The Rio Games escrita por MissMe


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi! É a minha primeira história de universo alternativo então estava meio insegura sobre postar ou não. Sinceramente espero que gostem! A ideia principal é incentivar mais pessoas a escreverem uma história que se passe no nosso país, em qualquer estado. Aproveitem, beijos!
Roupa da Katniss: http://www.polyvore.com/rio_games/set?id=50770209&.locale=pt-br
Roupa da Madge: http://www.polyvore.com/madge_undersee_rio_games/set?id=50833567
Roupa da Johanna: http://www.polyvore.com/johanna_mason_rio_games/set?id=50818434&.locale=pt-br
Roupa da Clove: http://www.polyvore.com/clove_tivali/set?id=50770667&.locale=pt-br



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–Prim acorda! Você e Rue estão atrasadas para a escola! - balanço a menina loira deitada na cama de baixo da beliche. Ela resmunga alguma coisa inaudível e se levanta para cutucar a Rue.

Meu nome é Katniss Everdeen e eu tenho 16 anos. Meu pai morreu quando eu tinha 11 anos. Desde então minha mãe trabalha em um hospital público durante 24 horas para sustentar a mim e a minha irmã. Meu tio Cinna é um estilista brilhante ainda não descoberto, mas as poucas roupas que consegue vender são o suficiente para pagar o aluguel do pequeno apartamento onde moramos. E ainda temos Rue. Ela é filha de dois voluntários que estão na África e nos pagam uma pensão alta para que ela more sob nossos cuidados aqui no Rio de Janeiro.

Eu, minha mãe, meu tio Cinna, Prim e Rue vivemos em um edifício classe média baixa ao lado de uma comunidade violenta mas mantemos um estilo de vida decente desde a morte do meu pai.

Então, somando o dinheiro que minha mãe arrecada no hospital, os vestidos do tio Cinna, meu emprego de gerente em uma grande loja, a pensão da Rue e a idenização da morte do meu pai, nós 5 realmente levamos a vida.

São 6h da manhã e nós já temos que ir para a escola. Comemos umas torradas e já entramos na vã do tio Cinna para ir à escola. Antes de sair, temos que esperar Johanna, Annie e Madge chegarem para irem conosco. Elas são nossas vizinhas e também são minhas melhores amigas.

–Onde elas estão? Nós vamos nos atrasar! - Rue diz com sua voz doce e melodiosa. Adoro essa menina. Ela era um doce e nunca nos dava trabalho.

–Elas já devem estar chegando, não se preocupe. - digo. E lá vem elas, correndo como loucas até chegarem na porta da vã. Só Madge e Johanna estão aqui. -Bom dia meninas! Onde está Annie?

–Teve uma recaída e não quis vir. - Johanna me responde.

Há três anos atrás, quando as conheci, Annie viu o irmão ser assassinado na sua frente e desde então ela vive deprimida e traumatizada. Tentamos ao máximo ajudá-la mas ela só escuta uma pessoa...

Em menos de vinte minutos chegamos a Escola Particular nº 12, em um bairro de classe média alta perto das belas praias do Rio de Janeiro. Descemos da vã nos despedindo de Cinna e vamos para a entrada da escola com nossos amigos Finnick e Gale. Ah, Finnick é a tal pessoa que sempre persuade Annie quando ela está mal.

–Hey meninas! Tudo certo... - Gale diz.

–Cadê a Annie? - Finnick pergunta imediatamente.

–Teve uma recaída. - Madge responde.

Ouvimos um tumulto se formando atrás de nós então nos viramos para encará-los com desprezo. Cato, Clove, Glimmer e Marvel. Eles são chamados pela escola inteira como "carreiristas" pois assim que terminarem o ensino médio já terão uma carreira nas empresas dos pais enquanto a grande maioria lutará por um emprego em lanchonetes e postos de gasolina. Eles são da nossa turma e sempre nos humilham quando podem. E olha eles vindo na nossa direção mais uma vez...

–Nossa! O povão se organizou cedo hoje! Vão lutar pela migalha de pão para comer no almoço ou o dinheirinho que ganham paga um biscoitinho? - Clove diz para nós com uma cara de falsa que eu adoraria socar...

–O papo não chegou na esquina ainda Clove... - Madge responde curta e grossa.

–Olha quem fala! A piriguete loira que vive atrás do meu dinheiro... Essas roupas não eram minhas?

–Eu não vivo atrás do seu dinheiro, a minha mãe trabalha na sua casa! Só isso! E você me doou essas roupas, não são mais suas...

–O dinheiro que comprou era meu, ou não se lembra?

Elas se fuzilam com os olhos até ele chegar. Seus cabelos loiros bagunçados e seus olhos azuis me hipnotizam por um tempo mas logo volto à realidade. Peeta. Peeta Mellark.


Eu o conheço desde o 6 anos. Nossos pais eram amigos e eu ia até sua casa constantemente. Depois da morte do meu pai nós perdemos os contatos.

