Recomeçar escrita por Bonequiinha


Capítulo 10
10- lembranças




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- peeta acaricia minhas costas e eu repouso sobre seu corpo,
ambos nus, extasiados de prazer enquanto nos perdemos em imagens, em sensações
que acabamos de ter. Esse momento tinha sido o auge da minha vida. Peeta
passava as pontas de seus dedos lentamente sobre minha pele, oque me fazia
sentir arrepios ou rir pela cocegas. Peeta tinha tornado esse momento magico,
ele fez toda diferença, ele teve todo o cuidado e romantismo. Eu passei a vida
toda rejeitado amar alguém de verdade, passei a vida toda temendo ter uma vida
com alguém, mais agora aqui, nos braços de peeta, depois do que acabamos de ter,
esses medos não me atormentam mais e ate percebo o qual obsoletos eles eram.
Aquele medo que percorreu toda minha espinha noites anterior já não tinha mais
efeito, elas agora pareciam muito mais distantes. Aconchego-me mais a peeta
como se dessa forma  pudéssemos nos
agrupar em um só corpo, no mesmo instante seus braços me apertam mais forte,
como se ele tivesse tido o mesmo pensamento.



“-katniss...” ele começa a dizer mais para rapidamente.
“-... você me proporcionou... “ as palavras lhe fugiam a cabeça. “- eu digo, eu
lhe agradeço por me ter dado esse momento, foi um dos melhores da minha vida”
ele diz apressadamente “- esse estar como um dos dias melhores e minha vida,
estar entre os 5. Eu te amo você é tudo na minha vida.” peeta falava sem pausar
mais eu conseguia ver com clareza oque ele dizia. sorrir com seu modo de falar,
ergui minha cabeça e o beijei. Nossos lábios delicadamente se encostavam ao
outro.  Ao saímos daquele beijo, peeta me
fitava, seus olhos não podia estar mais feliz, eu não podia estar mais feliz.
Voltamos a nossa posição de antes, ele alisando minha pele com seus dedos e eu
perdida em lembranças, lembranças que me fazem encher de rubor, lembranças que
fazem me arrepiar, lembranças perfeita da tarde que eu e peeta acabamos de ter.
Então fui tirada do meu estado de torpor, pelo pensamento de hazelle em casa,
ela podia estar precisando de nois, ela deveria estar nesse momento precisando
de ajuda, sentindo-se perdida.



“- hazelle” eu falo sem me mexer. Peeta sorrir um pouco e em
seguida diz “ meu bem...” é a primeira vez que ele me chama assim e foi um som
maravilhoso. A ultima pessoa que havia chamado me  assim, havia sido meu pai. Ele costumava me
chamar assim, as palavras saiam de sua boca com tanto afeto quanto ouço sair da
de peeta, nesse exato momento. “... hazelle sabe se cuidar. Ela tem 4 filhos e
alguns já estão bem criados.” Peeta me fala. Ele estar certo, mas mesmo assim
não consigo me deixar de senti-me preocupada. Como se fosse uma promessa, sim havia
sido uma promessa. Uma que eu havia feito no meu passado, com um suposto melhor
amigo. Mesmo que amizade não seja a mesma, minha promessa sempre será. Eu
levanto e me sento ao lado de peeta, que ainda permanece deitado olhando pra
mim, oh certo, olhando para meu corpo que ainda permanecia despido. Eu ainda me
sentira envergonhada na frente de peeta, por algum motivo que não sei, eu já
havia ficada sem roupas na frente dos meus estilistas, e de mais outras pessoas
que não queria me lembrar. Mas na presença  de peeta era deferente. Eu via em seu olhar
que eu não era mais que um pedaço de carne, eu via que não era mais uma e sim a
única... O rubor me ataca novamente, não por estar pelada na frente dele ou por
ele estar sem roupas na minha e sim porque essa tinha sido a minha primeira
vez. Eu nunca tinha tido pensamento desses, e nunca pensei em fazer algo assim.
E agora estou aqui na cama com o homem que amo. Veio-me a pergunta, se foi a
minha, será que tenha sido a de peeta também? Eu estava receosa em perguntar,
então decidi deixar essa pergunta para depois. Beijei-lhe delicadamente e em
seguida levantei-me. Peguei minha roupa e comecei a me vestir. Peeta mantinha
seu olhar totalmente em mim. Oque me fez sentir com mais vergonha e o rubor atingirem
minha face.



