Vortex escrita por Dayse Aoi


Capítulo 7
Capítulo 7 - Seu sorriso


Notas iniciais do capítulo

Bom acho que vcs notaram que eu quase sempre começo com "Bom" e que minha criatividade com nomes de capítulos é nula...
Sim eu sou uma anta, sem contar que eu estava revisando os capts ja postados e me senti envergonhada com alguns erros kkk'
Bom parei de cerimonia, ao que interessa nee!
Boa Leitura e me perdoem se houver erros ^^



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Capítulo 7 - Seu sorriso 

- O que está fazendo Uke? – perguntou Aki se jogando ao meu lado no sofá.

- Nada de mais, é só mais um de meus poemas idiotas.

- Hum... Não sabia que você escreve, posso ver? 

- Er... Sim, claro. – tem como dizer não?

Entreguei o caderno para ele e só agora vi como ele fica lindo com o cabelo molhado, quer dizer, ele fica lindo de qualquer forma.

Na boa. Eu queria ser menos gay!                         

- Esse poema é... Profundo, eu não conheço esse seu lado emotivo.

- Acho melhor que não conheça você precisa mais de mim do que eu de você. - idiota? Sim eu sou não sei como eu consegui dizer isso, e agora estou praguejando por não conseguir desviar meu olhar do dele.

- Eu queria que você contasse comigo, que confiasse em mim.

E eu queria que você fosse menos maldito...

- Aki eu confio em você, mas eu não quero que você se preocupe comigo quando se tem problemas demais.

- Eu gosto de ajudar meus amigos, eu fico muito feliz em saber que você esta sempre disposto a me ajudar eu queria poder retribuir.

- Eu não cobro nada de você não tenho esse direito, e muito menos vontade de fazer isso, e então o que achou do poema? – disse tentando mudar de assunto.

- Parece que você sofre por amor... Você sofre por amor Kai? – eu poderia chorar só com essa pergunta.

Sensível, estou sim, muito sensível!

- Não... Por que a pergunta?

- O seu poema, você diz “O pulsar desse coração tem somente um motivo, mas o motivo... este está tão distante.”

- Não... – engoli seco. – é que eu gosto do toque de melancolia, isso de alguma forma me faz bem.

- Você não sabe mentir Kai, mas já que você não quer me contar quem é o dono dos seus silêncios repentinos o jeito é esperar até que você diga.

- Você está sempre me interpretando mal. – ri de forma amarga.

- Eu só queria saber mais de você, e como você não diz nada eu tiro minhas próprias conclusões, pra você ter noção o máximo que sei de você é que você é organizado, bipolar. – riu. – atencioso e muito, mais muito reservado. – por que ele tem que ser tão observador?

- Na verdade eu... Eu não gosto de falar muito de mim sabe, tem coisas que eu acho melhor não relembrar ou insistir.

- Tudo bem Kai, não quero que se sinta obrigado em me falar nada.

- Eu queria me abrir mais com você, sério...

- No seu tempo Kai. – cortou-me.

- Hi! Assenti e sem que eu percebesse ele havia me envolvido em um abraço, ato do qual me assustou e acho que demorei a corresponder.

Apertei meus baços em sua cintura e afundei meu rosto em seu pescoço, eu poderia passar minha vida assim, sentindo o calor do seu corpo próximo ao meu e aspirando o cheiro gostoso de shampoo.

- Pode contar comigo sempre que precisar viu. – disse baixo se desfazendo do abraço, assenti sorrindo para ele. – Putz me esqueci de ligar pra Clara! – E foi ai que meu sorriso morreu.

- É melhor você ligar antes que ela apareça aqui com uma arma! – disse com um falso sorriso de canto, seria de mais ela aqui não?

- Realmente, já volto.

- Ok. – fiquei olhando até que ele sumisse ao entrar no corredor.

Clara... Tem momentos em que eu me permito esquecer da existência dela, mas sonhar acordado tem suas consequências, e ela não é o único problema.

Garota de sorte...

Chega nee Uke, como se livra de uma dor se você ao menos nem se importa em trata-la?

Com o Aki por perto é difícil, mas você deve tentar fazer com que essa situação mude.

Eu e meus pensamentos estou conversando comigo mesmo... Esvazie, esvazie essa mente... Esvazie...

oOo

- Kai... Kai...

- Hum... – fui abrindo os olhos lentamente.

- Acorda vai. – senti ser sacudido e me virei.

- Chato! Não deixa nem a gente dormir. – reclamei fazendo bico o vendo rir de mim.

- Qual é Kai, que preguiça maldita e olha que faz menos de uma hora que eu te deixei aqui na sala. - Eu quero sair. – disse manhoso.

- Pode ir, vocês vão onde?

- Vocês quem?

