The Dragon Tail escrita por Heldia


Capítulo 6
A sétima geração - Grace


Notas iniciais do capítulo

Então pessoas? Estão gostando da história? *-*,nesse capítulo, vcs poderão ver se acertaram ou não quem é o pai de quem XD. Espero que gostem



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                O auditório já estava cheio quando Grace entrou. Tinha umas vinte pessoas no máximo lá. E como aquilo poderia ser cheio? Bem, o auditório mais parecia uma pequena sala que mal daria para um banheiro, quanto mais para vinte pessoas. Então estava cheio.

                Ela fez uma cara de nojo quando entrou e se sentou em uma das cadeiras no fundo, mas mesmo assim, ainda era perto dos outros. Resolveu ignora-los enquanto Okky se sentava na cadeira ao seu lado e puxava assunto sobre leites.

                A garota começou a ficar entediada enquanto esperava o tal mestre chegar. Mais e mais membros chegavam a todo estante. Ela podia perceber que eram criaturas felizes que gostavam de fofocar e falar sobre a vida alheia, que é a mesma coisa, tecnicamente.

                - Então... – continuava Okky. – Se você usar o leite puro e não colocar chocolate...

                - Com licença. – pediu à garota que sentava na frente, achava que ela se chamava Cornelia. – Dá para você calar a sua boca, gato estúpido? Estou tentando ouvir o que aconteceu ontem na novela das sete.

                - O que você disse? – perguntou Grace. E mais uma vez, ela estava quase matando alguém...

                - Calma. – pediu Okky. – Está tudo bem, eu paro de falar.

                - Hã... Com licença... – pediu uma garota loira.

                - Cala a boca você também! – gritou Grace com ela. A menina se assustou.

                - Grace. – corrigiu Okky. – Ela esta apenas querendo passar...

                - Só porque vocês se acham melhores que meu gato não significa que ele tenha que parar de falar!

                - Significa sim. – disse Cornelia.

                - Me desculpe. – pediu Layla, que parecia ser o nome dela, pelo que lembrava. – Eu só...

                Quando Grace iria retrucar com alguma resposta a mandando parar de falar mal de seu gato, um homem loiro apareceu no “auditório”. 

O homem devia ser o mestre, com certeza. E parecia ser bem mais velho do que todos ali. Ao lado dele, um garotinho entrou. A mesma criança que estava no caminho dela naquele mesmo dia. Ele já tinha uma marca, sendo mostrado no braço, já que ele vestia uma camiseta. Sorria como se fosse o aniversário dele e se sentou nas cadeiras da frente. A garota Layla já parecia ter encontrado outro lugar para sentar.

                - Bom dia. – o mestre disse, como qualquer professor animado e feliz demais para um primeiro dia.

                Ninguém respondeu. Depois o homem ficou sério.

                - Antes de começar, queria saber...

                Cornelia levantou a mão.

                - O que foi? Aqui não é uma escola, não precisa levantar a mão.

                - Bem, quando posso sair dessa guilda?

                - O quê? – ele parecia surpreso. – Esperem um pouco, quantos de vocês não querem ficar?

                Todos levantaram a mão. Menos Layla, o garotinho e Okky.

                - Grace! – reclamou Okky.

                - Que? – ela disse com a mão levantada. – Sabe que não gosto de mentir.

                Ele revirou os olhos e voltou a ficar calado.

                O Mestre parecia bravo com alguma coisa. Grace riu mentalmente. Sairia dali o mais rápido possível...

                Ou não.

                - Asuka. – disse ele. – Você não contou a eles?

                A mulher atiradora que Okky havia mencionado alguns dias atrás estava sentada no fundo do lugar, com os braços cruzados. Não via nenhum sinal de Wendy ali.

                - Hã? Ah... Sabia que tinha esquecido-me de alguma coisa...

                - Quê?! – disse alguém dos outros membros, pela cor do cabelo, May. – Mas essa vaca disse que você explicaria tudo!

                 O mestre parecia não saber com quem ficava mais bravo: Asuka ou ele mesmo.

                - Tudo bem, eu acho. Pelo menos vocês sabem o porquê de estarem aqui certo? Os seus pais...

                - Meus pais morreram. – disse um garoto, talvez um tal de Rain – Foi o que eu soube.

- Os meus me abandonaram. – disse Rose. – Cresci com minha avó. Como toda garota deve fazer.

                - Eu sou uma garota e cresci com meu pai. – disse Cornelia. – O que você disse não faz sentido.

                - Não posso fazer nada se você não é uma verdadeira garota. – ela disse.

                E pronto. A confusão estava feita. Todo mundo gritando com todo mundo. Grace no seu canto, só ria de todos.

                Não chegavam a ser socos e chutes, mas todos não paravam de falar e de berrar coisas uns com os outros.

                - CALADOS! – berrou o mestre. – Bem... Agora continuando de onde eu estava antes... Meu nome é Laxus, acho que ainda não disse para vocês.

                - Não. – disse Matt do outro canto da sala. – Pode ser mais prático, quero entrar em uma guilda decente e...

                - Não termine. – mandou Rose. Grace notou que eles eram muito parecidos, talvez fossem irmãos. – Continue logo. – pediu ao mestre.

                - Hã... Claro. Bem, acho que vou ter que começar de desde o inicio certo? Bem, não sei como dizer isso, mas... Seus pais não estão mortos. Ou abandonaram vocês. Na verdade, eles mal sabem que vocês cresceram tanto.

