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P.D.V. Deivid

Tudo acabou, estou livre, posso sair daqui à hora que eu quiser agora, mas se eu sair será que vão suspeitar de mim? E com certeza minha mãe vai ficar muito pirada vai querer saber o porquê de eu demorar tanto fora de casa e tudo mais e eu nem tenho amigo aqui na França... Já sei... Vou por uma faca em cada um e me cortar um pouco e usar o telefone daqui pra ligar ao celular de Letícia pra avisar onde estou e assim ficará difícil de suspeitar tanto de mim, mas um garoto de 16 anos derrotar três pessoas? Isso é muito difícil acontecer né... Mas é melhor do que eles morrerem do nada... Comecei a fazer tudo que eu pensei do meu “meio plano”, enfiei uma faca nos bandidos que não tinha a agulha (Ou seja, menos o Krauser) e depois iniciei a procura de meu celular que tinham retirado quando apaguei, encontrei meu celular e minha bolsa dentro de uma bandeja ao lado do sofá na sala, por sorte a bolsa estava fechada e o celular desligado, liguei o celular logo em seguida e disquei para o celular de Letícia, o primeiro número encontrado... Alguém atendeu ofegante logo comecei a dizer:

– Letícia... – Fiz uma voz que parecia estar cansado – Venham me salvar!

– Deivid? É você?! Deivid o que aconteceu! – Neste momento parecia que várias pessoas pediam pra falar no celular – Calma gente! Ele ta falando! Onde você está Deivid?

– E-eu não sei direito, eu fui seqüestrado... – Fui interrompido pela doida aos berros –

– COMO ASSIM SEQUESTRADO?! – Minha vez de interromper –

– Pare de berrar ou eles vão me ouvir! Eu estou numa espécie de ritual eles me deixaram no quarto e eu consegui me desamarrar da cadeira e achei meu celular, por favor venham me retirar daqui, eu não sei direito onde estou, deixe-me olhar pela janela e ver se encontro alguma coisa – Deivid então percebeu que não sabia onde estava e foi olhar na janela e viu que estava perto do Arco do Triunfo, e por alguns papeis que encontrará dentro da gaveta de um armário que se encontrava ao lado da TV enorme havia o endereço do local – Encontrei dentro de uma gaveta o local, estou perto do Arco do Triunfo, na rua Joseph Grunge Delacroix, onde estou é um apartamento na porta 14! Por favor venha logo ou se não eles me matam – Certo, isso não estava de acordo com o plano, mas assim eu posso dizer que agi por legítima defesa e tem pouco tempo, daria certo, 40 segundos não é pouco e não daria tempo pra armar uma salvação para mim, perfeito! –

– Ok, é melhor desligarmos o telefone e você guardar o celular onde encontrou para que os bandidos não percebam, em role muito, quanto mais melhor, ligaremos pra polícia. - PI PI PI, o telefone desligou, ótimo, agora vou me cortar um pouco para dizer que eu tive que lutar um pouco e vou espalhar os corpos na casa, assim ficará melhor, eu nem contei para Letícia que o pai dela era um dos malucos, ela ficará muito triste... –

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P.D.V. Matsuda

Estávamos todos numa salinha, era média mesmo, cabia todos lá dentro, eu não conhecia muitos lá apenas os ex-integrantes dos Investigadores contra Kira e meu novo capitão, Grihe. Como não gostava de pessoas novas pois a última pessoa que entrou de novo em um caso era o próprio vilão, Kira, comecei a encará-los, o que foi rebatido novas caretas, resposta sabiá, mas idiota, sentei-me do lado de Aizawa e meu capitão que estava com uma cara de cruel como sempre... Acabei adotando este método também, mas todos sabiam que eu não era tão ruim.

Quando todos se sentaram os semblantes começaram a brilhar e uma telona que estava ligada no canto esquerdo da sala com uma letra N estilizada com um fundo branco se mostrou e todos perante a ela olharam vidrados para ela, devem ter brilhado pela intensa luz que representava, agora com todos olhando uma voz começou a dizer.

( Ficaria melhor essa parte com uma música então gostaria que vocês colocassem essa música do youtube para ajudar na ocasião http://www.youtube.com/watch?v=L5hq_oWi4_Q )

Bom dia.

