havia acontecido comigo, arigato!
Bom, queria pedir perdão também as pessoas que andam postando cap e eu não leio e mando reviews, Taby, Ushio, Lele... Não se preocupem, eu irei voltar a ler sim! Aguardem-me amanhã! *---*
Bom, então nos vemos lá em baixo!
Desculpaaaaaaaaa!!!! >;'(



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Renovação!

O mundo gira

Loucamente estranho e desagradável

As coisas não voltam

Novamente a caça

Abertura do sol

Grotescamente oligárquico

Unindo uma força fora do comum

Estetizando a nova forma

Recomeçando a matança

Reiniciando o acabado

Ação desesperada

Instalando uma nova nação

Reintitulado a este ser “eu”

Ameaçado por vocês

Inesperado pelo som do shinigami

Nascendo do céu olímpio

Inadequado a cada morte

Cordial e nunca igual

Inimaginável pela nova caça

Renovando a esperança e a morte!

_-_-_-_-_ -_

Aflição

- Deivid? Deivid é você? – Perguntei frustrado.

A resposta demorou, mas chegou, com uma voz embargada de medo.

- Duas quadras depois do galpão da festa de aniversário da Tati, terceira casa, a maior, vem... Aqui... Por favor! – Pediu momentaneamente Deivid e logo em seguida desligou o telefone. Não sei ao certo o que está acontecendo, mas é melhor eu ir logo ver o que está houve, ele não deve estar brincando.

- O que houve Luís? – Pergunta Letícia sem se desviar do olhar a TV.

- Não sei ao certo, mas vou lá ver Deivid. Aconteceu alguma coisa...

_-_-_-_-_ -_

P.D.V. Near

Levanto-me da cama onde passo a noite. Meu quarto é separado dos de mais. Apesar de ficar no mesmo apartamento que o quarto de investigação, para eu chegar mais rapidamente no QG e começar o trabalho.

Então desço e vou no banheiro fazer minha parte da higiene matinal. Começo a me lembrar o que aconteceu ontem, aquele meio-sonho. Não pode ser considerado sonho aquilo, eu estava parado pensando no passado e então vem aquela... Visão muito estranha, o que pode ser?

- Ohayo Near... – Saudou NL adentrando o banheiro para escovar os dentes.

- Ohayo... – Digo ainda devaneando as coisas do dia anterior – NL... Posso fazer uma pergunta?

- Diga...

- Bem, você sabe muito bem que temos uma tese forte pra Deivid ser Kira. Só precisamos agora de uma prova concreta de ele se confessando ou algo assim, mas porque você se intromete sempre quando EU estou criando um plano? Eu já percebi isso! O SEU plano pode ser bom, mas tenho certeza que eu conseguiria pegar Deivid facilmente, mas porque você me repreende quando eu crio uma? Porque você não aceita? – Pergunto alvoroçado e com raiva, NL não responde e fica mudo por um bom tempo.

- Por favor, Near... Apenas... Acredite em mim e espere. – Pede com um tom baixo e com a cabeça para baixo, olhando o chão.

- NL... – Isso é a única coisa que posso falar enquanto vejo a cena mais frustrante de toda a minha vida. Meu Senpai me pedindo algo choramingando? Eu... Eu... Não posso deixar isso continuar, mas por agora – Tudo bem... Mas isso não vai ser pra sempre, ouviu bem?

Barulhos pode ser ouvido no corredor, eram vários múrmuros vindo do QG, saí do quarto de NL então e fui ao QG.

- Near, graças a Deus que você apareceu! - Exclama Bernardo nervoso, percebo que a sala está meia vazia – Matsuda estava seguindo Deivid e...

_-_-_-_-_ -_

P.D.V. Luís

Cheguei à quadra que Deivid me designou, porém está cheia de cavaletes amarelos trancando a passagem. Os cavaletes eram muito próximo um do outro e tinham bandeiras da França e escrito “Police” no centro, provavelmente era feita de madeira de canela, pois eram pesadas e bem lisas. Empurrei um para o lado e passei.

Conforme Deivid indicou no telefone, a casa maior era a que havia três viaturas de polícia paradas a frente dela. Um choque percorreu meu corpo de pé a cabeça, será que...? Não pode ser! Penso comigo mesmo.

