Susana Loses Memory escrita por Quel


Capítulo 15
Capítulo 15 - Fernando e Felipe


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Rei Caspian X

A vila parecia ser bem escondida, nem com o mapa parecia que nós a encontraríamos. Tínhamos deixado os cavalos a uma certa distancia de onde estávamos, tínhamos achado melhor não levá-los a vila, por segurança, tínhamos que entrar como se já tivéssemos ali, talvez algumas pessoas podiam até nos matar, essa era a teoria de Pedro. A de Lucia era totalmente diferente, essa vila foi chama de vila de Aslan, ninguém irá nos machucar. Somente eu e Edmundo concordávamos, iríamos saber como é a vila, quando chegássemos lá.

Sempre pensava em Susana, em como ela poderia estar nessas horas, se ela estaria viva, por que ele fez aquilo? Por que ela foi até lá? Por que ela se entregou para salvar Lucia e eu?

Então lembro, quando eu estava inconsciente naquela floresta, senti lábios beijando minha testa. Foi ela, eu tenho certeza, nunca poderia me enganar, mesmo desacordado eu poderia sentir aqueles lábios em minha pele, poderia. Ela esta viva, eu vou encontrá-la.

- Olhem isso. – chamou Edmundo.

Ele estava parado ao lado de que parecia ser um monte de folhas, Edmundo olhava atentamente para o mapa.

- Acho que é atrevessando essas folhas. – ele disse, com um sorriso enorme no rosto.

- Ótimo, então vai ser assim, eu vou primeiro, depois vai Caspian ai Edmundo e por último Lucia. – disse Pedro, já na frente de Edmundo, uma mão para tirar as folhas que estavam no caminho, e a outra perto da espada.

Ele entrou na grande cortina de folhas, eu fui logo atrás. A sensaçõa era de entrar em um lugar totalmente verde, tinha folhas para todos os lado, e quase não dava para ver nada, eu caminhava reto, tropecei em um galho algumas vezes e eu acho que senti alguma coisa tocando meu pé. Quando finalmente cheguei ao fim da cortina de folhas, meus olhos foram atigindos por raios de sol, tive que fechá-los imediatamente, fui os abrindo devagar,para me acostumar com o sol.

Olhei, estava a uma pequena rua, onde tinha varias casas, de vários tipos, mais todas com um brasão do grande leão, não muito longe da onde eu estava vi Pedro conversando com um garotinho de mais ou menos seis, sete anos, ele tinha cabelos pretos cacheados que lhe caiam até os ombros. Me aproximei, olhando apenas para o menino, com o pressentimento de já té-lo visto.

- Caspian. – chamou Pedro quando me viu, me aproximei dele, ainda de olho no menino. – Esse é Felipe. – disse, me apresentando ao menininho, que fez uma breve reverencia.

- Majestade. – ele disse, sua voz me lembrou que já a tinha ouvido antes, mais de onde?

- Olá Felipe. – eu disse, sorrindo.

- Felipe? – perguntou Lucia, olhamos para ela, ela estava vindo com Edmundo, mais em questão ao último ele apreciava cada detalhe da rua.

- Podemos explorar depois? – perguntou, os olhos brilhando.

Rimos com esse fato.

- Então Felipe, você disse que pode nos levar a casa do seu avo não é? – perguntou Pedro, olhando de volta para o menino.

- Avô? – perguntamos juntos, olhando com olhares muito confusos para Felipe.

- Sim, o senhor que vocês estão procurando é o meu avô. – disse o menino.

- Vamos, acho que o Jonh pode nos explicar tudo. – disse Pedro. Nos olhamos e demos de ombro.

- Por aqui. – disse Felipe, caminhando pela rua.

Tudo era diferente, em cada lugar que você visse tinha o brasão de Aslan, vi uma loja em vendia pequenos leões de brinquedo, outra que vendia livros da história de Nárnia, tivemos que arrastar Edmundo para longe da loja.

- Mais eu quero ver. – ele disse, enquanto virávamos na esquerda, para entrar em uma rua agora só de casas, a maioria feitas de pedra. Lucia ficava encantada com tudo que via, mais Edmundo superava ela, ele vivia olhando para todo o canto, querendo ver tudo ao mesmo tempo.

- É aqui. – disse Felipe, parando em frente a um pequeno portão de pedra, mais mostrando uma casa totalmente antiga, as pedras todas eram cinzas, as janelas eram de madeira e aparentava ter uns dois andares.

- Podem entrar. – disse Felipe, abrindo o portão e seguindo pela pequena trilha de grama até a porta de madeira, nós o seguindo.

- Vovô. – ele chamou, ouvi um barulho de algo arrastando e logo um senhor que aparentava ter entre os cinquenta ou sessenta anos abriu a porta.

- Felipe, mais onde você es... – ele não terminou a frase, olhava apenas para nós. – Ah, Felipe, vá procurar seu pai.

O menino apenas assentiu e saiu correndo, de volta para a rua.

- Ah, por favor, entrem. – ele deu espaço para passarmos.

O interior da casa era realmente, como posso dizer, decorado, não vou dizer outra palavra. Demos de cara com a sala, o chão, como o resto da casa, era de pedra, mais muito bem feito, tinha dois sofás pretos, um de três lugares e outro de cinco, no meio dos dois havia uma pequena mesa de vidro, atrás do sofá de três lugares havia uma janela de madeira, que dava de vista para a rua. No lado direito, havia uma outra porta de madeira, que eu acho que dava para a cozinha ou outro cômodo.

