Susana Loses Memory escrita por Quel


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

boa leitura!!!



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Estava procurando em algum lugar, tinha que ter. Tinha que ser por aqui, eu sei. Estava junto de Lucia, estávamos procurando um lugar onde poderia nos dar uma dica de onde era o esconderijo de Felícia.

- Caspian aqui. – gritou Lucia, ela não estava tão longe de mim. Corri até ela, ela estava perto de um pequeno buraco. Peguei a tromba de Susana, a tinha encontrando no chão, perto do lampião, junto com seu arco e flecha. Quando ia soprá-la para chamar Pedro e Edmundo, senti um aperto no meu coração. Mais o ignorei e assoprei a tromba.

Logo Pedro e Edmundo chegaram. Ambos com as espadas em mão.

- O que foi? – perguntou Pedro, guardando a espada quando viu que não tinha nada de perigoso por perto, o mesmo fez Edmundo. – Encontraram algo?

- Sim. – disse Lucia, ela mostrou aos dois o pequeno buraco.

- Espera, onde encontraram a tromba de Susana e o arco e flecha? – perguntou Edmundo, notando a tromba em minha mão, e o arco e flecha em minhas costas.

- Encontrei no chão, perto do lampião. – falar isso me trouxe outro aperto no coração. Como será que a Susana estava?

- Ela não poderia passar por ai, muito menos carregando a Susana, é muito pequeno. – disse Pedro, me tirando de meus pensamentos.

- Mais ela se ela pode fazer aparecer fogo entre as mãos, acha que ela não poderia passar por ai. – disse Edmundo, ele estava muito pensativo, olhando cada detalhe do buraco. – Olhem. – ele disse, chamando a nossa atenção.

Ele mostrava alguma coisa, ele se agachou e começou a tirar a terra, olhávamos para ele, todos com confusos. Por fim, ele acabou, embaixo de toda aquela terra, havia um papel, um pergaminho, ele era muito grande e o texto que nele a havia escrito era ainda maior, a letra era quase indecifrável, mais com uma sorte, conseguimos.

Nos vales de Aslan. Foi encontrado uma pequena menina chorando, em volta de si, havia uma densa chama, mais essa não a machucava, muito ao menos queimava, parecia que ela que criava o fogo, por que, quanto mais chorava, mais o fogo ficava poderoso. Por fim, conseguimos tira-la dali, tocá-la era tocar em uma chama ardente. Seus cabelos tão negros eram lindos, mais seus olhos vermelhos, eram aterrorizantes, mais não nos importamos, decidimos dar-lhe o nome de Felícia.

A pequena criança crescia, seus incomuns dons de controlar o fogo ficavam mais poderosos, até que ela descobriu um jeito de ficar ainda mais poderosa do que o lendário leão. Mais ela só poderia fazer isso se tivesse apenas um único sentimento: ódio.

Não sabemos da onde ela tinha tirado tão ódio, mais ela conseguiu. De um dia para o outro, pessoas de nosso vale começam a desaparecer, outras eram mortas, mais sem um único machucado. Nesses dias que se passavam, Felícia ficava o dia todo trancada dentro do quarto, não sabíamos o que ela fazia. Os desaparecimentos e o numero de pessoas mortas foram ficando cada vez mais fortes. Felícia parecia mais cruel, ela nem falava mais com as pessoas, quando passava pela rua, sempre usando sua capa vermelha, que tava seu rosto por completo.

Em um dia, ela desapareceu, não sabíamos aonde ela tinha ido, procuramos por ela e não a encontramos, se passaram meses. Mais nada, ela nunca mais voltou. Os desaparecimentos e o número de pessoas mortas, nunca mais haviam acontecido.

Durante esses dias tempestuosos, eu desconfiava de Felícia, mais nunca tive coragem de falar tal duvida ao resto de nosso vale, mais até hoje duvido disso.

                                                                                                               Jonh Gart Matêx

Terminei de ler.

- Essa mulher. – começou Edmundo, mais ele não terminou. Nenhum de nós conseguiu falar uma única pessoa.

- Será que esse homem ainda esta vivo? – falou Lucia. Olhamos para ela.