Entro pelo portão já aberto e vejo um detetive parado na porta do casarão. Está com o celular no ouvido e aparenta estar meio assustado, fica mais ainda quando me vê. Agora reconheço quem é, esse é um dos detetives que me perseguem o tempo inteiro, então... Não pode ser! Passo por seu lado correndo e ele me persegue.

- Deivid! – Grito quando vejo meu amigo, que está no chão em um canto da sala, esse é o primeiro cômodo da casa que deve ter milhões. Mesmo eu chamando-o ele não se levanta e continua com a cabeça em meio de suas pernas. – Se levanta e vamos, o detetive que está nos perseguindo ta aqui! – Quando berro isso o detetive aparece atrás de mim, tento levantar Deivid a força e carregar em meu ombro, mas não irá dar tempo, e ainda por cima tem mais detetives nos outros cômodos.

- Luís... – Diz ele quase sussurrando, ele se levanta quando chego perto dele e olha pra mim, os olhos de Deivid estão... Inchados? E lágrimas em sua blusa são possíveis observar. Deivid chorando? O que é que aconteceu aqui? Porque tem tantas a viaturas encostadas aqui na frente e eu não vejo nenhum e nem um por quê?! – Vamos sair daqui. – Diz me surpreendendo e então corremos, saímos de porta a fora sendo perseguido agora por três policiais e o detetive.

P.D.V. Matsuda

Droga! Eles fugiram! Mas eu não tenho um porque de prender eles, já que não fizeram nada. Eu vi, não foi ele. Não foi Deivid quem matou Delacroix e sua filha.

Meu celular toca, pela quinta vez. Atendo fazendo a minha música preferida parar de tocar e ouvir uma voz fina falar comigo.

- Matsuda! O que está acontecendo agora? Era Luís? – Pergunta Near já adivinhando tudo, este garoto me deixa pasmo, na verdade ele não é mais um garoto, porém se parece! – Deivid fugiu?

- Sim, fugiu. Eu não chamei os policiais civis a tempo. – Digo entregando minha burrice, se eu não corresse atrás de Luís e tivesse chamado os outros talvez teríamos uma chance maior. – Mas Near, eu não entendo. Já disse que não foi Deivid quem matou eles. Não podemos trancar alguém sem motivos.

- Não importa! – Responde rispidamente – Eu tenho autorização pra isso, uma reunião foi feita entre o presidente dos Estados Unidos e da França, a pedido de mim. Foi levantada a questão de se eu teria direito de prender alguns dos meus indicados a ser Kira, de no máximo sessenta dias, por fim foi aceito. Se não ocorrer mais mortes durante esse tempo é porque está pessoa é Kira. A única coisa que não me deu direito de prende-lo ainda é que estou esperando o mandato chegar da América. – Completa me deixando mudo.

Por mais que tenha sido aceito e Deivid for mesmo Kira... Nós não estaríamos nos rebaixando no mesmo estilo que ele? Eu não gosto nem um pouco de pensar dessa forma, mas... É a verdade não é?

Desligo o telefone na cara de Near com raiva. Começo então a pensar em tudo o que ocorreu. Aqueles homens todos entrando na casa de Delacroix, com capas brancas cobrindo todo até o pé e vendas nos rostos pretas.

Flashback on#

Vigio o garoto desde a hora que saiu da escola. Ele apenas está com a menina chamada Tatiane Delacroix, está no primeiro ano e é de uma família classe alta. Caminham, conversam, pigarreiam, brincam e por fim chegam à enorme mansão que me deixa de boca aberta, É gigante a casa da garota!

Eles vão até a porta e começam a conversar. Em seguida a menina começa a pedir pra ele não entrar, mas ele entra sem dar bola para os pedidos. Entro pelo portão ainda aberto e vou aos arbustos. Depois começo a olhar pela janela para ver o que se passa. O pai da garota parece estar realmente bravo com algo que o Deivid falou. Como eu gostaria de ouvir tudo que acontece lá dentro... Bom, esse desejo é arruinado quando algo surpreendente acontece.

Uma van branca muito misteriosa para na frente do portão. Consigo ver mesmo estando dentro de um arbusto pelas grades do portão. Várias pessoas saem dessa van vestindo capas brancas e meias pretas cobrindo seus rostos menos os olhos, partem para dentro da mansão todos muito rápidos. Fico assustado com tal ação que me desespero pegando olk-tok e ligo rapidamente para Near. Retiro meus olhos do olk-tok por um segundo e vejo os homens matando o pai de Tatiane. O que está acontecendo aqui afinal?!

