Romeo and Juliet escrita por Broken


Capítulo 4
3. New Misson


Notas iniciais do capítulo

Hey Guys! The Last One! :'(
AHHHHHH, eu to com medo do que vocês vão fazer comigo.
Por favor, eu ainda tenho outras fics para terminar, lembrem disso antes de tomar qualquer outra decisão. kkkk' Eu não demorei, viram? kkk'
Música: Broken(que nem meu nome kkkk')
Link: http://www.kboing.com.br/seether/1-200526/



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O pequeno escritório estava escuro como sempre, pouca era a luz que entrava pela persiana da janela. Scorpius aparatou ali no meio dela. Morbius já estava sentado em sua cadeira com o seu olhar frio e a cicatriz que atravessava a sua face estava mais branca que o normal.

            - Está atrasado, Malfoy – Morbius falou.

            - Tinha que resolver alguns assuntos antes – Scorpius respondeu.

            - Não seriam estes assuntos do meu interesse, seriam? – Morbius perguntou.

            - Não – Scorpius respondeu tomando o seu lugar entre os demais ali presentes.

            - Agora que estão todos presentes, gostaria de anunciar a próxima vítima – Morbius disse com a voz arrastada. – Ela é uma bruxa, mas escolheu viver como uma trouxa, para resumir tudo, uma traidora do sangue.

            Muitos ali fecharam o maxilar.

            - Eu sei meus amigos, isso é uma coisa horrível, como desperdiçar todo o dom que te torna diferente? – Morbius falou.

            - Quem é ela? – um dos seguidores de Morbius perguntou.

            - Rose Weasley.

            Aquele nome fez Scorpius congelar. Rose Weasley. Será que tinha ouvido corretamente?

            - Zabini, Malfoy, vocês podem cuidar dela, os outros, tenho outro trabalho para vocês. Dispensados.

            - Scorpius... – Luke chamava o amigo. – Vamos.

            - Claro, mas seria melhor nós planejarmos isso primeiro – Scorpius falou.

            - Você está bem?

            - Porque não estaria?

            - É só que por um segundo eu achei que... Quer saber, esquece, amanhã a gente cuida disso, agora acho melhor irmos descansar – Luke disse aparatando.

            Scorpius também aparatou, mas não para sua casa, para o apartamento de Rose. Ele tocava a campainha de modo repetitivo. Quando ela abriu a porta viu o cenho dela franzir-se, estava usando as mesmas roupas.

            - Scorpius? Achei que estivesse trabalhando – ela falou.

            - Estava, agora vem, vou te tirar daqui, você tem que sair daqui, nós vamos para uma casa longe de tudo isso aqui, eu vou te proteger, tudo bem?

            - Scorpius, você está me assustando – ela falou. – Me proteger de quê?

            Ao virar-se para Rose, a garota viu que os olhos azuis acinzentado do garoto estavam escuros.

            - S.

            Aquela única palavra fez com que o coração de Rose acelerasse e seus olhos marejassem. Scorpius encaminhou-se até a garota e a abraçou.

            - Como você sabe? – Rose perguntou depois de um tempo ali.

            - Só confie em mim – Scorpius murmurou em resposta. – Eu tenho que te tirar daqui, Rose.

            - Mas para aonde vamos? – Rose perguntou.

            - Para bem longe daqui.

            Scopius segurou nas mãos de Rose e aparatou.

[...]

           

            Tudo naquele lugar parecia ser branco, pelo menos, tudo o que Rose podia ver. Imediatamente sentiu o frio bater contra sua pele e cruzou os braços. Sentiu os braços de Scorpius a envolverem novamente.

            - Alemanha, Scorpius? – Rose indagou com o queixo batendo devido ao frio.

            - Foi o único lugar que eu consegui pensar, agora vem, antes que você congele aqui fora – Scorpius disse puxando a garota consigo.

            Eles andaram alguns quarteirões até chegarem a uma casa vazia e escura, mas que parecia estar bem cuidada.

            - Era aqui que eu morava – Scorpius sorriu de canto.

            Ao entrarem na casa, poucos segundos após a tranca ser fechada com magia, ouviu-se o baque de dois corpos indo em direção ao chão.

[...]

