Crossroads - The Dark Hunters Chronicles escrita por Boneco de Neve, Guiga


Capítulo 14
O professor




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Rússia, 27 de Dezembro de 2100, nove horas da manhã. Num escritório do edifício da prefeitura, estavam Darius e Reddar colocando o papo em dia.


Reddar: Você sumiu de novo... E desta vez foram dois dias. Por que sempre que há um dia importante você desaparece, Darius?


Darius: Não é de minha natureza suportar palavras repetitivas de pessoas que não têm o menor intento em proferi-las, Reddar.

Reddar: Quem disse? As pessoas daqui gostam de você, Darius.

Darius: Hmph... Fato é que eu me recolhi a fim de proporcionar aos meus pensamentos uma melhor organização.

Reddar: E perdeu algumas coisas.


Reddar contou a Darius sobre a ligação que recebeu na manhã de Natal, contou que Youth havia resgatado Tyto e mencionou o fato de outras cidades estarem treinando guerreiros.



Darius: Um plano elaborado em conjunto, suponho, para superar os americanos. Porém, creio eu que nem mesmo a união de todas as cidades seria o suficiente para consumar a vitória. Obviamente, nossa cidade não está envolvida em tal processo, dado o fato do pessoal qualificado ser escasso por aqui.


Reddar: Nossa falta de superdotados e contingentes era realidade... Até há algum tempo atrás.

Darius: Que queres dizer?

Reddar: Provavelmente teremos reforço... E falando nisso, eu visitei Vaduz ontem.

Darius: Não me digas que...

Reddar: Sim. Fui ver se Venice está bem.

Darius: Hmph... Que desperdício. Em que momento te tornaste em um altruísta esbanjador de tempo?

Reddar: Vaduz me surpreendeu ao perguntar se Youth se ofereceria para ensinar Venice sobre manipulação elemental.

Darius: Pois obviamente o garoto não arcará com essa responsabilidade...

Reddar: Só vai dar para saber quando eu perguntar para ele.

Darius: Ainda que ele aceite, o que ainda acho improvável, isso só resultara em uma tentativa frustrada de colocar algo sagaz na mente fraca de Venice.

Reddar: Estou tentado a apostar com você.

Darius: Caso o faças, saiba que eu convenientemente aceitarei.

Reddar: Convenientemente...

Darius: Mas é lógico. O garoto está ressentido, Reddar; Venice quase decepara o braço dele. Decerto que não aceitará. Recomendo que te prepares a pagar.


Tyto: Mas que noite! Dormi feito uma pedra!



O loiro acordou de bom humor. Não sentia alívio há tempos. Ele já estava se acostumando com a atmosfera do lugar onde estava, pois ali não havia nenhum templário ou caçador de cabeças para incomodá-lo.



Youth: Bom dia Tyto. Venha tomar café.



Youth havia acordado mais cedo e havia previamente preparado o desjejum de Tyto. O loiro gostou da atitude.



Tyto: Já é! Valeu, cara!


Youth: Não agradeça. É força do hábito.

Tyto: Heh... E então, o que planeja hoje?

Youth: Vou procurar Reddar e oferecer serviço.

Tyto: E eu vou procurar uma gata para paquerar.

Youth: Boa sorte. Estou saindo.


O indiferente Youth deixou Tyto sozinho no apartamento. Este deu uma risada leve, achando graça da falta de interesse amoroso da parte do seu companheiro.



O ar frio da manhã soprava os cabelos de Youth. Ele caminhava lentamente e se sentia estranhamente calmo. Mas o jovem mantinha sua cabeça ocupada pensando no que os americanos planejavam para capturá-lo. Perguntava-se que tipos de esquemas seu pai estava desenvolvendo. Tendo isso em mente, Youth sabia que deveria estar preparado para resistir, uma vez que Reddar o admitiu na cidade. Então, outra dúvida lhe surgiu: Como Reddar faria para manter a integridade da cidade durante um ataque? Havia soldados de guarda em todo canto, mas eram apenas soldados rasos, que possuiam equipamento básico de guerra: Fardas, capacetes, facas e fuzis. Embora a quantidade de soldados fosse razoável, ao seu ver, esse modelo de guerreiro era obsoleto numa época onde poderes especiais são a última palavra. Superados apenas pelos arsenais de destruição em massa, superdotados bem treinados eram considerados armas letais.


