Eternally escrita por Luna Weasley, Luuh Weasley


Capítulo 11
Ala Hospitalar


Notas iniciais do capítulo

Eis aqui mais um capítulo para vocês.
Gostaria de dedicá-lo a Kathy Tets, caiofernados e LorenzaBorba, já que foram os únicos que comentaram no capítulo anterior. :'(



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POV Autora

– Porque está mancando? Há algo errado com sua perna senhorita? – Papoula disse aproximando-se dos dois jovens bruxos.

– Nos esbarramos no corredor e caí em sua perna. Acho que está fraturada. – Como sempre Harry disse calmamente enquanto ajudava a enfermeira a coloca-la em uma das camas.

Hermione teve vontade de responder de maneira muito mal educada a pergunta de Madame Ponfrey. “Não, estou aqui na Ala Hospitalar pra brincar de ciranda.” Pensou consigo mesma enquanto ria. Os dois ao seu lado pareceram ignorá-la.

– Muito bem mocinha, vou pegar as bandagens para imobilizar sua perna. O senhor, Sr. Potter já pode ir, sua amiga está em boas mãos.

Harry se aproximou, passou as mãos nos cabelos castanhos de Hermione e a abraçou.

– Está entregue e como Madame Ponfrey disse: “Em boas mãos”. – Harry imitou a voz da enfermeira enquanto ela estava em sua sala pegando as faixas para imobilizar a perna da amiga.

– Pode avisar a Fred pra mim? Talvez não seja liberada hoje. – Harry assentiu com a cabeça e saiu pela porta da enfermaria. – Boa sorte com os testes de Quadribol amanhã.

– Obrigado. – Ele gritou do corredor.

– Ande, isso é uma Ala Hospitalar, nada de gritaria. – Madame Ponfrey gritou, o que fez Hermione rir enquanto ela voltava com os braços cheios de bandagens e pomadas.

Com cuidado para não doer passou vários cremes e lançou alguns feitiços na perna da garota. Em seguida enrolou tudo com bandagens e gesso.

– Pronto. Ficará cerca de 2 dias aqui em observação para vermos se não terá nenhuma infecção ou coisa do tipo. Logo, logo poderá voltar à suas atividades normais, mas receio dizer que terá de usar muletas por um tempo para se locomover.

– Já imaginava isso. – A castanha disse em tom sarcástico enquanto revirava os olhos.

– Agora trate de descansar.

Hermione resolveu seguir o conselho da enfermeira, deitou-se e procurou descansar. Aos poucos suas pálpebras foram ficando pesadas e adormeceu.

Acordou no dia seguinte com um ruivo a encarando. Possuía um olhar sonolento mas também de apreciação. Parecia feliz por estar ali olhando-a.

– Bom dia. – Um sorriso transpareceu em sua face.

– Bom-dia. O que está fazendo aqui? – Hermione com muito esforço sentou-se na cama.

– Harry me contou hoje de manhã no salão comunal o que havia acontecido. Eu e Ginny viemos ver se você estava bem.

Hermione virou-se para Ginny surpresa, não havia notado a ruiva do outro lado cama a olhando também ainda meio sonolenta.

– Fred quase bateu em Harry quando ele contou que sua perna estava quebrada por causa dele. – As duas caíram na gargalhada enquanto Fred corava.

– Foi culpa minha também. Nenhum dos dois viu o outro caminhando. Os corredores estavam quase todos vazios, sinceramente achei que era a única naquele andar. – Ri junto com os dois.

Os três ficaram conversando até a fome pegar os dois ruivos que saíram famintos em direção ao Salão Principal. Logo em seguida Madame Ponfrey trouxe-lhe uma bandeja com uma parte do que era servido no banquete do salão.

– Obrigada, mas não estou com muita fome. – Hermione disse assim que viu a enfermeira trazendo a bandeja.

– Trate de comer se quiser ser liberada logo. – Papoula sussurrou colocando a bandeja em cima da cama.

A castanha comeu mas não por vontade de comer, e sim por vontade de sair logo da Ala Hospitalar. Odiava perder aulas e ainda mais ficar ali sozinha já que não havia mais ninguém internado.

Alguns alunos apareciam de vez em quando mas ficavam somente alguns minutos. A maioria deles estava usando alguma Geminialidade Weasley – o que indicava que os gêmeos haviam voltado a ativa e isso deixava Hermione feliz, pois sabia que Fred estava ficando louco por não fazer nada o dia inteiro, afinal, ele considerava tudo aquilo uma grande idiotice. Hermione ainda não havia entendido por que ele quisera voltar. Essa pergunta a incomodava desde aquela noite nos arredores da Toca.

Ele não apareceu na hora do almoço. A castanha imaginou que foi por que a fome era maior que querer vê-la ou porque devia estar aprontando alguma com George pela escola. A última opção nunca fora uma novidade, e nos últimos tempos ela também andava participando disso.

POV Hermione

– Muito bem, está liberada. – Aquelas palavras soaram como a mais bela melodia em meus ouvidos.

Finalmente estava “livre”, teria de usar muleta, mas pelo menos sairia daquela enfermaria.

– Ande, levante-se. – Seguindo as ordens de Madame Ponfrey apoie-me na ponta da cama com as mãos e me ergui. Logo que toquei minha perna no chão senti uma dor muito forte.

