Fui correndo para o meu quarto, chorando, quando abri a porta, a tranquei e joguei na cama. Ele estava vivo, tinha que estar. Eu não podia, não podia acreditar, mais o que aquela mulher queria? Por que ela tinha que pegar logo o Caspian? Ouvi batidas na porta mais não respondi, só queria ficar ali, deitada e chorando.

Em lugar...

Felícia ainda passava a mão em chamas pelo corpo do Caspian, e o mesmo já estava desmaiado. Então, uma pequena luz vermelha saiu do peito do Caspian, essa pequena luz foi para o peito de felícia, que a mesma tirou a mão do corpo de Caspian.

- Uma boa energia, mais seria mais forte se eu te matasse, mais não vou fazer isso até a sua amada rainha aparecer. – disse Felícia, o corpo de Caspian flutuou ate a cama, enquanto Felícia se sentava na mesma cadeira, voltando acariciar as chamas.

Lucia Pevensie

Susana havia saído correndo, corri atrás delas, mais fui um pouco lenta e quando cheguei ao quarto dela, ela havia trancado a porta, bati na mesma e ela não falou nada, mais pude ouvir um soluço. voltei ao hall, onde Pedro e Edmundo ainda estavam.

- Falou com ela? – me perguntou Pedro.

- Não, ela foi mais rápida, e trancou a porta, mais pude ouvir ela chorando. – eu disse.

– Ela deve estar sofrendo com isso. – disse Edmundo, olhando para a escada. – Acho que vou lá, ver se eu consigo falar com ela. – ele disse.

- Vai lá. – disse Pedro, eu assenti.

Edmundo começou a subir as escadas.

Edmundo Pevensie

Eu tinha que falar com a Susana, eu sei que a Lucia seria a melhor a falar com ela nessas horas,mais eu precisava falar. Quase não tinha falado com a minha irmã mais velha desde que ela perdera a memória, e talvez, não, é a melhor hora de falar.

Cheguei ao quarto dela, como Lucia dissera, ela estava chorando. Bati na porta, sem resposta.

- Su, sou eu, o Edmundo, abre aqui, por favor. – eu disse, ainda batendo na porta, os soluços não cessaram, mais pude a ouvir destrancando a porta.

- Algum problema? – ela perguntou, lagrimas caiam de seu rosto , seus olhos estavam vermelhos, e percebi que ela mal se aguentava de pé.

Acho que como uma atitude de irmão, a abracei, achei que ela não iria fazer o mesmo, mais me abraçou também.

Eu fechei a porta, ela se sentou na cama, e eu ao seu lado.

- Como se sente? – perguntei, mais que pergunta idiota Edmundo, é claro que ela não esta bem.

- Nada bem. – ela disse, então começou a chorar outra vez. – Eu não entendo, quando eu o vi, parecia que eu já o tinha visto, que já o conhecesse, mais não lembro da onde. – logo percebi que ela falava do Caspian. – E agora, ele pode es-es...

- Não fala. – eu disse, passando meu braço pelo braço esquerdo dela. – Ele esta vivo, tenho certeza de ele ta.

- Eu sei, mais, e-eu que-qu-queria fa-fa-lar com e-ele. – ela disse, e me abraçou outra vez.

Senti minha blusa molhando, mais não importei só queria estar ao lado da minha irmã.