Contamination - Depois Da Vida escrita por Fenix


Capítulo 1
Atrás de Hélio




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Elenco: Bruna Mozzi , Ana Beatriz , Hélio Silva , Kerry , Ian , Nathan , Leonardo Velasco  e Mellany .

Tókio – Japão

A população caminha debaixo de uma chuva constante, todos com guarda-chuvas, destacava-se uma mulher que está parada no meio da faixa de pedestres, parecia não ligar por estar toda molhada com a chuva, ela deixa sua atenção para o chão, as pessoas continuam passando ignorando-a.

CONTAMINATION 5 – DEPOIS DA VIDA

Ela continua parada, com uma expressão inocente, quieta, com sua pele muito branca, um senhor vai se aproximando devagar, a mulher levanta o olhar para ele e o observa se aproximar. O senhor chega bem perto e lhe observa, a mulher abre a boca mostrando seus dentes pontudos e lhe atacada, mordendo-o no pescoço, o senhor grita e cai no chão, as pessoas em volta afastam-se correndo e gritando.

A cidade vai sendo apagada por partes, até pegar todo o país, deixando tudo um completo deserto.

- Meu nome é Bruna Mozzi... Vivi na cidade de Foster City onde tudo começou, no meio de um caos encontrei uma antiga amiga, Ana Beatriz, que trabalhou para a Livit Corporation... Hélio criou um vírus chamado Lion, onde injetou em uma pessoa e em seguida a vítima contaminou todos da cidade... Encontramos uma cura em um laboratório subterrâneo secreto de alta-tecnologia que desenvolvia armamento viral experimental...Quando saímos, houve um acidente... O vírus escapou, todos morreram... O problema é que... Não continuaram mortos...

A Terra gira em frente ao sol, passando alguns anos.

- Este foi o começo do fim dos tempos que varreu o mundo inteiro...Os homens responsáveis por esse desastre se esconderam no subterrâneo, e continuaram os experimentos com o letal vírus Lion...

Aproximando-se novamente de Tókio-Japão.

- Eles se sentiam seguros em sua fortaleza de alta-tecnologia...Mas estavam errados!

5 anos depois

Tókio está completamente apagada e deserta, carros de cabeça para baixo, postes no chão e cacos de vidro espalhados, uma vampira se alimenta agachada no chão, quando um tiro atravessa seu peito.

Em cima de um enorme prédio, um guarda segura uma escopeta.

- Risco biológico terminado, central Takama – Diz Oliver – Confirma?

Ele analisa a rua, Harvey, seu amigo de equipe está no prédio em frente.

- Confirmado – Responde Harvey – Foi um belo tiro.

- Agora são três meus contra um seu – Diz Oliver.

- Ah... A noite é uma criança e ainda tenho muita lenha pra queimar – Diz Harvey – AAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH – Ele grita logo em seguida.

Oliver tira o fone com o grito e mira no prédio onde Harvey estava.

- Harvey, você está bem? – Oliver não o avista – Harvey cadê você? Harvey cadê você?

Oliver ouve algo em cima de si, olhando para cima arregala os olhos e da um grito, algo o ataca.

Laboratório subterrâneo Livit Corporation – Tókio

Em uma ala, guardas da Livit sobe a escada rapidamente, todos equipados e com metralhadora nas mãos, o alarme soava sem parar. Olhando para cima, soldados de todos os andares corriam para o primeiro andar do laboratório. Numa sala oval sem paredes, suspensa por cabos de aço, dois homens estão em frente aos computadores.

- Sentinela três, responda – Diz o comandante.

- Perdemos contato com mais um senhor – Avisa o rapaz em frente ao computador.

O comandante está em pé no meio da sala com as mãos para trás, ao olhar para o lado, Hélio entra na sala com um traje negro e óculos escuros.

- Presidente Hélio – Diz o comandante, saldando-o.

- Me informe – Diz Hélio, com um tom de voz frio.

- Senhor, a meia hora perdemos contato com um de nossos sentinelas perimetrais.

- Quantos perdemos? – Pergunta Hélio.

- Todos eles!

- E esperou trinta minutos para me dizer isso? – Hélio vira-se calmamente para os computadores.

- Pensamos que fosse uma falha na comunicação, eu não quis perturbá-lo.

- Quero o portão da superfície – Diz Hélio.

- Sim senhor! – O rapaz abre a imagem do portão.

- Senhor... – Diz o soldado.

- Aqui é o Presidente Hélio – Ele se apresenta.

- Senhor!

- Informe a situação.

- Está tudo calmo aqui!

- Nenhum sinal de invasores? – Pergunta Hélio.