“- você é tão linda, katniss” ele me fala do jeito mais
romântico e modesto possível. Eu apenas rir, não sabendo oque falar e fazer.
Isso era novo pra mim, às vezes não sabia reagir ao modo como peeta me tratava.
Em poucos minutos eu e peeta estávamos completamente vestidos. Demos um adeus
ao que foi nosso ninho de amor, onde eu me entreguei a ele e ele a mim eu olho
e posso me ver ali,  junto com peeta. Enlaçando-nos
no amor que nos consumira. E saímos rumo a nossa casa. O dia se foi e deu lugar
a uma linda noite, de lua cheia e estrelada. As poucas luzes que saiam das
casas davam um contraste bem especial à escuridão que enxia metade de tudo.
Peeta e eu caminhávamos, de mãos dadas, curtindo o silencio e a bela noite que
estava entre nois. Ao entramos em nossa casa vi que peeta tinha toda razão,
hazelle havia arrumado a casa por completo. Vinha um cheiro maravilhoso da
cozinha. A casa estava em perfeita harmonia. Hazelle aparece da cozinha.



“-oh katniss, desculpa mais eu não tinha oque fazer e espero
que você não se incomode” hazelle fala desculpando-se sobre a casa em perfeito
estado. “ pelo contrario, hazelle a casa estar ótima, nem eu nem peeta
conseguimos deixar ela tão arrumada assim, não é mesmo peeta?” eu pergunto a
ele.  Falo impressionada com a arrumação
da casa.



“- logico que sim. Você é mesmo um anjo, hazelle” peeta fala
com a simpatia toda em sua voz. Vejo a vermelhidão no rosto de hazelle.



“-hazelle, adivinha” diz peeta “-termos novidade” ele fala
olhando para mim. Mais oque houve com ele? Ele esta maluco? Ele quer contar a
ela sobre nos 2? Sobre oque aconteceu hoje na casa dele? Mais não pode. Peeta
ainda continua a me fitar e eu a ele. É quando me dou conta do ele estava
falando. Eu me viro para hazelle, tirando toda minha concentração de peeta. “-
a ideia foi de peeta, ele que lhe ceder a casa dele, já que sua casa estar totalmente
destruída e a dele estar totalmente vazia” eu falo sentindo um orgulho imenso
da bondade de peeta. Hazelle olha incredulamente de peeta para mim.



“ não meninos, eu não posso aceitar. Não precisam se
incomodar. Falei com greasy sae mais cedo e vamos começar a construção da minha
casa o mais rápido possível” hazelle diz, mas peeta é mais ligeiro e ele tem o
poder de persuadir qualquer um. “- hazelle confie em mim. La vai ser melhor pra
tanto pra você, quanto para as crianças. Eu não preciso mais daquela casa e você
não poderia fazer uma desfeita dessas com nois” peeta argumenta e eu vejo em seus
olhos a tentação aparecer. “- hazelle, peeta mora agora aqui. Aqui é o lar
dele. Pense que você so vai dar um destino melhor àquela casa do que a
destruição.” Eu termino e penso em quão verdade é. Hazelle parece pensar, ela
olha para as crianças, a pequena Posy que rabisca algo no chão, a Vick que olha
a tv e o Rick ele faz carinho em buttercup. Oh, buttercup. Eu corro em direção
dele. “- eu pensei que havia acontecido algo a você” eu digo ao próprio gato
que não entendi nada do que falo. Peeta e hazelle olham-me incredulamente. “-
eu pensei que você o odiava” peeta pergunta-me eu posso ver a confusão em seus
olhos. “-eu e ele no tornamos grandes amigo, não é?” eu falo diretamente as
ultima palavra para o gato que se enrosca em minha mão. Eu não os culpo por
pensar assim, eu definitivamente odiava buttercup eu ate tentei afoga-lo quando
Prim o trouxe. Mais e por esse motivo que não posso, por prim. Ela o amava. Eu
não posso odiar uma coisa que ela tanto amava. Peeta parece entender meu olhar
e minha mente vaga e não faz mais perguntas. Vou a procura de algo para ele
comer. Acho um pouco de carne e o ofereço. Ele aceita com a maior disposição.
Ele estava mais magro parecia debilitado. Depois de lhe dar comida volto minha
atenção para hazelle



