Walls escrita por Mrs House


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Para a alegria de uns e horror das recalcadas (rsrs) estou de volta! Primeira tentativa de uma fic de House, espero que gostem!



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Dra. Cuddy andava apressada pelos corredores do Hospital Princeton-Plainsboro à procura de House, o local estava cheio devido ao inverno e mais uma vez o médico estava tentando escapar dos horários de clínica.

“Com licença?” Uma voz chamou sua atenção. Uma adolescente de aproximadamente 16 anos estava a poucos passos dela, tinha o cabelo castanho escuro e estatura média. “Onde posso encontrar o Dr. Gregory House?”

“House, o que você fez dessa vez?” Ela murmurou e olhou para a menina, desconfiada. “O que você quer com ele?”

“É... é particular.” Ela disse com um sorriso que faria qualquer um concordar com suas vontades.

“Tudo bem.” Cuddy suspirou. “Não tenho tempo para isso. Ele está se escondendo de mim, portanto duvido que esteja em sua sala, mas pode esperá-lo lá se quiser.”

“Sabe me dizer se ele está bem?” Ela perguntou com medo da resposta.

“Tão bem e com o mesmo humor afiado de sempre. Se bem que, talvez ele esteja um pouco mais feliz hoje, ele só foi liberado da UTI ontem, depois de duas semanas.”

“UTI?!” A menina praticamente gritou. “O que aconteceu?!”

“Ele foi baleado por um louco e o buraco da bala infeccionou.” Ela mal acabou de falar e percebeu que a menina já corria pelo corredor gritando um ‘obrigada’ por cima do ombro.

A sala principal do departamento de diagnósticos foi ficando cada vez mais próxima. As cortinas estavam fechadas, mas ela não podia se importar menos.

Os quatro médicos se assustaram quando a porta da sala de conferências foi aberta com violência, mas a pequena intrusa só tinha olhos para um deles. Dr. House empalideceu, mas nos fundo sabia que não podia esperar por menos.

Ela se jogou contra ele com tanta força que sua bengala foi parar no chão. A menina em si já seria o bastante para surpreender os médicos, mas o que realmente os chocou foi que House a abraçou de volta, confortando-a enquanto ela chorava em seu peito.

“Esperei durante duas semanas! Você nunca ficou tanto tempo sem entrar em contato, estava tão preocupada! Mas eu não teria vindo, até que nos últimos dias Cordélia piorou e a levaram para o hospital, ela não resistiu.” Ela disse com tristeza. “Sabia que deveria vir, e ao chegar descubro que você foi baleado! Não acha que eu merecia um telefonema?”

“Não liguei antes porque não queria assustá-la. Ia ligar essa noite.” Ele teve pelo menos a decência de olhar arrependido. “Sinto muito sobre Cordélia, acho que você agora precisa de um novo lugar para morar, não é?”

“Na verdade, já usei minha chave para colocar minhas coisas no quarto em que normalmente fico quando visito.” Ela sorriu. “Sinto muito por aparecer dessa maneira, mas você não atendia ao telefone e fiquei preocupada.” Ela apontou para os médicos que observavam tudo com um grande interesse. “Você não queria que soubessem.”

“Você deveria estar arrependida.” Ele estava obviamente repreendendo-a, mas ninguém naquele hospital já o ouvira falar de maneira tão suave. “Mas está tudo bem, por incrível que pareça, eles eventualmente descobririam por contra própria, não são tão estúpidos quanto parecem agora com as bocas abertas como uns peixinhos. E agora posso me gabar de sua capacidade de fazer diagnósticos, muitas vezes mais rápido do que alguns médicos.” Ele disse a última parte como se fosse um segredo e apontando de maneira nada sutil para Foreman. Os dois riram.

“House, quem...?” Foreman começou. Mas House o interrompeu.

“Use a cabeça, pelo amor de Deus!” Eles continuaram se encarando. “Quando um homem e uma mulher se gostam, eles realizam um ato que chamamos de s-e-x-o...”

“Tudo bem, tudo bem, entendemos essa parte.” Cameron interrompeu. “O que queremos saber é como você tem uma filha que não conhecemos.”

“Oh, me desculpe.” A menina se adiantou. “Meu nome é Ammy House e vocês devem ser Foreman, Cameron e Wombat.” Foreman e House riram abertamente, Cameron tentou disfarçar uma risada e Chase tentou esconder uma careta.

“Na verdade é Robert Chase.” Ele estendeu a mão. “Mas todos me chamam de Chase.”

“É um prazer.” Ela o cumprimentou. “Papai me falou muito sobre todos vocês, é muito bom poder finalmente conhecê-los.”

“Sim, sim, é tudo sempre muito bom. Mas agora, Foreman, você tem uma papelada te esperando e, Cameron, tente não babar enquanto olha para mim.” Ela corou e desviou o olhar. “Venha, minha prole, está na hora do almoço, hoje é por conta do Wilson.” Ele saiu mancando da sala seguido por sua filha que lançou um olhar apologético para os médicos. “Ah, e, Wombat, tente não devorar a planta, é nova.” Os breves momentos de doçura do pai acabaram e ele voltara ao normal.



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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam???