Dia De Empreguete, Véspera De Madame! escrita por Fernanda Melo


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que estou atrasada e muuuuito, mas peço desculpas para quem ainda continua lendo minha fic até porque estou tendo mil e um motivos para não ter postado em fevereiro...
1 - Começo de ano, já tenho provas e trabalhos marcados, estou no terceiro ano e não é brincadeira...
2 - Está constando 37 leitores e apenas três comentam, certamente desanima qualquer autor, mas não quer dizer que eu vá parar de postar a fic, mas um comentário não vai fazer seu dedo cair e ainda tenho deveres a quanto estes três leitores que comentam aqui ainda...
3 - Foi meu aniversário dia 21, sim faço aniversário no mesmo dia que a Ashley não estou mentindo, entro em greve no meu aniversário, ia até postar um capítulo mas não consegui terminar...
4 - Estou procurando emprego para meio período...
5 - Estou fazendo teste para entrar no curso de violão, para entrar na orquestra...
6 - Quero fazer cursinho para vestibular, de inglês e de informática...
Então meu tempo este ano será completamente tomado...
NÃO IREI ABANDONAR A FIC, a não ser que parem de surgir comentários claro aí eu não sou obrigada a postar a história...
Bem agora se você teve paciencia de ler tudo isso... Tenha uma boa leitura!



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Bastou apenas um dia ter se passado para que o clima começasse a esquentar na delegacia. Suzana estava com o sangue fervendo de tão nervosa, certamente acabaria descontando sua raiva na primeira criatura que adentrasse sua sala. Algo estava saindo errado não tinha nada dentro do contexto.

                Uma batida na porta fora ouvida e elas nem precisou dizer nada para que a pessoa entrasse. Seu supervisor Garrett já estava ali dentro daquela sala, os dois fizeram uma troca de olhares que demonstrou todo o cansaço de ambas as partes.

                - Bom dia delegada Suzana, soube das notícias do caso.

                - Percebo, pelo seu cansaço.

                - Você não está muito atrás, mas não tem como não ficar não é mesmo?! A mídia está caindo em cima de nós em busca de respostas.

                - Nós temos respostas, nós temos suspeitos e acusações, apenas não podemos soltá-las antes de acharmos os suspeitos. – Ela suspirou tentando se acalmar. – Maria fugiu, não encontramos James, temos apenas um dos comparsas preso.

                - Encontraremos eles, demorando ou não.

                - O problema é esse não quero esperar que Maria apareça para fazer algo contra Katherine para depois a prendermos. Temos que agir rápido.

                - Bem... Max já nos disse tudo o que podia e até o que não podia, você já leu o depoimento dele?

                - Já... O que ele foi capaz de fazer por esta mulher foi completamente impressionante.

                - Dopar um homem, para que sua comparsa finja que ele estava traindo sua namorada com ela.

                - Maria é um gênio do crime, muito mais perigosa do que qualquer traficante ou ladrão por aí, mas sabe o que mais me perturba? É saber que ela poderá contratar um ótimo advogado e que provavelmente irá alegar que sua cliente tem doenças mentais.

                Isso irritava completamente Suzana de qualquer maneira.

                - Então façamos de tudo para que ela fique presa até o resto de sua vida e mais um pouco, eu estou lhe ajudando neste caso Suzana, sei de seu potencial e sei também que você é capaz de fazer muito mais do que isso, te nomeei porque você tinha coragem de seguir em frente quando ninguém mais sabia o que fazer e vejo que é exatamente isso o que você quer fazer e é o que realmente deve fazer. – Garrett continuou sentado na poltrona confortável daquela sala, mas com o olhar voltado desta vez para Suzana via ali sua imagem feminina, com seu mesmo caráter e competência. – Siga o que seu coração diz ser melhor, foi assim que cheguei onde estou hoje e se você o fizer assim logo tomará meu posto. – Ele riu do questionamento, mesmo tendo alguém tomando seu lugar teria orgulho de ver Suzana em seu lugar somente ela e ninguém mais. – Não digo isso somente para o trabalho. – Ele disse se levantando e ajeitando o terno. – Digo também para sua vida pessoal, hoje tenho minha linda mulher e dois lindos garotos me esperando em casa quando finalmente posso voltar para casa sabendo que fiz o bem para alguém desta cidade.

