I Just Want You To Know Who I Am escrita por Annie Chase


Capítulo 11
One kiss


Notas iniciais do capítulo

Oiê amores, posso dizer que fiquei meio triste por só receber dois reviews no último cap, mas eu sei que o mesmo foi um saco, lamento. Mas eu espero que gostem mais desse cap, Ele até agora é o meu xodó, ficou meio grande... Espero que gostem.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/232325/chapter/11

 Pov da autora:

Percy estava ao lado de Annabeth no banco de trás do carro de Thalia, sua primeira impressão era que Thalia era a fiel protetora de Annie, logo que entraram no carro, ouviu os agradecimentos da morena por ter salvo a vida da amiga, não era para menos, e mesmo que ela estivessem o consedirando um herói, dentro de seu peito gritava alguma coisa que ele não sabia muito bem o que era, mas sentia que salvar Annie não fora mais nada do que sua obrigação. Era estranho que ele se sentia em relação á isso, era como se ele tivesse que protegê-la de tudo, ele queria abraçá-la á todo o instante, como se ela fosse fugir á qualquer momento, mas mesmo assim ele fazia de tudo para se manter distante, não queria estragar as coisas com ela. Não podia correr o risco de perder a confiança dela. Todos pareciam bem a vontade no carro, mas de vez em quando ele percebia que alguém o olhava com um olhar mortal, era Luke. Por algum motivo, ele percebia que para Luke talvez ele fosse um grande ameça, os olhos azuis dele pareciam dizer "Você é meu inimigo mortal", Percy não fazia ideia do motivo de todo aquele ódio, talvez ele só quisesse proteger Annebeth, mas mesmo assim ele não conseguia deixar de pensar no que aquele cara tinha contra ele. Sem falar que algo dentro dele dizia que Annabeth não o via somente como um amigo, podia ver isso no rosto dela e na forma como sua voz falhava ao falar o nome dele.

A viagem não demorou muito, logo eles estavam na frente de um prédio branco, com a faixada bem cuidada e com lindas flores infeitando a calçada, parecia um lugar legal, onde uma família poderia morar, vcada andar tinha uma grande sacada que dava de frente para o Central Park, uma bela vista para se ter pela manhã. Annabeth o ajudou a sair do carro, ele ainda tinha que se apoiar nela, mas sentia que seus muscúlos da perna estavam bem melhores agora. Todos entraram no elevador, fazendo Percy lembrar do que quase acontecera no hosital. O quase beijo com Annabeth o fez corar enquanto o elevador se movia, ele olhou de relance para a loira e pode perceber que ela também estava um pouco vermelha. Annabeth e Thalia moravam no 25ª andar, o corredor dos apartamentos era largo e as paredes eram pintadas de amarelo, perto das grandes janelas no final do corredor haviam lindas flores, como as da entrada do prédio, Percy pode perceber que eram rosas, rosas de todas as cores e tipos, muito bem cuidadas, o cheiro era acolhedor... era quase como se ele estivesse se sentido em casa. As portas das frentes dos apartamentos eram coloridas, cada porta tinha uma cor vibrante, como se as pessoas que morassem lá gostassem de mostrar que aquele era um lugar aconchegante.

Annabeth e Thalia moravam no último apartamento do corredor, o mais perto das rosas. A porta ganhara um cor cinza brilhante, fazendo Percy se lembrar dos olhos de Annie, talvez fosse por isso que ela tivessem escolhido aquela cor. Thalia fez as honras de abrir a porta para que Percy e Annie passasem, ela e Luke vieram logo atrás.

Pov: Percy.

O apartamento era grande, a sala era espaçosa e confortável, toda em tons de amarelo e marrom, haviam uma televisão no canto, e um grande sofá na frente dela, uma mesinha no centro com algumas flores, as paredes eram tomadas por grandes estantes repletas de livros, o alto um lustre estava pindurado com várias lâmpadas brilhantes, era um lugar bacana para morar, me perguntei se minha casa era mais ou menos assim, se é que eu tinha alguma. Annabeth me levou até o sofá e se sentou ao meu lado sorrindo, pelo visto ela tinha ficado feliz por eu estar com ela, eu não tinha certeza do que Thalia achava daquilo, mas ela dava sorrisos corajoso para Annie, como se fizesse força para aceitar a minha presença alí, pelo menos ela estava sendo compeensiva. Diferente de Luke, que em nenhum momento negou o desgosto de me ver alí.

-Bom, Percy, fique a vontade, agora esse é seu lar. -disse Annabeth. Ela virou para trás para olhar para Thalia, pude perceber que ela concordou levemente com a cabeça.

