Apocalipse escrita por Fenix


Capítulo 8
Ven Victus! Você está fora do Jogo!




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Felipe bate no volante impaciente, ele olha para frente.

- Eu vou terminar esse jogo!

Carol fica surpresa.

- Do que você está falando? – Ela pergunta.

- Por que, se eu vencer eu ganho um pedido e vou pedir para que tudo se desfaça – Diz Felipe.

- Ta, mas e se você perder? – Pergunta Carol.

Felipe fica calado, minutos depois leva seu olhar para Carol.

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De noite, Felipe entra em casa junto com Carol e Drake, eles vão até a sala, Felipe acende a luz deparando-se com Hélio parado na parede.

- Detetive Hélio? – Felipe se surpreende com ele em sua casa – E-eu posso te ajudar em alguma coisa?

Hélio da um passo a frente.

- Onde está? – Ele pergunta.

- Onde está o que? – Pergunta Felipe.

- O jogo!... Eu o quero!

- A-ah...Você não ta com sorte, o jogo não está mais com ele – Diz Drake.

- Como é?! – Diz Hélio.

- Nós jogamos no mar – Responde Carol, entre os meninos.

- O que vocês pensam que eu sou? UM IDIOTA QUALQUER? – Hélio se aproxima deles com muita raiva.

- Calma, não precisa ficar assim – Diz Drake – Afinal, você quer ele pra que?

- E faz alguma diferença? – Pergunta Hélio.

- Você não entende? A gente precisa dele – Diz Felipe.

- Não, é vocês que não entendem – Diz Hélio, ele os mostra a arma no coldre.

Carol segura os braços deles.

- Para trás – Ela diz, com receio.

- Você não sabe o que está pedindo, esse negócio vai matar você – Diz Felipe.

- Eu já estou morto garoto – Diz Hélio, com um olhar assustador.

Drake olha para Felipe assustado.

- Sinto muito, mas eu não vou fazer isso – Diz Felipe.

- Sente muito? – Hélio saca a arma e aponta para Felipe – Anda logo, os três no chão, AGORA!

- Para, PARA! – Grita Felipe – Ta legal, e-eu... – Ele encara os outros – Abaixa isso, eu vou lá pegar!

- Ta... Bom, muito bom – Diz Hélio, com a arma erguida.

Felipe vai até sua estante e pega o jogo, Hélio fica com um olhar louco lhe encarando, Drake olha para Hélio e rapidamente pula em cima dele.

- CORRAM – Grita Drake.

- VAMOS, VAMOS – Felipe puxa Carol pelo braço e saem correndo da casa.

Hélio acerta seu joelho na barriga de Drake e o joga no sofá, Drake rapidamente se levanta e segura a mão de Hélio com a arma, ele tenta soltá-lo, até que chuta sua perna e o faz cair no chão, Hélio pisa em suas costas e algema suas mãos, em seguida o levanta.

- Qual a acusação? – Pergunta Drake, rindo.

- Eu já te digo – Diz Hélio, irritado.

- Está cometendo um grande erro.

- CALA A BOCA! – Hélio vai levando-o para porta da frente.

- Vai me prender é?

- Não exatamente, agora anda!

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No farol, Felipe e Carol entram correndo, ele fecha a porta e a tranca com o trinco.

Hélio segue com o carro pela estrada beirando o mar.

- Carol Magalhães – Diz Hélio, ao telefone – C-A-R-O-L... Não, não sei a data de nascimento... Nada, não é?... Ta bem, muito obrigado... Não não, tudo bem, já estou indo pra casa... Ta, até amanhã... – Ele finaliza a ligação, joga o celular no banco ao lado – Que droga!

- SOCORROOOO, ME TIRA DAQUI – Hélio ouve os gritos de Drake vindo da mala.

- Moleque idiota – Diz Hélio.

- SOCORRO, ME TIRA DAQUI, SOCORRO – Drake bate na mala – SOCORRO...

- CALA ESSA BOCA – Grita Hélio.

- ME TIRA DAQUI, ALGUEM ME AJUDA, SOCORROOOOOO...

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Carol ajuda Felipe a arrumar o jogo na mesa, ela retira alguns livros que estavam sob e os joga no sofá, Felipe arruma o tabuleiro, eles sentam um de frente para o outro, Carol pega sua peça.

- O que está fazendo? – Pergunta Felipe.

- Atendendo suas preces – Diz Carol.

- Não, nem pense nisso – Felipe pega a peça de Carol.