Ligo para Near o mandando trazer viaturas urgentemente para a casa da garota. Quando percebo os homens já estão saindo deixando um Deivid num canto da sala com a cabeça abaixada, Tatiane chorando nos pés do pai e por fim Delacroix morto. O que diabos está acontecendo aqui?!

Flashback off#

Quem será aqueles homens afinal?

_-_-_-_-_ -_

P.D.V. Deivid

Flashback on#

- A Tatiane me contou tudo senhor. – Digo fazendo o homem que aparenta ter quarenta e poucos anos surtar.

- Como assim? Explique-se garoto! – Emite em um tom autoritário.

- Não seria melhor se entrássemos e conversássemos? – Pergunto já entrando de forma que deixa o mais velho bravo e pensando “Quem esse moleque pensa que é?”.

Entro na mansão que considero um palácio. E como se fosse o dono de tudo me sento colocando os pés encima da mesinha de vidro, o vidro brilha com sol se pondo no fim do horizonte. A janela com cortina esgarçada já está pronta pra ser fechada, e o cheiro na sala de pão-de-mel se alastra me deixando um pouco mais calmo. Um barulho forte acontece lá fora. Vou falar rápido e acabar com isso rápido.

- Duas pessoas sabem sobre o seu segredo, então escute. Se você encostar um simples dedo na Tati eu juro que contarei sobre os quadros falsos e em apenas cinco minutos você será preso. – Levanto-me excomungando-o e aponto o dedo para a cara do homem que ainda permanece na forma de superior. – Está me entendendo?

- Escute aqui pirralho—

Antes que ele possa continuar com seu discurso vários homens começam a entrar na sala assustando todos. Eles entram em bando rapidamente e em um piscar de olhos o pai de Tatiane leva um tiro no estômago e Tatiane leva uma facada no braço, foi menos de um minuto e tudo havia acabado. O “Papito” estirado com um furo no peito, Tatiane nos pés de seu pai chorando de dor e tristeza e eu... De pé com a boca aberta de susto e paralisado, eu nunca achei que isso fosse um dia acontecer. Eu... estou com medo! Tanto que estou tremendo sem parar e sem poder fazer nada para proteger os outros. Espera... proteger quem? Esses idiotas? Pra que? Eles também não merecem.

Tento me normalizar, mas isso não é possível. Os homens de capas brancas e vendas pretas são muito ligeiros. Um deles se aproxima de mim e sussurra algo similar a “Obrigado por tudo que está fazendo, Kira... Essa é nossa retribuição. Acabar com as pessoas que te tiram a felicidade.” e sai rapidamente. Isso me assusta, por isso caio no chão sentado, o medo se alastra por mim fazendo-me calafrios atormentadores. Como... Descobriram? Penso. Escoro-me na parede, ergo meus joelhos e ponho os braços sobre eles, em seguida ponho a cabeça no meio dos joelhos e começo a chorar de medo. Os homens aos poucos saem e deixam-me lá assustado.

O que está acontecendo! O que está acontecendo! O que é isso tudo?! Eu... Eu... Não quero que as pessoas morram na minha frente; Não quero ter que sofrer; Não quero morrer. Mas... Quando eu aceitei o Death Note eu estava disposto a morrer, não? Mortes são precisas para se refazer o mundo também, não é? Morte traz a vida, e a vida traz uma nova renovação! O que precisamos é isso, renovação! Renovar as coisas para se conquistar inovações; Renovar as coisas para termos uma nova situação em que se possa melhorar tudo que acontece em nossa volta. É isso, por cima destas mortes que estou tendo em minha volta, Pai, Irmão, Lily, Walle e por fim, Super Joice... Minha querida irmã que amei no fundo do coração. Todas essas mortes serão como uma sementinha, que plantei e estou regando com meu Death Note. No futuro essas sementes irão brotar e tornar-se lindas e grandes arvores. Todos irão reconhecer meu trabalho árduo!

- É isso! – Me levanto rapidamente do chão revigorado com meus pensamentos...