Então ocorreu a Youth que o lugar de treinamento de soldados era um pouco mais distante, escondido, em algum lugar da cidade. Sem falar que a maquinaria pesada ficava escondida, sob manutenção e preparação. Superdotados? Quem sabe eles treinavam junto com soldados, ou em lugares mais reservados a critério deles. Havia também a solidariedade das cidades próximas, prontas a dar cobertura e assistência. Todas essas cidades tinham algo em comum: Ódio dos americanos.


Youth: (Americanos... Que venham. Que venham e que sofram nas mãos dessa gente. Porque prosperar à custa dos outros é injusto. Porque se achar superior é um desafio ao ciclo do tempo.)



E mais uma vez Youth sentiu arrependimento de ser americano.



Passando numa praça, Youth sentou-se num banco. Relou as mãos no banco, sentindo uma leve sensação de frio percorrer a extensão de sua pele. Ao olhar em volta, percebeu que conhecia a cidade muito mal. Talvez devesse andar mais, talvez devesse ceder aos incentivos de Tyto. Isso se Tyto se mostrasse confiável.


Na falta do que fazer durante seu descanso, Youth se lembrou de sacar sua espada para avaliá-la, coisa que não fazia há tempo. Apesar do metal rígido, a lâmina estava com algumas marcas, e levemente trincada. Youth não sabia se isso aconteceu na batalha contra Venice ou na batalha contra os templários. O que ele sabia é que a espada deveria ser consertada logo.

A espada é uma companheira inseparável. O jovem não consegue se lembrar quando exatamente a ganhou. Só se lembrava de ter que empunhá-la ainda moleque. Quando era mais novo, o peso da espada o obrigava a arrastá-la, e levantá-la lhe doía os músculos. Manuseá-la era obrigação, passível de punição por desobediência a não realização da tarefa. Com o passar do tempo, a intimidade entre Youth e a espada aumentou, e ela se tornou leve como algodão.

A espada... Por que uma espada? Por que aquela espada? Pelo que se lembra, a espada tem um aspecto oriental. Lâmina reta, sob medida para guerreiros ágeis. De onde tiraram a idéia de ensinar as artes daquela espada para Youth? De onde tiraram a idéia de que Youth e a espada foram feitos um para o outro? Nunca viu seu pai empunhar uma espada antes. Seu sobrenome, Nightblade, sugere que ele fosse uma espécie de ovelha negra na linhagem familiar. Nascido para governar, não lutar. A autoridade é a sua arma mais forte.

Um tempo se passou. Depois de muito refletir, Youth se levantou e partiu em busca de Reddar. Enquanto isso...


Tyto: E aí eu atirei o dardo no templário, e o idiota caiu em na minha frente! Vocês deveriam ter visto!



Os adolescentes em roda riram.



?????: Você é muito inteligente, Tyto. E corajoso também.


Tyto: Obrigado, Marilyn. Sabe, me deu uma sede agora... Diz aí, o que acha de nós irmos tomar alguma coisa?

Marilyn: Eu adoraria.


Os dois se puseram a caminhar, sob olhares e cochichos de outros adolescentes.



Tyto: (Finalmente um pouco de sorte depois de tanto tempo...)



Após se identificar para o soldado de guarda, Youth havia adentrado no edifício da prefeitura e encontrou Darius e Reddar jogando cartas no escritório.



Reddar: Ah, Youth... Veja só, você acabou de interromper minha derrota iminente. Eu ia perder feio.


Youth: Bom dia, Reddar, Darius. Eu vim ver se precisam de algo.

Reddar: Você apareceu m boa hora, Youth. Tenho uma tarefa especial para você. Tem uma pessoa aqui que precisa de sua ajuda.

Youth: Quem?


A porta da sala se abriu, revelando uma jovem de cabelos castanhos presos por um arco, pele levemente bronzeada, trajando um vestido de saia média de cor magenta e sapatos combinando com o vestido. Youth imediatamente a reconheceu e, com receio da visitante, pôs sua mão em sua espada. Darius se pôs em alerta, pronto para impedir Youth de cometer algum eventual erro. Reddar não pôde deixar de reparar na espada do jovem.



Youth: O que ela está fazendo aqui?


Darius: Baixe tua guarda, Youth. Ela está aqui a convite de Reddar.

Venice: Relaxa, Youth. Eu vim em "missão de paz".