                Suzana sorriu ao ouvir aquilo de seu supervisor, ele era um tipo de motivação para ela, um alguém que não a deixava desistir em seus momentos de fraqueza e sempre que ele lhe dizia ou lhe aconselhava algo deveria fazer, pois sabia que era verdade. Garrett era perdidamente apaixonado por Kate, a conhecera na festa de aniversário de seu filho mais novo, Alec, tal era tão educado quanto o mais velho, Demetri.

                - Aprenda isso e assim conseguira muitas das coisas que você mais quer... Agora me diga o que você mais quer agora?

                - Prender Maria.

                - Ótimo, vamos ao trabalho. – Ele abriu a porta indicando em um gesto de cavalheirismo que ela podia sair. – Vou lhe acompanhar até o hospital para visitarmos Katherine e Victoria.

***

                - Eu não vou conseguir fazer esta viagem hoje sabendo que minha filha está aqui e não poça viajar comigo.

                - Alice fique calma, eu estarei aqui no hospital, virei aqui toda hora ver se ela está bem e quando ela tiver alta pedi para que Felix ficasse em meu lugar até o dia que você voltar da viagem.

                - Mas eu a queria no meu lado, não estou dizendo em um modo egoísta no sentindo de não querer deixá-la com você, mas é que acabamos de encontrá-la depois de quase três anos, não quero desgrudar-me dela para nada neste mundo.

                - Eu entendo meu amor, mas ela receberá alta somente amanhã.

                - Argh tudo bem, tudo bem eu vou ter que suportar até sexta... – Alice soltou um suspiro desapontado, queria que Katherine ficasse ao seu lado para tudo neste mundo, agora que conseguiu reencontrá-la não desgrudaria dela nunca, jamais.

                - Eu irei cuidar bem deles, não vou desgrudar de nenhum dos dois para nada, eu prometo.

                - Eu confio em você, mas... E se ela achar que eu estou deixando-a?

                - Explicaremos para ela, ela entenderá.

                - Tudo bem. – Alice se manteve convencida de que tudo ficaria bem, teria que confiar em Jasper, mesmo sabendo que homens não são totalmente maleáveis para cuidar de crianças, às vezes nem mesmo ela sabia o que fazer em certas ocasiões ficando meio atordoada imagine Jasper?!

                Caminhavam entre os corredores em direção ao quarto novamente, haviam acabado de se despedirem de Nick, sua reação perante a irmã foi de se estranhar, ele sabia quem ela era havia ate dito teu nome, mas não se pronunciou em nenhum momento, deveria apenas estar estranhando, somente isso.

                No quarto uma garotinha esperava ansiosa pela chegada de seus pais após a visita de seu irmão nada comunicativo. Ela estava na presença do médico que lhe examinava e via que a garota poderia ir para a casa realmente amanhã e cuidar de sua breve anemia.

                Os pais adentraram no quarto vendo Felix ali prestando muita atenção em suas anotações.

                - Diga meu pequeno amigo o que tanto lhe atormenta? – Jasper já conhecia aquela cara de longe e o que mais deixava Felix encucado do que a medicina e seus avanços?

                - Sua filha é incrivelmente forte e logo poderá ir para casa, ela esta se recuperando bem e entre nós anemia não é brincadeira. – Ele sorriu dando leves tapas no ombro do amigo. – Parabéns pelos filhos cara, mas... Por favor, pare de tirar sarro com minha cara, chamar de pequeno alguém que tenha um pouco mais de dois metros não é legal e você sabe mais do que ninguém que esses apelidos chatos pegam não é miojinho? – Felix não perdeu a oportunidade de rir um pouco, fazendo graça também para Katherine que ria silenciosamente no outro lado do quarto.

