Marcada: Passado Nebuloso escrita por Angel Pop


Capítulo 6
Capítulo 6: Pesadelo e como ele me confunde.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/232733/chapter/6

–E o que viu? – perguntou me olhando atentamente.

–Um homem de cabelos loiros... Ou era marrom claro? Bem não importa e vi um homem com uma cicatriz parecida com a sua.

–Por que você fala como se nunca tivesse visto essas cenas?

–Porque eu não me lembro de nada da minha infância. – disse baixinho e olhando meus pés.

–Ei por que você fala como se isso fosse vergonhoso? – disse ele levantando meu rosto.

–Sei lá. – disse dando de ombros, mas eu sabia o motivo.

Foi estranho, mas quando falei aquilo para ele me senti uma idiota que nem se lembra direito do seu passado. Nunca me importei com esse simples fato, mas depois que eu falei isso para ele me senti uma besta.

–Acho que você sabe, mas se não quer falar tudo bem. – disse ele pegando minha mão e voltamos a andar.



–Quero te mostrar uma coisa. – disse ao rapaz moreno.

–O que? – disse ele olhando para todos os lados.

–Isso. – me concentrei na água e a fiz virar uma borboleta.

A borboleta feita de água, pousou na água e a fiz virar um lobo que veio em nossa direção e quando ia pisar na terra ele se desfez.

–Gostou? – disse olhando ele e sorrindo. Ele parecia atordoado e confuso.

–Melhor não mostrar isso ao seu pai.



–Eu vou mata-la sai do meu caminho.

–Não ela não tem culpa dos atos de sua mulher. – eu me encolhia e me segurava forte no rapaz moreno. – E ela mesma disse que pensava ser o Senhor.

–Isso não me importa só me importa destruir está criança maldita! – Dei um passo para trás e cai no rio que começou a me sugar e vi os dois me olhando e o rapaz moreno tentando me alcançar.

Eu berrava, eu gritava, mas isso não fez a água parar de me levar e nem fez ele ficar mais perto ao contrario ele ficou mais longe e a correnteza ficou mais forte.

Fecho meus olhos e tento nadar mais forte contra a correnteza.



Abro meus olhos e vejo o teto da minha casa e vejo que estou suada. Respiro ofegante e tento fazer minha respiração voltar ao normal me encolho.

–Tudo bem? – dou uma olhada na porta e vejo Damon. – O que aconteceu? – disse ele correndo em minha direção e segurando minhas mãos.

Senti aquele calor maravilhoso e o formigamento, me senti um pouco melhor.

–É que eu tive... – olhei seu rosto e vi presas e um pouco de sangue em alguns lugares dei um grito.

–Não precisa ter medo Elena. – ele começou a vir em minha direção e eu ia para trás. – Juro que você não vai morrer.

Não conseguia ir mais para trás e ele me encurralou e me segurou forte e mordeu meu pescoço e dei um grito.


–Elena. Acorda! Elena! Acorda! – abri meus olhos e vi Damon me chacoalhar e fiquei respirando ofegante.

Fecho e abro meus olhos varias vezes para ter certeza de que não era um pesadelo.

–O que foi? – disse ele colocando a mão na minha testa.

–Um pesadelo... Apesar que parecia mais uma lembrança... Mas não pode ser uma lembrança... Quer dizer vampiros não existem e eu não posso transformar a água em animais.

–Do que você está falando Elena? – levantei a cabeça e reparei que falei de mais.

–Nada só estava pensando. E você volta a dormir no quarto de hospedes.

–Nossa é assim que você trata as visitas e principalmente que te fez esquecer da dor? – Senti o sono voltar. Peguei um travesseiro e joguei nele.

–Vai dormir, por favor! Deixa eu voltar a dormir. – disse gritando.

–Agora que eu não vou mesmo. Vou dormir aqui. – ele se sentou e fiquei olhando ele.

–Nem vou falar nada. – disse voltando a me deitar. E fechei meus olhos.

Acordei e senti o cafuné na minha cabeça não sabia muito bem se eu abrisse meus olhos Damon iria parar, mas como a sensação era boa passei mais um tempo fingindo estar dormindo. Isso me lembrava quando eu era adolescente eu passava um tempo fingindo estar dormindo para ouvir as conversas de meus pais adotivos.

Depois de um tempo não pude fingir mais e abri meus olhos e comecei a me mexer e senti o cafuné parar. Enquanto mexia minhas mãos reparei que não eram nem meu lenço ou o colchão que eu estava mexendo levantei o olhar e vi Damon que estava com os olhos fechados.

Me sentei. E me espreguicei e fui para o banheiro e fechei a porta e fiz as necessidades básicas. Quando sai do banheiro ele tinha sumido do quarto. Revirei os olhos o cara era muito estranho.

Sai do meu quarto e fui andando pela casa ate chegar na cozinha onde o encontrei. Ele estava preparando algo.

–Damon, eu só deixei você passar a noite aqui. Não disse para ser meu empregado.

–Não disse mais se quiser posso ser. – disse ele com um sorriso malicioso cheio de segundas intenções.

–E você quer? – disse o provocando.

Aquilo era um teste, mas ao mesmo tempo eu não me importava se ele iria falar sim. Não ficaria decepcionada, pois eu estava gostando dele.

Seu sorriso aumentou e ele deu um passo para a frente e logo parou e balançou a cabeça e se virou.

–Não… - ele pigarreou – eu não gostaria de ser um empregado é muito… - ele pigarreou de novo – difícil.

Balancei a cabeça qual era a desse cara?

Fui em direção a cadeira e me sentei. Cruzei minhas pernas e bati as unhas na bancada. Geralmente eu ficava feliz com isso, mas dessa vez… Espera um pouco porque estou tendo tais pensamento? Quer dizer eu não sei nada sobre ele e já estou o querendo.

–Olha o café. – ele me entregou um prato e entre uma boca vazia ficávamos conversando.

Eu queria saber mais sobre ele, eu o queria do meu lado eternamente eu queria ter o coração dele para mim, queria que ele me quisesse como eu o quero.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpe a demora é que estou meio sem criatividade.