Ela falou de modo amistoso, diferente do dia em que Youth a enfentou. O jovem voltou a atenção a Darius e Reddar; ambos balançaram a cabeça em concordância com a menina. O jovem então se virou para a menina e fitou os olhos dela. Não encontrou maldade neles. Foi o suficiente para Youth se tranqüilizar.



Reddar: Youth, eu te apresento a pessoa que precisa de sua ajuda.


Youth: E por que ela precisaria de mim?

Darius: Eu te informei anteriormente sobre a falta de habilidade de Venice com a geocinese, tanto que ela chegou ao ponto de oferecer o controle de seu corpo aos cuidados de espíritos a fim de aumentar sua capacidade.

Reddar: Porém, para não ter que passar por isso outra vez, ela veio aqui para pedir que você a ensine sobre manipulação elemental.


Ao ouvir isso Youth ficou em silêncio por um breve momento. Reddar olhava para ele de modo analítico, Darius mantinha uma expressão intimidadora e Venice estava ansiosa.



Youth: Eu... Não sei. Não sei se é uma boa idéia.


Reddar: Você não precisa passar o tempo todo com ela. Sem falar que eu vou me responsabilizar pelo resto.

Youth: Só que... As habilidades dela são diferentes das minhas.

Reddar: Nem tanto. Vocês dois são manipuladores; a diferença está no elemento natural.

Youth: Isso é, mas...

Reddar: Olha, eu posso até fazer algo por você se aceitar. Talvez você precise muito de alguma coisa ou algum favor...


Youth não resistiu.



Youth: Eu preciso consertar minha espada.


Reddar: Muito bom. Eu posso mandar consertar se concordar em ensinar Venice. O que me diz?


Reddar acertou na mosca. Ele sabia do valor que a espada tinha para Youth.



Darius: (Não aceite, seu tolo. Depois conserto tua espada de graça, sem Reddar tomar conhecimento.)


Youth: Bem. Sendo assim, não custa tentar. Vou fazer o melhor que puder.


Ao contrário de Darius, que ficou injuriado, a menina ficou muito contente.



Venice: Obrigada, Youth. Isso significa muito para mim.



Ela queria demonstrar sua gratidão com algum tipo de gesto afetivo. Mas levando em conta o nervosismo de Youth e os olhares dos seus dois amigos, ela resolveu apenas estender a mão para ele. O jovem hesitou um pouco, mas também estendeu sua mão.



Venice: Quando podemos começar?


Youth: Agora, se quiser. Só me deixe entregar minha espada a Reddar.


Após instruir o conserto para Reddar, Youth deixou o edifício acompanhado de Venice. A menina estava animada.



Reddar: É, Youth teve uma reação arisca ao ver Venice, como você previu.


Darius: De fato... Bem, poupar-te-ei do trabalho de levar esta espada para o arsenal.


Darius tomou a espada e se dirigiu à porta do escritório. Antes de tocar a maçaneta, Reddar chamou a atenção.



Reddar: Darius... Não está se esquecendo da nada?



Darius deixou escapar um grunhido de insatisfação. Ele queria sair de perto do Reddar antes que ele se lembrasse da aposta.



Darius: Vejo que não vais me deixar em paz...



Contrariado, ele enfiou a mão no bolso de seu paletó, puxou um maço de notas e o jogou na mesa de Reddar. Em seguida se retirou do escritório, fechando a porta de maneira barulhenta, deixando sozinho um satisfeito Reddar que contava as notas, com um brilho ambicioso nos olhos.



Venice e Youth caminhavam pelas ruas, num ritmo ligeiro. A menina agora vestia uma roupa de frio de cor branca e tênis especiais para garantirem liberdade de movimentos.



Venice: Onde vamos treinar?


Youth: Num lugar onde você possa explorar todo o seu potencial sem colocar nada nem ninguém em risco.

Venice: Então vamos ter que andar mais um cado...


Os dois andaram até chegarem em uma parte afastada da cidade, no meio de ruínas. Era o lugar onde Youth encontrou Tyto. Esse foi o lugar escolhido para o treino.



Youth: Muito bem. Você vai começar demonstrando o que você consegue fazer sem a ajuda de espíritos. Comece com algo simples. Quando nós nos enfrentamos, você usava um bastão feito de terra. Tente fazê-lo de novo.


Venice: Tá legal.


A menina se prepara para despertar seu poder, mas Youth a interrompe.



Youth: Ah, espere!


Venice: Que foi?

Youth: Não me leve a mal, mas... Deixe-me ir para algum lugar seguro primeiro.


