POV Violet

Ok, e eu sou a estressadinha aqui, mas espera ai eu sou. Tom me superou hoje, o que eu não entendi foi o estresse dele, se é que é estresse o que eu não acho estava mais é pra ciúmes, espera ai Tom com ciúmes? A tah é piada pro meus ouvidos, guardei as minhas coisas que eu comprei em seus devidos lugares, não sei  tempo exato que eu fiquei enfurnado naquele quarto, ouvindo musicas,  resolvi comer alguma coisa, já que a lombriga dentro de mim faz o favor de comer tudo o que entra não que eu tenha mais vai saber néh?!

Estava na cozinha preparando um sanduiche e um suco de uva quando o celular começou a tocar.

-Alô?

-Let? Sou eu Bill, Tom está ai?

-Não sei, depois de praticamente me obrigar a vir embora ele ficou estressadinho por  me encontrar com o meu ex...

-Como é que é?! Então ele estava com ciúmes?Sabia que tinha algo errado com ele, eu senti...

-Ahh Bill não sei Tom é estranho- interrompi- o- Eu juro que não entendo, tem momento que ele se preocupa comigo e depois ele nem quer ver a minha cara, desse jeito eu fico louca.

-Calma, ele deve estar confuso... - a porta da sala abriu violentamente, Tom tentava andar sem que esbarrasse em algo- O que foi isso?

-Falando na morte chega o demônio- bufei-Vou desligar depois a gente se fala e vê se não demora, não quero ficar sozinha aqui com o seu irmão a solta.

Passei por ele indo em direção a escada, Tom olhava com segundas intenções e aquilo era de dar medo, tentei sai o mais rápido possível da sala subi correndo as escadas e me tranquei no quarto. Deitei na cama tentando acalmar o coração acelerado que aos poucos voltava ao normal.

Não tinha nada para fazer, Bill iria demorar ainda e Tom, bom ele pouco me importo com ele, olhei a chamada perdida depois de sei lá quanto tempo e quando vi o nome me assustei, disque o numero que sabia de cor, depois de alguns toques atendeu.

-Sua cadela, como ousa fazer isso...

-Ok, eu também te amo Zayn.

-Aí sua bitch com quem foi pra cama?- uma segunda pessoa disse

-Mas que porra é essa?

-Sua ordinária esqueceu-se da gente? Como pode fazer isso?

-Ok, agora chega Zayn Cloy e Maryska, seus bando de asnos, nem perguntam como estou- fingi o drama.

-Ahh nem vem com essa.

-Aí cambada tchau, preciso falar com o Zayn sozinhos- as ouvi reclamarem algo- Harry me beijou- disse assim que não conseguia mis ouvir o barulho da Cloy e a Maryska.

-Como é que é? Como ele te beijou?

-Com a boca néh idiora

-É quem fala, mas na onde você o encontrou?

-Fui fazer compras e ele estava na praça de alimentação e ele me beijou...

-Violet se contenha, não pode deixar as coisas se repetirem.

-Eu sei, mas é que ai droga, Zayn eu acho que tudo aquele sentimento por ele voltou.

-Não, não posso deixar, eu vou te buscar ai e vamos sair e você vai ficar longe dele.

-O quê? Como assim não posso Zayn? Quem você pensa que é pra mandar em mim? Tenho idade suficiente pra cuidar de mim...

-Ah claro, inclusive de chegar a ficar grávida e não usar a porra do preservativo- agora pegou pesado.

-Aquilo foi um descuido sim, mas e dai eu perdi mesmo... Que diferença faz?!

-Não foi a sua idiotice de ficar bebendo e depois sair com o carro dirigindo como uma louca e faz muita diferença eu me importo com você sua cretina.

-O que é vai me dar sermão agora?

-Não, só estou dizendo o que ninguém tem coragem de te dizer.

-Seu idiota, petulante... Tu... Tu... tu... Filho da puta desligou na minha cara.

Ai que ódio se ele acha que vai ficar assim está muito enganado, troquei de roupa e fiquei na sala assistindo Bob Esponja, estava sentindo fome de novo, então preparei uma bacia de pipoca e não se esquecendo da coca é claro quando voltei tinha um ser de dreads no meu lugar com o controle na mão e as sistino ESPN, sabe a raiva que eu senti do Zayn não era nem metade do que eu sentia pelo Tom.

-Mas que merda, dou as costas por um segundo e já ocupam o meu lugar- resmunguei.

-Ta incomodada é? A porta está ali ó- sentia o meu olho tremer, por mim atirava a lata, mas seria um desperdício.

-Ahh claro esqueci que nesta casa tudo tem que se pedir a permissão para usar, desculpa ai... Idiota.

-O que você disse?

-I. D. I. O. T. A. 

-Garota insolente, vou ensina- La a como obedecer às pessoas.

-A é? E por acaso vai me bater? Siba que estou morrendo de medo.

Ele se levantou com certa brutalidade, seus olhos só faltavam sair fogos e tipo eu fiquei meio com medo ele não parecia estar brincado se aproximou de mim e me tacou na parede, podia sentir meus pobres ossinhos se partindo ao meio, serio essa pancada doeu ainda mais quando se tinha uma mesinha pra atrapalhar, ele andava com passos rápidos até mim, minha respiração estava descontrolada a dor que eu sentia e o medo que percorria dentro de mim, Tom estava uns dois metros longe de mim resolvi correr, não iria ficar parada pra ver o que iria acontecer néh! Dei os dois primeiros passos até a minha cintura ser envolvida pelos seus braços e ser novamente jogada na parede, dessa vez não acertando a mesa. Seu olhar já não estava tão ameaçador como antes, ele estava diferente, seus passos estavam mais lentos, suas mãos envolveram a minha cintura, seu rosto estava perto do meu, podia sentia o seu halito ele tinha bebido tempos antes, seu rosto foi e aproximando cada vez mais até tocarem aos meus lábios, foi como receber um choque térmico, logo o beijo foi ficando mais rápido e mais desejoso, suas mãos percorria pelo corpo todo, fui levantada e colocada em cima da mesa, paramos o beijo assim que o ar foi preciso.

Balancei a cabeça, o que eu estava fazendo? Não é certo ele é o Tom Kaulitz o garoto mais desprezível que se existe e ainda eu o odeio, não posso fazer isso, não posso deixar que ele continue com isso, sua língua invadiu novamente a minha boca me fazendo esquecer meus pensamentos a campainha tocou, me dei conta que a minha blusinha estava pela metade, desci da mesa e fui atender a porta, ao abrir meus olhos arregalaram por vê- lo ali.

Fui puxada para fora da casa e tentava acompanhar o ritmo, mas acabava tropeçando em meus próprios pés, paramos em frente a uma praça enorme, algumas pessoas estavam ali, fitei- o estava confusa não entendia o motivo de ele estar ali e eu naquele parque junto com ele. 

Ele se aproximou de mim e encostei a cabeça na dobra do pescoço, como eu queria que esse momento acontecesse sempre, mas o sempre não existia, não pra mim, ele me fez sorrir e me fez chorar me

 decepcionou, já não sabia o quem ele era mais, acho que nunca soube.