Como todos já devem estar sabendo, vocês foram convocados para combatermos novamente Kira. Vou responder algumas perguntas que vocês devem estar pensando, primeiro a principal, sim eu sou Near, não, este novo Kira não é o mesmo do que apareceu a 2 anos atrás, o novo Kira foi renovado, é um novo Kira! – Várias pessoas estavam abismadas e falando sem para Óóóh, por outro lado Matsuda estava aliviado, sabemos que é impossível alguém renascer, mas nem todo mundo sabia que o antigo Kira morreu e depois do caso Kira Matsuda acreditava que o impossível era possível, um caderno que mata várias pessoas não é nada comparado há alguém renascer... – Com base há mortes recentes descobrimos que o Kira mora no Japão, não podemos determinar se o bandido é estudante ou trabalha, nem nada parecido, pois as mortes variam de hora, por exemplos, no sábado ouve várias mortes de manhã, no domingo várias mortes a tarde e de noite e assim continuou se alternando... Usaremos métodos que eu não gostaria que fosse preciso, mas teremos que usar – Todos começaram a se entre olharem – Como todos já assinaram o termo de periculosidade parece que não há mais nada a avisar. Vou apresentar cada um então, pois acredito que poucos se conhecem.

Pedro Alberto Schmitt, 24 anos, o mais novo entre todos, é do Brasil, mas fala todas as línguas. Homem.

Achille Marc Marle, 44 anos, é Francês e um dos detetives mais ricos da sala, também fala todas as línguas e é Homem. O mais velho de todos.

Stephen Gevanni, 36 anos, ex-membro da SPK e no momento está na CIA, americano, homem.

Bernardo Elmer, 37 anos, Germânico e famoso por completar uma missão interestadual, Homem.

Charulekha Chetan, 29 anos, Indiana, seu nome significa “Bela Imagem da Vida” em sânscrito, mulher.

Matsuda Touta ou Touta Matsuda se for falar em japonês, 30 anos e é japonês, faz parte da antiga caçada contra Kira, mas não na SPK, homem.

Grihe Standart, capitão da polícia japonesa, japonês é claro, 40 anos, homem.

Halle Lidner, ex-membro da SPK agora membro da CIA, americana, com 31 anos, mulher. Santiago Elouzard, espanhol, mas está residenciado na Costa Rica no momento, 34 anos, homem. Anthony Rester, 37 anos, ex-membro da SPK e agora membro da CIA, americano, homem. Sun Hee Panck, da Coréia do Sul, 34 anos, mulher. Totalizando 13 pessoas no caso revelados – Será que Near é cego? Só havia 11 pessoas na sala – 11 na salas, sem contar eu que daria 12 e alguém que só poderá se revelar mais pra frente, é claro que eu ficarei com vocês, é só uma questão de tempo, posso confiar em vocês? Todos falaram Sim, outros Hai, outros falaram Yes... Todos com suas respectivas línguas de regiões... Era meio óbvio, mas acredito que todos significavam “certo”.

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· A causa da morte, e as circunstancias da mesma podem ser escritas antes do nome sendo assim todos os nomes escritos após a causa morrerão pela mesma sendo escritos em um período de 40 segundos;

· O caderno pode ser emprestado ou alugado, sem haver a troca de posse;

· No caso de pessoa que tenha desistido da posse de seu death note, entrar em contato físico com outro death note terá suas memórias de volta enquanto manter contato físico com o caderno;

· Mesmo podendo ser alterada a causa e hora da morte, a morte em si nunca poderá ser evitada após a vitima ter seu nome escrito;

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P.D.V. Lily

Letícia desligou o telefone, falou coisas para Deivid muito certas, e bastante complexas para o momento, ela conseguia agir com vigor na hora, mas depois estava muito ofegante e assustada como todos, era muito forte quando precisava, apreciei muito aquilo, o motorista do carro, isso mesmo carro, (não dava de ir de limusine atrás de alguém que estava em seqüestro não é?) pisou no acelerador para irmos mais depressa e Letícia já tinha ligado para a polícia agora o que nos restava era irmos para o local, o mais forte para mim naquele momento era Luís, ele não chorava e tentava consolar-nos, o que não adiantava, demorou 20 minutos para chegarmos lá e assim que estacionamos na frente do local apareceu a polícia com armas e tudo, disseram que iam invadir e quando chegaram lá encima se depararam com um adolescente chorando ao lado de 3 mortos em posição de “feto” no chão. Claro, eu não vi nada, tivemos que ficar lá embaixo, o policial nos contou quando desceu nos convidando para subirmos. O apartamento estava todo infestado de sangue e não era tão grande, havia corpos com capa negra encima, será que Deivid matou-os?