O soldado arregala os olhos de repente.

- Otaka! – Diz Hélio.

- TODOS EM ALERTA! – Soa o alarme.

Bastante sangue escorre da boca do soldado, logo perdem a visão da câmera.

- Alvos múltiplos – Diz o comandante.

- Portão da superfície identificar alvos, repito, identificar alvos – Diz Hélio.

- O elevador dois, ele está se movendo senhor – Diz o soldado.

Hélio olha para sua tela.

- Quero seguranças na entrada principal, AGORA! – Grita Hélio.

Muitos soldados da Livit correm em direção ao elevador, cerca de 30 soldados corriam pelo corredor enorme e largo, passam por diversos carros e param em frente a porta do elevador, os primeiros soldados defendiam-se com escudos na frente, logo ficam atentos ao número do elevador que ia descendo.

“7”

Eles ficam em sua posição.

“6...5...4...3...”

Atrás dos soldados, Bruna salta de um duto de ar.

“2...1”A porta se abre, os soldados ficam parados observando a porta se abrir lentamente. Ela levanta-se graciosamente e com um olhar mortal, usando um macacão preto, com duas espadas nas costas, ela fica em pé dentro da sombra.

O elevador abre a porta por completo, não havia ninguém dentro, Bruna sai da sombra com uma expressão séria e fria. Um soldado vira-se para atrás e avista Bruna, antes pudesse fazer qualquer coisa, ela corre em sua direção, lançando três facadas.

Que são enfiadas nas gargantas dos três soldados que viraram-se, ela puxa as espadas e logo corta dois soldados ao meio, em seguida levanta os braços cortando as cabeças de outros dois soldados em sua frente, ela põe o pé num soldado que estava caindo e salta. No ar, ela um mortal e estica os braços, decapitando dois soldados, em seguida cai no chão agachada.

Levantando-se enfia a espada na barriga de um soltado e a puxa para cima, partindo-o ao meio, ao se vira decapita o soldado que ia atirar nela, cruzando as espadas, corta um soldado ao meio. Bruna chuta o rosto do que estava em sua frente, o pescoço do soldado é quebrado, Bruna gira as espadas nas mãos e as leva para frente, enfiando no peito de dois soldados que já iam atirar. Soltados em ordem do outro lado, passam a atirar em sua direção, Bruna puxa uma espada virando-se para trás, as balas vão acertando as colunas e paredes, Bruna corre para trás de uma pilastra, ela soca o rosto de um soldado e enfia a espada em sua barriga, logo a tira e pega sua metralhado.

Bruna sai de trás da pilastra com o corpo do soldado em sua frente e atirando nos que tentavam lhe matar, Bruna acerta todos em diversas partes do corpo, mais um soldado estava vivo, ele atira contra Bruna, ela corre em direção a uma pilastra, apoia-se num soldado que estava se levantando, assim abaixa sua mão cortando sua cabeça e salta para pilastra, ela gira na pilastra indo para a direita, as balas vão passando bem próximo do corpo de Bruna, ela fica no chão e lança a espada, fazendo-a atravessar a cabeça do soldado.

De repente um barulho de arma carregando, Bruna vira-se ao meio dos soldados mortos no chão, o sangue vai se espalhando. Bruna da um sorriso de canto ao avistar mais 20 soldados armados, prontos para atirar, ela fecha e abre os olhos, eles ficam negros e uma forte pressão vai devastando tudo em sua frente, o chão vai tendo o concreto quebrado, as pilastras destruídas, os soldados são arremessados á distancia, os carros são jogados contra a parede. Bruna respira fundo e caminha em direção ao meio do local.

Ela anda cautelosamente, olhando para os lados, a poeira estava no ar, não era possível vê a distancia, ela chega até o símbolo da Livit Corporation estampado no chão. Cheia de pose e ainda com uma expressão séria, Bruna olha para o lado, avistando mais soldados vindo em sua direção, seus olhos ficam negros, de repente recebe três tiros no peito e cai morta no chão.

Um soldado estava em pé atrás dela, ele vai se aproximando devagar e a chuta.

- E ai garotos? – Diz Bruna, os soldados olham para o lado.

Ela está no meio de dois clones armados com submetralhadoras, Bruna puxa duas espadas das costas.

- Isso é jeito de tratar uma dama? – Diz Bruna, os clones apontam as armas e passam a atirar.

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Hélio está observando a câmera, ele avista Bruna correndo, até que ela para, olha para câmera e atira. Eles perdem a conexão, Hélio respira rapidamente e fica um pouco nervoso.

- Diga para soltarem gás nervoso na entrada principal – Ordena Hélio.

