Os Seus, Os Meus (os Deles) E Os Nossos escrita por WaalPomps


Capítulo 24
Cap. 21 - Familia


Notas iniciais do capítulo

Mas gente do céu, brotou 12 comentários em algumas poucas horas, comassim? O: Trato é trato não?
Esse capítulo os torcedores do irmãos Fabray irão AMAR, apesar de que ninguém vai gostar totalmente do capítulo néam... Enfim.
PS: sem capa temporariamente



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Narrador P.O.V


Russell Fabray parou o carro de qualquer jeito, bufando irritado. O que eram todos aqueles carros entupindo a garagem de sua casa? E o que tanta gente fazia por ali? Shelby não deveria estar o esperando, pronta a fazer seu uísque e fazer sexo com ele? Foi quando viu a faixa “Parabéns Vencedores Seletivas 2009” pela janela da sala que entendeu que eles haviam ganho o estúpido concurso.

Ouviu risinhos e se irritou. Como se não bastasse, ainda havia casaisinhos se agarrando as escondidas. Fechou a porta do carro em silêncio e caminhou com cuidado, pronto para acabar com a festa deles, quando viu que eram Blaine e Kurt se beijando.

_ Que pouca vergonha é essa? – rosnou o homem e os dois se afastaram assustados.

_ Papai? – perguntou Blaine – O senhor já voltou?

_ Já, e a tempo pelo visto. – rosnou o homem – Que merda é essa moleque?

Claro que Blaine estava pronto para enfrentar o pai, mas esperava que os irmãos estivessem perto quando ocorresse.

_ Eu e Kurt estamos namorando. – disse ele com uma coragem atípica de si.

_ Filho meu não vai ser gay. – rosnou Russell – Aberração, pecado... Você tem ideia do que sua irmã já aprontou com nosso status e você ainda vem querendo ser GAY?

_ É o que eu sou pai. – retrucou o garoto, decido.

_ Então eu vou te ensinar a ser direito. – disse, puxando a cinta e começando a bater nele. Kurt começou a gritar, assim como o homem, que gritava barbaridades enquanto batia no filho caçula. Logo, o garoto estava no chão, e além de bater com a cinta, batia a fivela e lhe acertava chutes.

Os gritos chamaram a atenção dos outros dentro de casa e logo, Finn, Puck e Sam já estavam ali, horrorizados. Enquanto os dois mais velhos agarravam Russell pelos braços, lhe dando alguns socos e pontapés, Sam se jogou no chão, protegendo o corpo do irmão dos chutes que o pai ainda desferia.

Mike e Rory apareceram e ajudaram a controlar Russell, enquanto Carole se ajoelhava ao lado de Sam e Blaine, ambos machucados. Burt apareceu nervoso e começou ele mesmo a bater em Russell, precisando que os pais de Mike, Rory e Artie o segurassem.

Quinn, Brittany e Mercedes já haviam corrido até onde os meninos haviam caído e Kurt estava abaixado ao lado do namorado, chorando de vê-lo tão machucado. Mercedes abraçava o namorado, que estava com algumas marcas vermelhas e a boca sangrando e as irmãs de ambos consolavam a mãe.

_ Melhor chamar uma ambulância. – sugeriu Santana, apanhando o celular – Blaine está muito machucado.

Russell e Burt ainda eram segurados, o segundo já mais calmo.

_ Qual é o seu problema? – perguntou Shelby, se aproximando do noivo – QUAL É A MERDA DO PROBLEMA QUE LEVA VOCÊ A ESPANCAR SEU PROPRIO FILHO?

_ EU NUNCA QUIS ESSE MOLEQUE! E AINDA VEM QUERENDO SER GAY! – gritava o homem de volta, entre outras coisas desconexas.

_ ISSO NÃO TE DÁ O DIREITO DE BATER NELE ASSIM! – gritou Shelby de volta.

_ SE ELE É SANGUE DO MEU SANGUE, DÁ SIM. – gritou o homem de volta – E VOCÊ CALE A BOCA, QUE SUA OBRIGAÇÃO É OUTRA.