                - Prova de como eles nos abandonaram. – disse Simon.

                - Não é isso. – disse Karov. – O que meu pai quer dizer é que eles estão adormecidos.

                Silêncio. Depois vieram as perguntas de uma vez só.

                - Calados! – gritou o mestre. – Tudo bem, vou voltar com o negócio de levantar a mão. Mais prático.

                 Quase todas as mãos se levantaram.

                - Tudo bem... Talvez não seja tão prático. Por quem começo... Hã... Uni-duni-tê... Aff, não me lembro da musica. Vai você! – ele apontou para um menino que segurava uma bola de basquete junto de seis bonecos voadores. – Seu nome.

                - Johan. – ele disse, parecendo envergonhado por todo mundo estar olhando para ele.

                - Pergunte.

                - Mas... Eu era o único que não estava com mão levantada...

                - Pergunte qualquer coisa assim mesmo!

                - Tá... Qual a sua cor favorita?

Silêncio. Todos olharam para Laxus. A cara de decepcionado dele não era a única.

                - A-amarelo. – ele respondeu com dificuldade por não podia acreditar na pergunta. – Johan certo? Igualzinho ao pai...

                - Conheceu meu pai? – ele perguntou desconfiado.

                - ERA O QUE EU ESTAVA DIZENDO! – o mestre gritou. – Conheci! Todos estão adormecidos! Meu Deus! O que ficaram fazendo todos esses anos?! A maioria aqui virou mendigo?!

                - Calma pai. – pediu Karov.

                - Sim... Estou calmo. Agora... Bem, vocês provavelmente querem saber logo quem são seus pais, certo?

                Todos afirmaram com as cabeças.

                - Está bem. Vou fazer uma lista de chamada aqui básica para ter certeza de que todos estão aqui e também assim eu posso lhes contar pelo menos o nome deles...

                - E ainda fala que não é como escola. – resmungou Cornelia.

                - Mais uma matéria para ser reprovada... Que ótimo... – reclamou May.

                - Atenção!

                 Silêncio.

                - Ótimo. – Pessoas voltaram a conversar. Laxus revirou os olhos e continuou assim mesmo. – Alberona Cornelia.

                - Eu. – ela disse desconfiada. – Espera um pouco? Tem outra Cornelia aqui?

                - Não é você mesmo. – disse o mestre. – Connell Asuka.

                - Eu entro nessa conta também? – ela disse reclamando.

                - Tem desde que começou a se comportar como uma criança. – disse ele anotando o nome dela rapidamente.  – Dragneel Layla; Dreyar Makarov Segundo;

                - Eu! – disse Karov sorrindo.

                -Fernandez May, Fernandez Simon;

                - O QUÊ?! – gritaram May e Simon. – Ele (a) é minha irmã (o)?

                Depois se olharam com nojo.

                - São. – disse Laxus. – Vou voltar à lista. Fullbuster Rain; Justine Laxus Freed Junior;

                - Ele começou a fazer um discurso no meio do nome do menino? – perguntou Okky.

- Não. – respondeu Grace. – Acho que é o nome dele mesmo.

                - Redfox Grace;

                - Esse é o sobrenome dos meus pais? – perguntou.

                - Não reclama. – disse o gato. – Podia ser pior.

                - Como o quê?

                - Laxus Freed Junior Justine?

                - É, acho que comparando ao dele, meu nome é lindo.

                - Ei! – reclamou Laxus Freed Júnior ouvindo a conversa.

                - Foi mal, mas é verdade. – disse Okky.

                - Vou continuar. – chamou a atenção o mestre. – Strauss Johan; Strauss Matthew e Strauss Rose. Falei de todo o mundo?

                - Hã... Porque meu sobrenome é o mesmo que Rose e Matt? Pelo que eu saiba, meu sobrenome é outro. – reclamou Johan.

                - Porque eu nunca descobri o sobrenome do seu pai. Bem, aqui está quem achou ruim?

                Todos levantaram a mão. Menos Karov.

                - Problema de vocês. É assim que serão chamados enquanto estiverem na guilda. E quem são Nad e Tory? E porque nenhum dos dois está aqui?

                - Hã... Não estão? – perguntou Asuka preocupada. - Mas aqueles dois prometeram que estariam aqui no dia certo!

                - Você não faz nada direito não é?

                - Ei! Eu sou a...

                - Eu também tenho títulos! Vai lá buscar aqueles dois!

                E ela se foi, correndo para fora dali. Grace ria para si mesma. Se fosse o Nad que ela havia conhecido... Bem, era muito provável que fosse.  Asuka não deveria ter acreditado naquele cara. O poder do garoto era persuadir as pessoas e faze-las acreditar na palavra dele.

                - Bem... –continuou o mestre. – Já temos dois dos que vão poder ficar sem time ou escolher um para si. Agora. – e ele jogou um bando de papeizinhos na mão. – Alguém tem um chapéu?

                Ninguém respondeu.

                - Aff! Vai ter que ser assim mesmo.

                E ele jogou os papeis no chão. Foram jogados pelo vento e cada papel caiu em uma cadeira diferente.

                - Neste papel está o numero de seu time. O sem time sorteará o numero “0”. Boa sorte a todos.


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Notas finais do capítulo

*-* Então, o que acharam? Acertaram? Bem, espero que continuem lendo e não se esqueçam de comentar o/