- Você e a Clara horas, até onde eu sei é com a namorada que você sai aos fins de semana.

- Eu acho que você não é minha namorada, e é com você que eu queria sair sabe...

- Mas você não vai ir ver ela? – perguntei me sentando.

- Não ela está na casa dos avós...

- Ah sim entendi, opção nee! Eu... – ri.

- Deixa de ser idiota Kai, antes mesmo de ela ter falado que estava na casa dos avós eu disse que queria dar uma volta com você.

- Sei... – olhei de canto.

- Sério.

- Ok, quer ir aonde?

- Sei lá, pra onde você costuma ir em fins de semana?

- Bom, com amigos é diferente nee!

- Você não sai com amigos em fins de semana seu puto?

- Só a noite, e é sempre em festas de Ap’s, tipo com seu irmão, ou é na casa dele ou em baladas, a gente nunca saio né?

- Não, por isso quero sair hoje.

- Já sei, pode ir se arrumar.

- Não vai me dizer aonde vamos?

- Você vai ver.

oOo

Agora olhando pra ele ao meu lado a pergunta que não quer se calar é, como eu vou fazer pra reverter tudo o que está dentro de mim?

Reita é alguém apaixonante, e eu infelizmente me apego fácil, com ele não foi diferente.

O que será que tem guardado para mim?

Será que esse vai ser só mais um de meus sonhos que nunca serão realizados?

- Por que está tão sério Kai-Chan?

- O que? – mundo da lua, é lá que vivo!

- Ficou sério de repente! Já disse que você me assusta com essas mudanças?

- Sério?

- Claro que não, lembre-se eu sou bem problemático devo ter mais medo de mim do que de você. – rimos. – Mas e então, algum problema?

- Não, fico assim quando estou dirigindo, tenho medo de ser desatento e causar alguma dor de cabeça sabe.

- Souka... Você não me disse até agora onde estamos indo.

- Vou te levar pro meio do mato, não tem como te violentar no apartamento os vizinhos vão escutar. – disse sério e o fitei para ver sua reação.

- Ahh... Se você tivesse pedido com jeito eu não faria barulho.

- Bom saber que você é desses. – rimos um tanto quanto descontrolados.

- Deus me livre, sou macho.

- Ok. – disse num tom sínico.

- Vai tomar no cú Kai!

- Agora não. – ri. – Chegamos. – estacionei em baixo de uma arvore.

- Que lugar é esse Uke? – Aki parecia uma criança, saio correndo do carro e foi em direção a ponta do precipício.

- Gostou! – gritei enquanto me aproximava.

- É lindo, muito... Mas eu não sei que parte da cidade é essa.

- É a parte mais alta.

- Isso eu percebi. – disse irônico.

- Você é idiota Aki.

- Eu sei... Nossa daqui da pra ver tudo, muito lega! – disse se sentando na grama.

- Faz tempo que eu não vinha aqui. – me sentei ao seu lado.

- Quem te mostrou esse lugar?

- Minha mãe. – abaixei a cabeça.

- Vir aqui não é dolorido pra você?

- Não, me faz bem até, é como se eu pudesse sentir ela.

- Faz quanto tempo?

- Dez, na época eu tinha treze...

~Flash Back on~

Era entre seis ou sete horas da noite, eu estava escrevendo na varanda que ficava em frente ao jardim principal, percebi um barulho estranho então desci do pequeno muro pra ver se tinha algo, havia um homem estranho com uma toca sobre o rosto que mostrava somente os olhos e lábios, larguei meu caderno assim que vi aquele ser estranho se aproximando rapidamente, corri pra dentro de casa tranquei a porta e gritei por minha mãe.

Ela veio em minha direção sem entender o porquê de eu estar gritando daquela forma.

- Tem um homem lá fora, ele estava correndo atrás de mim. – estava ofegante, meu coração parecia querer saltar pela boca.

- Filho calma, fique calmo. – alguns dos empregados se aproximaram em silencio.

- O que está acontecendo dona Miyuki? – Perguntou Laura, a empregada, que veio da cozinha junto aos outros dois empregados.

- Eu não sei. – minha mãe apertou meus ombros. – Filho eu quero que você suba e se esconda. – disse quase num sussurro.

- Não mãe.

- Uke, por favor. – em questão de segundos ouvi o barulho de vidro, haviam invadido pelas janelas, eram quatro homens todos de preto e com touca.

Laura começou a gritar, o medo começou a tomar conta de mim, minhas mãos suavam e minha mãe me apertava cada vez mais pra si.

- Cale a boca. – um dos homens gritou se aproximando e apontou a arma pra mim. – Ou então, terei que matar todos. – fez sinal para que os outros homens se aproximassem.

- Vamos, todos pro chão agora! – gritava um deles apontando a arma para nós.