-Sinta-se em casa. -Thalia disse deixando a bolsa na mesa de jantar que não ficava muito longe da cozinha, que era toda branca com armários coloridos e um grande balcão na frente.

-Obrigado. -foi tudo o que eu consegui dizer, elas estavam sendo bem legais comigo, tanto que em alguns momentos eu esquecia que era um completo estranho naquele lugar.

-Não precisa agradecer, você merece. -Annie me disse dando-me um beijinhos no rosto. -Vou me trocar e volto logo. -ela disse indo até um corredor.

-Annie, posso falar com você? -perguntou Luke, quando ela estava no meio do caminho.

-Claro. -ela respondeu. Vi que ela parou no meio do corredor, mas vi que ele a puxou para o quarto, como se aquela conversa não pudesse ser ouvida por mim. Thalia estava parada perto do balcão, mas percebeu que aquela conversa deveria ser séria e se juntou com eles, me largando sozinho na sala.

Me levantei e fui até uma das estantes, nessa haviam algumas fotos enfileiradas, em todas as fotos estavam as mesma pessoas, Luke, Thalia e Annabeth, pude ver que eles se conhecima a muito tempo, pois havia uma foto onde eles eram bem jovens. Annabeth aparentava ter uns sete anos, era muito pequena perto de Thalia, que aparentava ter uns doze anos, e Luke que parecia ser o mais velho, com catorze ou quinze anos. As outras fotos acompanhavam o crescimento dos três, a última foto da fileira, devia ser a mais recente, eles estavam exatamente naquela sala, comendo pizza e sorrindo. Pareciambem a vontade. Estava perdido em pensamentos quando ouvi gritos saíndo do quarto.

-Ele pode ser um estuprador, psicicopata, assassino ou aproveitador! -Gritou uma voz, que logo reconheci como a de Luke. -Ou pode ser tudo isso junto!

-Para com isso, Luke! Ele me salvou! -Gritou Annabeth.

-Annie, ele tem razão, não sabemos nada sobre ele. -Thalia disse alto, mas não chegou a ser um grito. Me aproximei um pouco do corredor para ouvi-los melhor.

-Certo, mas se não fosse por ele eu poderia não estar mais aqui! -rebateu Annabeth.

-Okay! Você poderia estar apenas grata com isso, não precisava trazê-lo para sua casa! Ele pode muito bem te matar enquanto você dorme! -Luke gritou ainda mais alto, eu pude ouvir que Annie chorava um pouco. -Caramba, Annabeth! O ue custa você pensra um pouco, sempre ouviu a razão e agora faz uma merda dessas! -Ele parecia furioso e a forma como falou com Annabeth fora horrível, parecia que estava a ponto de bater nela. Aquilo me fez ter raiva dele também, me aproximei da porta com a intenção de invadi-la, mas me detive no caminho.

-Digam o que quiserem! -Annebth rebateu. -Thalia, você mesma me disse que vai embora daqui, vai morar sozinha, você iria se mudar amanhã, ótimo, se mude, assim eu vou poder trazer quem eu bem entender pra cá! -Annabeth gritou com a voz chorosa. -Vocês são meus melhores amigos e a única vez que eu precisei que vocês apoiassem uma decisão minha... -ela não terminou de falar. -Passamos por muita coisa juntos e eu achei que vocês confiassem em mim, mas... Por favor, eu não quero mais falar sobre isso... Vocês vão embora de qualquer jeito e sua opnião não me valerá em nada. -disse Annabeth em meio a alguns soluços.

-Annie eu lamento por isso. -disse Thalia. -Mas é loucura... Eu não sei porque concordei com isso, mas você está certa, eu vou me mudar, e se não se importa eu vou hoje mesmo... -Thalia parecia chorar também.

-Pode ir, parece que a opinião de vocês já está formada...

-Lamento por ser assim... -disse Thalia.

-Não mais do que eu. -Annabeth disse por fim.

Voltei o mais rápido que pude para a sala, sentei-me no sofá e abaixei minha cabeça, não queria encarar aqueles dois. Pude ver com o canto dos olhos Thalia sair com duas malas e uma mochila nas costas, Luke logo atrás dela levava mais algumas coisas também. Suspirei, eu estava trazendo muitos problemas para Annie, ouvi aoenas a porta bater com força quando eles saíram.

-Eles já foram? -Annabeth perguntou colocado apenas a cabeça na sala, como se o corredor fosse protegê-la.

-Já. -eu respondi. -Acabaram de sair. -eu disse ainda sem olhar para ela, pude vê-la se aproximar.