Previsão on#

Minha mente viajou, eu estava distante, muito distante. Um brilho branco num ponto central fez meus olhos latejarem, contraí rapidamente por causa da dor e também unilateralmente virei minha cabeça. Quando percebi o que estava no meio da bola esferal branca dei um pulo pra trás, percebi que estava no meio de um nada negro, a pessoa que estava no centro de tudo era nada mais nada menos que meus melhores amigos. Luís e Letícia.

O que aqueles dois estão fazendo lá? Tudo foi clareando e em poucos segundos pude perceber que era minha casa. Uma dor imensa arrodeava minha cabeça, do meu redemoinho até a testa, algo com muita força acertou em cheio minha cabeça. Meus braços também estavam arranhados, ou seja, eu me debati há pouco tempo para alguém me soltar, mas por quê?

Olho de canto para ver quem me segura pelos braços por trás. Ele possui aqueles quepes de policiais, o que isso significa?! Estão me prendendo? Mas... Como?! Será que descobriram sobre os cadernos? Olhei para Letícia que tinha algemas nos braços, Luís também aliás... Tentei chamar por ela, mas minha voz não saia...

- Senhor, achamos o caderno de Luís no teto de seu quarto. Parece que encontraram o caderno da Letícia escondido de baixo do piso, também descobriram que se tentar tirar o caderno dela o quarto todo irá se congelar, pois ela colocou uma armadilha com reação química que irá gerar em uma explosão nitrogenada em todo quarto graças a uma ligação de fios elétricos que leva do refrigerador ao quarto. Parece que primeiramente poderia ser desligado apenas a uma série de movimentação das madeiras encima do livro, mas ao cortar apenas o fio toda a explosão pode ser contida. Muito inteligente e muita burrice também.– Diz algum dos agentes, eu fico surpreso com tal engenho de Letícia, como ela pôde pensar em tudo isso sem nem ao menos pedir ajuda e contar para os outros...

Olho para o relógio, 20h00min, é está a hora que vou preso... Está é a hora em que tudo que construí até agora se reuniu, mas como foram descobrir?!

Previsão off#

Volto para o chão depois de ter visto isso com a cabeça novamente em meio das pernas... Porque eu tinha que ter visto isso... O que foi isso... Porque... Como foram descobrir... Acho que iria permanecer ali por horas, mas não, tudo tem um fim. Luís chegou ofegante me chamando.

Flashback off#

Continuamos a correr enquanto várias lembranças loucas passam por minha cabeça, tropeço várias vezes nas pedras da calçada, áspero feito lixa. O pior foi logo em seguida quando cai no chão ao lembrar-se daqueles homens que entraram na casa da Tati. Assustadores... Assustadores...

- Deivid! Você está bem?! – Pergunta Luís me levantando as pressas e voltamos a correr, ele está nervoso. Muito nervoso na verdade.

- Estou... Mais ou menos. Luís, você acredita em visões? Previsões?

- Érm... Não. Isso é coisa que inventaram para ganhar dinheiro de pessoas superficiais. – Responde rindo no final, que pena.

Chegamos à frente de casa e passamos pela entrada onde agora tinha algumas rosas que minha própria mãe deve estar produzindo, agora este é um dos passatempos dela, plantar e cuidar de um canteiro enorme. Mãe... O que ela pensará quando eu for preso? Como ela agirá? Tomará que... Ela não faça bobagens.

- Letícia venha aqui rápida! – Berro quando passo pela porta assustando Luís ao meu lado, ela aparece assustada também e com um olhar enfurecido.

- O que foi seu louco?! Desaparece e chega—

- Me traga um papel e um envelope, por favor. – Peço olhando para baixo triste ao lembrar-me de algumas coisas e triste pelo que farei, mas é a única coisa que posso recorrer. Olho para o relógio, 18h30min, droga pode não dar tempo. Ao ver essa cena Letícia se assusta e sai para fazer o que eu pedi. – Luís, você vai pegar seu Death Note no sótão enquanto eu vou pegar o meu e da Letícia.

- Como você—

- Apenas pegue e traga aqui!

_-_-_-_-_ -_

P.D.V. Near

Enquanto aguardo o mandato construo um castelo de cartas apenas vermelhas, copas e ouro. Pouco a pouco o castelo cresce e minha paciência continua estagnada, pelo menos enquanto estou montando o castelo ela permanecerá assim. A porta do quarto é aberta, porém continuo ali parado construindo.

