Edição 74 Jogos Vorazes Por Clove escrita por Lucia Ludwiig
Notas iniciais do capítulo
Espero q gostem
- Acorda Clove, o Cato tá te chamando.
Abro os olhos lentamente, e vejo somente os fios loiros. É Peeta.
- Me deixa em paz
- Cato tá te chamando
- Ele tá doente?
- Não
- Ele tá com fome?
- Não
- Ele tá passando mal?
- Não
- Tá com febre?
- Não, Clove...
- Então me deixa dormir seu imbecíl!
- Acho que ele quer pra gente ir caçar.
- Eu não vou.
- Mas Clove...
- Já disse que não vou agora! Sai daqui!
- O que eu digo pra ele então?
- Diz qualquer coisa! Diz que eu tô com febre, diz que eu tô cansada... Diz que eu morri! Quer saber, diz o que você quiser, agora vai embora.
- Você tá com febre Clove?
- Sai daqui antes que eu faça alguma coisa que você não queira.
- Tipo o quê?
Levanto-me e dou um tapa na cara dele, e depois, desabo no saco de dormir.
- Ok, já entendi. – ele diz, e finalmente vai embora.
Será que eu não posso mais nem dormir em paz? Não estou nem um pouco disposta a brincar de pega-pega agora. Posso até estar com vontade. Com muita vontade! Mas a preguiça e o sol me impedem. Tá, vou em busca dos tributos só pra ter o prazer de matar eles. Levanto-me e saio do saco de dormir. Abro a barraca e o sol bate em meu olho. Cato discute algo com Peeta, não vejo Marcos e nem Ginger.
- Onde estão Marcos e Ginger?
- Marvel e Glimmer saíram pra caçar.
- Você os deixou irem sozinhos, Cato?
- Não é esse tipo de caçar que você tá pensando, Clove. É caçar, mesmo.
Fiquei confusa agora
- Eles foram em busca de alimento. – explica Peeta
- Ah sim. O que você queria falar comigo?
- Eu ia dizer pra gente levantar acampamento, mas o Conquistador disse que você tava com febre. A propósito, você melhorou?
Olho pra cara de Peeta. Ele dá um sorriso singelo, e sai. Vejo que parte do seu rosto está vermelho e inchado.
- Sim, melhorei.
- Que bom. Quando Marvel e Glimmer voltarem a gente sai então.
- Cato, você tem alguma ideia de quantos tributos ainda estão vivos?
- Hm... vinte e quatro menos treze... Quatro menos três dá um; dois menos um dá um; Dá onze. Onze tributos.
- Obrigada. Eu já perdi a noção do tempo aqui, sabe em quantos dias estamos aqui na arena?
- Eu hein, Clove. Estamos no quarto dia.
- Só? Eu achei que já era o sexto!
Marcos e Ginger voltam com dois perus, um frango selvagem e um coelho. Foi uma caçada razoável. Não demoramos muito e logo já estamos prontos para a caça. Estou bem descansada, e com muita vontade de sangue. Esse papinho de “Oh, coitado da família desse tributo!” não cola comigo. Tô nem aí pra eles! Se ele morreu, é porque é fraco e covarde. Não tem resistência; não tem valor. Então, considera-se uma morte merecida. “Que pena! Ele lutou tanto, mas morreu!”... Ah, faça-me o favor! Se ele realmente tivesse lutado, não teria morrido meu bem! Um tributo sempre é mais fraco que outro. Azar o dele, que morre. Haha! Só posso rir da situação. Andamos muito, até que eu apresso o passo e o grupo atrás de mim é forçado a correr. Em alguns momentos tenho a impressão de estar sendo viajada, como se alguém estivesse calculando nossos passos e imaginando a nossa próxima ação. Sei que isso parece ridículo, mas é verdade. Pelo menos, é o que penso. Se houver alguém, é fácil resolver o problema. Uma faca na barriga, e a pessoa cai. Depois, é só degolar, e pronto. Tudo resolvido! Depois de muito andarmos por aí, decidimos parar para descansar.
- Traz a água pra mim Cato?
- Tá dentro da bolsa que tá com Marvel, Glim.
Depois de um tempo...
- Tá não, Cato.
- Como assim? Eu coloquei aí.
- Então a água desapareceu.
- Procura nas outras bolsas Glimmer, que você vai achar.
Mais um tempo...
- Não achei.
- Idiota! Procura em todas as bolsas, não em todos os bolsos. – falo
Ela faz uma cara feia, e procura em outras bolsas.
- Ah, tá aqui!
- Tava aonde?
- Dentro da bolsa do Conquistador, Cato.
- Ah, é mesmo! Lembra que eu pedi pra trocar de bolsa com você? – fala Marcos
- É verdade! – Peeta concorda.
- Bem, já está escurecendo. O que vocês acham de comermos alguma coisa e depois continuar nossa jornada no escuro?- pergunta Cato.
- Tudo bem – todos concordam.
- O que você acha Clo?
- Tanto faz.
- Então vamos preparar o rango! – fala Marcos.
- Eu quero comer aquela galinha que eu peguei. – fala Ginger.
- Você não pode comer galinha! Isso seria canibalismo! – falo
Todos riem menos ela. Acho que ela quis rir, mas manteve a pose, como sempre. Dessa vez, Marcos ficou responsável por preparar a galinha toda.
- Vamos chegando galerinha! A galinha já tá pronta!
Todos nós sentamos e comemos a galinha que a Ginger caçou. Escurece rapidamente e Peeta diz:
- Que tal nó ficarmos por aqui mesmo? O lugar é excelente pra montar acampamento, e andar a noite é ruim e perigoso.
Todos nós olhamos pra ele. Esse cara é louco? Claro que não vamos ficar por aqui! O que são caminhadas no escuro e perigo para carreiristas? Nada!
- Vamos dispensar esse comentário. – Marcos diz depois de um grande silêncio.
Tô começando a desconfiar desse menino. Tá, eu sei que ele é mais um qualquer vindo do 12, mas e daí? Se não encontrarmos a garota quente logo, eu juro, ele vai morrer da forma mais horrível! Eu acho que ele tá tentando é me enganar. É bom que ele comece a andar no rumo.
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reviewsss