Nos deitamos de bruços perto aos sofás, em frente a escada.

- Você, vai ver se tem alguém a mais pela casa. – disse o mesmo que apontava a arma pra mim.

Ouvi minha mãe gritar e me virei pra ver o que havia acontecido, o homem que parecia ser o líder a segurava pelos cabelos, o medo foi se misturando com a raiva, senti as lágrimas descerem por meu rosto assim que vi minha mãe chorando.

- Ta limpa! – disse o homem que havia saído.

- Ok, vocês três continuem ai vigiando os empregados e o moleque, e você, vem comigo. – chamou um deles, minha mãe era praticamente arrastada por aquele monstro, e eu me odiava por não poder fazer nada.

- Mãee! – gritei.

- Cala a boca verme! – senti um chute no lado direito na costela.

- Kai! Não, por favor, não machuquem ele! – gritava minha mãe da escada tentando se soltar.

- Cala a boca vadia! – disse jogando ela pra frente. – Agora sobe, antes que eu seja obrigado a mata-la.

Laura segurou minha mão na tentativa falha de tentar me acalmar, eu poria ficar apavorado só com a cara de desespero que ele fazia.

Ficamos longos minutos ali, eu só ouvia soluços, tanto os meus quanto os dos empregados, e pra ajudar a dor do chute que eu levei era terrível.

...

Ouvi som de passos na escada, aquele maldito ainda arrastava minha mãe como se ela fosse um nada.

Ele a jogou no meio da sala assim que chegaram até nós.

- O que você achou? – perguntou um dos que ficou nos vigiando.

- Algumas joias e dinheiro.

- Quanto?

- O suficiente, ou você acha que gente rica é burra de deixar toda a grana em casa?

- Então vamos embora. – disse se afastando e chamando o outro.

Olhei para minha mãe que ainda chorava muito, o mesmo animal que arrastou ela a ergueu pelo cabelo de forma agressiva.

Ele lambeu o rosto dela e meu sangue ferveu no mesmo instante, ela começou a soca-lo e levou um tapa no rosto.

- Vadia desgraçada, é bom que fique bem quieta se não quiser morrer. – o vestido dela foi rasgado deixando seus seios a mostra, os outros homens riam como se fosse algo comum.

A nostalgia ia me subindo a cabeça, não... Eu não veria minha mãe ser abusada por aquele nojento, me levantei sem pensar duas vezes e corri até eles e o empurrei, ele caio sentado e no mesmo instante me assustei com o som do disparo, minha mãe me abraçou se jogando comigo ao chão.

Eu tive um pingo de esperança ao pensar que ela ficaria bem nesse momento, eu pensei que ela tinha escapado, mas a realidade me deu um tapa na cara quando ela começou a cuspir sangue em meu rosto.

- Mãeeeeeeee! Mãe não... Não faz isso comigo... – eu gritava e chorava ao mesmo tempo, seus olhos foram se fechando e meu desespero aumentando.

- Idiota! Por que fez isso? – gritou o mesmo que tentava abusar dela. – Vamos sair daqui antes que o circo se feche. – saíram correndo, e os empregados vieram até nós e logo a retiraram de cima de mim.

- Mãe, mãe, por favor mãe... fala comigo. – minhas mãos tremulas caminhavam por seu rosto. – MÃE!

- Uke, não...

- Mel solta! – disse empurrando a pessoa que tentava me segurar.

Fiquei gritando histericamente na tentativa de fazer com que ela acordasse, eu simplesmente não aceitava perde-la.

Um tempo depois ouvi o barulho de sirenes, e logo depois policiais e enfermeiros adentravam minha casa.

Com muito custo conseguiram me afastar dela.

Havia sido tudo tão rápido e doloroso.

~ Flash Back off ~

- Nem ao velório eu pude ir, pois meu pai havia me internado, eu entrei em depressão e passei três anos sem vida social, era tratado como louco, me pai tinha medo de que eu fosse rejeitado pela sociedade ao perceber que até me professor particular demostrava medo de mim... – disse fitando um canto qualquer abraçando minhas pernas.

- Isso foi... Cruel, deve ter sido difícil amenizar uma dor como essa.

- E foi, eu ainda não aceito o fato de que ela não esta mais entre nós.

- Mas e depois...

- Depois... e fui mandado pro exterior pra fazer um tratamento, meu pai acredita que foi por causa dele que eu melhorei, mas eu acredito que foi por que eu fiquei longe daquela casa, depois da morte da minha mãe, aquele lugar nunca mais foi o mesmo, era sufocante e eu pretendo nunca mais ter que pisar lá.

- Quem te olha assim, sempre com um sorriso no rosto não imagina a dor que você carrega, eu nunca toquei no assusto por que penso que é difícil pra você falar de coisas assim.