- Olha aqui, com nós dois, temos o dobro de chances – Diz Carol.

- Não... EU não vou deixar mais ninguém se machucar por causa disso – Diz Felipe.

- Mas a ideia de jogar foi minha – Diz Carol, lhe encarando nos olhos.

Ela pega sua peça nas mãos de Felipe e a põe no tabuleiro, em seguida ele lhe entrega os dados, Carol respira fundo e os chacoalha, em seguida os joga na mesa.

- Nove! – Ela diz.

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Hélio estaciona o carro dentro de um ferro velho abandonado, ele olha o seu relógio de pulso, eram dez horas da noite, Hélio sai do carro e caminha até a mala. Ele a abre e retira Drake brutalmente.

- Sai logo dai – Diz Hélio – Fim da linha!

- Ei ei, pare com isso, não é engraçado cara – Diz Drake, com medo.

Hélio o pega pela gola da camisa e andam para longe do carro.

- Para onde seus amigos foram? – Pergunta Hélio, com a arma na mão.

- Do que ta falando?

- Onde aquela garota mora?

- EU NÃO SEI! – Grita Drake, ele tentava fazer Hélio soltá-lo – Eu já disse, a conheci ontem na praia.

- Sempre que eu te vejo, ela está lá – Diz Hélio.

- Olha aqui, eu conheço os meus direitos ta bom? – Diz Drake.

- A conhece?

- Eu conheço sim e quero os meus advogados – Diz Drake.

Hélio o joga no chão.

- Então vê se desenterra um – Em seguida joga uma pá ao lado dele.

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Felipe termina sua jogada.

- Janelas do paraíso – Ele diz, entregando os dados para Carol.

Ela os chacoalha e joga no tabuleiro, então anda com sua peça, ela fecha os olhos e respira fundo, Felipe começa a ficar nervoso, ele passa a mão no rosto e lhe encara, Carol acentua com a cabeça, ele lhe entrega uma carta.

Carol olha para carta e fica séria, paralisada, Felipe nota que sua expressão fica desesperadora.

- O que foi? – Ele pergunta – O que está escrito?

Carol não consegue responder, Felipe pega a carta de sua mão.

- Epitáfios – Diz Felipe, suas mãos começam a tremer – “Pelo fogo seus pecados serão absolvidos, pelas profundezas escuros seu corpo será absorvido” Ven Victus – Ele joga a carta no tabuleiro.

- Alguma coisa vai acontecer comigo no mar – Diz Carol.

Felipe põe as mãos no rosto, seu nervosismo aumenta.

- Você tem que vencer – Diz Carol.

De repente, diversas libélulas cercam o farol, mais de 1000 libélulas voando ao redor da luz.

Drake já cavou um enorme buraco, está soado e cansado, então olha para Hélio.

- Porque está fazendo isso comigo? – Pergunta Drake.

- Me fala onde estão seus amigos – Diz Hélio, com a arma apontada para Drake.

- Mas que droga, eu não sei cara – Diz Drake – Tem que ser razoável comigo.

- Continua cavando ou eu atiro agora – Diz Hélio.

Drake volta a cavar, Hélio olha para o lado e depois para Drake.

- Meu filho... Ele... Está morto, E A MINHA ESPOSA – Grita Hélio – ELES MERECIAM ISSO?

Drake para de cavar, com os olhos arregalados olha para Hélio.

- Acontecia todos os dias... Mas dessa vez aconteceu comigo – Diz Hélio, olhando para o lado.

Drake fica ofegante, Hélio leva seu olhar para ele.

- Agora escuta aqui – Ele aponta a arma novamente par Drake – Vou trazê-los de volta, vou conseguir aquela caixa, ENTENDEU?... ANDA, CAVA... CAVAAAAAA...

Hélio fica observando Drake com os olhos amedrontadores.

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Mais libélulas vão se aproximando do farol. Carol e Felipe não tem noção do que está acontecendo do lado de fora, enquanto isso, Carol lê as instruções do jogo.

- Ta legal, então é isso... – Diz Felipe, analisando o tabuleiro – Tenho que tirar mais de oito!

Nervoso, pega os dados e começa a chacoalha-los, ele bufa bastante tenso.

- Vamos lá... Mais que oito, mais que oito – Diz Felipe.

Carol fica observando-o jogar.

- Vai! – Felipe lança os dados.

Carol respira fundo, os dados param ao lado do tronco com as cobras.

- É ISSO AI, onze beleza – Diz Felipe, comemorando – É isso ai, eu venci, não foi?

