Harry Potter - Recomeçar escrita por Madame Tupert Cullen
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem
Querem que coloque a imagem da pulseira que os pais deram á Rose?
–Sabes no quinto ano, a Dolores Umbridge foi a diretora, todos estavam contra ela, menos os Slytherin.
–E tu?
–Estava do lado dela, claro. Senão era punido. O resto odiava, especialmente os irmãos Weasley.
–Qual deles?
–Os gémeos. – Estremeci.
–E eles fizeram muitas partidas antes de saírem, mas o professor Flitwick deixou uma delas, por odiar a ela e por estar tão bem feita.
Ele apertou mais e depois largou-me quando viramos na esquina. Estava lá um pântano. Caí no chão a chorar, o Fred tinha feito aquilo, era incrível, lindo. Levantei e cheguei mais perto. Toquei. Levantei-me e abracei o Draco. Beijei-o.
–Obrigada, Draco.
–De nada amor, faço para te deixar feliz, mas pelos vistos não te deixei.
–Deixaste.
Sai dos braços dele, ajoelhei-me perto do pequeno pântano e com um circulo com a minha varinha consegui fazer um ramos de flores num circulo. O Draco colocou-se ao meu lado e abraçou-me. Levantou-me e começamos a andar.
–Onde me vais levar?
–A um sítio que conheço, é uma casa de banho.
–Que romântico, loiro. – Disse dando-lhe um murro.
–Queres um sítio ou não?
–Sim, o Seamus também levou a Cho a uma casa de banho?
–Sim, mas é diferente é a dos monitores, levo-te lá um dia.
–Está bem.
Descemos até ao primeiro andar. Paramos.
–Rose, talvez não vamos estar sozinhos.
Entramos e eu estava curiosa. Mas quando entramos a dúvida desapareceu.
–Draco.
–Olá. – Ele respondeu.
–Já não vinhas aqui há muito tempo. – Disse uma voz esganiçada, eu procurava por todo lado, mas não via ninguém.
–Sim, Murta pensei que não vinha e tenho estado ocupado.
–Estão sempre ocupados. – Gritou.
Há minha frente apareceu um fantasma. Tinha uma cara triste, cabelos escorridos e espessos e óculos.
–Quem é essa? – Disse aproximando-se.
–É a Rosalie. Nós…
–Tu abandonaste-me, pensei que fosses mais que amigos e agora trazes a tua namoradeca para o sítio onde vivo. Vou sair para sempre.
Ela chorava e saiu da casa de banho.
–Coitada. – Disse.
–Que querias que fizesse? Para mais ela estava iludida, eu a namorar um fantasma ia dar resultado. E ela apenas ajudou-me num momento que precisei.
–O que se passou? – Fiquei de frente a ele. Ele tinha os braços na minha cintura.
–Foi quando fui escolhido para ser Devorador. – Mostrou a marca e eu mexi nela, uma corrente passou por mim, como se fosse tudo mau e eu precisasse de magoar todos. – Vês é horrível esta sensação. Ela ajudou-me a controlar. Mas agora tenho uma pessoa a ajudar-me.
–Quem?
Ele revirou os olhos e beijou-me. Aproximou-me mais. Afastamo-nos e sorri para ele. Ele estava pensativo.
–Que se passa?
Ele levou-me para junto da parede e sentou-se no chão fazendo-me sentar ao seu lado.
–Porquê que a Hermione disse aquilo das varinhas?
–Sabes, as nossas varinhas são iguais. Tem as caraterísticas iguais.
–O núcleo e assim?
–Sim.
–Tal como o Voldemort e o Harry.
–Sim.
–Tu gostas muito do Ron?
–Sim. O quê?
–Não me estavas a ouvir.
–Estava, mas não estava desculpa. – Disse-lhe envergonhada.
–Em que pensas?
–No George.
–Porquê?
–Ele mandou-me uma carta a dizer que me queria mostrar uma coisa. Estou curiosa apenas.
–Porquê?
–Por nada. Estás com ciúmes.
Deu de ombros e fez beicinho.
–Draco. Eu amo-te.
Ele abraçou-me.
–E agora estamos de castigo. – Disse-lhe.
–Pois. Até é bom, podemos estar juntos.
–Sim. – Disse e beijei-o.
–Vais a Hogsmead? – Perguntou.
–Penso que sim, e tu?
–Não sei, estou ocupado nesse dia.