_ MINHA OBRIGAÇÃO? – gargalhou Shelby – Não sei o que eu vi em você Russell, não sei mesmo. Mas eu cansei. Você tem cinco minutos para sair daqui, antes que eu chame a policia. E se ousar voltar, vai se arrepender.

_ Essa casa é minha. E mulher nenhuma manda em mim. – cuspiu ele, irado.

_ Essa cada é de nós quatro. – assegurou Burt nervoso – E vai por mim, se a policia chegar e ver o que você fez com Blaine, sua nova casa será cinzenta e cheia de grades.

_ Isso é uma ameaça? – perguntou irado.

_ Um aviso. – retrucou Burt.

_ Eu vou. Mas Samuel, Lucy e Brittany vão comigo. – disse ele, olhando os meninos e eles negaram – Isso não é opção, vocês vão comigo.

_ Eles vão ficar, não ouviu? – rosnou Puck, largando o homem e ficando em frente a Quinn, que se levantava. Russell a observou e então arregalou os olhos.

_ Lucy, que merda está acontecendo com a sua barriga.

_ Eu estou grávida. – disse a menina, de cabeça erguida.

_ Grande... Um filho gay, uma filha grávida. O que mais me falta? – perguntou olhando ao redor. Quando viu Mercedes abraçada a Sam e Brittany a Santana, foi como se a ficha lhe caísse – FRANCAMENTE, QUE BOSTA É ESSA? EU NÃO EDUQUEI MEUS FILHOS PARA TANTAS VERGONHAS? GAYS? GRAVIDA AOS 16? NAMORANDO UMA NEGRA?

_ VOCÊ SOBRE SUA MALDITA LINGUA ANTES DE FALAR UM A SOBRE MERCEDES, KURT, SANTANA OU PUCK, OU EU JURO QUE VOCÊ SE ARREPENDE! – gritou Shelby novamente, se aproximando dele, que ainda era segurado. Ela o olhou com raiva e lhe desferiu um tapa forte. Ele tentou retrucar, mas Noah tirou a mãe da frente, socando a barriga do ex-futuro padrasto.

_ Saia. Daqui. Agora. – sibilou o rapaz, palavra por palavra. Os outros soltaram o homem, que ajeitou a roupa. Ele encarou bem os quatro filhos ao lado da ex-esposa e cuspiu no chão.

_ Que sejam todos tão infelizes quanto seus pecados merecem. E desse bastardinho... Eu tenho pena dele. – rosnou o homem – Num antro de lixo desse.

_ Pode ficar tranquilo Russell. – garantiu Quinn – Eu e Puck vamos cuidar dos nossos bebês melhor do que Você qualquer dia cuidou de nós.

O homem pareceu momentaneamente surpreso por saber que eram dois, mas logo depois deu as costas e entrou em seu carro, saindo cantando pneus. Logo, ouviram a sirene da ambulância e todos respiraram mais aliviados.

_ A ambulância está chegando Blaine... Aguenta firme. – sussurrou Quinn, abaixando ao lado do irmão caçula desacordado e beijando sua cabeça – Vai ficar tudo bem.


Burt P.O.V


A sala de espera do hospital estava apinhada. Apenas de seus pais terem ido embora, os outros membros do coral continuavam ali conosco, esperando noticias de Blaine.

Sam já havia sido atendido e estava com um osso da mão quebrando, mas provavelmente da queda no chão. Além disso, havia tomado dois pontos no canto da boca e agora era paparicado por Mercedes.

Quanto a Blaine, o pobre garoto desmaiou em meio as pancadas e ainda não havia voltado a consciência. Estava com muito machucados graves, daquela maldita fivela do cinto, além dos hematomas começando a ficar roxo. Mas graças a Deus, os primeiros exames haviam mostrado que não havia nenhum dano nos órgãos e seus membros continuavam a reagir aos estímulos externos.