“-bem amanhã começamos a mudança, se assim você achar
melhor.” Eu lhe digo. Ela olha pra peeta procurando por algo, não sei oque ela
procurava, mas encontrou. “-tudo bem. Amanhã começamos. Mais agora vamos comer
algo. Eu fiz um ensopado que estar uma delicia.” Ela fala virando-se e rindo
rumo a cozinha. A comida de hazelle estava magnifica. Oque me fazia lembrar a
comida que minha mãe fazia.  Ao
terminamos peeta e eu subimos ao nosso quarto. Depois de alguns minutos,
hazelle bater a porta. “-eu achei que você gostaria de ver” hazelle disse-me
entregando a jaqueta do meu pai  dentro
dela estava o livro do mesmo. O livro que meu pai havia feito, com  anotações pessoais. O mesmo livro que eu e
peeta havíamos repaginado. “-assim que a rebelião acabou sua mãe me entregou e
disse que era mais possível eu ver você do que ela mesma”. Hazelle nos disse.
meus olhos ainda fitavam o livro. Os meus braços moveram-se automaticamente, e
quando dei por mim já estava abraçando hazelle, ela estendeu  os seus ao meu redor. Lagrimas começaram a brotar
de meus olhos. Não pude conter a alegria e nem a nostalgia em ver aquele livro
de meu pai. Depois de agradecer mil vezes a hazelle ela se foi, sentei-me no chão,
encostando-me na barra da cama. Peeta veio senta-se ao meu lado. Meus olhos
ainda escorriam as lagrimas que eu não queria derramar, mas eu sentia tanta
falta dele. Apertei o livro contra meu peito e os braços de peeta lançaram-se
ao meu redor. Depois de alguns minutos, percebi que peeta também estava
chorando. Meu coração apertou-se mais ainda, eu não o quero ver chorar. Eu não posso
suportar. Enquanto o livro descansava sobre minhas pernas, minhas mãos foram ao
seu rosto.



“-não chore, por favor.” Eu lhe suplico. Seus braços me
envolvem novamente e ouço sussurrar em meu ouvido. “- não se preocupe, eu estou
bem. Só que também sinto falta dele”  peeta me diz e eu  compreendo oque ele que dizer. Peeta também
perdeu sua família, seu coração também estar despedaçado por isso. Eu me agarro
mais a ela desejando que a nossa dor se unisse. Mais eu tenho que ser forte, não
por mim mais por peeta. Ele precisa de minha força ele so tem a mim. Eu ergo
minha cabeça e solto de seu abraço. Engulo o ultimo choro que ameaçava sair do
meu peito. “ acabou, não adianta chorar. Doer vai doer a vida inteira. Oque resta
são os bons momentos.” Eu lhe digo enquanto enxugo suas lagrimas. Ate meus lábios
são de ajuda, entre uns beijos eu aparo algumas lagrimas. Seus olhos estão totalmente
vermelhos os meus deveriam estar da mesma forma. Ponho o livro de lado e abraço
peeta. Ele realmente estar abalado. Aconchegamo-nos na cama. Meus lábios
encontram os dele. E tudo que posso fazer é cantar. Eu sei que ele gosta de
minha voz.  Canto uma musica que lembro
que meu pai cantava para mim e Prim na esperança que o sono nos acolhesse. As primeiras
notas da musica sae e percebo peeta acalma-se. Então os restos das notas saem
automaticamente. Percebo peeta relaxar e eu vou junto entre o acesso e outro de
sono percebo que tanto eu quanto peeta estamos caindo em um sono profundo.


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Notas finais do capítulo

outro capitulo amorecas. espero que gostem.



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