-Você ouviu tudo, não é? -ela perguntou.

-Sim... -respondi sem conseguir encará-la. -Eu fiz você brigar com seus amigos, se você quiser eu posso ir embora, você pode ir até eles e se resolver.

-Não seja bobo, -ela disse um pouco inrritada -Você não vai sair daqui, é meu convidado, eu quero que você fique aqui, comigo.

-Tem certeza?

-Absoluta. -Annabeth se sentou ao meu lado. -De uns tempos para cá, os dois pararam de ser tão...tão ligados comigo, acho que fiquei no meio deles por muito tempo, é melhor que a gente se afaste e entenda o que está acontecendo melhor, eles esqueceram meu aniversário de 18 anos... -ela amargamente -Parece bobo, mas eu achei mesmo que eles iriam lembrar, mas me deixaram sozinha.

-Lamento... -eu disse finalmente olhando para ela, ela paecia desolada.

-Não é a primeira vez que me abandonam.

-Eu não vou abandonar você. -falei olhando dentro de seus olhos cinzas, agora vemelhos.

-Obrigada. -não passou de um sussuro.

-Eu vou abraçar você agora. -avisei, me senti um idiota, mas dani-se, perto dela eu era assim mesmo.

Ela abriu os braços e eu a abraçei. Pela primeira vez eu podia abraça-la por completo, não estando deitado numa cama de hospital. Aquele era um gesto simples, mas eu sentia uma profundida incrível. A cabeça dela estava no meu pescoço, passei minhas mãos por seus braços, a pele alva e macia dela criava uma sensação diferente sobre meus dedos, segurei sua cintura, mantendo-a bem perto de mim, meus olhos estavam fechados, assim como os dela, as mãos dela foram até o meu cabelo e desciam para a nuca, como se ela não soubesse onde deixá-las. Me afudei em seus cabelos com cheiro de morangos frecos. Percebi que estávamos muito juntos, mas ela me suspreendeu, quando passou as penas pela minha cintura. Estávamos praticamente colados, ainda não havíamos nos soltado e pelo jeito não queríamos que isso acontecesse.

-Eu não sei mais ficar longe de você... -ela sussurou no meu ouvido

-Você não precisa ficar longe de mim... Enquanto eu estiver aqui você nunca estará sozinha...

-Prometa.

-Eu prometo.

Finalmente olhamos um para o outro, apesar de eu saber que estávamos em uma posição estranha, não me importei, gostava de tê-la perto de mim. Minha respiração estava ofegante, o rosto dela estava muito perto do meu... eu podia sentir a respiração dela no meu rosto, seus olhos estavam encarando os meus, ela não parecia querer se afastar, na verdade estava até chegando mais perto... Fechei meus olhos ao mesmo tempo que ela, rocei meus lábios nos dela, senti ela sorrindo, era o convite perfeito para um beijo.

Peguei seu rosto com minnhas mãos, senti meu coração pular e o dela também, os corações bateram mais forte, as respirações ficaram fracas, os pensamentos estavam a mim e um beijo surgiu no meio daquela confusão... Nossos lábios se tocaram, e logo abrimos a boca, minha língua pediu passagem para a dela, que logo deu, foi como mágica, nem mesmo eu sei explicar. Ela passou as mãos pele meu pescoço e eu segurei sua cintura, o beijo corria calmamente, mas logo começou a ficar cada segundo mais urgente e apaixonado, como se estivéssemos esperando a vida toda por aquele momento, eu achei que meu cérebro derreteria ao toque dela, era como se um bomba nuclear estivessem estourado dentro e mim, o beijo dela era tão bom. Seus lábios tinham um gosto doce, como cookies e chocolate, eles eram tão aconcheantes, convidativos e macios... Perfeitos! Eu poderia passar a vida todo naquele beijo, mas uma hora o ar faltou e mesmo que eu quisesse continuar, respirar era necessário.

Nos separamos, mas mantive nossas testas juntas, a ponto de continuar olhando em seus olhos, eles tinham um brilho que eu ainda não tinha tido a oportunida de ver... Ela sorriu para mim e eu tive que retribuir, ela estava um pouco vermelha, mas mantinha o olhar no meu. Eu me sentia muito bem, nenhuma dor, nenhum incômodo, ela curara tudo isso, eu sentia que havia cumprido uma missão...

-É possível -ela disse ofegante- que eu esteja perdidamente apaixonada por você.

-Eu, sei que estou amando você... -sussurei em seu ouvido. -ardentemente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deixem reviews ♥
Beijos, até logo cupcakes de íris!