Edição 74 Jogos Vorazes Por Clove escrita por Lucia Ludwiig


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Espero q gostem



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- Acorda Clove, o Cato tá te chamando.

Abro os olhos lentamente, e vejo somente os fios loiros. É Peeta.

- Me deixa em paz

- Cato tá te chamando

- Ele tá doente?

- Não

- Ele tá com fome?

- Não

- Ele tá passando mal?

- Não

- Tá com febre?

- Não, Clove...

- Então me deixa dormir seu imbecíl!

- Acho que ele quer pra gente ir caçar.

- Eu não vou.

- Mas Clove...

- Já disse que não vou agora! Sai daqui!

- O que eu digo pra ele então?

- Diz qualquer coisa! Diz que eu tô com febre, diz que eu tô cansada... Diz que eu morri! Quer saber, diz o que você quiser, agora vai embora.

- Você tá com febre Clove?

- Sai daqui antes que eu faça alguma coisa que você não queira.

- Tipo o quê?

Levanto-me e dou um tapa na cara dele, e depois, desabo no saco de dormir.

- Ok, já entendi. – ele diz, e finalmente vai embora.

Será que eu não posso mais nem dormir em paz? Não estou nem um pouco disposta a brincar de pega-pega agora. Posso até estar com vontade. Com muita vontade! Mas a preguiça e o sol me impedem. Tá, vou em busca dos tributos só pra ter o prazer de matar eles. Levanto-me e saio do saco de dormir. Abro a barraca e o sol bate em meu olho. Cato discute algo com Peeta, não vejo Marcos e nem Ginger.

- Onde estão Marcos e Ginger?

- Marvel e Glimmer saíram pra caçar.

- Você os deixou irem sozinhos, Cato?

- Não é esse tipo de caçar que você tá pensando, Clove. É caçar, mesmo.

Fiquei confusa agora

- Eles foram em busca de alimento. – explica Peeta

- Ah sim. O que você queria falar comigo?

- Eu ia dizer pra gente levantar acampamento, mas o Conquistador disse que você tava com febre. A propósito, você melhorou?

Olho pra cara de Peeta. Ele dá um sorriso singelo, e sai. Vejo que parte do seu rosto está vermelho e inchado.

- Sim, melhorei.

- Que bom. Quando Marvel e Glimmer voltarem a gente sai então.

- Cato, você tem alguma ideia de quantos tributos ainda estão vivos?

- Hm... vinte e quatro menos treze... Quatro menos três dá um; dois menos um dá um; Dá onze. Onze tributos.

- Obrigada. Eu já perdi a noção do tempo aqui, sabe em quantos dias estamos aqui na arena?

- Eu hein, Clove. Estamos no quarto dia.

- Só? Eu achei que já era o sexto!

Marcos e Ginger voltam com dois perus, um frango selvagem e um coelho. Foi uma caçada razoável. Não demoramos muito e logo já estamos prontos para a caça. Estou bem descansada, e com muita vontade de sangue. Esse papinho de “Oh, coitado da família desse tributo!” não cola comigo. Tô nem aí pra eles! Se ele morreu, é porque é fraco e covarde. Não tem resistência; não tem valor. Então, considera-se uma morte merecida. “Que pena! Ele lutou tanto, mas morreu!”... Ah, faça-me o favor! Se ele realmente tivesse lutado, não teria morrido meu bem! Um tributo sempre é mais fraco que outro. Azar o dele, que morre. Haha! Só posso rir da situação. Andamos muito, até que eu apresso o passo e o grupo atrás de mim é forçado a correr. Em alguns momentos tenho a impressão de estar sendo viajada, como se alguém estivesse calculando nossos passos e imaginando a nossa próxima ação. Sei que isso parece ridículo, mas é verdade. Pelo menos, é o que penso. Se houver alguém, é fácil resolver o problema. Uma faca na barriga, e a pessoa cai. Depois, é só degolar, e pronto. Tudo resolvido! Depois de muito andarmos por aí, decidimos parar para descansar.

- Traz a água pra mim Cato?

- Tá dentro da bolsa que tá com Marvel, Glim.

Depois de um tempo...

- Tá não, Cato.

- Como assim? Eu coloquei aí.

- Então a água desapareceu.

- Procura nas outras bolsas Glimmer, que você vai achar.

Mais um tempo...

- Não achei.

- Idiota! Procura em todas as bolsas, não em todos os bolsos. – falo

Ela faz uma cara feia, e procura em outras bolsas.

- Ah, tá aqui!

- Tava aonde?

- Dentro da bolsa do Conquistador, Cato.

- Ah, é mesmo! Lembra que eu pedi pra trocar de bolsa com você? – fala Marcos

- É verdade! – Peeta concorda.

- Bem, já está escurecendo. O que vocês acham de comermos alguma coisa e depois continuar nossa jornada no escuro?- pergunta Cato.

- Tudo bem – todos concordam.

- O que você acha Clo?

- Tanto faz.

- Então vamos preparar o rango! – fala Marcos.

- Eu quero comer aquela galinha que eu peguei. – fala Ginger.

- Você não pode comer galinha! Isso seria canibalismo! – falo

Todos riem menos ela. Acho que ela quis rir, mas manteve a pose, como sempre. Dessa vez, Marcos ficou responsável por preparar a galinha toda.

- Vamos chegando galerinha! A galinha já tá pronta!

Todos nós sentamos e comemos a galinha que a Ginger caçou. Escurece rapidamente e Peeta diz:

- Que tal nó ficarmos por aqui mesmo? O lugar é excelente pra montar acampamento, e andar a noite é ruim e perigoso.

Todos nós olhamos pra ele. Esse cara é louco? Claro que não vamos ficar por aqui! O que são caminhadas no escuro e perigo para carreiristas? Nada!

- Vamos dispensar esse comentário. – Marcos diz depois de um grande silêncio.

Tô começando a desconfiar desse menino. Tá, eu sei que ele é mais um qualquer vindo do 12, mas e daí? Se não encontrarmos a garota quente logo, eu juro, ele vai morrer da forma mais horrível! Eu acho que ele tá tentando é me enganar. É bom que ele comece a andar no rumo.


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Notas finais do capítulo

reviewsss