- Near! – Chama NL com um tom de voz elevado, estressado. – Por que é que você fez isso?! Eu pedi para esperar!

- Eu disse que não ia ficar parado só olhando. – Indaguei sem retirar meu olhar.

Novamente a porta do meu quarto se abre e quem aparece agora Matsuda que solta um berro agudo ao avistar quem estava ao meu lado.

- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! Q-q-q-q-q-q-que??????? QUEM É... ELE? NÃO PODE SER! Aaaaaaaaaaaaaaaah!

- Se acalme Mat—

- Mas ele era pra estar—

- Eu sei Matsuda! Silêncio! – Berro e levanto-me ligeiramente encostando o castelo e fazendo-o cair lentamente. Matsuda finalmente se aquieta, porém ainda assustado. Ele não podia descobrir isso agora! Não podia! Maldito NL!

Agora que percebo que ao se assustar Matsuda derrubou alguns papéis, vejo por cima melhor e percebo que é sobre o mandato, o que me faz ficar ainda mais irritado.

- Matsuda, o que são esses papéis?! – Pergunto enfurecido, porém calmo.

- É sobre—

Antes que ele possa continuar pego meu celular e digito um número rapidamente.

- Gerald? Chame os outros, está na hora.

_-_-_-_-_ -_

P.D.V. Letícia

- Porque você não diz logo o que está fazendo Deivid! Eu estou ficando assustada! E como descobriu onde estava meu Death Note? – Peço já com minha paciência esgotada, mas como todas as nossas perguntas anteriores, ela não é respondida. Luís já está todo estressado também.

- Deivid, porque você não responde logo, estou ficando com dor de cabeça já! – Pede Luís respirando fundo, porém nada como sempre.

- Acabei finalmente! – Exclama Deivid finalmente do seu estado imóvel. – Luís, agora leve isso ao correio. – Pede fechando o envelope que continha uma folha e nossos 3 Death Notes. Ele está ficando louco?

- O queeeeee? Como assim? PORQUE FARIAMOS ALGO ASSIM?

- Posso te dar um beliscão pra você reconquistar a consciência? – Pergunto o que faz ele dar uma risadinha.

- Sem graça, por favor, estamos sem tempo, eles chegarão aqui daqui meia hora. – Diz olhando para o relógio a cada um segundo. – Enquanto isso... Cadê Mismi, Ryuuku e Reez?

Pergunta fazendo com que eu bata palma e eles apareçam.

- Letícia, a domadora de shinigamis! – Ri sem para Deivid de seu próprio comentário, enquanto fico sem graça e braba.

- Você quer mesmo que eu vá levar isso para correio? – Pergunta Luís confuso.

- Você viu como eu sabia de coisas que não era pra saber, não é? Você não acha isso estranho? Vá por favor, ou podemos mesmo nos ferrar... Por favor, eu vi... Apenas faça.

- Ai ai... – Disse pensando e nervoso, se ele levar mesmo pode ser que seja nosso fim, ou nossa salvação. – Até daqui a pouco. – Falou por fim pegando o envelope e saindo correndo pela porta.

- Certo, o que você quer falar com a gente Deivid? – Pede Reez impaciente com a situação do Deivid, o que não era o único.

- Irão nos prender ás 20h00min. – Responde fazendo todos ficarem mudos.

- C-c-como assim?!

- Foi o que você ouviu Letícia, iremos ser preso ás 20h00min, daqui meia hora. Por isso, temos que esconder todas as provas. E quando chegarem, temos que perder nossas memórias para assim quando perguntarem algo a gente nunca possa dar dicas de que usemos o caderno, entendeu?

- Claro, por que assim, quando você perde a memória sobre o Death Note o nosso subconsciente sozinho padroniza e inventa respostas para consumir todos os buracos que o Death Note construiu, eu sei disso muito bem. – Completa Reez, shinigami do Deivid.

- Como você sabe disso Deivid? – Pergunta Ryuuku abismado.

- Mismi acredita no Deivid, Mismi vê que a vida dele diminuiu.

- É verdade...

- Então... O que tem que se dizer para perder a memória? E como você sabe sobre perder memória Deivid? – Pergunto, tudo isso está me fazendo enlouquecer.