- Acho que uma pergunta melhor. – disse Edmundo. – Será que ele sabe de tudo da Felícia?

- Só tem um jeito de descobrir. – disse Pedro, olhei para ele, ele tinha os olhos ainda no pergaminho. – Temos que ir até esse vale.

- Sim. – concordou Edmundo. – Caspian, sabe onde é esse vale?

- Não. – respondi, mais me lembrei, tinha uns mapas na biblioteca do castelo, acho que ele poderiam ter a localização desse lugar. – Tem uns mapas na biblioteca do castelo, acho...

- Podem nos mostrar aonde é esse lugar. – disse Lucia, sorrindo.

Fomos correndo para aonde tínhamos deixado nossos cavalos, e partimos em direção ao castelo, a esperança de volta aos nossos corações.

Reviramos a biblioteca de cabeça para baixo até acharmos os mapas. Tinha uns cinco, peguei o primeiro e coloquei na mesa de madeira. Aquele mostrava de Cair Parável até o acampamento de Aslan. Olhamos ele atentamente mais não achamos nada. Pedro pegou o segundo, este mostrava o Castelo até a mesa de pedra. Mais tinha um pequeno lugar perto de Beruma. Olhamos atentamente. Tinha um nome escrito, mais não conseguimos olhar o que era.

- Deixa eu tentar. – disse Edmundo. Ele olhou atentamente para as pequenas letras, e logo levantou a cabeça, com um grande sorriso no rosto.

- É o vale, parece que fica ao norte de Beruma. – disse ele. Todos nós sorrimos.

- Vamos. – disse Pedro, mais foi cortado por Lucia.

- Pedro, já é de noite. – olhamos para a janela. Ela tinha razão, já estava escurecendo, como o dia passou rápido. – É melhor irmos amanha, estaremos mais descansados.

- Até que ela tem razão. – disse Edmundo.

Assentimos. Peguei o mapa, fui em direção ao meu quarto. Chegando, coloquei o mapa em cima de uma mesinha que ficava perto da janela, e fui tomar um banho.

Vesti uma calça preta, a bota marrom, e uma blusa branca com um colete preto. Desci a escada, Lucia e Edmundo já estavam na sala de jantar, Pedro chegou depois de mim.

Começamos a comer, percebi que estava faminto, muito faminto, praticamente comi tudo que tinha na mesa, junto com Pedro e Edmundo. Lucia olhava, surpresa e com vontade de rir.

Lucia Pevensie

Não conseguia dormir. Minha mente só estava concentrada no que íamos fazer amanha e em Susana. Como será que ela esta? O que aquela bruxa esta fazendo com minha irmã mais velha?  Eu queria tanto que tudo isso não tivesse acontecido. Como podemos fazer esse tipo de coisa? Voltar ao passado. Fazendo Pedro, Edmundo e Caspian não se separarem. E fazendo Susana não perder a memória.

- Não se pode mudar o que já aconteceu, Lucia. – ouvi a voz de Aslan. Me levantei, ele não estava ali. – Estou aqui Lucia. – olhei para a janela, Aslan estava ali. Parado. Corri até ele.

- Aslan. – eu disse, o abraçando, o pelo da juba passando por meu rosto, era uma sensação tão boa.

- Esta com muitas perguntas pequena, perguntas que precisam ser respondidas. – ele disse, me afastei um pouco dele.

- Você pode me responder algumas delas? – perguntei.

- Não, não posso responder nenhuma, mais a maioria de suas perguntas serão respondidas nessas viagem que você, os seus irmãos e Caspian irão fazer. – ele disse, um vento veio em nossa direção, e Aslan foi desaparecendo. – Seja forte Lucia, sua irmã precisara. – foi a última coisa que ouvi.

- Aslan. – me levantei de um salto. Olhei para o meu quarto. Nem tinha me levantado da cama. Fora um sonho. Eu estava ofegante, muito. Olhei para a janela. O sol estava nascendo. Me lembrei do que Aslan havia me dito. Eu tenho que ser forte, forte porque Susana iria precisar.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado. Beijos



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