The Secret escrita por Ronnie
Notas iniciais do capítulo
Gente, estou pensando em lançar como um livro mesmo, mas preciso da ajuda de vocês. Me mandem MP dizendo o que acham dessa decisão ok? Beijão! Aproveitem o cap.
Naquela noite eu não consegui dormir muito bem. Estava completamente sobrecarregada com tudo que havia acontecido, o que estava acontecendo e o que iria acontecer, talvez tivesse dormido mais tempo, se não fosse os rios solares incidindo dentro de meu quarto, me fazendo acordar.
Mal abri os olhos e os fechei. Estava de manhã e eu conseguia sentir a brisa do mar entrando em meu quarto, me deixando com frio. Eu teria que decidir... Ou eu levantava e fecharia as cortinas, ou virava de lado e ignorava o sol.
-Por que sempre esqueço de fechar essa maldita cortina?! – perguntei a mim mesma, levantando impaciente e indo fechar as cortinas.
Ouvi barulhos de panelas no andar de baixo. Deveria ser Matthew fazendo alguma coisa. A curiosidade foi mais forte do que minha vontade de desabar na cama e ir dormir, o que é um enorme defeito, afinal a curiosidade matou o gato, não é?
Fechei minhas cortinas e fui em direção a porta. A cada passo que eu dava o barulho das panelas aumentava.
Desci as escadas correndo e já dela, conseguia ver Matthew fazendo algo para comermos, talvez ovos, ou qualquer outra coisa que precisasse de panelas para o café da manhã.
-O que está fazendo? – perguntei indo em direção a bancada, onde tinham duas cadeiras altas para se sentar.
Quando eu e mamãe estávamos atrasadas para algum compromisso pela manhã, era ali que comíamos.
-Algo para comermos. Ouvi ontem que tem um compromisso. – falou ele sem me encarar.
Eu ainda estava com o vestido de minha mãe e o cabelo em trança. Geralmente não conseguia dormir sem meu pijama, mas o sono, a fadiga e o cansaço eram tão grandes que minha casa poderia estar pegando fogo que eu iria conseguir dormir.
-Hm... – sentei, me no banco e o olhei de costas fazendo o seu prato que eu não sabia o que era.
Só conseguia ver seu terno, agora amassado, o que me fez pensar: Onde ele dormiu? Se dormiu... Ele era tão silencioso que parecia que a casa estava vazia. Conseguia ver também seus braços se mexendo entre as panelas no fogão e alguma coisa encima da bancada.
Fiquei em silêncio, esperando ele terminar, mas parecia interminável, então comecei a falar.
-Então... Podemos continuar com as perguntas? – falei quase rasgando meu vestido.
-Sim. Onde paramos? – falou ele, ainda sem olhar para mim.
-Não me lembro exatamente... – menti. – Mas, acho que quando falou que estava aqui por mim, sei lá... – eu me sentia estranha ao dizer aquilo.
Ele riu. Primeira vez que tinha escutado sua gargalhada. Uma gargalhada forte, grossa e contagiante. Mesmo não sabendo o porquê eu dei um leve sorriso.
-Por que ri tanto? – ele gargalhar, era sinal que algo foi realmente engraçado.
-Você se lembrou disso. – falou ele ainda rindo. Pendendo a cabeça para trás e voltando a comida depois de algum tempo.
-Sim, mas poderia me explicar? – eu estava começando a ficar sem graça. Arranhei meu vestido ainda mais.
Ele se virou. Finalmente terminou! – pensei.
Em seu braço direito tinha um prato com ovos, como pensei ser, arroz e azeitonas gigantescas pretas e no outro prato havia bacon, ovos, arroz e azeitonas. Logo imaginei que o prato com bacon seria dele, logo invejando, mas ele pos tal prato na minha frente.
Ele pos o outro prato ao meu lado, mas não se sentou. Foi até a geladeira e pegou uma garrafa de vidro com suco de manga que eu era apaixonada e pos na mesa.
-Sirva-se. – disse ele pegando os copos no armário encima do fogão.
Matthew parecia saber onde ficava tudo em minha casa, era espantoso.
-Obrigada. – avancei na comida. Não tinha notado o quanto estava com fome até olhar aquele prato que parecia delicioso.
Ele cozinhava perfeitamente bem. Não tinha o que reclamar, mas preferi ficar em silêncio e somente apreciar o gosta da comida.
Matthew se sentou ao meu lado e começou a comer a própria comida.
Ficamos em silêncio, até que desta vez, ele começou a falar.
-Bem, Taylor e Richard eram meus amigos e pediram para eu tomar conta de você e lhe contar algumas coisas sobre seu passado. – falou ele, colocando o copo de vidro com suco na boca e tomando um longo gole.
-Conhecia meus pais?! – o que me fez crer que ele tinha aproximadamente seus 30 anos de idade. O que era impossível pela aparência jovial.
-Sim... Longa história. – aquela já era uma longa história! – pensei.
-Desculpe perguntar... – eu não deveria, mas... – Quantos anos têm? – tomara que ele não encare isso como uma ofensa.
Ele sorriu, seu famoso riso rasgado.
-Tenho 20. – ok! Ele não era tão velho como pensei ser.
-Ah... – falei.
-Próxima pergunta? – disse ele enquanto comíamos.
-Do que está tentando me proteger? – não havia motivos para ele me proteger, se pelo que entendi, nós éramos os maus da história.
-Charlie Goill Dark. – disse ele me fazendo arregalar os olhos.
-O que?! – gritei, engasgando na comida e me fazendo tossir por alguns segundos. – Quem?!
-Charlie. – falou ele espantado. – Por quê?
-É com ele que irei me encontrar hoje! – agora estou ferrada!
-Não pode ir! Não vá Melany! – gritou ele, levantando da mesa. – As coisas estão mais adiantadas do que eu pude prever! – ele segurou meu braço e me puxou, em direção a porta.
Larguei sua mão de mim e comecei a falar:
-Explique-me isso agora! – mamãe sempre reclamava que eu era super autoritária.
Ele arregalou os olhos com meu tom de voz.
-Eu, sua mãe, seu pai e mais algumas pessoas estamos tentando quebrar o que Dark Soul e Black soul fizeram, mas pessoas como Charlie não querem isso e estão nos caçando há tempos. – falou ele, respirando poucas vezes. Ele estreitou as sobrancelhas para mim. – Mas, Melany, como o conhece? – falou ele, pensativo e inquieto.
-Ele está me incriminando de ter matado meus pais, mas não fui eu! – gritei, com lágrimas nos olhos.
-Sei que não foi! Ele está tentando fazer isso para que vá presa e a mate. – disse ele.
-Por que não apenas vem aqui e me mata? – perguntei. Mas, logo quis desfazer o que havia dito. O problema das palavras ditas, é que não se pode voltar atrás.
-Primeiramente por causa de sua avó. É tudo um jogo para ele. Ele não quer que fique nenhuma suspeita e segundo que... – ele fez uma pausa.
-Que?! – gritei para que continuasse, balançando as mãos e franzindo as sobrancelhas.
-Que você é a chave. – falou ele, cabisbaixo.
-A chave?! Para que?! – como assim a chave?!
-Para... – antes que ele pudesse me explicar o telefone tocou e nós dois disparamos olhares para ele. – Não atenda! Vamos!
Ele puxou meu braço e saímos pela porta, pegando o carro de minha avó.
Eu novamente estava no banco do carona e ele dirigindo. Para onde estaria me levando?! – pensei.
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