- Reez me explicou sobre isso no dia em que ele se tornou meu shinigami, quando troquei com Walle. E é fácil, apenas diga “abdicar” e pronto.

- Entendi. Temos de avisar o Walle quando chegar.

Finalmente comecei a entender, porém ainda não entendi como Deivid sabe que isso vai acontecer. Se bem que ele falou algo de “ver”, mas como ele viu? Será que tem algo haver com ele ter ido à casa da tal Tati? Ou é outra coisa? Realmente isso eu não entendi.

- Ele está meio atrasado... Falta dez minutos para 20h00min.

- Pois é... – Quando termino de falar Anita entra na casa toda sorridente por nossa conversa, Ryuuku começa a ficar nervoso, deve estar ficando preocupado por que não irá mais ganhar suas maçãs. – Okaeri! Bem vinda.

- Tadaima! Estou de volta. – Responde sorrindo a mãe do Deivid.

- Mãe, você está melhor?

- Sim, sim, não se preocupe filho. E você está bem também? – Pergunta, como sempre a mãe do Deivid é muito atenciosa.

- Hai! Sim. Mãe, por favor, corta um pouco de bolo pra mim e pra Letícia, já iremos lá, só estamos conversando sobre algo da escola.

- Ah, está bem! – Disse Anita pulando de alegria por seu filho ter pedido algo pra ela. Uma mãe super protetora. Ela saiu e entendo o pedido dele, Deivid só não queria que Anita ficasse pra não ver ele ser preso.

- Seu lado humano floresce perto de sua mãe, em? – Rio fracamente enquanto ele sorri.

- Pois eu amo ela afinal...

- Cheguei! – Grita Luís da porta retirando o tênis.

- É melhor coloca-lo de volta, você não quer ser preso de meia, não é? – Comento rindo novamente.

- É verdade... Espera um minuto—

Antes que ele pudesse continuar a porta foi arrombada e vários homens com uniforme policial entram assustando todos.

- Parados e não digam uma sequer palavra! Vocês estão presos por indício de serem Kira!

Grita um dos policiais que entram rapidamente na casa, meu coração congela e tudo para, aos poucos eles vão entrando e derrubam o primeiro de nós, Luís.

- Luís repita comigo! – Berra Deivid ao meu lado nervoso e suando frio.

- Abdicar! – Grito e tudo novamente para, todos os meus pensamentos, minhas memórias, tudo fica branco dentro da minha cabeça, e devagar algumas coisas somem.

- Abdicar! – Grita Deivid ao meu lado, porque ele gritou isso? O que está acontecendo?

- Porque estou sendo presa?

Enquanto tento me lembrar dois homens começam a apertar meus braços e a prendê-lo em uma algema, enquanto isso vários outros começam a entrar na casa. Berros, pisoteios e confusões rolam na sala.

- Abdicar! – Berra agora Luís? Por que eles estão gritando issoooooooooo! Porque? Porque! Porque!!!!

- Ãm? O que está acontecendo aqui? – Pergunta Deivid me atordoando, eu também não sei!

Os policiais começam a berrar mais alto agora, mas eu não consigo escutar direito, está tudo muito abafado, tudo muito tenso e cada minuto que passa as cosias vão escurecendo, não posso mais falar nada, pois colocaram um pano na minha boca. Deivid começa a chorar e Luís está com uma cara de pânico no chão. Todos nós estamos.

Porque isso tudo está aconteceeeeeeeeeeeeeeendooooo?!

_-_-_-_-_ -_

Renovação!

O mundo gira

Loucamente estranho e desagradável

As coisas não voltam

Novamente a caça

Abertura do sol

Grotescamente oligárquico

Unindo uma força fora do comum

Estetizando a nova forma

Recomeçando a matança

Reiniciando o acabado

Ação desesperada

Instalando uma nova nação

Reintitulado a este ser “eu”

Ameaçado por vocês

Inesperado pelo som do shinigami

Nascendo do céu olímpio

Inadequado a cada morte

Cordial e nunca igual

Inimaginável pela nova caça

Renovando a esperança e a morte!


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Notas finais do capítulo

Então tá, gostarammmmmmm? Porfavor me digam *--------*
Então tá, é isso, tenho que sair porque tá tarde e eu trabalho amanha cedo, bye-bye!
ah, e novamente, DESCULPAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! shuahusa'
Desculpa! u.ú'