                - Foi por isso mesmo que cortei meu cabelo. – Jasper apontou para o mesmo, que agora estava mais curto que o normal que ele gostava.

                - Mas seu apelido ficou, nem adianta tentar mudar.

                - Você é meu carma que eu vou ter que carregar para o resto de minha vida?!

                - Eu não sou seu carma cara, sou apenas o cara que vai pegar no seu pé sempre que precisar. – Ele terminou colocando a mão no bolso do jaleco. – Aqui está meu cartão, quando quiser meus serviços é só me chamar. Tenham todos uma boa tarde... – Ele se curvou e voltou para o lado de Katherine estendendo-lhe um pirulito. – Não conte para seu pai. – Ele piscou confidenciando mais um segredo, a menina apenas sorriu.

                - Kath mamãe tem que lhe dizer algo. – Alice aproximou-se da filha cautelosamente e encostou sua mão na dela bem devagar, fazendo a menina voltar o olhar diretamente para ela sorrindo angelicalmente. – Como você sabe mamãe e papai trabalham muito para dar um bom futuro para você e Nick e... Infelizmente terei que viajar hoje, mas papai irá cuidar de você e de seu irmão, será apenas até amanhã ou no máximo até sábado de manhã.

                Alice parecia mais uma adolescente tentando explicar aos pais o porquê saiu escondido para aquela festa que ela tanto queria ir, mas que eles nunca deixavam, mas mantinha sua voz firme como qualquer mãe fazia. Mas no olhar de Katherine havia um desapontamento, ela acabara de reencontrar seus pais e sua mãe já teria que ficar longe dela, realmente não havia gostado da notícia.

                - Posso ir com você? – Katherine lançou-lhe um olhar pidão e ao mesmo tempo com medo de ficar longe de sua mãe novamente.

                - Sinto muito meu anjo... – Alice estava se sentindo mal por ter que dizer-lhe não em um momento como este.

                - Kath você ficara com o papai o dia inteiro, mas logo a tarde mamãe voltará para lhe contar uma história e lhe colocar para dormir. – Jasper tentou amenizar a situação.

                - Mas eu não quero ficar longe de vocês. – A menina disse com uma voz chorosa com os olhos já cheio de lágrimas desatou a chorar, pensando que a mão não iria conseguir voltar.

                - Kath não chore eu vou voltar. – Alice a puxou para um abraço, acariciando os longos cabelos da menina. – Eu lhe prometi que ficaria para sempre ao seu lado e vou cumprir.

                - Mas você não quer me levar junto com você. – A menina ainda tinha uma voz chorosa e embargada.

                - Mas é que a mamãe realmente não pode, olha para o papai... – Ele esperou que ela voltasse seu olhar para o dele. – Você tem que ficar mais um dia aqui no hospital e mamãe têm que viajar hoje, mas não tenha duvidas de que se ela pudesse, ela lhe levaria sempre junta com ela.

                - Terão outras viagens e prometo que uma delas reservarei somente para nós. – Alice puxou a menina mais para si. Kath olhou para a mãe mais calma e em seguida para o pei meio sem saber o que dizer. Mas ela havia entendido, mas mesmo assim ainda estava triste ou até meio magoada por não poder ter sua mãe ali consigo.

***

                Depois de algumas horas, no horário de visita uma figura importante ainda estacionava seu carro no estacionamento. Quando chegou ao quarto do hospital desejado, bateu educadamente na porta e entrou.

                - Maninha do meu coração que saudades... Só que não... – Ele havia sido o único a rir com sua própria piada, Alice segurava o riso fazendo cara de brava e Jasper estava entretido demais com sua filha para prestar atenção em Emmett.

                - Oi peste...

                - Não fale assim com seu irmão mais velho sua pirralha... Alguém já lhe disse que talvez tentar ser um pouco feminina talvez já lhe ajude?

