Império Romano; escrita por Lisa Heartfilia Dragneel


Capítulo 8
Ninha: Lindsay solta fumaça pela boca


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora gent >< eu tive que estudar para as provas -q



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A garota fofa da idade de Ninha começou a caminhar ao seu lado, sorrindo o tempo todo, literalmente, parecia que ela era feita de luzes de Sol. Ninha olhou para ela, apertando sua mão. E caminhando.

- Sou Sunshine – ela sorriu – você é Ninha, certo?

- Ah, sim. Ninha Fabbris, uma garota perigosa por ser filha de Poseidon, né?

- Meu pai é Apolo. Você tem tanta sorte! – ela riu sonhadora – como queria que meu pai viesse me visitar aqui!

- E sua mãe? – a expressão dela mudou.

- Vivo aqui desde meus seis anos de idade, mamãe me trouxe por sem um imã para problemas, então estou morando aqui há sete anos. Mas as vezes, eu tento ir até a casa de minha mãe, mas nunca da certo. E a sua?

- A minha foi levada por monstros aos meus dez anos de idade.

As duas ficaram quietas, o passado de Ninha era capaz de afetar a qualquer um. Mas então a garota sorriu e puxou Ninha para um outro caminho, a Loira mais nova, sem entender parou.

- Não devia me mostrar o chalé?

- Faço isso depois, venha!

As duas começaram a caminhar em sentido contrário. Aos poucos passaram perto de alguns chalés, a maioria deles apagados, com pequenos barulhos de roncos, e outros que pareciam dar vontade de entrar sentar e dormir. Provavelmente, pensou Ninha, é o chalé dos filhos de Hipnos. Depois de caminharem por um tempo indeterminado, as duas pararam na beira da praia (que não deveria existir). A neve naquele local não existia, mas o frio continuava forte.  Sun tirou seus sapatos colocando os pés na areia, Ninha seguiu atrás dela sem hesitar, o mar parecia incrível, perfeito, como o da praia que morou na ultima vez. A sua guia parecia saber aonde ia. Se sentou perto de uma pedra e pediu para que Ninha sentasse ao seu lado.

- O que viemos fazer aqui?

- Ver o nascer do sol;

- Não está cedo pra isso?

- Sim.

- ãa..

- o tempo passa rápido aqui.

As meninas ficaram se se entreolhando. Sun explicou a garota que sempre esperou a filha de Poseidon chegar; A verdade era que ninguém gostava de ir muito a praia para ver o nascer do sol. Diziam ser perigosa. Ninha protestou, falando que o mar só é perigoso para quem não consegue nadar, mas podia entender As ondas cresciam cada vez mais, como se uma Tsunami pudesse aparecer a cada segundo, como se Todos os pensamentos de seu Pai estivessem ali. E isso, para Ninha, significava que ele estava muito, muito confuso.

A garota apertou a concha colar em suas mãos tentando entender para o que ela serviria, o porquê seu pai teve a capacidade de vir aqui visitar. Colocou as mãos nos olhos, segurando o choro. Não estava sendo nada fácil para ela, esperava que pelo menos, uma de suas parceiras de morte estivesse segurando o tranco. Mas se surpreendeu quando Sun a abraçou.

- Sei que você está meio triste, mas, eu sei que tudo vai dar certo, ok? – ela riu, fazendo Ninha se sentir bem – você é bem mais forte do que qualquer campista aqui, tenho certeza disso.

- Como pode ter?

- Por causa daquilo – ela apontou para frente.

Ninha se assustou, a Maré havia subido, se revoltado e contornara todo o local, menos onde as duas estavam, a filha de Poseidon respirou fundo vendo tudo voltar ao normal. Talvez Sun estivesse certa.

- Me lembre de não me revoltar.

- Anotado, Ninha – e fez um gesto de soldado.

As duas começaram a rir. Para Ninha, a garota era simplesmente a alegria que ela não vira há tempos, mesmo com a Náiade que sempre andou com ela. Na verdade, a garota água sempre parecia fazer com que Ninha se escondesse, fugisse e nunca contara nada, isso não é uma amiga de verdade. Aos poucos o tempo foi passando e então sim, o sol começou a nascer. Fora tão rápido que não parecia ter passado nem duas horas.

- Grande sorte, Apolo está passando aqui – riu.

- E nada tentou me matar em doze horas.

Novamente as duas começaram a rir. Ninha não entendia muito bem esta coisa de Apolo, Sol, mas sabia que era muito poderoso. Assim que todo o Sol já havia nascido, as duas começaram a andar em direção aos chalés. Aos poucos, das pontas para o centro, foram andando até uma grande estrutura de mármore azulado. Com dois cavalos na frente de estátua. O cheiro de mar exalava de dentro do local Fazendo Ninha se despedir da nova amiga para entrar no seu novo lar.

Quando fechou a porta, viu o quanto dentro era incrível. Uma cama perto da janela virada para praia, estantes com livros, conchas como enfeite. Ninha mal pode apreciar tudo, enquanto seus olhos vazavam pelo chalé, foram se fechando lentamente, até adormecer instantaneamente.  

Foi a primeira vez que não teve pesadelo algum.

Acordou com um barulho na porta, alguém a chamara e a puxou, sem mesmo a garota fazer sua higiene matinal. Enquanto Sun a puxava com tudo pelo braço, foi levada para dentro de uma casa grande. Por um momento parecia bonita, mas o poder que ela emitia fazia Ninha se arrepiar. A garota foi entrando sem saber o porque de Nada, mas percebeu que Lunna também havia sido puxada por Ryan, o garoto que a levara antes. Dentro do cômodo onde entaram estava Lola, sentada, de olhos perplexos e Linsay, com os olhos esverdeados focados em Lola. Uma voz saiu da boca dela , fazendo Ninha se sentar, quase caindo. Luna entrou com ela, também sentada. Sun e Ryan saíram, deixando as três garotas, a menina maligna de olhos verdes e Quíron.

- Estávamos esperando vocês duas – a voz agonizante de Linsay falou, como se algo estivesse dentro dela.

Lindsay abriu a boca e em vez de sua voz nova e horrível, uma fumaça verde em forma de serpente começou a rodear o local. Agora os olhos da garota estavam esfumaçados.


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Notas finais do capítulo

mais? u_u'



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