Caspian X

Fomos cavalgando durante umas quatro horas, mais paramos perto de um rio, para que tomássemos um pouco de água, e os cavalos também. Nesse tempo eu não pensava em outra pessoa a não ser na Susana. Eu me apaixonara por ela outra vez, isso não tinha duvidas.

- Caspian? – Pedro me chamou, e o olhei. – Quanto tempo é daqui até o Ermo do lampião?

- Se formos rápido, acho que umas quatro ou cinco horas. – respondi, ele apenas assentiu. Montamos outra vez nos cavalos e partimos.

Susana Pevensie

Estava em meu quarto, estava um pouco cansada, e irritada, irritada com os meninos, por não deixarem Lucia e eu ir junto, ainda não conseguia entender. Então me lembrei dos olhos de Caspian, do seu cheiro quando eu o abracei. Por que eu pensava nessas coisas? Por que eu não conseguia parar de pensar no Caspian? É como se eu o conhecesse, mais da onde? Eu não poderia conhecê-lo, por que é a primeira vez que eu venho aqui em Nárnia. E isso me lembrou de meu sonho.

Lucia me dissera que o leão se chamava Aslan. Aslan me disseram que só eu poderia salvar eles, se são eles, quer dizer Nárnia, mais salvar Nárnia do que? Era tantas perguntas, mais nenhuma resposta.

- Su. – ouvi a voz de Lucia.

- Pode entrar. – eu disse, Lucia entrou. – Tomara que eles voltem logo. – ela disse se sentando em minha cama.

- Também acho Lu, mais não sei, estou com um mau pressentimento.

Caspian X

Estávamos no Ermo do lampião, antes de chagarmos ali, deixamos os cavalos amarrado em uma arvore.

- Era aqui. – eu disse me aproximando. – Era aqui que ela estava.

- Acho que ela não ficava aqui o dia todo. – disse Edmundo.

- Mais vamos procurar. – disse Pedro. – Podemos nos separar para achar mais rápido.

Edmundo e eu assentimos. Então nos separamos. Comecei a andar, passei por varias arvores. Então vi uma coisa vermelha, parecia que estava correndo, fui atrás. Depois estava logo atrás da pessoa, ela usava uma capa vermelha, então ela parou, estava virando, devagar, então seus olhos se postaram em mim.

O fogo entrou em meu corpo, era uma dor aguda, meus joelhos cederam, mais eu continuei olhando para a pessoa, com certeza era a mesma mulher que eu vira antes. Ela se aproximava de mim, não aguentei a dor e me deitei no chão e gritei. Ela se ajoelhou perto de mim. Consegui forças para perguntar.

- Quem é você? O que você t-ta fa-fazendo co-co-migo?

- Você não morrerá. – ela disse, seus cabelos pretos e cacheados caiam em meu rosto. – Há muito tempo queria tê-lo, Rei Caspian X.

Então não aguentei e desmaiei.