- Na verdade ainda não – Responde Carol.

- Como assim ainda não – Felipe muda sua expressão, fica confuso e não quer aceitar – Chegamos no fim, acabou, é isso que tínhamos que fazer!

- É, mais ainda tem mais um passo – Diz Carol – Você faz o seu pedido, pega sua peça e coloca na boca de uma das cobras – Felipe leva seu olhar para o tronco com as duas cobras enroscadas – Se você escolher a cobra certa, ela cai no tabuleiro e ai o seu pedido se realiza.

Felipe se levanta e encara o tronco, ele olha o nome que tinha na cabeça de cada cobra.

- Spatium e Tempus – Diz Felipe lendo, em seguida olha para Carol – E o que acontece se eu escolher a errada?

- Ai a sua peça fica dentro da torre e terá o mesmo destino de mamba – Diz Carol.

- Ser esfolado vivo! – Diz Felipe, depois da um sorriso sarcástico.

Bastante nervoso, põe a mão na boca analisando as cobras.

- Elas fazem mal a quem comete o mal – Diz Carol – O ídolo ajudará a fazer a coisa certa, tente não ver com, mas através dos olhos, uma diz a verdade e a outra mente.

Felipe fica rindo nervoso, ele olha para Carol.

- Você passa tudo isso para terminar com uma adivinhação idiota? – Diz Felipe – Temos cinquenta por cento de chances!

Ele fica parado, olhando para as cobras, então acentua com a cabeça indo para o lado de Carol.

- Acho que eu descobri – Diz Felipe.

- Me fala! – Diz Carol.

Ele senta ao seu lado.

- Se eu perguntar para aquela que diz a verdade, ela vai me falar com sinceridade o que a mentirosa diria – Felipe explica seu raciocínio – Não é?

- É... Eu acho que sim – Diz Carol, tentando entende-lo.

- Beleza – Diz Felipe – Mas se eu perguntar para aquela que mente, ela vai mentir sobre o que a sincera diria, mas seria uma mentira, então de qualquer jeito é só fazer o oposto!

Carol da um sorriso e o encara.

- Isso... É genial! – Ela diz, rindo.

Ele pega sua peça, fecha os olhos, logo os abre e olha para Carol.

- Eu me sinto ridículo fazendo uma pergunta para esse negócio – Diz Felipe.

- Não é ridículo... Tudo depende disso – Diz Carol.

Felipe volta sua atenção para as cobras.

- O que o ídolo diria que eu não posso saber?... Spatium ou Tempus? – Pergunta Felipe.

O triangulo no topo do tronco, vai girando, até que para.

- Spatium – Diz Carol.

- Então eu escolho tempus, não é isso? – Diz Felipe.

Carol acentua com a cabeça.

- Vai em frente, faça o seu pedido, mas lembre-se, pense bem nas palavras porque... Essa é a nossa única chance! – Diz Carol.

Felipe pega sua peça e fica ofegante.

- Eu desejo voltar uma semana no tempo... E nunca ter jogado esse jogo... Espero que tudo que aconteceu se desfaça... – Em seguida joga a peça na boca da cobra Tempus.

Carol olha para Felipe e fica completamente ansiosa, eles trocam olhares, voltando a atenção para o tabuleiro a peça cai, eles se olham, não sentindo nenhuma diferença, de repente o celular de Felipe toca, ele levanta-se e o atende.

- Drake, o que houve?

- Felipe, eu to com aquele policial, eu preciso da sua ajuda cara – Diz Drake – O negócio é o seguinte, ele vai trocar a minha vida por aquele jogo cara...

- O que? – Felipe fica surpreso – A sua vida?... Drake, onde você está?

- E-eu to na minha própria cova agora, está ouvindo? – Diz Drake, complemente nervoso.

- O que? Drake,olha, você tem que ficar calmo – Diz Felipe.

- Tem que vir pra cá – Diz Drake.

Hélio pega o celular da mão de Drake.

- Me dê isto – Em seguida põe no ouvido, a arma continua apontada para Drake – Se quiser vê seu amigo vivo, me trás esse jogo.

- Ta bem, eu vou levar o jogo, só me diz para onde? – Pergunta Felipe.

- Para casa do seu amigo – Diz Hélio.

Drake olha para a pá enfiada na terra bem ao seu lado, sem que o Hélio perceba, Drake vai segurando o cabo da pá.

- Esteja lá... Ou o seu amigo irá alimentar os vermes – Diz Hélio.