Ele se posicionou a três passos atrás de Venice.



Youth: É, aqui está bom. Eu acho...



Ignorando o ato do colega, Venice começou o trabalho. Limpou a mente, imaginou o bastão se formando à sua frente, e movimentou os braços no ar, como se estivesse erguendo terra do chão. Até que deu certo, mas no meio do caminho o bastão se entortou... E Venice lembrou que era observada por Youth. Ela ficou nervosa e acabou fazendo um movimento brusco com o braço. Num estrondo, a terra que compunha o bastão se espalhou, sujando os dois jovens.



Venice: Cof! Droga...



Youth não se abalou. Ele apenas se preocupou em sacudir a sujeira de seu corpo.



Venice: Ugh... Eheh... Foi mal... Eu realmente não sou muita boa...


Youth: Se serve de consolo... Digamos que se você fosse jogada no meio de uma onda de oponentes, não teria problemas em derrubá-los...

Venice: Ah... Entendi...

Youth: Não tome isso como uma ofensa... Só estou apontando uma utilidade sua.


A menina se mostrava incomodada. Ainda assim, Youth continuou:



Youth: Percebi que você tem um problema de concentração.


Venice: ...

Youth: Faça o seguinte. Tente esquecer que eu estou aqui. Finja que está sozinha. Vou me afastar mais um pouco para te ajudar.


E mais uma vez a garota tentou. E o resultado foi novamente frustrante.



Youth: Se não souber estabelecer o foco, o resto do seu treino estará arruinado. Os iniciantes têm sempre que tomar cuidado com as distrações. São as distrações, a incapacidade de manter a compostura diante de qualquer situação que os torna incapazes de combater. Tente se sentir mais à vontade. Prometo não ralhar com você.


Venice: Eu tenho mesmo que aprender a me concentrar antes de praticar outra coisa?

Youth: Mas é claro; isso é fundamental. E não tenha pressa; temos um longo dia pela frente.

Venice: Aff...


Já era noite quando Youth resolveu encerrar a lição. Os dois estavam de volta à prefeitura. Ele para buscar a espada, ela para discutir com Reddar o local onde ficaria. Venice havia se retirado para tomar banho e se trocar, deixando Youth, Darius e Reddar conversarem em particular.



Darius: Sua espada está pronta.



A arma parecia nova. A lâmina estava límpida e brilhante de modo que o jovem conseguia enxergar seu próprio reflexo nela. Já não estava mais trincada. Youth também notou que o cabo havia sido trocado.



Youth: Está perfeita. Nem sei como agradecer. E a consertaram bem rápido, achei que ia ficar separado dela por mais tempo. Mas agora estou me sentindo completo de novo.


Reddar: Fico feliz que tenha gostado. Mas tem uma coisa que você precisa saber...

Youth: O que é?

Reddar: Você deve ter percebido que o cabo foi trocado também...

Youth: Ah, sim... Não precisava, mas ficou legal.

Reddar: Bem, você pelo jeito não sabe o porquê disso... Mas Darius sabe.


Youth estranhou o comentário e dirigiu sua atenção a Darius. Este enfiou a mão no bolso do paletó, e jogou sobre a mesa um miúdo dispositivo destroçado.



Youth: Que é isso?


Darius: Um rastreador.

Youth: R-Rastreador?

Darius: Estava enterrado no cabo de tua espada. Os americanos pelo jeito não estão dispostos a te deixar longe de suas vistas.

Reddar: Provavelmente sabem que você se assentou aqui. Talvez estejam pensando que você está aqui como refém...

Youth: Então...

Reddar: É melhor redobrarmos a guarda. Eles devem tentar um resgate em breve.


Estados Unidos, 9 horas e 22 minutos da manhã. O presidente havia sido chamado para receber notícias importantes.


Assessor: Senhor presidente, acabei de ser informado pelo serviço de inteligência que o rastreador de seu filho deu sinal.

Presidente: O quê? Mas depois de tanto tempo? Achei que já estivesse destruído...

Assessor: O mais estranho, senhor, é que o sinal veio dnas proximidades de uma área conhecida como Omsk, a alguns quilômetros perto de onde Youth foi visto pela última vez.

Presidente: Será que ele foi tomado como prisioneiro? Não, espera... Não deve ser isso... Youth é um rosto conhecido; eles já deveriam ter mandado uma mensagem de chantagem a essa altura. O que eles devem ter feito mesmo é persuadir meu filho a se juntar aos inimigos. Ah, céus... Isso é minha culpa, eu deixei esse garoto perturbado...

