Na manhã seguinte sou desperta pelos beijos de peeta. E ao acordar percebi que tive uma noite sem pesadelos. Mais eu sonhei, sonhei com meu pai. Nois estávamos na floresta, no nosso lago para ser mais exata. mais eu não tinha 8 ou 10 anos, eu tinha minha idade atual e estava com peeta ao meu lado. A floresta estava iluminada e tão verde. Pássaros estavam a cantar. Eu estava feliz, pois conseguia ver um lindo sorriso no meu rosto. Então meu pai abriu a boca e dela saiu a mais linda cantoria do mundo inteiro, uma cantoria alegre e simbólica, então percebo que a mesma que cantei para peeta. A floresta se silenciou e tudo que eu pude ouvir foi à bela voz de meu pai. Foi quando eu acordei com os beijos de peeta. Não fiquei triste ou chateada por te acordado, foi o suficiente. Abri os olhos e vi os de peeta a me fitar, ele parecia estar acordado há muito tempo. Será que ele havia tido pesadelos? “-bom dia, peeta” eu lhe digo. Mais a expressão de peeta é seria oque me faz erguer a cabeça. “-katniss eu queria lhe pedi desculpa por ontem” ele começa. “- eu não deveria ter estragado o fim do nosso dia que começou tão bem. Desculpe” ele fala fechando os olhos como se fosse se concentrar. “- peeta, você não arruinou nada. Não existe hora nem lugar para sentir saudade” digo, mas isso parece não ter lhe confortando. “- sabe” ele diz com os olhos ainda fechados “- foi a primeira fez que chorei... digo, depois que tudo acabou” ele confessa. “- não por fraqueza ou coisa do gênero, mais porque eu não deveria. Na verdade nem sei oque pensar ou falar” ele parece perturbado e confuso. Nada que ele diz faz sentido eu tenho que fazer algo. Mais oque? “- peeta eu sempre vou esta com você, pode não ser grande coisa comparada as suas perdas, mas eu estou aqui.” Eu lhe digo trancando um possível choro que queria emergir. sei que não é a coisa mais esperta a dizer, mas foi a única que pareceu em minha mente. Peeta abre os olhos e lança seus braços ao meu redor. “- katniss, você é tudo para mim. Sempre foi. não fale besteiras” ele me diz. “- eu não estou dizendo que estou feliz por isso, mas acho que para ter você eu não mudaria nada do que já estar feito.” Então ele preferia a morte dos seus pais, da sua família pra me ter? Não, eu não... Eu não estou feliz com a morte de Prim e de tantas outras que se foram mais mesmo assim eu não... Ou eu faria tudo igual? Eu não quero pensar nisso, me deixa confusa. Eu não consigo lhe dizer nada ainda estou voando em meus pensamentos e com medo do que poderá sir de minha boca. Quando consigo ver os olhos de peeta, seus olhos me chamam para a realidade, me fazem voltar e com eles olhando nos meus eu sinto-me segura. Não importa oque é certo ou errado. Estamos aqui agora e não podemos fazer nada para mudar. Inclino lentamente para poder sentir os lábios de peeta nos meus, sentir seu beijo me tranquiliza, faz esquecer medo e aflições. “-descup...” peeta começa a falar mais eu o paro antes mesmo de terminar. Colo meus dedos sobre seus lábios. “- não seja bobo. Você é humano. Então se não quiser começar uma discursão é bom esse assunto morrer por aqui” eu lhe mando uma falsa ameaça que funciona. Peeta acena com a cabeça. “- sabe katniss, eu passei a vida toda pensando em conversar com você, procurando um meio de me chegar a você. Querendo te beijar, sentir seus doces lábios.” Ele diz tocando seus lábios nos meus. “- só que eu nunca pensei em fazer amor com você, não que eu não quisesse. Mais eu só percebi o tanto queria quando aconteceu.” Ele me diz fitando meus olhos enquanto eu me perdia neles. Peeta me surpreendeu com sua palavra ‘fazer amor’ então era esse o nome que ele usava para expressar oque havia acontecido com nois. Eu nunca pensei em ama alguém ate estar perdidamente apaixonada, nunca pensei em querer estar com alguém ate estar e nunca pensei em fazer amor com alguém ate ter feito e todos esses sentimentos sempre acabavam em peeta. “-peeta” eu digo. Ele olha para mim esperando oque eu tenho a falar mais nada sai da minha boca, estou imobilizada. “- você sabe que ontem...” as palavras sumiram da minha cabeça, todas elas. “- você sabe que oque aconteceu ontem,... você... você sabe que foi minha...” eu não conseguia terminar. Minha mente ficou oca. Eu não tenho nexo algum com as coisas. “- que foi sua primeira vez?” ele termina a minha fala com mais normalidade quando se é possível ter. Peeta realmente nasceu para isso. Ele nasceu com o dom das palavras. Tudo parecia tão fácil para ele. Eu só pude acenar com a cabeça. Sentindo-me tão estupida. Porque eu estava levando aquela pergunta tão a seria? Não importava agora eu tinha ele, o seu passado não interessa. Mais alguma coisa em mim me incomodava sobre seu passado, eu não gostava de pensar nele com outras garotas. Então aboli o pensamento e me concentrei em peeta agora. “- deixa para lá, não importa.” Eu fiz menção em levantar mais ele me parou. “ – agora estou curioso” ele fala olhando por cima de seus cílios oque o faz ser muito mais atraente e sedutor. Eu só balanço a cabeça oque faz ele me olhar com um olha de cão sem dono “- eu so queria saber se foi a sua também” eu falo rápido dando a entender de que aquilo não interessava-me. Peeta deu uma pequena risada, então seu rosto encheu de vermelho. Ele havia ficado sem graça? “katniss, você foi a primeira garota que eu beijei e você foi a primeira pessoa com quem eu fiz amor” ele me falou olhando em meus olhos mais percebi a vergonha que ele sentia. Não pude de deixar de sorrir em alegria a sua resposta. Eu inclinei-me e lhe beijei. “- obrigado por me esperar” eu lhe disse soltando de seus lábios e vi um sorriso cruzar-nos dele. “ – considerando que você nunca teve nem uma competição com isso” ele me fala, francamente, peeta não ver o quão bonito, atraente, simpático ele é? “- você não sabe o efeito que tem nas pessoas” eu digo-lhe fazendo lembrar as palavras que ele havia me tido antes. Ele sorrir com a lembrança “-hei, essa frase é minha. Você não pode me plagiar, senhorita everdeen.” Ele me diz “- por esse motivo e por tantos outros você vai ser castigada” ele fala brincando. “- a é? E qual será meu castigo, senhor mellark?” eu falo com meu tom mais brincalhão. Ele parece pensar e então me diz “ – você terá que me encher de beijos” ele fala-me sorrindo, fazendo sorrir junto a ele. Eu levo meus lábios ate os dele e alterno entre seu rosto. Oque o faz soltar varias gargalhadas. Somos interrompidos por varias batidas na porta. Haymitch estava gritando nossos nomes. “-ô casal, eu não sei se fico feliz por vocês terem me deixado em paz ou se fico triste por eu ter sido deixado de lado” Haymitch falava entre a bebedeira amostra em sua voz. Peeta levanta-se e passa o robe que estava na cadeira para mim. “ se vista” ele apenas disse para mim. Não que eu estivesse pelada, era que eu estava com roupa de dormir. E por algum motivo que eu desconhecia ainda, peeta não queria que Haymitch me visse assim. Vesti-me rapidamente com o robe enquanto peeta abria a porta. Haymitch salta para dentro do quarto cambaleando e assustado por peeta ter aberto a porta. El se ergue e fala olhando para peeta, que agora já estava ao meu lado. “- eu tenho uma ideia” Haymitch entusiasmado enquanto dava um gole em sua bebida. Peeta consegui com quer Haymitch descesse enquanto eu me recompunha, mas não antes que Haymitch arrastasse o próprio peeta com ele ate a sala. Depois que todos saíram eu fiquei só, e a sensação de estar só me dava desconforto. Eu acho que me acostumei tanto a presença de peeta que agora é difícil ficar só. Tomei banho e me vesti o mais rápido possível. Coloquei minha calça preferida e uma blusa laranja, queria fazer peeta contente. Fiz minha trança no lado posto da que eu sempre fazia. Terminei minhas outras utilidades e desci. Haymitch não parava de balbuciar coisas incompreensíveis. Ao descer ele olha diretamente para mim. Levanta e aponta para mim. “-ate que enfim madame, a minha querida chegou. Ela tem a coerência que vocês não tem” Haymitch fala apontando para peeta e hazelle. “- ela te mais coragem, ela é nossa monkinjay” ele agora passa a mão pela minha cintura e me guia ate o centro da sala. Seu cheiro de bebida é insuportável. E quando foi a ultima vez que ele tomou banho? Quando eu e peeta formos lá? Definitivamente hazelle deveria ir pra casa de Haymitch. Era desconfortante estar ali abraçado com Haymitch, não por não gostar dele e sim porque ele estava bêbado. Peeta tinha a expressão muito seria. E ele não olhava em meus olhos, simplesmente evitava. “- diga a eles querida, diga” Haymitch insistia. Eu olho para peeta procurando mais explicação, mas ele desvia rapidamente do meu olhar. Então a única que me faltava, hazelle. Eu olho para ela e por um momento ela parece hesitar. “- Haymitch disse a peeta que ele deveria continuar com o negocio da família dele” hazelle finalmente me diz. Eu paro por algum momento. Isso é uma ótima ideia, Haymitch não é tão inútil bêbado não. Eu olho feliz pra peeta mais tudo que encontro é sua cara seria. Porque ele estava assim diante de uma noticia tão boa assim? Eu não compreendia. “- diga oque você acha minha querida” Haymitch ainda me importunava com seu horrendo bafo de bebida. Então a epifania iluminou minha cabeça. Peeta era contra. Eu não sabia no que opinar, por um lado a certeza, era uma ótima ideia, peeta poderia seguir enfrente ele é um ótimo padeiro e por outro ele não queria, ele não suportaria. Haymitch se coloca a minha frente para avalia minha expressão, não sei ao certo. “- então oque você acha?” ele me pergunta. Olho de relance para peeta que nos observava. Haymitch põe-se a minha frente do meu olhar evitando que eu olhe para peeta. Ele coloca suas mãos em meus ombros e olha fixamente em meus olhos. Seus olhos estão nublados pela bebida, mas eu consigo ver clareza nele. “- katniss, oque você realmente acha?” ele me pergunta. Oque eu acho? Oque eu acho? Oque eu realmente acho. “- eu acho que é uma ótima ideia, uma excelente ideia.” Eu digo olhando nos olhos embebecido de Haymitch. Falando com toda a sinceridade que havia em mim. Peeta levanta-se abruptamente e sai da sala indo para algum lugar que eu não conheça.