Ele estava aqui no Maid desde que me deixou aqui e meu turno logo acabaria. As meninas ate estavam me perguntando se agora ele era meu namorado e neguei dizendo que era meu amigo.

E era verdade, mas eu queria que elas estivessem certas. Eu queria aquele lindo homem sedutor.

Tentava tirar o vestido.

-Quer ajuda? – me virei assustada e vi ele.

-Como…

-Lexi, eu perguntei aonde você estava porque você sumiu e ela me falou que estava aqui.

-Ok, me ajude aqui, por favor. – ele tirou o vestido em minutos e me virei vendo ele de olhos fechados.

Sorri, um cavalheiro. Me virei e vesti uma camisa e uma calça.

Me virei fiquei o olhando e toquei seu rosto. Ele abriu seus olhos e ficou me olhando. Não me segurei e dei um beijo nele e ele retribuiu, fiquei explorando sua boca e ele fez o mesmo, ele colocou suas mãos ao redor da minha cintura e fiquei andando para trás ate bater no armário.

Ele começou a ir para trás, balançou a cabeça e respirava fundo.

Meu Deus o que o impede de seguir seus sentimentos? Eu sabia que ele estava se controlando, mas por quê? Que raiva vou faze-lo me querer.

-Elena…

-Não tudo bem me desculpe. – disse fingindo arrependimento.

Precisava faze-lo quebrar suas barreiras.

 Depois daquele dia ele me levou para casa e sumiu faz umas duas semanas que não o vejo nem falo com ele é como se ele estivesse fugindo de mim.

-Você esperava o que, afinal o cara nem a conhecia. – cruzei os braços e revirei os olhos.

Estava emburrada e Lexi não ajudava muito.

-Devia investir mais em alguém que é seu amigo. – dizia Stefan.

-Eu querendo conselhos e a única coisa que vocês me dizem é que eu fiz burrice. Nossa quer saber tchau. – Peguei minha bolsa e sai do restaurante e voltei para casa.

Mas que droga de amigos eu tinha? Quando mais preciso das opiniões deles eles não me ajudam.

Resolvi ver meu correio para ver se as contas já aviam chegado.

Quando fui ver tive a surpresa de ver uma carta com o nome de Damon. Subi correndo para dentro de casa e comecei a ler.

“Elena sei que é meio antiquado escrever uma carta hoje em dia, mas tive um imprevisto e tive que sair da cidade logo voltarei e por enquanto mandarei cartas a você.

E como andam as coisas? Espero que bem. Logo, logo estarei voltando e irei te ver. Tchau e beijos.”

Eu não pude acreditar que isso foi a única coisa que ele me escreveu. Que Merda! Talvez eles estivessem certos.

Talvez tenha sido um erro criar esperanças. Talvez tenha sido um erro sonhar acordada.

Larguei as cartas na mesa e fui para a cozinha me servir de um sorvete que estava lá.

Eu precisava de algo que me animasse, pois sentia meu coração menor e mais apertado. Nunca me senti assim, mas eu queria agora simplesmente nunca mais me sentir assim.