                - Vocês vão assustar a Katherine com essa maluquice toda... – Jasper interveio a discussão de ambos visto que Katherine já estava bem abismada com o que estava acontecendo.

                - O que você quis dizer com que eu seja mais feminina?

                - Eu sei como te deixar constantemente grilada.

                - Como um advogado usa esses tipos de palavras e ainda consegue ser considerado um dos melhores?

                - É porque ninguém resiste ao meu porte sexy. – Emmett pronunciou a última palavra bem devagar e de um modo bem sensual. – Agora vem aqui dê um abraço nesse seu irmão irresistível. – Emmett esticou os braços para que Alice fosse até ele, lhe chamando para um daqueles seus abraços de ursos de costume.

                Em seguida, logo após colocar Alice novamente no chão e ela finalmente conseguir se ajeitar novamente ele cumprimentou Jasper.

                - Meu Deus... – Emmett olhava apreensivo para Katherine que já estava com medo do tio. – Essas crianças crescem rápidas demais.

                - Daqui alguns dias ela estará ultrapassando a altura dos pais. – Jasper disse sorrindo para a filha.

                - Mais alto do que Alice todo mundo é... – Alice se pudesse, haveria soltado raio laser para cima de Emmett.

                - Eu tenho 1,65m, existem pessoas nesse mundo mais baixas do que isso.

                - Mas você é a mais baixa da família, até mesmo dona Esme é um centímetro maior que você.

                - Não ter nada nesta cabeça em momentos vagos é sua prioridade não é mesmo?!

                - Não... Na verdade assinei um contrato a partir do dia em que encontrei minha irmã e prometi cuidar e defendê-la, que em qualquer momento que fosse eu iria irritá-la, chateá-la, preocupá-la, aborrecê-la, deixá-la verdadeiramente...

                - Emmett...

                - Calma... Deixá-la verdadeiramente feliz em estar com seu lindo, maravilhoso, irresistível, sexy, galã, ai como eu amo meu tanquinho... Bonitão e o assediado por meninas assanhadas... Acho que é apenas isso, caso eu lembre de algo, lembre-me de acrescentá-lo na minha pauta e depois passo o Xerox do contrato para você não se preocupe... – Ele deu uma piscadela para Alice que já estava desnorteada e nem ao menos prestava mais atenção em Emmett voltava devagar seu olhar para Katherine que olhava impressionada de como alguém poderia falar tanto.

                - Você não precisa respirar não? – Katherine perguntou ingenuamente e se assustou quando seu pai riu ao seu lado.

                - Entenda algo com o papai filha, este seu tio engoliu uma maritaca quando ainda era bebê e muitas das vezes ele irá falar somente coisas que não presta. Então não se assuste tão fácil assim.

                - Aaah vocês que são corretos demais, eu gosto de ser feliz pequena Alice mirim de cabelos loiros.

                - Hei eu tenho nome.

                - Eu sei... Eu te vi nascer, lhe segurei nesses meus braços lindos e fortes... Prazer sou seu tio Emmett... Não, eu não sou irmão do troglodita do seu pai e sim de sua mãe.

                - O que é troglodita papai?

                - Emmett pare de dizer estas coisas perto da Kath. – Alice o repreendeu olhando as horas no relógio do celular, mesmo sabendo que havia um enorme no quarto do hospital, isso havia virado hábito e por isso mesmo nem usava mais os seus relógios de pulso.

                - Quando você crescer um pouco mais você ficará sabendo, mas o papai não é troglodita está bem meu anjo apenas o seu tio não é portador de nenhum tipo de inteligência. Ele ainda é um mistério da ciência.

                - Hahaha você mata-me de rir, você tem muitas piadas boas cunhado... – E rapidamente Emmett obteve uma expressão mais séria, com um olhar 43 fuzilador.

                - Então pequena sobrinha querida do Titio Emm... Você gosta de chocolate? – Ele disse tirando alguns bombons de seu bolso.