–Com?
–Não te posso dizer enquanto não tiver a certeza.
–Tudo bem.
–Quem te deu isso? - Perguntou.
–Os meus pais.
Ele começou a mexer na pulseira.
–Eu vou te dar algo também.
–Não precisas, eu já te tenho é importante.
Ficamos mais um pouco e depois decidimos ir embora, ele foi levar-me ás escadas que levava á Sala Comum do Gryffindor. Beijamo-nos.
–Desculpem, quero passar. – Pediu Seamus.
–Desculpa. – Pedi.
–Estou a brincar. Draco obrigado por isto.
–De nada. – Eles apertaram as mãos. Eu arregalei os olhos.
–Vou indo.
–Seamus, espero por mim, por favor.
Ele assentiu. Virei-me para o Draco.
–Boa Noite. – Disse. Dei-lhe um beijo.
–Boa Noite. – Ele virou e começou a andar.
Subi as escadas e fui ao encontro de Seamus. Passamos pelo retrato com a Dama Gorda a reclamar.
–Temos que deixar um tempo sem vir assim. – Disse.
Concordei.
–Como começou? – Perguntei.
–O quê?
–O teu relacionamento com a Cho.
–No ano passado, quando magoaram-me num castigo, ela ajudou-me e surgiu.
–Mas porquê que escondem? – Perguntei curiosa.
–Ela não está preparada para mostrar.
–Tu és fantástico por ajuda-la.
–Eu gosto muito dela.
–Que apaixonado.
Estávamos sentados num sofá.
–E tu e o Malfoy. É esquisito. Sempre pensei que ele ia ficar sozinho.
Ri-me.
–A sério ver vocês juntos. Vocês a beijarem-se é…
–Ok, não digas.
–Desculpa.
–É verdade é por isso que não mostramos.
–Vou para a cama. Obrigado por tudo. Boa noite.
–Boa Noite. – Subi também para os dormitórios. Deitei-me e ouvi uma respiração rápida.
Adormeci. Acordei sem sonhos, tomei banho e vesti-me. Fui para a Sala Comum e comecei a ler um dos livros que me foi enviado. Era interessante, mas precisava de fazer os resumos, peguei na pena de notas rápidas que estava na minha cama, coloquei-o na boca e comecei a ditar o que dizia nas folhas de resumos escritas pela minha mãe e pelo pai. Senti alguém sentar-se ao meu lado.
–Com que então a namorar ás escondidas. – Disse Ginny.
–Sim, Rose porque não disseste? – Perguntou Hermione.
–Eu não namoro ás escondidas.
–Pois eu ontem vim aqui a baixo e não estavas aqui e o Seamus também não estava. – Disse a Ginny.
–Podia estar no dormitório. – Disse.
–Não estava. – Respondeu a ruiva.
–Como sabes?
Ela ficou vermelha .
–Estamos a falar de ti.
–Ginny andas a…
–Esqueçam isso. Onde foste?
–Andar por aí. – Respondi.
–Com?
–Ninguém. Por favor vamos comer.
Concordaram, mas não iam desistir, tinha que parar com aquilo.
Fomos para o Salão Principal, não troquei olhares com o Draco, porque elas podiam desconfiar. Ninguém estava á minha frente por isso era difícil. Quando o Harry e o Ron chegaram sentaram-se nos lugares de vago. Comemos e eu vi o Seamus a fazer sinal para ir ter com ele perto do portão.
–Já venho.
Segui até lá com os olhares sobre mim e senti o de Draco.
–Olá. – Disse-lhe.
–Olá, temos um problema.
–Pois temos. – Confirmei.
–Já sabes?
–Sim a Ginny disse-me que reparou que não estávamos lá.
–O Harry pensa que namoramos.
–Elas também. O Draco vai-se passar.
–E a Cho, ela é um pouco ciumenta.
–Metemo-nos em sarilhos.
–Temos que deixar de nos ver por um bocado.
–Eu vou falar com ela melhor quando formos a Hogsmead, para admitirmos tudo. – Confessou-me.
–Pois, mas eu não posso fazer isso.
–É pena.
Todos estavam a olhar para nós, por isso seguimos para a aula.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Alguém sabe fazer montagens de imagens. Gostava de fazer outra capa, mas não consigo ou melhor não sei. Se souberem digam, por favor.
Obrigada e beijinhos para todos os leitores