Os gritos de um menino que fora atingido por um balaço no peito e outro no rosto agonizavam no ar. Contudo Madame Ponfrey parecia não se abalar. Preocupava-se com um paciente de cada vez, e isso tornava seu trabalho muito mais fácil e eficaz.

– Acho que já consegue andar com muletas. – Dizendo isso fez um florei no ar com a varinha. Duas muletas apareceram em cima da cama. – Tente apoiar-se nelas sem colocar o pé no chão.

Peguei o par de muletas um de cada vez de cima da cama com cuidado para não cair. Apoie-me neles enquanto ela me observava.

– Ótimo. Já está liberada mocinha. Amanhã já pode voltar as suas atividades normais, mas – Ela fez um tom meio que sarcástico no ‘mas’; já sabia que vinha encrenca. – Você terá que vir me ver duas vezes por semana para ter certeza que a inflamação está se curando. Também terá que tomar seis gotas dessa poção antes de dormir TODOS – Ela fez novamente questão de enfatizar o ‘todos’ – os dias até retirarmos o gesso. Nada de quadribol nesse período também.

– Tudo bem, não jogo quadribol, nem sou louca de jogar com essa perna. – Ela riu de minha resposta e saiu andando em direção ao menino machucado.

Com um pouco de dificuldade ainda por não estar acostumada com as muletas saí pela grande porta de madeira da enfermaria em direção ao corredor. Estava louca para chegar a meu dormitório e poder deitar na minha cama novamente. Poder ver todo mundo também seria ótimo, afinal, quase não tiveram tempo de visitar nos dois últimos dias.

Harry estava preocupado de mais com o quadribol juntamente com Fred e George. Ginny me falou na manhã anterior que os dois haviam sido escalados novamente no time. Deviam estar muito felizes. Acho que o quadribol foi e sempre será a única coisa que interessa os dois nessa escola.

Como sempre estava absorta em meus pensamentos andando – Sério, tenho de parar com isso. – quando senti um puxão forte em meu braço esquerdo e por pouco não caí da muleta. “As pessoas tem que parar me derrubar!” Pensei enquanto me virava e deparava-me com um ruivo me olhando.

– Você saiu da Ala Hospitalar! – George me abraçou apertado. Não tinha ido me ver nos últimos dias e por isso devo admitir que estava com um pouco de raiva dele.

– Saí. – Ele me soltou do abraço. – E você nem foi me visitar. – Revirei os olhos e continuei andando, ou pelo menos tentando com o par de muletas.

Senti novamente um aperto forte no braço esquerdo.

– Me desculpe. Estava indo vê-la agora.

– Está bem, está bem. – Ri seguida por ele. Não conseguia me zangar com os gêmeos, parecia impossível.

– Já sabe da novidade? – Fiz um aceno negativo com a cabeça. – Sábado teremos a primeira visita à Hogsmead. Estou louco para ir a Zonko’s.

– Como se precisasse esperar por uma visita. Acha que não sei sobre um certo mapa? – Ele fez uma cara de espanto e colocou a mão em minha boca tão rápido que não pude nem ao menos perceber.

Aproximou seu rosto do meu e sussurrou tão baixo que tive que aguçar os ouvidos para poder ouvir:

– Isso fica só entre nós.

– Eu sei. – Ele soltou a mão aliviado. – Fique tranquilo. Viu o Fred?

– O Frediota está no Salão Comunal. Pelo menos quando saí estava.

Saiu caminhando para o outro lado. Dessa vez agarrei seu pulso.

– Onde vai? Não disse que estava indo me visitar?

– Bem, é que eu ... tenho umas coisas pra resolver...

– Nem te conheço não é mesmo? – Dizendo isso soltei-o. Ele saiu sorrindo para o outro lado.

Alguma ele estava aprontando contudo resolvi não questionar. Segui meu caminho para a Torre da Grifinória.

POV Draco

– 10 galeões. – Blásio disse enquanto eu me virava pronto para ir embora.

– Sabe que isso não é nada para mim. – Não pude evitar o tom sarcástico.

– Sei, mas quer sensação melhor do que deixar a sangue-ruim assustada e com raiva? – Sentou-se na poltrona verde em frente a lareira. Só nós dois estávamos no salão comunal. – Ande, não tem nada a perder.

– Se eu conseguir, você ficará somente de cueca dentro do Três Vassouras na próxima visita à Hogsmead e me pagará 20 galeões.

– 15.

– Fechado.

– Mas tem que beijá-la e provar-me que conseguiu. Te conheço não é de hoje Draco, nada de enrolações.

– Ok. – Sentei-me na poltrona ao lado.

– Agora sim fechado. – O moreno disse e em seguida apertou minha mão.

Não poderia mais voltar atrás. Teria que fazer isso mesmo que não me agradasse muito.

Tenho que confessar que seria muito engraçado vê-la com raiva ou então caindo aos meus pés. Até que não era uma ideia tão má assim. Ainda lucraria com isso.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Á partir de agora a história começa a andar.
E um pergunta: A história está tão ruim assim? 44 leitores e somente 3 reviews? Por favor me digam o que está estranho, o que precisa ser melhorado e etc. Como sempre críticas e sugestões são bem-vindas. ~.~
Até o próximo cap.