            Scorpius abriu os olhos com certa dificuldade, uma luz forte dificultava a sua visão, que aos poucos foi se acostumando com aquela intensidade. Ele tentou mover-se mas não conseguia. Suas mãos estavam amarradas, mas ele sentia algo encostado em si.

            - Rose – murmurou.

            A garota abria lentamente os olhos, sua cabeça estava doendo, devido a sua queda. Ao tentar erguer a mão para massagear o local percebeu que não conseguia.

            - Scorpius? – a garota chamou com a voz sonolenta.

            - Eu estou aqui – ele disse tentando manter o tom de voz firme.

            Agora que sua visão tinha voltado ao normal, Scorpius parou para observar aonde estava. Seu sangue gelou, tal como o seu rosto empalideceu. Ele conhecia aquele lugar. A mesma mesa, o mesmo cheiro de sangue que invadia contra a sua vontade o seu nariz.

            - Ora, ora, vejo que os meus convidados já acordaram – uma voz disse de um canto escuro.

            Scorpius virou-se na direção da voz, a tempo de ver Morbius saindo daquela escuridão. Sua cicatriz branca brilhava com intensidade, o sorriso cínico continuava estampado em seu rosto, os cabelos negros estavam perfeitamente alinhados.

            - Morbius! – Scorpius falou entre os dentes.

            - Você o conhece, Scorpius? – Rose indagou.

            - Claro que ele me conhece, queridinha, ele é dos meus favoritos, ou pelo menos era – Morbius falou.

            - Scorpius? O que ele está falando? – Rose perguntou.

            Ele baixou os olhos. Sabia que Rose já havia entendido aquilo. Ao virar para a garota viu os olhos dela cheios de lágrimas.

            - Rose... Eu sinto muito por ter escondido isso de você – Scorpius falou.

            - Eu não consigo acreditar que era um deles! – Rose exclamou.

            - Acho melhor acreditar, queridinha – Morbius falou sorrindo.

            - Pare de a chamar de “queridinha”! – Scorpius vociferou.

            - Ou vai fazer o que, Malfoy? – Morbius perguntou.

            - Eu juro que te mato! – Scorpius gritou. – Toque em um fio de cabelo da Rose e eu juro, Morbius, eu mato você, seu bastardo!

            - Ótimo, vamos terminar com isso aqui logo, tenho coisas mais importantes a fazer, você só poderá me matar... – Morbius retirou a varinha das vestes – se estiver vivo. Avada Kedavra!

            Os olhos de Scorpius arregalaram-se ao ver o feixe de luz verde rompendo da varinha, ele só teve tempo de dar uma última olhada para Rose e seu corpo caiu inerte no chão. Da boca de Rose fora proferido um grito estridente, enquanto lágrimas cortavam a sua face.

            - Scorpius! Scorpius! Acorde, seu sonserino idiota! Scorpius! – ela gritava sem sucesso.

            - Que comovente – Morbius falou produzindo falsa emoção -, a pequena Weasley apaixonada pelo herdeiro Malfoy, aquele que foi incumbido de matá-la mas não fez tal coisa, que pena.

            Lágrimas continuavam a correr pela face de Rose, o corpo de Scorpius estava ali, ao seu lado, caído no chão.

            - Eu sempre pedi para o garoto nunca deixar as suas próprias emoções interferirem no trabalho, porque isso nunca acaba bem, mas quem disse que ele me escutou? Preferiu ser um garoto desobediente, mesmo tendo jurado obediência a mim – Morbius disse aproximando-se do corpo inerte de Scorpius e tocando o grande ‘S’ marcado ali. – Mas eu vou acabar com o seu sofrimento também, afinal, não gosto de ver minhas vítimas tristes. Avada Kedavra!

            Agora o feixe tinha ido em direção a Rose. Seus olhos ficaram opacos e vazios ao passo que seu corpo caía sobre o corpo de Scorpius.

            Morbius observou a cena por um segundo, e depois aparatou de volta para Alemanha. 


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Notas finais do capítulo

Então? Deixei alguém chorando? kkkk' Mandem reviews e recomendações, favoritem!
Foi uma honra ter a presença de vocês aqui, obrigada a todas que leram.
Beijos :**