– Não aconteceu nada, eu só estou cansada.

– Spencer Hastings Winchester você não está me contando algo!?!

– Não estou mentindo, só estou cansada, aconteceu muita coisa hoje, quero só dormir.

– Não, não é só isso.

– EU NÃO ESTOU MENTINDO EU VOU DORMIR, GOOD NIGHT. - fui em direção ao banheiro.

– VOLTA AQUI.

– E SE EU NÃO QUISER?

– NÃO VAI MESMO ME CONTAR O QUE ACONTECEU?

– Eu já falei que não ouve nada, só o Dean fez outro pacto e pronto, agora me deixa quieta, por favor.

– Não aconteceu só isso, eu te conheço.

– ME DEIXA EM PAZ, PELO AMOR DE DEUS.

– Primeiro você me arrasta pra cá, depois some por horas ai quando volta não me quer me contar nada, ah pelo amor de Deus né Spencer, anda me conta!

– Eu não vou contar porcaria nenhuma, até por que não tenho nada para contar e boa noite. - me deitei, coloquei os meus fones e tampei a cabeça com o cobertor.

“Castiel volta aqui, por favor, me ajuda?”

– SPENCER, acorda.

– O que aconteceu? - perguntei apavorada, Bonnie estava quase em cima de mim.

– Você estava gritando que nem louca “Castiel volta aqui, por favor, me ajuda”?! “Caaaaastiel”

– Tem certeza que eu disse isso?

– Sim.

– Ah.

– Pode me explicar o que te deu ontem? - meu celular tocou.

“- Alô?

– Spencer é o Dean, achamos uma pista de onde o Azazel está, vem para o esconderijo agora, diz para a Bonnie ir para casa que o Bobby está esperando ela, para se prepararem, vamos ir todos em grupos.

– Ela?

– Sim ela Spencer, mesmo não querendo você ainda tem que fingir sem a melhor amiga dela.

– Ok, ok.

– Esteja no mínimo em meia hora aqui, beijos.”

– Bonnie vai para casa, pega um ônibus, o tio ta te esperando vamos formar grupos para ir atrás do Azazel.

– Mas e você?

– Eu vou me encontrar com meus irmãos, agora arruma tuas coisas e vai.

– Ok. - quinze minutos depois estávamos prontas, paguei o hotel, deixei Bonnie na rodoviária.

“- Dean?

– É o Sam, vem logo o Dean já está tendo um ataque cardíaco.

– Eu estou quase chegando Sam, estão prontos já?

– Sim, só falta você mesmo.

– Ok, estou chegando.”

“– Alô?

– Amor onde você está?

– Estou chegando a casa onde meus irmãos estão Stefan, nós vamos ir caçar, vamos ir atrás do Azazel.

– Onde vai ser?

– Não sei de nada ainda, estou preocupada, com uma sensação estranha, estou com medo.

– Me diz onde é, vou para ai, não vou deixar você sozinha.

– Não vou estar sozinha, meus irmãos vão estar junto, esse momento é importante, por favor, fique a salvo ai onde está.

– Eu não vou me machucar.

– Stefan são demônios não são vampiros, por favor.

– Eu amo você... muito.

– Eu também amo você, para sempre.

– Se cuida...beijos.”

­Meu coração estava a mil, estava com medo, angustiada, sentia que algo ia acontecer, mantive a fé. Mal estacionei o carro e meus irmãos entraram.

– Mete o pé Spencer, agora. - disse Dean, já havia se passado alguns minutos. - Para aqui.

– Ok. - paramos.

– É o seguinte, Ellen entregou um mapa de Wyoming que o Ash deixou no Roadhouse antes de morrer. A pesquisa revelou que Samuel Colt criador da arma Colt criou uma armadilha gigante de demônio usando linhas ferroviárias e que mostra que no centro da armadilha existe um velho cemitério de vaqueiros, é lá que o cara que matou o Sam vai estar, ele vai tentar abrir o portal com a Colt.

– Mas por que o Azazel não faz isso?

– Por que demônios não podem entrar nas lindas ferroviárias, pois elas são de ferros.

– Mas o que tem lá?

– Não sabemos, mas é algo muito grande.

“- Alô?

– Spencer, papai mandou avisar que a questão é que o Colt não estava impedindo que os demônios entrassem e sim que algo saísse.

– Mas o que?

– Não descobrimos...

– Ok, tchau.”

– Algo muito grande está nos esperando!

– O que o Bobby disse Spencer.

– “A questão é que o Colt não estava impedindo que os demônios entrassem e sim que algo saísse.” - “algo está por vir, seja forte...”

– Spencer, acorda.

– O que aconteceu?

– Não sei fosse simplesmente deu um grito e caiu por cima do volante.

– O que você viu?

– Uma luz branca, muito branca sem forma dizendo “algo está por vir, seja forte”.

– Você anda tendo mais algumas dessas coisas Spencer?

– Não Sam... só uns sonhos com um homem chamado Castiel. - o silêncio tomou conta, o resto da viajem foi quieta. Chegamos era quase meia noite numa velha casa perto cemitério, Bobby estava nos esperando junto com a Ellen.

– Qual é a situação Bobby? - pergunto Dean.

– Nós vamos entrar e ver o que acontece. - nos armamos e fomos. - Spencer você fica aqui escondida atrás dessa árvore, se precisarmos você será a arma secreta.