- Senhor... Os nossos homens ainda estão lá – Diz o comandante.

Hélio saca a arma de seu casaco e atira na cabeça do comandante.

- Mais alguma pergunta? – Diz Hélio, olhando fixo para frente.

Os rapazes voltam a olhar para frente.

- Invasores no setor do 1 ao 5, 7 e 8 – Diz Koba.

- Relato de artilharia no setor 10 e 11 – Informa Dean.

Naquele instante uma forte explosão que faz todos olharem para cima.

- Fiquem em suas posições, todos os protocolos de segurança devem ser executados, fechem todos os elevadores, selem todas as portas blindadas e internas... Eu quero relatório de danos – Diz Hélio.

Bruna e seu clone correm por uma sala de escritório, as duas estão tirando para os lados matando todos os soldados, mais 10 soldados chegam pelo elevador atirando, as duas ficam atrás de duas pilastras, uma em cada ponta, elas trocam olhares e acentuam com a cabeça, em seguida viram-se para o lado e atiram em direção aos soldados, matam alguns e voltam para trás das pilastras.

Bruna pega uma bomba e seu clone faz o mesmo, elas trocam olhares e ao mesmo tempo jogam as bombas para os soldados. Eles olham para as bombas, as duas saem das pilastras e correm em direção a parede de vidro, elas esticam os braços para trás e atiram nos soldados, elas correm até a parede, próximas, dão um salto, atravessando o vidro e ficando de costas para o chão, que estava a 187 andares.

Em seguida uma explosão, Hélio olha para cima e avista o fogo saindo de uma sala, ele os homens que estavam naquela sala oval sem paredes ou teto, apontam as armas para cima, Bruna e seu clone lançam um cabo para cima, que prende-se ao teto com uma garra.

As duas ficam retas para o chão caindo rapidamente, soldados vão para as pontes e atiram contra as duas, Bruna e seu clone caem pelo meio das pontes que eram encostadas na parede. Elas sacam as armas e tiram contra os soldados. Hélio passa a atirar em suas direções, Bruna e seu clone atiram para baixo, matando os homens ao redor de Hélio, ele por sua vez acerta o clone de Bruna na cabeça, Bruna continua a cair.

Próxima, solta o cabo do cinto, da um mortal e cai agachada em cima da mesa, ela aponta as armas para frente e continua a atirar, Hélio corre para trás da mesa sem parar de atirar contra Bruna. Ela abre os braços acertando os soldados que subiam as escadas correndo, mais soldados vinham do segundo andar, eles atiram contra ela, Bruna da um mortal para trás, indo para trás da mesa, ela logo levanta e os mata.

Hélio sai de trás da mesa sem ela vê e lhe acerta no peito, Bruna cai morta para trás. Sério, ele vai se aproximando do corpo, três clones de Bruna vão matando os guardas no último andar, em outra sala oval, havia mais dois clones de Bruna, Hélio os observa e respira fundo, então leva sua atenção para Bruna, ele a chuta para o lado e revela que ela segurava duas bombas, Hélio vira-se correndo, naquele instante uma explosão imensa domina o laboratório, destruindo tudo.

Minutos depois, com alguns ferimentos no rosto e seu traje um pouco afetado, Hélio caminha pelo corredor rapidamente, indo até o heliporto que tinha dentro do laboratório, com um controle em mãos, ele aperta um botão, que abre as portas do helicóptero aprimorado da Livit Corporation, e logo o liga.O teto, que era o chão da rua central de Tókio, vai se abrindo, Hélio senta no banco e segura o controle na aeronave.

9 clones de Bruna Mozzi entram correndo no local já atirando contra o helicóptero, porém ele era blindado, as balas eram redirecionadas, Hélio as observa com um olhar frio e levanta voo, ele sai do laboratório e continua indo para as nuvens. Ele pega o controle. “Incinerar instalação” em seguida põe o código.

Hélio da um sorriso de canto, o clone olha para bomba que estava bem atrás de si, tinham 2 minutos para saírem dali.

- ANDA, ANDA LOGO, VAMOS EMBORA – Grita o clone, saindo correndo.

Os outros vão logo atrás.

- VAMOS, TODOS PRA FORA – Grita o clone.

A bomba explode, uma grande bola azul se espalha pelo o local, destruindo tudo por mais de 1000 kilometros.

O helicóptero passa a balançar bastante, porém continua a se afastar, a bola azul some, deixando uma enorme cratera. O helicóptero alertava turbulência, Hélio desliga o alto-falante, ele se mantém firme olhando para frente, no final do helicóptero, que tinha um pequeno corredor, uma mulher fica parada lhe observando.


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