Os Selos Do Destino escrita por Tsukkiame


Capítulo 8
Sorte, Conversas e Baile


Notas iniciais do capítulo

Mais uma vez me desculpem pela demora gigantesca, explicar acho que não vai levar em nada então vamos aos comentários necessários:
1) Esse cap ficou, pra mim, horrível.
2) Eccho se lê foneticamente como Éco e não Éxo como muitas pessoas pra quem mostrei o nome leram.
3) Desculpem pelas roupas mal pensadas, eu tentei vesti-los bem mas não sabia descrever, desculpem mesmo.



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 De volta ao pátio e com vários dos alunos olhando assustados para Allan, Vladmir volta e diz severo:

- Quem foi que explodiu este boneco aqui? – Levantou um boneco que só havia sobrado a cabeça. Era o Steve.

 Samantha cochichou para o irmão:

- Ei, vai lá, todos já perceberam que foi você.

- Ma-mas... – Insistiu Allan.

 Foi quando ela o empurrou. Do meio da multidão aos pés do professor. Ele congelou, estava nervoso ao ponto de desmaiar, mas se conteve. Olhou para trás. Não tinha mais volta.

- Fui eu, senhor. – Falou em tom baixo.

- Você?! – Vladmir impressionou-se. “Um iniciante jamais conseguiria fazer algo dessa grandeza”, pensou consigo mesmo.

 O sinal tocou, as aulas haviam terminado. “Salvo pelo gongo”, grande parte das pessoas ali pensou.

- Estão dispensados. – Informou o mestre.

 No caminho para os dormitórios Martin rompeu o silêncio entre eles:

- Cara, sério, como fez aquilo?

- Não tenho a menor ideia, eu mal sabia concentrar a energia espiritual na palma da mão.

- Mas que você teve sorte na hora que o sinal tocou, teve. – Disse Samantha.

- Falando em sorte – Interveio Cloe. – Já estão sabendo do que vai ter hoje à noite?

- Não, não tenho a menor ideia. – Terminou enquanto sua visão começava a ficar turva, algo que já sabia o que era após tantos anos com isso. Era uma visão.

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 Encontrava-se no refeitório, vários dos veteranos estavam decorando o ambiente com panos no teto, que hora ou outra mudavam o que estava escrito, pelo que conseguiu entender estava escrito “Bem-vindos!”. Tudo lá dentro estava deslumbrante. As mesas, agora com panos e recolocadas para aumentar o espaço disponível, começaram a trabalhar. Surgiram petiscos, ponches, doces, todo tipo de comida e bebidas possíveis para uma festa. Todos os colegiais que estavam ali conversavam enquanto arrumavam as coisas:

- Eles vão adorar. Lembro-me de quando foi o nosso ano, foi tão bom!

- Tomara que seja inesquecível pra eles também, Ann. – Respondeu um garoto ali perto.

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 Allan saiu do transe. O colégio começou a falar. Em todos os cantos a voz do Sr.Went retumbava dando as boas vindas a todos os estudantes novos:

- Um velho hábito nosso aqui no colégio é darmos um baile para os recém-chegados no primeiro dia de aula. Por isso, desde já convido a todos para comparecerem no refeitório esta noite.

 Naquela noite iria acontecer o Baile de boas vindas. O evento é uma tradição em Asphire desde a criação do lugar, era uma maneira de aproximar os novatos uns dos outros além de, é claro, proporcionar um pouco de diversão aqueles que já estão na instituição há mais tempo.

- Acho que alguém foi mais rápido que você, Cloe. – Brincou Samantha.

- Não há problema quanto a isso. E aí, o que acham de irmos ao baile? – Sugeriu um tanto animada.

- Combinado, nos encontramos lá! – Disse Martin enquanto puxava Allan pelo pescoço em direção aos dormitórios.

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 Enquanto isso, bem longe de Asphire, acontecia mais uma reunião entre Scott e a sombra misteriosa.

- Milord, a que lhe devo a honra?

- Já lhe disse diversas vezes para parar com essas boas maneiras comigo, Scott. – Respondeu a sombra.

- Me perdoe, ainda tenho alguns resquícios de quando trabalhava aí em Eccho.