Drake rapidamente puxa a pá e a bate contra a perna de Hélio, fazendo-o cair, ele sai do buraco e vai correndo em direção a Hélio. Felipe está na linha quando ouve um tiro, ele arregala os olhos.

- Drake... – Diz Felipe.

Hélio atira novamente no peito de Drake, que cai para trás, bem no meio da cova.

- DRAKEE – Grita Felipe.

Hélio se levanta e olha para Drake caído no chão.

- Era isso que sua carta dizia? – Pergunta Hélio, e atira na cabeça de Drake.

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Milhares de libélulas estão rondando o farol. Carol se aproxima de Felipe assustada.

- Felipe, o que aconteceu?

- Eu ouvi tiros, acho que ele matou o Drake!

- O que? – Carol arregala os olhos, põe a mão na boca, logo seus olhos ficam cheios de lágrimas.

Felipe tenta discar um número, porém estava sem sinal.

- Droga! – Ele diz, agitado.

Em um instante de silencio, eles ouvem um barulho de vibração, Carol olha para o teto angustiada.

- Funcionou? – Pergunta Felipe.

Carol olha para as janelas, Felipe se levanta devagar, indo em direção a janela mais próxima.

- Vamos embora – Diz Carol.

Logo eles já estão do lado de fora do farol, coberto por um casaco e correndo por entre a horda de libélulas, Felipe carregava o jogo dentro de uma mochila que levava nas costas. Rapidamente entram no carro e saem dali.

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Felipe e Carol chega a casa de Drake, ele acende a luz e observa as fotos de Bruna espalhadas pelo chão.

- Não funcionou, está tudo igual – Diz Felipe – Eles ainda estão mortos!

Carol pega uma foto de Bruna e a admira, logo em seguida leva a cabeça, entendo todo o plano do jogo, os dois trocam olhares, no entanto Carol fica em silencio afasta-se, ela vai até a porta da varanda que é bem em frente a praia, Carol observa o mar, ela engole a saliva angustiada, então vira-se para Felipe.

- Acho que eu sei o que está acontecendo! – Diz Carol – O seu desejo não vai se realizar enquanto o jogo não terminar.

- Do que você está falando? O jogo já terminou – Diz Felipe.

- Não enquanto não me levar – Diz Carol – Como levou os outros.

- O que? – Felipe não quer acreditar no que houve e se aproxima de Carol.

- Os outros morreram na ordem da sua eliminação no jogo – Diz Carol – E eu sou a próxima... Ai o seu desejo vai se realizar.

- Não, não, é impossível, isso já acabou – Diz Felipe – Não acabou?

- Não, não acabou! – Diz Carol – Pensa nisso... Eu joguei... E eu perdi!

Felipe fica completamente enfurecido, vira-se abruptamente e pega o jogo, corre até a ponta da praia, Carol corre atrás dele, Felipe o lança para o mar, ela fica parada na varanda, ele vira-se e volta andando.

Carol corre até ele e o abraça.

- Alguém devia ter feito isso há muito tempo – Diz Felipe.

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Carol vai entrando no mar devagar. Felipe está dormindo deitado na cama. Carol vai nadando com sua prancha para alto mar.

Felipe acorda de repente, ao olhar para o lado, não avista Carol, rapidamente se levanta e sai correndo desesperadamente, ele chega na ponta da areia e avista a prancha de Carol boiar no mar.

- Carol! – Os olhos de Felipe começam a se encherem de lágrimas – CAROOOOOOOOOL – Ele corre para a ponta da praia.

Felipe avista o jogo na ponta da areia, ele caminha até o jogo e o puxa para longe do mar, ele abre a caixa e todo o jogo por dentro estava intacto, Felipe fecha o jogo com raiva. De repente Hélio o surpreende com a arma na cabeça.

- Eu fico com isso – Diz Hélio.

Hélio puxa a caixa de frente do Felipe.

- Pode ficar... Você merece – Diz Felipe, sem olhar para Hélio.

- Cadê sua namorada? – Pergunta Hélio.

Felipe se levanta com raiva e vira-se para Hélio, que por sua vez vai caminhando para trás a cada passo de Felipe.

- Para ae! – Diz Hélio.

- Ela foi embora... Como todos os outros... E é o que vai acontecer se jogar esse jogo – Diz Felipe.

- Parado moleque – Diz Hélio.

- Valeu apena, hein? TIRAR A VIDA DO MEU AMIGO! – Grita Felipe – VALEU?

