The Dragon Tail escrita por Heldia
Notas iniciais do capítulo
Então pessoas? Estão gostando da história? *-*,nesse capítulo, vcs poderão ver se acertaram ou não quem é o pai de quem XD. Espero que gostem
O auditório já estava cheio quando Grace entrou. Tinha umas vinte pessoas no máximo lá. E como aquilo poderia ser cheio? Bem, o auditório mais parecia uma pequena sala que mal daria para um banheiro, quanto mais para vinte pessoas. Então estava cheio.
Ela fez uma cara de nojo quando entrou e se sentou em uma das cadeiras no fundo, mas mesmo assim, ainda era perto dos outros. Resolveu ignora-los enquanto Okky se sentava na cadeira ao seu lado e puxava assunto sobre leites.
A garota começou a ficar entediada enquanto esperava o tal mestre chegar. Mais e mais membros chegavam a todo estante. Ela podia perceber que eram criaturas felizes que gostavam de fofocar e falar sobre a vida alheia, que é a mesma coisa, tecnicamente.
- Então... – continuava Okky. – Se você usar o leite puro e não colocar chocolate...
- Com licença. – pediu à garota que sentava na frente, achava que ela se chamava Cornelia. – Dá para você calar a sua boca, gato estúpido? Estou tentando ouvir o que aconteceu ontem na novela das sete.
- O que você disse? – perguntou Grace. E mais uma vez, ela estava quase matando alguém...
- Calma. – pediu Okky. – Está tudo bem, eu paro de falar.
- Hã... Com licença... – pediu uma garota loira.
- Cala a boca você também! – gritou Grace com ela. A menina se assustou.
- Grace. – corrigiu Okky. – Ela esta apenas querendo passar...
- Só porque vocês se acham melhores que meu gato não significa que ele tenha que parar de falar!
- Significa sim. – disse Cornelia.
- Me desculpe. – pediu Layla, que parecia ser o nome dela, pelo que lembrava. – Eu só...
Quando Grace iria retrucar com alguma resposta a mandando parar de falar mal de seu gato, um homem loiro apareceu no “auditório”.
O homem devia ser o mestre, com certeza. E parecia ser bem mais velho do que todos ali. Ao lado dele, um garotinho entrou. A mesma criança que estava no caminho dela naquele mesmo dia. Ele já tinha uma marca, sendo mostrado no braço, já que ele vestia uma camiseta. Sorria como se fosse o aniversário dele e se sentou nas cadeiras da frente. A garota Layla já parecia ter encontrado outro lugar para sentar.
- Bom dia. – o mestre disse, como qualquer professor animado e feliz demais para um primeiro dia.
Ninguém respondeu. Depois o homem ficou sério.
- Antes de começar, queria saber...
Cornelia levantou a mão.
- O que foi? Aqui não é uma escola, não precisa levantar a mão.
- Bem, quando posso sair dessa guilda?
- O quê? – ele parecia surpreso. – Esperem um pouco, quantos de vocês não querem ficar?
Todos levantaram a mão. Menos Layla, o garotinho e Okky.
- Grace! – reclamou Okky.
- Que? – ela disse com a mão levantada. – Sabe que não gosto de mentir.
Ele revirou os olhos e voltou a ficar calado.
O Mestre parecia bravo com alguma coisa. Grace riu mentalmente. Sairia dali o mais rápido possível...
Ou não.
- Asuka. – disse ele. – Você não contou a eles?
A mulher atiradora que Okky havia mencionado alguns dias atrás estava sentada no fundo do lugar, com os braços cruzados. Não via nenhum sinal de Wendy ali.
- Hã? Ah... Sabia que tinha esquecido-me de alguma coisa...
- Quê?! – disse alguém dos outros membros, pela cor do cabelo, May. – Mas essa vaca disse que você explicaria tudo!
O mestre parecia não saber com quem ficava mais bravo: Asuka ou ele mesmo.
- Tudo bem, eu acho. Pelo menos vocês sabem o porquê de estarem aqui certo? Os seus pais...
- Meus pais morreram. – disse um garoto, talvez um tal de Rain – Foi o que eu soube.
- Os meus me abandonaram. – disse Rose. – Cresci com minha avó. Como toda garota deve fazer.
- Eu sou uma garota e cresci com meu pai. – disse Cornelia. – O que você disse não faz sentido.
- Não posso fazer nada se você não é uma verdadeira garota. – ela disse.
E pronto. A confusão estava feita. Todo mundo gritando com todo mundo. Grace no seu canto, só ria de todos.
Não chegavam a ser socos e chutes, mas todos não paravam de falar e de berrar coisas uns com os outros.
- CALADOS! – berrou o mestre. – Bem... Agora continuando de onde eu estava antes... Meu nome é Laxus, acho que ainda não disse para vocês.
- Não. – disse Matt do outro canto da sala. – Pode ser mais prático, quero entrar em uma guilda decente e...
- Não termine. – mandou Rose. Grace notou que eles eram muito parecidos, talvez fossem irmãos. – Continue logo. – pediu ao mestre.
- Hã... Claro. Bem, acho que vou ter que começar de desde o inicio certo? Bem, não sei como dizer isso, mas... Seus pais não estão mortos. Ou abandonaram vocês. Na verdade, eles mal sabem que vocês cresceram tanto.