                - Eu não sei... James não me deixava comer muita coisa. – Ela disse meio envergonhada, na duvida de aceitar aquele doce ou não.

                - Huum... Esse homem não era legal igual ao seu tio não era?

                - Não. – Kath balançou a cabeça rapidamente.

                - Então diga pra mim qual é seu titio predileto?

                - Você. – Katherine começara a rir.

                - Eu sabia que você era esperta, ninguém nunca deixa de amar Emmett Cullen. Agora coma alguns chocolates que o titio gostosão aqui vai conversar com sua mãe. – Emmett bagunçara o cabelo de Katherine e a menina resmungou não gostando nada daquilo, sua mãe havia acabado de pentear seus cabelos.

                No outro canto do quarto perto da janela Emmett e Alice conversavam sobre como aconteceu o reencontro e tudo mais.

                - E amanhã a filhota irá para casa como está sentindo a mamãe mais coruja de todos os tempos?

                - Péssima.

                - O que? Como assim?

                - Tenho que viajar para Nova York hoje e ela sairá do hospital somente amanhã. Estou sentindo-me a pior mãe do mundo. Você precisava de ver os olhinhos dela quando eu disse que não estaria aqui.

                - Mas ela entendeu não é? Katherine é uma menina esperta, gosta muito de você Alice, se você explicar para ela e disser o quanto isso é necessário talvez ela possa entender, mas com raiva de você ela nunca ficará

                - Eu já disse, acho que ela deve estar com medo de que eu não volte... – Alice desviou o olhar para o movimento dos automóveis, mordendo o lábio inferior e pensando que talvez devesse perder esta oportunidade, mas se desmarcasse uma entrevista como essa, Sr. Carter seria bem capaz de difamá-la em suas colunas nas revistas de moda. – Eu não posso perder esta entrevista ou será o fim da minha carreira. – Alice disse com o olhar vago redirecionado para o olhar de Emmett como que inconscientemente pedisse ajuda.

                - Calma minha maninha se precisar eu cuido dos seus pirralhos para você, eu e rose estávamos pensando em passar este fim de semana aqui.

                - Não precisa se incomodar, Jasper tirará os dias de folga até eu voltar.

                - E você confia no Jasper? – Disse com o ar zombeteiro.

                - Milena estará lá, confio neles.

                - Tudo bem, mas você voltará no sábado?

                - Pretendo voltar na sexta ainda, tenho motivos para não ir às festas e premiações que recebi convites, agora eu quero aproveitar minha garotinha.

                - Quando ela se adaptar vão para Forks, mamãe ficou feliz por você.

                - Com certeza irei, só não vou neste fim de semana porque ainda acho muito cedo, Katherine pode estranhar.

                - Acho que não tanto, ela já conheceu o mais louco da família. – Emmett riu dele mesmo juntamente de sua irmã. – Ela irá adorar conhecer o priminho e logo, logo Rose e eu providenciaremos mais um. Elliot está pedindo um irmãozinho. – Emmett sorriu.

                - Crianças nessa idade são espertas. – Alice voltou a olhar as horas e desta vez suspirar profundamente. – Droga.

                - O que houve?

                - Já tenho que ir para casa, para arrumar minha mala.

                - Quer que chame Jasper?

                - Você faria este favor?

                - O que eu não faço por você? – Ambos trocaram sorrisos e logo Emmett sumiu porta afora.

                Alice foi caminhando bem devagar em direção a cama de Katherine, percebeu que a me4nina ainda dormia devido ao tédio do hospital. Passou a mão levemente nos cabelos da garota e pensou se deveria ou não acordá-la, mas pensou que se não se despedisse de sua filha que ela talvez ficasse chateada.

                - Meu anjo, acorde mamãe precisa falar com você. – Alice cochichava nos ouvidos da menina, sentiu ela mexer-se suavemente e devagar abrir os olhos.

                - O que houve mamãe? – Ela esfregava os olhos tentando afastar o sono e manter-se atenta ao que sua mãe iria lhe dizer.