- Realmente é difícil lembrar, mas eu não posso ficar me remoendo sei que se eu fizesse isso ela não ficaria feliz, minha mãe sempre foi e sempre vai ser o motivo dos meus sorrisos, sabe... ela estava sempre sorrindo, era o que eu mais amava nela, aquele sorriso cativante, me tirava qualquer medo, qualquer dor...

- Era assim como o seu? – eu devo ter virado um pimentão agora.

- Meus familiares dizem que sim, mas eu prefiro o dela.

- Sei... Mas em todo o caso eu acho que você iria preferir o dela.

- Aki, as vezes acho que você é maduro demais pra sua idade.

- Por que “as vezes”.

- Por que tem horas que você consegue ser um completo idiota!

- O que? Baka!

- Olha só, fico nervosinho. – disse cutucando-o pra provocar.

- Para Kai! - disse se afastando.

- Então você tem cocegas? – continuei cutucando.

- Kai, que droga, para! – Aki não sabia se gritava ou se ria enquanto tentava segurar as minhas mãos.

- Descobri um ponto fraco, não tem nada melhor do que isso!

- Uke, chega... Eu to ficando sem ar!

- Ta ok, parei.

- Na boa, você é chato pra caramba! – disse se deitando na grama.

- Você não fica muito atrás. – disse mostrando o dedo, que ele ignorou fechando os olhos.

- Eu vou ficar preto por causa desse sol.

- Mas do que você já é?

- Por que você não morre Kai? – ri.

- Por que você vai sentir minha falta.

- Vou sentir falta da sua comida isso sim!

- Veadinho!

- Não vou responder a altura.

- Nem tem como né? Você é tipo... Pequeno. – comecei a rir da cara de indignação que ele fez e levei um tapa no braço.

- Sem graça!

- Cavalo! – rimos.

oOo

- Kai! – estava abrindo a porta do carro quando ouvi chamarem por mim, olhei pra trás e vi que era o Yuki.

- O que foi, ta fugindo de alguém? – disse rindo.

- Idiota! Se não fosse por mim, você não veria mais seu celular. – disse me entregando o aparelho.

- Nossa! Obrigado Yuki, ando muito desligado ultimamente.

- Acho que o motivo é esse tal Akira nee?

- O que? Do que você está falando? – não consegui conter o sorriso.

- Te peguei! Bom eu estava brincando mas você se entregou... Então é Akira o nome do ser que faz você ficar com essa cara de bobo? Ele acabou de te ligar.

- Ligou?

- Sim, e acho que ele não gostou da saber que seu “ficante” atendeu.

- O que, você disse que é meu ficante? E como assim ele não...

- Calma Kai. – riu. – Eu disse isso pra ver qual seria a reação dele, e desmenti assim que ele começou a me tratar de forma amarga.

- Como você é maldito! O que ele disse depois que você desmentiu?

- Nada parece que ele ficou sem graça por ter me tratado mal, pediu pra que eu avisasse você e desligou.

- Yuki, Yuki...

- Olha a carinha de quem adorou saber que o “Akira” ficou com ciúmes.

- É... Não posso negar.

- Apesar de eu não ser gay acho isso fofo. – riu.- Kai... é, Akira não seria o irmão mais novo do Kou? Aquele que usa faixa no nariz?

- Ele mesmo. – disse sem graça.

- Vocês estão...

- Não! – cortei. – ele é só meu amigo.

- Que amigo mais ciumento não! – disse num tom sarcástico.

- Não fala bobagem Yuki, ele tem namorada.

- E dai?

- E dai que se ele tem uma namorada isso significa que ele ama ela, que ele está feliz e que ele é hétero.

- Eu conheci um Kai confiante e determinado um dia, mas parece que ele se foi nee! Pois bem eu não conheço a situação, você não me conta mais nada faz um tempão. – rimos. – Mas espero que o velho Kai volte, e que de todo certo pra você.

- Agradeço Yuki, e... Me desculpe eu ando no mundo da lua.

- Sei, de mãos dadas com Akira né? – balancei a cabeça negativamente e entrei no carro.

- Valeu pelo celular!

- Por nada, até amanhã. – virou as costas e foi sem que eu dissesse até, Yuki é mal educado quando quer.

Akira com ciúmes...

Yuki deve estar louco, Aki nunca demostrou ciúmes de mim.

E por que ele teria ciúmes de mim? Bom isso não tem fundamento, e se for verdade, só pode ser sinais óbvios do fim do mundo!


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Notas finais do capítulo

E então Aline-chan e fantasmas legal? espero que tenham gostado, apesar do passado do Kai ter sido... triste!
Bom tentei e consegui ser mais rápida dessa vez nee, pretendo continuar assim ^^
Bem até o prox...