Assessor: Senhor... Devo chamar as tropas?

Presidente: Seria melhor tomarmos conhecimento da situação de Youth primeiro. Talvez possamos mandar alguém se infiltrar na área do inimigo e, se possível, tentar trazer ele de volta.

Assessor: Tem alguém em mente, senhor?


O Presidente pensou um pouco, ponderando se seria uma boa idéia a decisão que ele estava prestes a tomar.



Presidente: Marque uma reunião urgente com o Senador Valenza. Diga que eu tenho assuntos importantes para tratar com ele.



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Notas finais do capítulo

Enquanto isso...
Venice: *De toalha, andando pelos corredores* Ah, nada como um bom banho! Estou limpinha e cheirando a... Hm? Ovo? o.O
???: *Na cozinha, fazendo omelete* Dududiduda... O ovo vai estalar... Ah! Hehehehe!
Venice: *Percebe que tem alguém na cozinha* (Tem alguém na cozinha, mas... Não reconheço essa voz. Será um intruso? Mas se for... Por que estaria fritando ovo aqui?) o_o
???: Hmhm... Minha omelete de ovos de avestruz está quase pronta... :)
Venice: (Ovos de avestruz?! Que diabos?!) o_O
???: Hihi! Youth vai adorar isso aqui... E então... Poderei extrair o DNA dele! Muahahahahaha!
Venice: (Quê?! Ele quer pegar o Youth?! Então é um intruso!) *Se prepara pra avançar, mas para* (Ai, não, esqueci! Eu tô de toalha! Vou acabar passando a maior vergonha! Mas... Se eu não fizer algo... Não posso ficar aqui parada! Tenho que agir!) *Entra na cozinha discretamente e pega uma frigideira numa mesa no canto. Se aproxima do invasor e se prepara pra acertá-lo na cabeça* (Agora, eu...)
???: *Vira o rosto e vê Venice* Oi, gracinha. Quer alguma ajuda?
Venice: *Fica parada, branca feito uma vela* ... O_O
???: Oi, terra para menina. Alô. *Fica olhando Venice* Ih, rapaz, ela apagou... Mas como é que ela não caiu? *Vê a frigideira* Ah, por isso. ^^ *Pega a frigideira*
Venice: *Cai dura no chão* ~Ploft!~
Na sala...
Youth: Que barulho foi esse?
Reddar: Veio da cozinha... Vamos verificar. *Ele, Darius e Youth vão para os corredores*
Darius: Estais sentindo um odor?
Youth: Sim... (E não tô gostando.)
Reddar: Parece cheiro de ovo queimado...
Youth: (Sabia... Ovo... Ugh...) >_
Darius: Ouço uma voz... Está vindo da cozinha...
???: Droga... Essa garota fez minha omelete queimar! ó_ò
Reddar: Não acredito... *Entra na cozinha* Você!
???: Ah! Er... Oi. ^^
Reddar: Que está fazendo aqui?
???: Vim fazer uma omelete. Eu ia trazer uma pronta, mas tá muito frio lá fora...
Darius: Eu não sei por quê, mas... Este pequeno energúmeno está obtendo a proeza de me dar calafrios. Quem é este sujeitinho?
Reddar: Suposto Aprendiz.
Darius: Quê?! O pupilo do...
Reddar: O próprio.
Youth: Espera aí... Você não veio aqui só pra me servir omelete, veio? o_o
Suposto Aprendiz: Feito com finíssimos avos de avestruz. ^^
Youth: Argh... >_
Reddar: E posso saber pra quê isso?
Suposto Aprendiz: Isso é segredo.
Reddar: Ah, é? Então vai cuidar de seus segredinhos em outro lugar!
Suposto Aprendiz: Bem, não é que eu tenha muita escolha, né... A omelete já era.
Reddar: Então faça o favor...
Suposto Aprendiz: Tá bem. Mas eu voltarei! Voltarei mais poderoso que nunca! Hahahahahaha! XD *Vai embora*
Reddar: Aff... *Vê Venice desmaiada no chão* Darius, leve a Venice para o quarto dela, sim?
Darius: Sim, senhor. *Pega Venice e a vai embora*
Youth: ... -_-'
Reddar: *Olha Youth* Tem algo para dizer, Youth?
Youth: Apenas que eu não sei o que passa na cabeça daquele doido.
Reddar: Idem...



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