                - Mamãe vai ter que ir agora, apenas acordei-lhe para me despedir.  – Alice percebeu o olhar triste de sua filha ao dizer aquilo, mas será que ela já havia entendido que isso era trabalho de Alice? Se ela recusasse esta entrevista seria difamada de todas as formas possíveis e impossíveis e ela pedira tanto para que nunca Carter lhe chamasse para uma entrevista, ela temia em conhecê-lo.

                -Tudo bem... Mas quando você vai voltar?

                - Logo, logo. Garanto que ficarei pouco tempo fora que você nem sentirá minha falta.

                - Mas... – A menina parou e olhou para a mãe, queria dizer algo, mas não sabia se deveria.

                - Pode dizer.

                - Mas eu já estou sentindo sua falta. – Ela estava com um tom de voz choroso e uma lágrima já descia em seu rosto.

                - Eu sei que está sendo difícil, mas eu irei ficar ao seu lado de agora em diante, eu vou ir viajar, mas prometo que irei voltar, eu não consigo viver sem você meu anjo.

                Ela enxugou as lágrimas de Kath que mesmo confiando nas palavras de sua mãe ainda estava me4io nervosa com tudo isso. Elas acabaram de se encontrar queriam ficar perto uma da outra por muito tempo ainda, mas teriam este tempo.

                - Eu irei te ligar todos os dias que eu estiver fora e sempre que sentir minha falta peça ao papai para me ligar está bem? – A menina concordou com um curto gesto.

                Alice também queria chorar, mas tinha que se manter forte porque talvez jogasse sua carreira fora por causa de seus filhos, do jeito que os ama seria capaz de cometer qualquer loucura.

                - Tudo bem. - A menina parou de chorar e abraçou sua mãe fortemente, Alice ficou feliz, sorriu largamente, vendo que sua filha estava mais confiante com sua volta.

                - Atrapalho? – Jasper perguntou quase fechando a porta novamente.

                - Não, infelizmente já estou atrasada e tenho que ir.

                - Tudo bem, cuidarei muito bem da nossa princesa.

                - Eu sei. – Alice aproximou-se de Jasper, sem perceber a presença de Emmett na sala.

                - Criança no quarto... – Ele tossiu em seguida interrompendo o beijo que nem havia dado menção de começar.

                - Então cuide-se e... Volte logo.

                - Eu irei voltar. – Ela sorriu um pouco. – Tchau minha princesa.

                - Tchau mamãe.

                - Tchau maninha.

                - Tchau Emm, se cuida e... Por favor, não vá perturbar minha filha ela ainda é só uma criança.

                - Eu não gosto de perturbar ninguém, apenas você. – Ele sorriu vitorioso e Alice revirou os olhos voltando a caminhar na direção da porta Jasper lhe acompanhou e finalmente puderam se despedir como um casal, selando um beijo de despedida como sempre faziam durante algumas viagens de Alice.

***

                - Vocês conseguiram prender James?

                - Ainda não Victoria, mas fique tranqüila, há um policial na porta de seu quarto você não corre nenhum risco.

                - Mesmo assim não consigo sossegar. James é um homem terrível Suzana ele não irá se acalmar enquanto não fizer o que tem que fazer.

                - Srt. Victoria, você sabe ou tem uma pequena suspeita de onde James poderia estar se escondendo? – Garret intrometeu-se na conversa depois de tanto ficar quieto apenas ouvindo.

                - Bem... Passávamos por cidades pequenas, talvez uma seja seu alvo de esconderijo, ficamos apenas um mês hospedados na casa de um dos amigos de James. -

                - Você poderia anotar este endereço para mim?

                - Claro. – Victoria pegou o pedaço de papel entregue por Garret e sua caneta.

                - Ele tem que estar neste local, mais um suspeito preso seria ótimo para nós.

                - Assim todos nós esperamos Suzana. – Garret disse seriamente enquanto pegava o pedaço de papel da mão de Victória.