- Bem, vamos ao que interessa. Como você sabe falta muito pouco para o inevitável acontecer, por isso, no mês de férias das crianças dê o baú que deixei com você na minha viagem de volta. O resto já está pronto. – Terminou em tom brando.

- Entendido, Maj-Senhor.

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 Nos dormitórios, todos tomaram seus respectivos banhos, escolheram suas roupas, se arrumaram para o evento que aconteceria dali a alguns minutos.

- Pronto! Já podemos ir. – Disse Samantha enquanto terminava de passar o delineador nos olhos.

 Já no ambiente renovado do refeitório, os quatro colegas se encontraram. Allan estava usando uma calça preta em conjunto de camiseta branca básica em gola V com suspensórios quadriculados com um colete preto por cima. Na cabeça, um chapéu cinza com a aba da frente reta e uma tira preta na base, nos pés seu inseparável All Star tipo bota vermelho. Cloe estava de shorts jeans preto e meia calça da mesma cor, sneakers e uma blusa branca com listras azuis escuras. O cabelo estava preso em um tipo de coque amarrado com a franja solta, a cor estava em um tom de rosa claro o que mostrava que estava levemente envergonhada. Usava brincos simples, um colar de prata e uma pulseira com diversos pingentes. Martin estava de calça jeans clara, camiseta sem manga preta com um moletom azul aberto, além de estar de tênis básico e com um gorro largo cinza, que deixava parte de sua franja rebelde à mostra. Samantha estava com um vestido preto fosco na parte de baixo onde a saia deixava suas pernas livres e de renda na de cima, calçava salto e junto, o pingente de sua pulseira contrastava com seu cabelo e maquiagem simples.

- Ora, quem diria que viraríamos todos galãs. – Brincou Samantha, que fez todos caírem em risos contagiantes. – Acho que o cover de 007 ali quer falar. – Apontou para o Sr.Went que estava de terno preto, gravata borboleta e o cabelo penteado com um pouco de gel.

- Bem-vindos a todos. Como já disse antes, este é o tradicional baile que realizamos todos os anos aos nossos alunos. Sem mais delongas, aproveitem o banquete que preparamos. – Quanto estava quase indo embora se lembrou. – Ah, um aviso aos que iriam sair de excursão junto à professora Christina nos campos de caça, a área está temporariamente isolada.

 Depois do anúncio do diretor se ouviu uma melodia ao fundo, simples, leve e agradável. Porém ainda era possível perceber alguns murmúrios sobre o isolamento da área de caça. Ao perceber Allan perguntou:

- O que seria esse tal campo de caça, e por que estaria isolado logo no começo das aulas?

- Quanto ao campo de caça, ele é uma área grande o suficiente para serem criadas diversas espécies de criaturas mágicas. Já o isolamento, não faço a menor ideia. – Explicou Cloe.

- Mas aquela área só poderia ser acessada com um professor presente, nenhum dos alunos sabe a localização, ou seja, ninguém conseguiria criar um portal pra lá. – Interveio Martin.

- Pode até ser, mas a gente não sabe o que aconteceu para terem interditado a área, pelo menos é o que eu acho. – Julgou Samantha.

 Depois de poucos minutos de silêncio todos foram se deleitar do banquete. Como o próprio nome já o faz imaginar havia desde os simples comes e bebes normais de uma festa até as mais estranhas iguarias. Os jovens comeram e beberam aquilo que julgavam ser mais gostoso e o que já sabiam o que era. Durante toda a noite acabaram conhecendo outras pessoas que lembravam ter visto nas aulas. Por fim, o baile terminou e todos voltaram aos seus dormitórios, concluíram que o evento realmente era para a aproximação dos alunos, pois não havia músicas agitadas ou lentas para serem dançadas ou concursos como o Rei e Rainha do baile.

 No dia seguinte, ao invés de terem aula de transmutação tiveram a reposição da aula de magia defensiva com a professora Helen.

- Olá meus queridos! – Disse a mulher com um sorriso agradável enquanto botava suas coisas na mesa. – Eu sou Helen Sorine, hoje irei mostrar o universo das magias sonoras.


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Notas finais do capítulo

Bem, tirando o título horrível, comentem. E me desculpem novamente, pelo capítulo parecer um filler.