Ele se põe entre as duas interrompendo o conflito visual. Esqueci de mencionar que ele era o atual melhor amigo da Madge, mas era irmão do Cato. Ele tinha tudo para ser mais um "carreirista", mas ele era humilde demais para isso.

Detalhe: ele também odeia Clove.

–Meninas, já chega! Vem Madge, não liga para essa mal-amada! - ele diz.

–Olha como fala da minha... amiga seu pirralho! - Cato o ameaça. -Vai defender esses babacas?

–Vou. Se tem algum problema, reclame com o papai. Quero ver de qual lado ele fica. - Peeta lhe responde e nós voltamos para a nosso canto. -E aí pessoal! Desculpem pelo Cato de novo...

–Não, obrigada por nos defender. - digo já mais calma. Sempre fico nervosa perto dele, desde o dia que ele me ajudou na rua no ano retrasado.

" Estava chovendo muito e eu tinha que pegar um ônibus. Eu não consegui pegar o mesmo ônibus que as meninas e estava congelando, cobrindo a minha cabeça com a mochila da escola.

Já eram oito da noite e Prim deveria estar preocupada. Decidi que iria andando. Mesmo estando há 8 quilômetros da minha casa.

No meio do caminho sou abordada por três homens desarmados que me cercam e não me deixam seguir o caminho. Eles me prensam na parede e tiram a mochila das minhas mãos.

–E aí mina? O que você tem aí que valha bastante? - um deles diz revirando a minha bolsa.

–Nada! Eu só tenho livros e cadernos. - minto em pânico. Continuam a revirar a minha bolsa e tiram a minha carteira.

–Tem uma carteira aqui chefe. Deve ter uns cem reais no mínimo... - um deles diz.

–Só livros e cadernos... Não deveria mentir para a gente. Anda, vira aí! Dá uma olhada nos bolsos! - ele indica para o outro homem que me segurava contra a parede.

Ele passa a mão nas minhas pernas e demora um tempo nas minhas nádegas. Eu choro baixo implorando para me deixarem sair.

–Aqui, o celular dela. Bolso do casaco. - um dos três informou.

–Tá certo, levem tudo!

–Espera, os meus cadernos! - digo indo atrás dos homens.

–Isso é sério? Hum, ladrão hoje já está perdendo a moral... Robson! Pega ela vai! - o líder diz e logo o tal Robson vem atrás de mim. Eu corro com medo do que aquele homem podia fazer comigo mas foi inútil porque ele me derrubou no chão e começou a me chutar. Sentia a dor dos chutes em todo o meu corpo mas logo aquilo acabou.

Olho para o meu agressor e ele agora está em combate com outro homem. Era Peeta. Ele tinha a minha idade mas era muito forte e conseguia acertar golpes com precisão. Os outros homens correram com medo dele e deixaram a mochila para trás. já o Robson ficou inconsciente no chão.

Peeta pega a minha mochila, corre na minha direção e me carrega para longe dali. Paramos em um beco escondido da rua onde eu estava e ele me põe no chão avaliando os hematomas que causaram em mim.

–Você está bem? - ele me perguntou.

–Bem melhor agora.

–Não acredito que fizeram isso com você. Que idiotas!

–Está tudo bem agora. Não vou me preocupar com eles...

–Você é uma das amigas de Madge não é!

–Sim, eu sou vizinha dela.

–Ótimo. Eu te levo para casa. Katniss, não é?

–Sim, e você é?

–Peeta. Peeta Mellark. Acho que somos da mesma turma.

–Sim, nós somos.

–Vem, eu estava de carro e não parei longe daqui.

Ele me carrega até o carro e cumprimentamos o avô dele que estava dirigindo. Ele avisa ao avô aonde me levar e o carro parte.

Quando cheguei em casa Annie, Johanna, Madge, Cinna e Prim estavam me esperando na sala preocupados. Quando chego toda arrebentada, apoiada em Peeta e quase desmaiando, eles quase infartam.

–Katniss, o que aconteceu! Peeta, por que você a trouxe? - Madge diz me puxando para junto dela.

–Eu estava indo para a casa dos meus avós pegar meu celular e no meio do caminho eu vi uns homens espancando-a. - ele diz ofegante.

–Como assim? Katniss me explique isso direito! - Cinna disse mantendo seu jeito calmo (mas ainda preocupado) de falar.

Tive que explicar toda a história para eles naquela noite. Desde então, eu sou eternamente grata a Peeta e agora somos, digamos, bons amigos."

Volto a realidade quando o portão se abre e os inspetores nos mandam entrar para começar outra semana de aula. Me despeço de Prim e Rue (que são do 7º ano) e corro para a sala.




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Notas finais do capítulo

Então? Juro que se não gostarem, eu mudo algumas coisas. A ideia não é muito completa mas até agora eu escrevi uns quatro capítulos e, depois, eu começo a improvisar os capítulos. Quero aproveitar e recomendar a minha outra história chamada Dandelion para quem também adora o casal Katniss+Peeta. Espero os comentários para saber como está a história, porque não estou muito confiante... Beijos e obrigada por lerem!



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