***

                - Entre. – Jasper disse logo após três batidas na porta do quarto de hospital.

                - Oi Jasper, sou eu delegada Suzana.

                - Oi, alguma novidade do caso?

                - Por enquanto coisas relevantes... Bom, este é meu supervisor Garret.

                - O meu Deus Jasper quanto tempo.

                - Garret, não sabia que estava no caso e nem que havia se mudado para Seattle.

                - Foi a pouco tempo. Meus parabéns pela linda garotinha, saiba que o invejo.

                - Por quê? Você é muito bem casado e tem dois lindos meninos.

                - Mas você sabe que ter uma menina é um encanto para a família.

                - Claro, ela é uma doce menina.

                - Espero que saiba que estamos fazendo o impossível para encontrarmos Maria... Eu sempre lhe disse para tomar cuidado com aquela mulher.

                - Foi coisa de adolescência, me arrependo por certas coisas que fiz no passado. Desculpe não lhe apresentei Suzana, este é Emmett, irmão de Alice.

                - Delegada Suzana Donatto, prazer.

                - Advogado Emmett Cullen, o prazer é todo meu. – Ele desviou o olhar por um instante para Garrett. – Olá Garrett.

                - Olá Emmett. Bom e Alice onde ela está?

                - Acabou de sair a pouco de uma hora, irá viajar para trabalho, mas provavelmente voltara amanhã à noite.

                - Bom queríamos fazer algumas perguntas a ela, mas podemos começar com você Jasper.

                - Claro.

***

                Alice já estava embarcando no avião rumo a NY, estava nervosa, não pelo vôo, mas porque queria largar aquelas bolsas ali mesmo e voltar correndo para sua filha, mas como nem tudo na vida é um mar de rosas...

                Ela inclinou sua cabeça para trás fechando os olhos tentando relaxar, algo meio impossível de se acontecer. Voltou a abrir os olhos novamente sentindo que alguém lhe observava, olhou em sua volta, mas não era ninguém.

                Logo a frente tinha uma mulher de cabelos longos de tom castanho médio, que havia desviado o olhar de Alice bem no momento em que viu que ela abrira os olhos. Mas fosse talvez alguém lhe reconhecendo apenas.

                Alice pegou seu celular mais uma vez e no mesmo instante como mágica seu telefone vibrara, era Jasper...

***

                - O avião já decolou?

                - Ainda não? Aconteceu alguma coisa?

                - Não nada. Delegada Suazana esteve por aqui, queria falar com você.

                - Era muito importante?

                - Ela disse que assim que você voltar ela irá lhe procurar.

                - E como Kath está?

                - Bem, quer falar com ela?

                - Claro.

                - Oi mamãe.

                - Oi minha princesa, já está com saudades da mamãe? – Alice sorriu, ao ouvir a voz da pequena, voltou o olhar novamente para aquela mulher de pele clara e cabelos cor de chocolate que lhe encarava, não se importou novamente.

                - Já, quando você volta mesmo mamãe?

                - Amanhã à noite se tudo der certo.

                - Você me acorda se eu estiver dormindo?

                - Huum... Tudo bem.

                - Eu te amo mamãe.

                - Eu também te amo princesinha, agora passe o telefone para seu pai está bem?

                - Tá... Papai a mamãe... – Ela estivou o bracinho para o pai lhe entregando o celular e no outro lado da linha Alice sorria como uma mãe feliz por ver seu filho bem.

                - Oi...

                - Jazz amanhã quando for levar Kath para casa arrume um dos quartos de hospedes de preferência aquele ao lado do quarto de Nicolas, quando eu voltar trocaremos todos os móveis.

                - Tudo bem.

                - Estou tão feliz por ela estar conosco novamente.

                - Eu também meu amor.

                - Jazz... Tenho que desligar já vamos decolar.

                - Tudo bem, quando você chegar por lá me ligue.

                - Esta bem, tchau.

                - Tchau.


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