– Ok. - Bobby, Sam, Dean e a Ellen entraram, cada um deles ficou posicionados em um lugar, alguns minutos depois Jake entrou no cemitério, mas não viu nenhum de nós, quando foi colocar a Colt num buraco numa porta.

– E ai Jake. - disse Sam, e cada um deles foi saindo apontando a arma para Jake.

– Você está morto eu te matei! - disse Jake.

– Pois é da próxima vez termine o serviço.

– Mas eu terminei, a faca atravessou a tua medula... não pode estar vivo, não pode.

– Calma, fique onde você está rapaz. - disse Bobby.

– E se eu não ficar?

– Espere e verá. - disse Sam.

– Ficou valente de repente, vai fazer o que me matar?

– É uma ideia.

– Teve sua chance e não fez.

– Mas não vou cometer o mesmo erro.

– hahaha.

– Está rindo de que seu safado? - perguntou Dean.

– Oh senhora, me faz um favor coloque a arma em sua cabeça. - Ellen colocou a arma na cabeça, bem devagarzinho. - Ta vendo a Ava estava certa, quando você se entrega, aprende a controlar a mente das pessoas.

– Solta ela. - gritou Sam.

– ATIRA NELE. - gritou Ellen.

– Todos vocês larguem suas armas, menos você doçura. - olhou para a Ellen, todos largaram no chão. - Isso mesmo, obrigado. - ele correu e colocou a Colt no buraco, Sam, Dean, Bobby correram e colocaram a arma da Ellen pra cima e a arma disparou. Três tiros Sam atirou nele pelas costas e três na cabeça de Jake. A porta começou a girar.

– Ah não. - disse Bobby

– Bobby o que é isso? - perguntou Ellen

– O inferno. - Dean puxou a colt. - Se protejam, rápido. - saíram todos correndo e se abrigaram. A porta “explodiu” saíram milhões e milhões de demônios, o portal foi quebrada, a porta do inferno foi aberta.

– O que aconteceu? - perguntou Dean.

– É a porta do Inferno, vamos temos que fechar o portal.

– Se o demônio deu isso ao Jake, pode ser que... - Dean se virou e Azazel estava atrás dele, ele tomou a Colt da mão do Dean.

– Não brinca com a arma do papai. - disse Azazel, ele empurrou Dean com a mente, ele caiu em cima de um tumulo e bateu a cabeça. Sam, Bobby e Ellen estavam tentando fechar a porta. Sam foi tentar ajudar, ele atirou Sam para longe. - Cuido de você depois rapaz - Sam ficou preso numa árvore. - Mas me orgulho de você, sabia que era capaz. - se virou para o Dean - Fique sentado. - caminhou até, mais perto - Então Dean eu quero te agradecer, veja demônios não ressuscitam pessoas a não ser que façam um trato, eu sei que é a burocracia de enlouquecer, mas graças a você Sam foi ressuscitado, eu não esperava isso, mas eu estou feliz, eu gostava muito mais dele do que do Jake, dizem que a expressão se já ouviu falar que se um trato for bom demais para ser verdade, provavelmente é.

– Acha que foi um bom trato? - perguntou Dean.

– Ah, seu trato foi melhor que o do seu pai e você nunca imaginou por que, você me surpreende, olha você viu o que seu irmão fez com o Jake não viu? Ele o matou a sangue frio, fala pra mim você tem certeza de que o que você trouxe de volta é o autentico Sam? ... Logo você vai saber que não se deve mexer com os mortos, finalmente eu sou muito grato, eu sabia que o mantive vivo por uma razão, pelo menos até agora, eu não teria conseguido sem seu desejo ridículo altamente destrutivo de se sacrificar pela sua família. - ele puxou a arma, o espírito do papai agarrou Azazel por trás e o tirou de dentro do homem que ele possuía, ele escapou do papai e voltou para o seu corpo e quando se virou Dean apontou e disparou a Colt. Aceitou Azazel bem no coração. Bobby e Ellen conseguiram fechar a porta e eu não consegui fazer nada, fiquei parada sem ajudar em nada. Papai ficou olhando para o Dean e para o Sam, ambos estavam chorando.

– Paaaaai. - gritei, ele se virou para mim, sorriu e desapareceu, cai no chão e comecei a chorar, Ellen sentou do meu lado e me abraçou, Dean e Sam foram até o corpo do Azazel.

– Você pode riscar isso da lista. - disse Dean.

– Você conseguiu. - disse Sam.

– O mérito não é só meu.

– Dean acha mesmo que o papai conseguiu sair do inferno?

– Abrimos uma porta, se alguém fosse teimoso para fazer isso seria ele.

– Onde acha que ele está agora?

– Eu não sei.

– Eu nem posso acreditar Dean é sério, a nossa vida, sabe tudo termino neste momento e agora eu não sei mesmo o que dizer.

– Eu sei. - ele se abaixou até o corpo. - Isso foi pela nossa mãe seu desgraçado.

– Dean, temos menos de três meses para você ir para o inferno, o que vamos fazer daqui para frente?

– Vamos dar um jeito.

– É eu vou dar um jeito de salvar sua vida, para variar.

– Pessoal ajudem aqui. - gritou Ellen. - Spencer está sangrando.