Kurt estava com a cabeça em meu ombro, o rosto todo manchado de lagrimas, preocupado e ao mesmo tempo assustado com tudo que havia acontecido. Ter visto Blaine apanhar daquele jeito não deve ter sido fácil. Se não tivéssemos ouvido nada, o garoto poderia estar morto e quem sabe Kurt também. Esse pensamento faz com que eu abrace mais firmemente meu filho.


Carole P.O.V

Eu sai do quarto de Blaine um pouco mais aliviada por ele estar acordado. Fui até a sala de espera e dei um sorriso cansado.

_ Ele está acordado. – garanti e todos respiraram aliviados – Ele pediu para os irmãos entrarem.

Finn, Quinn, Britt e Sam me olharam e eu confirmei com a cabeça. Os quatro se despediram dos namorados e passaram por mim, me dando um beijo.

_ Você pode ir depois Kurt. Conversei com o medico e ele disse que você pode passar a noite aqui, está bem? – perguntei, sentando-me ao seu lado e ele assentiu.


Finn P.O.V

Entramos no quarto em silêncio e prendemos a respiração ao ver Blaine. Na hora, estava muito escuro para ver com clareza, mas agora, tudo era visível. Ambos os olhos estavam roxos e por todo seu rosto havia cortes, alguns mais profundos com pontos. Seus braços também estavam bem feios e eu suspeitava que o resto do corpo idem.

Britt foi a primeira a se aproximar, temerosa. Ela se sentou ao lado de nosso irmão, segurando com cuidado a mão dele. Ao sentir seu toque, ele abriu lentamente os olhos e deu um sorriso fraco.

_ Como você tá? – sussurrou ela.

_ Vivo... O médico disse que talvez fiquem algumas cicatrizes. Vou poder me fantasiar de Frankstein. – brincou ele, vendo como Britt estava. Essa era a nossa reação sempre que ela ficava assim: tentar tranquiliza-la.

_ Eu tenho em casa uma pomada dos elfos... – disse nossa irmãzinha – Ela pode ajudar a sarar seus machucados.

_ Vamos falar com o medico sobre isso, está bem? – disse Quinn, se aproximando, e a outra assentiu – Você nos deu um susto danado.

_ Desculpa... – pediu ele, segurando a mão dela – Mas você tava certa, ficou tudo bem.

Ela pareceu se deixar soltar ao ouvi-lo repetir o que ela havia dito em casa e se abaixou, beijando-o novamente na cabeça, enquanto algumas lágrimas escorriam.

_ Como você tá Sam? – perguntou ele, dando uma tossida para tentar erguer a voz.

_ Bem. Melhor agora que você acordou. – garantiu nosso irmão, se aproximando também.

_ Mamão falou o que você fez. – disse Blaine – Obrigado.

_ Você é meu irmãozinho... Não fiz mais que a minha obrigação. – garantiu Sam, sorrindo com cuidado por causa dos pontos – Nós temos que cuidar um do outro, somos uma família.

Blaine assentiu, enquanto Sam segurava sua mão por cima da de Britt. Quinn me olhou pelo canto de olho e eu me aproximei, parando ao seu lado.

_ Não assusta mais a gente assim cara. – pedi e ele deu um sorrisinho – Você pode ser um estranho, mas ainda é meu irmão mais novo e eu te amo, não quero passar por isso de novo.

Acho que essa foi a primeira vez que ele ouviu isso de qualquer um de nós, pois pareceu chocá-lo ao mesmo que o alegrava. Ele assentiu e eu segurei sua mão também, por cima da de Quinn.

Acho afinal, que nós sempre fomos uma família né?



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Notas finais do capítulo

Eae? Gostaram? hihi' Próximo capítulo só com 15 REVIEWS MAUAHAHAHAHAHAHAH
E AS ENQUETES SOBRE RUSSELL, JESSE E JOE
Russell: http://www.enquetes.com.br/popenquete.asp?id=1036456
Jesse: http://www.enquetes.com.br/popenquete.asp?id=1036458
Joe: http://www.enquetes.com.br/popenquete.asp?id=1036459
Votem minhas lindinhas, vocês tem até o dia 29 desse mês, ok? Beijos e até daqui alguns reviews! *-*