- Por favor, sentem-se. – disse o senhor Jonh, nós cabemos perfeitamente no sofá de cinco lugares, o senhor Jonh se sentou no de três.

- Então, o devo a honra da visita de suas majestades? – perguntou.

Nós nos olhamos e Edmundo assentiu.

- Senhor, achamos esse pergaminho perto do Ermo do Lampião e foi o senhor que o escreveu. – disse ele, entregando o pergaminho ao senhor.

- Sim, foi eu mesmo que escrevi. – disse o senhor Jonh, olhando atentamente para o pergaminho. – Mais não fui eu que o coloquei perto do Ermo do Lampião.

- Não? – perguntei surpreso. – Mais então, o senhor sabe quem foi?

- Fui eu.  – disse uma voz vindo da porta, olhamos para lá.

Estava parado um homem alto, de cabelos loiros, atrás dele estava o jovem Felipe, que agora eu fui notar, tinha os olhos verdes, iguais aos do homem que estava em sua frente.

- Filho. – disse o senhor Jonh. Olhamos para ele com surpresa.

- Vejo que estai surpresos, majestades. – disse o homem, olhamos para ele. – Vou lhes explicra tudo.

“aconteceu a trinta e cinco anos atrás, meu pai havia achado uma menina em volta da chama ele a criou, depois de dois anos eu nasci, mais infelizmente minha mãe havia morrido no parto, muito anos de passam e Felícia já sabia controlar quase perfeitamente bem o seu dom, nesses anos eu havia começado a sentir um sentimento muito grande por minha irmã adotiva, em uma noite, eu lhe dei todo esse amor. Então, uns meses depois ela tinha desaparecido, fui atrás dela, só consegui achá-la um ano depois, descobri que ela tinha ficado grávida e que teve Felipe e ela me pediu para cuidar dele.

“No inicio, eu não tinha acreditado na história dela, mais fui comparando os fatos, Felipe tinha cabelos pretos e um pouco cacheados na época e tinha meus olhos, então acreditei. Eu o peguei no colo e quando ia falar com ela, tinha desaparecido”.

- Então, é o filho dela? – perguntou Edmundo perplexo.

- Isso faz sete anos. – disse o homem, e então parecendo que tinha se lembrando de alguma coisa, disse. – Aliais, meu nome é Fernando Houston Matêx.

- Fernando, aonde você encontrou Felícia? Quando ela desapareceu? – perguntei, a esperança dentro do meu coração, talvez fosse aonde Susana estava.

- Não foi muito longe daqui, demorei para encontrá-la por que o lugar estava protegido por sua magia, mais sei aonde esta. – ele respondeu.

- Ótimo, precisamos que nos leve até lá. – eu disse, me levantando seguido por Edmundo e Pedro e Lucia.

Fernando assentiu e se virou para Felipe.

- Obedeça o vovô. – Felipe assentiu e deu um abraço em Fernando.

- Volto logo, pai. – ele disse, ao senhor Jonh.

Fernando saiu da casa, nós o seguindo.

- Dá para ir a pe´. – ele disse, seguindo reto, até umas arvores que tinha na casa de frente, passamos pelas arvores e logo estávamos em uma trilha.

- Eu a fiz, para não perder o lugar. – ele disse,

- Fernando, posso fazer uma pergunta? – perguntou Pedro. Fernando assentiu. – Por que colocou o pergaminho perto do Lampião?

- Foi por onde eu tinha saído quando encontrei Felicia, meu pai já tinha escrito o pergaminho e eu o tinha levado comigo, então o deixei ali. – respondeu.

- Rei Caspian... – começou Fernando.

- Apenas Caspian. – eu disse. Havíamos parado para descansar um pouco, já que Lucia e Edmundo estavam muito cansados.

- Por que quer ir a esse lugar?

- Felícia havia me sequestrado e a Lucia, ela queria Susana na verdade, e ela conseguiu, Susana se entregou para salvar Lucia e eu, agora eu estou atrás dela, para encontrá-la. – disse tudo que eu sentia.

- Entendo, então ela esta conseguindo ficar mais forte do que o Grande Leão. – ele disse. O olhei confuso. – Ela quer ficar mais forte do que ele, para derrotá-lo e destruir Nárnia para sempre, mais não sei o motivo. Apenas sei que ela conseguiu um jeito de tirar a energia vital de uma pessoa para transferi-la para ela própria.

- Foi o que ela fez comigo. – eu disse, me lembrando do fogo entrando em meu corpo.

- Ela tentou fazer isso com Felipe. – ele disse, o olhei, chocado.

- Mais você disse que ela tinha pedido para que você tomasse conta dele.

- Disse aquilo somente para que Felipe não ficasse assustado, mais a verdade é que eu o salvei. Eu a encontrei, ela estava quase matando ele, peguei uma faca que tinha levado comigo na viagem e a cortei no braço, tirando sua mão de cima do pequeno corpinho dele, o peguei e sai correndo, apenas meu pai sabe a verdade. – ele disse, olhando para o céu, que estava começando a escurecer. – Caspian, quero ajudar a resgatar a rainha Susana, pode contar comigo para que precisar.

Assenti. Mais ainda surpreso com o que Felicia poderia fazer até a uma criança.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
No próximo capitulo o Caspian vai encontrar a Susana.
Beijos



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