- Prova de como eles nos abandonaram. – disse Simon.
- Não é isso. – disse Karov. – O que meu pai quer dizer é que eles estão adormecidos.
Silêncio. Depois vieram as perguntas de uma vez só.
- Calados! – gritou o mestre. – Tudo bem, vou voltar com o negócio de levantar a mão. Mais prático.
Quase todas as mãos se levantaram.
- Tudo bem... Talvez não seja tão prático. Por quem começo... Hã... Uni-duni-tê... Aff, não me lembro da musica. Vai você! – ele apontou para um menino que segurava uma bola de basquete junto de seis bonecos voadores. – Seu nome.
- Johan. – ele disse, parecendo envergonhado por todo mundo estar olhando para ele.
- Pergunte.
- Mas... Eu era o único que não estava com mão levantada...
- Pergunte qualquer coisa assim mesmo!
- Tá... Qual a sua cor favorita?
Silêncio. Todos olharam para Laxus. A cara de decepcionado dele não era a única.
- A-amarelo. – ele respondeu com dificuldade por não podia acreditar na pergunta. – Johan certo? Igualzinho ao pai...
- Conheceu meu pai? – ele perguntou desconfiado.
- ERA O QUE EU ESTAVA DIZENDO! – o mestre gritou. – Conheci! Todos estão adormecidos! Meu Deus! O que ficaram fazendo todos esses anos?! A maioria aqui virou mendigo?!
- Calma pai. – pediu Karov.
- Sim... Estou calmo. Agora... Bem, vocês provavelmente querem saber logo quem são seus pais, certo?
Todos afirmaram com as cabeças.
- Está bem. Vou fazer uma lista de chamada aqui básica para ter certeza de que todos estão aqui e também assim eu posso lhes contar pelo menos o nome deles...
- E ainda fala que não é como escola. – resmungou Cornelia.
- Mais uma matéria para ser reprovada... Que ótimo... – reclamou May.
- Atenção!
Silêncio.
- Ótimo. – Pessoas voltaram a conversar. Laxus revirou os olhos e continuou assim mesmo. – Alberona Cornelia.
- Eu. – ela disse desconfiada. – Espera um pouco? Tem outra Cornelia aqui?
- Não é você mesmo. – disse o mestre. – Connell Asuka.
- Eu entro nessa conta também? – ela disse reclamando.
- Tem desde que começou a se comportar como uma criança. – disse ele anotando o nome dela rapidamente. – Dragneel Layla; Dreyar Makarov Segundo;
- Eu! – disse Karov sorrindo.
-Fernandez May, Fernandez Simon;
- O QUÊ?! – gritaram May e Simon. – Ele (a) é minha irmã (o)?
Depois se olharam com nojo.
- São. – disse Laxus. – Vou voltar à lista. Fullbuster Rain; Justine Laxus Freed Junior;
- Ele começou a fazer um discurso no meio do nome do menino? – perguntou Okky.
- Não. – respondeu Grace. – Acho que é o nome dele mesmo.
- Redfox Grace;
- Esse é o sobrenome dos meus pais? – perguntou.
- Não reclama. – disse o gato. – Podia ser pior.
- Como o quê?
- Laxus Freed Junior Justine?
- É, acho que comparando ao dele, meu nome é lindo.
- Ei! – reclamou Laxus Freed Júnior ouvindo a conversa.
- Foi mal, mas é verdade. – disse Okky.
- Vou continuar. – chamou a atenção o mestre. – Strauss Johan; Strauss Matthew e Strauss Rose. Falei de todo o mundo?
- Hã... Porque meu sobrenome é o mesmo que Rose e Matt? Pelo que eu saiba, meu sobrenome é outro. – reclamou Johan.
- Porque eu nunca descobri o sobrenome do seu pai. Bem, aqui está quem achou ruim?
Todos levantaram a mão. Menos Karov.
- Problema de vocês. É assim que serão chamados enquanto estiverem na guilda. E quem são Nad e Tory? E porque nenhum dos dois está aqui?
- Hã... Não estão? – perguntou Asuka preocupada. - Mas aqueles dois prometeram que estariam aqui no dia certo!
- Você não faz nada direito não é?
- Ei! Eu sou a...
- Eu também tenho títulos! Vai lá buscar aqueles dois!
E ela se foi, correndo para fora dali. Grace ria para si mesma. Se fosse o Nad que ela havia conhecido... Bem, era muito provável que fosse. Asuka não deveria ter acreditado naquele cara. O poder do garoto era persuadir as pessoas e faze-las acreditar na palavra dele.
- Bem... –continuou o mestre. – Já temos dois dos que vão poder ficar sem time ou escolher um para si. Agora. – e ele jogou um bando de papeizinhos na mão. – Alguém tem um chapéu?
Ninguém respondeu.
- Aff! Vai ter que ser assim mesmo.
E ele jogou os papeis no chão. Foram jogados pelo vento e cada papel caiu em uma cadeira diferente.
- Neste papel está o numero de seu time. O sem time sorteará o numero “0”. Boa sorte a todos.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
*-* Então, o que acharam? Acertaram? Bem, espero que continuem lendo e não se esqueçam de comentar o/