– Garoto... Venha até aqui. – Disse um dos policiais fazendo sinal para Deivid sair de perto, com certeza queria saber todo o acontecido... –

– Não, eu quero contar na frente de todos. Ontem à noite eu fui esbarrado por dois homens de aparente 20 anos cada, eles vieram pra cima e eu apaguei, essa manhã eu acordei e um deles que deve ser gay tentou me assediar mas antes de que ele possa ter feito algo o principal do grupo apareceu e começou a fazer um certo ritual...

– Ritual?! – O policial estava meio confuso mais Deivid voltou a falar –

– Sim, ritual, eles achavam que se matassem 150 garotos e garotas de cerca de 12 à 18 anos iriam ganhar o mesmo poder que Kira... Completa idiotice! O principal do bando é Krauser Rodrigues, o único que reconheci... – Do lado Letícia começou a ficar fora de si –

– Como assim Krauser... – Letícia foi interrompida por Deivid –

– Sim, seu pai Letícia...

– Mentiroso! Meu pai não é tão besta Deivid! Não fale asneiras. – Ela estava abalada com aquilo, será real? -

– Letícia! Porque eu mentiria! Você sabe que eu sou o cara mais sério que existe, não brinco com esse tipo de coisa!

– M-meu pai? – Letícia correu e retirou uma das capas que havia no local e ela acertará justo a de seu pai – Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! – Com certeza era horrível, se eu encontrasse meu pai com um machucado ou qualquer coisa eu também soltaria um berro desses, Letícia correu do apartamento chorando, Deivid iria atrás dela mas Luís interrompeu fazendo um sinal pro policial e Luís saiu correndo deixando Deivid com certa vergonha, eu fiquei ali meio perdida, será que sou tão amiga dela pra ir falar com ela? Acho que não, vou ficar e ver o resto da história –

– Depois que eu descobri que ele era um dos bandidos eu também fiquei meio fora, me colocaram dentro de um quarto e retiraram meu sangue numa agulha colocando ela dentro daquela taça e começaram a rezar e eu de tanto me debater acabei me soltando das cordas e liguei pra casa abri a porta um pouco e vi que os bandidos ainda estavam rezando, peguei a agulha da seringa e uma faca e enfiei nos 2 bandidos depois peguei outra faca e comecei a lutar com o bandido, como sou brasileiro e aprendi a lutar capoeira lá venci fácil do bandido apesar de ele ter 20 anos e ser bem mais forte, enfiei a faca e matei-o, me feri muito – Falou ele ofegante, não sabia que Deivid era tão forte, ele pode ter um físico bom mas pra matar 1 pessoa de 20 anos? Isso já é de mais. Quem sabe ele nas brigas vira um ninja maluco e começa a espancar tudo e todos? Não da pra saber né... Apesar de que este pensamento foi meio besta isto pode rolar. (Ino: Não da pra rolar não malucona) –

– Filho, o bom é que tudo passou e todos estão bem. – Anita pegou e abraçou Deivid, adoro ver estes momentos maternos – Agora pegue sua amiga e vá se desculpar com Letícia, ele era o pai dela e... Você sabe...

– Tudo bem mãe. – Deivid pegou meu braço dando um empurrãozinho – Vamos!

Eu me sinto meio perdida no meio deles, o único que me trata como amigo agora é Deivid, era tão bom semana passada quando essa Letícia não estava, Deivid ficava meio carente e sempre me dava abraços e na Patrícia também, era como se eu e Patrícia fossemos as namoradas de Deivid, podia dizer amizade colorida e Luís era nosso palhaço, a situação mudou, não que eu tenha raiva de Letícia, mas as coisas estavam melhor antes dela. Agora eu sou solo no trio e Deivid e Luís batalham por Letícia, mas Luís não faz coisas na frente de Deivid, só quando estamos eu, ele e Letícia ou os dois sozinhos...

Saímos lá do apartamento, lá fora na frente do apartamento situava um parque pequeno, Letícia estava em um banquinho com Luís abraçando-a, Deivid se aproximou e Luís saiu do abraço dando espaço para que Deivid abraça-se a (Como eu disse, na frente de Deivid isso não rolava) Deivid começou a pedir perdão, ele tinha que fazer isso para sobreviver.

– Eu sei Deivid, eu não lhe culpo, é só que... É tão difícil eu aceitar isso! – Ela estava sofrendo mesmo, eu sinto pena por ela. –

– Sim, e é por isso que nós, seus amigos, estamos aqui. – Falou ele abraçando-a, Luís abraçou os dois, senti que eu também deveria abraçar e abracei, e ficamos lá, nós quatro abraçando uns aos outros. Por quanto tempo essa amizade sobreviverá?!