- É uma questão pessoal... As coisas precisavam ser assim – Diz Hélio – Eu tinha uma vida que foi tirada de mim! – Hélio continua apontando a arma – Vale apena matar por isso, não vale?

Felipe da um sorriso, ele pega a mão de Hélio e põe a arma em seu queixo.

- Vai, vai logo... Atira... Atira – Diz Felipe.

- Não é o que você quer? – Diz Hélio.

- Vai, atira, atira... ATIRAAA!

- ENTÃO QUE SEJA DO SEU JEITO – Hélio o empurra para trás e aponta a arma para sua cabeça.

Felipe fecha os olhos, Hélio olha para o mar e fica surpreso, ele afasta-se rapidamente e corre para longe. Felipe abre os olhos e olha para o mar, ele abre a boca vendo algo inacreditável, Carol vai saindo o mar, cobras vão passando pelas suas pernas, a bruxa Mamba lhe possuiu, Felipe da uns passos para trás, chocado com o que via.

Carol sai do lado, duas cobras estão enroscadas em seus braços.

- Quem é você? – Pergunta Felipe, chocado.

- Você acredita em bruxas? – Pergunta Mamba, com um tom de voz demoníaco – Não acredita!... Estou aqui para lhe conceder seu desejo... Pode pedir, tudo aquilo que quiser...

- Eu já fiz o meu pedido – Diz Felipe, mantendo uma certa distancia.

- Mas isso é um desperdício – Diz Mamba – Se eu fizer isso, você vai voltar de onde começou... Apenas isso...

- Mas os meus amigos vão estar vivos não vão? – Pergunta Felipe.

- Estarão... Mas porque pensar neles?... Eles não desperdiçariam essa oportunidade por você.

- Não... Não, não, olha eu... – Diz Felipe – Eu fiz o meu pedido eu quero voltar a uma semana, eu quero refazer tudo...

Mamba vai se aproximando de Felipe.

- Bem longe do pior do pior que existe em você, o seu maior desejo eu vou lhe conceder. Ven Victus – Mamba toca na testa de Felipe.

O tempo vai voltando rapidamente.

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Felipe acorda deitado na cama com o som do despertador, ele olha para o lado e destrava o alarme, logo levanta da cama.

Um dia ensolarado e muitas pessoas surfando em várias ondas gigantescas. Uma surfista, de cabelo loiro, corpo definido e um rosto suave e carismático, faz uma giratória por cima da onda, mergulhando atrás.

- Vamos logo – Diz Drake.

Ele entra no carro, Felipe vai logo em seguida, Drake nota algo de diferente.

- O que foi? – Pergunta Drake.

- Nada, vamos embora – Diz Felipe.

Felipe olha para o mar e avista Carol na beira da praia com a prancha lhe observando, ela da um sorriso e vai para o mar.

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Felipe está na dianteira, seguido de Bruna e Drake.

- Espera, está dizendo que sou nojento? – Pergunta Drake – Antes você gostava disso – Drake fala com Bruna.

Ela avista uma barraca.

- Olha quantas coisas bonitinhas – Diz Bruna, levando Drake.

Felipe fica para trás, ele nega com a cabeça.

- Sempre tão exagerada! – Ele comenta.

- Eu quero um par – Diz Bruna, sorrindo.

- Mas você já tem um monte – Diz Drake.

Felipe entra em outro beco, que pelo contrário estava deserto.

Ele da um sorriso, Bruna olha para o vendedor.

- How much does it cost? – Pergunta Bruna, usando seu inglês fluente.

- Fifteen - Responde o vendedor.

- Poxa – Bruna demonstra-se desapontada.

- But I can do for ten!

- Nossa, que gentileza – Diz Bruna sorrindo - Thank you!

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- É um jogo chamado Apocalipse – Conta Felipe, para Bruna e Drake.

Felipe põe a peça no local e fecha a caixa, Drake e Bruna ficam sorrindo.

- Isso é uma antiguidade... Ele disse que é da época da inquisição espanhola – Diz Felipe.

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- Isso ai, beleza – Diz Felipe - Vamos lá, vamos lá... Então, todos já sabem quem são? Sabem?

Todos confirmam com a cabeça, Leonardo olha para Carol que estava na ponta da mesa, em frente para Felipe.

- Nesse jogo não estamos jogando uns contra os outros, mas todos contra o jogo,entenderam? – Pergunta Felipe, explicando as regras – Temos dados,cartas...

- Todos podem ganhar e todos podem perder – Diz Carol, ela da um sorriso esquisito e muda seu olhar de repente.

The End.


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