F R A G I L E escrita por Scorpion


Capítulo 30
28. Brinde.


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo é imenso! Queria lembrar, para quem nao sabe, a maioria não sabe, but... A Líís ganhou o "presente" com o review 150, então, ela já tinha visto o convite do casamento, ok? Só uma obs basica. q
Enfim... Obrigada para quem apareceu. Fico feliz por cada um review que deixam.
Vou tentar voltar o mais rapido possivel. Ah, sim, tem o prologo. Que eu vou postar amanha, claro :3 q



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28. Brinde.

“Você ouviu?

Frank Iero vai se casar!’

Bob Bryar tinha os olhos abertos perante o susto e um perfeito sorriso adornando seus finos lábios. Ao abrir a porta nessa sexta pela manha nunca imaginou encontrar algo mais do que o jornal atirado sobre o tapete verde. Pegou o envelope preto, tinha amarrado uma fita vermelha formando um belo lanço. Rompeu o selo e começou a ler.

Depois de ter minar de ler e começar a se perguntar o que usaria para a tarde seguinte, começou dando uma gargalhada e, fechando a porta, entrou para falar com sua televisão.

-Eu sabia Frank Iero...

E o riso voltou com mais ímpeto.

* * *

Brittany, agora Way, começava sua diária rotina se afastando do calor de seu esposo e dos quentes lençóis para depois alimentar seu viciado em café com seu tão apreciado elixir, antes de ambos saírem para trabalhar. E aproveitando o momento saiu em busca do correio.

Contas, contas, publicidade... O mesmo de sempre em sua caixa.

Mas um envelope com textura fina lhe surpreendeu, e curiosa prosseguiu a libertar a carta de seu esconderijo com um laço e um selo dourado. Lendo não teve mais opções do que correr e acordar seu marido, sem se importar se Mikey lhe jogaria um travesseiro.

-Mikey, acorda! –O sacudiu com força. O mencionado só lançou um bufo e virou dando as costas ao irritante ser que ousava interromper seu agradável e aquecido sonho. –Mikey! Mikey! Michael!!

E com gritos iguais a esse foi impossível continuar dormindo. Com pesar abriu os olhos e se sentou sobre a cama.

-Mikey, olha isso!

Teve apenas tempo de colocar os óculos e sua esposa, com um desespero suspeito, colocou algo semelhante a uma folha de papel em frente ao seu rosto, a poucos centímetros de seu nariz.

-O que é? –Perguntou com voz rouca.

-Leia. –Insistiu sua esposa.

E com toda a tranquilidade que um Mikey adormecido poderia ter se dispôs a ler o bonito papel de cor branca e bordas pretas. Na parte superior o papel  de textura áspera contava coma a vista de uma linda rosa, grande e tão real que quase podia sentir seu aroma. Debaixo dela, com letras douradas, grandes e elegantes, uma inscrição que começou a lhe alarmar:

Você e eu, entregues ao mesmo som da ilusão;
Você e eu, sonhando acordados em passar os segundos juntos;
Você e eu, sem mais mundo que você e eu...

Debaixo delas, o mais aterrorizador. Com letras grandes, pretas e em maiúsculas dois nomes que conhecia perfeitamente, mas em silencio pedia para que fosse uma coincidência e um equivoco. Talvez fosse para seu vizinho...

GERARD & FRANK

Mas o sorriso cúmplice de sua esposa o convenceu.

-Não posso acreditar...

-É tão lindo!

Duas reações em uma mesma casa. Em um mesmo quarto.

Mikey continuava com a respiração agitada, enquanto Brittany se esquecia do café para procurar umas calças. Tinha de ir as compras.

* * *

Ray Toro corria desesperado para chegar em sua casa. Seu turno de ontem a noite no bar lhe havia deixado mais do que exausto, e seu abusado chefe, que havia lhe prometido que sairia as cinco da manha, o deixaria livre até as 8 da noite. Chegou junto com o carteiro, ou o que parecia com um, um garoto de cabelo espetado e olhos cor de mel lhe entregou uma carta escura. Ray agradeceu e em silencio esperava que não fosse mais uma das brincadeiras de seu primo, ou palavras para lhe causar culpa que sua mãe sempre escrevia.

O que fosse poderia esperar umas horas, depois de seu bem merecido descanso, mas a curiosidade falou mais alto, e ao terminar de colocar as chaves sobre a mesa da pequena sala começou a ler a mensagem.

Quando a leitura avançava seus olhos iam aumentando de tamanho. Só o fato de imaginar...

Não podia ser verdade. Estava lendo errado, sim, era isso.

Tinha que falar com ele, e lhe fazer entender. Com certeza ele está enfeitiçado!

Sim”, pensou Ray “É isso. Frank tem Gerard sob um feitiço e por isso o está obrigado a autodestruição”.

Sem se importar com seu merecido descanso, pegou as chaves de sua casa e saiu correndo tão rápido como chegou. Teria que falar com seu melhor amigo, e o faria agora!

Temos o prazer e a honra de lhe convidar para nosso casamento.
A união de nossas vidas e uma promessa de amor eterno.

* * *

-O que?! Não pode ser! –Possivelmente seu grito pode ter sido ouvido a vários quilômetros distantes de sua sala.

Donna Lee havia recebido o convite sem dar importância. Se serviu uma xícara de chá e com tranquilidade começou a ler toda a correspondência do correio, deixando o envelope por ultimo. Mas o chá havia saído subitamente de sua boca e seu rosto parecia quente. Estava irritada com o estúpido de seu filho por estar a ponto de cometer um estúpido erro aos e casar com o estúpido daquele locutor. A verdade é que, eles eram estúpidos!

O prazer porque enfim cumpriremos um sonho. Enfim desfrutaremos de um amor completamente correspondido e disposto a romper qualquer tipo de barreiras.


A honra porque os momentos felizes não são completamente dessa maneira se não são compartilhados. Desejamos compartilhar com pessoas especiais para nós.

-Sim, como não. –Disse com voz zombeteira a mulher. –Isso nem sequer soa sincero. Isso não pode acontecer!

E sentindo o desespero a senhora Lee caiu sobre seu sofá florido se afogando em um mar de lagrimas. Lagrimas de angustia, de raiva, e de um sentimentos indescritível ao saber que seu bebê, seu maravilhoso filho Gerard, irá casar.

* * *

Por isso agradecemos contar com sua querida presença na significativa cerimônia que será no...

E enquanto Elizabeth lia o lugar onde aconteceria a cerimônia e o endereço sua mente tinha uma pergunta.

O que? Não eram bons amigos?

Sorriu pensando que, sim, eram incrivelmente muito bons amigos.

‘-Casar? E com quem?
-Com um tal de Gerard.’

Dentro do grande edifício de verdes janelas uma garota loira corria pelos corredores, fazendo um irritante e constante som com os saltos. Sua corrida terminou no instante em que chegou em frente a entrada de seu escritório. Era uma porta grande e de cor perola. Imponente como nenhuma outra.

A mulher abriu e entrou sem ser recebida, ou sem antes perguntar. Avançou até chegar em frente a o escritório onde um homem concentrado afundava a cabeça em um monte de papeis e pastas.

-Senhor Iero? –A mulher interrompeu com voz cautelosa.

-Sim? –Um par de olhos marrons e sobrancelhas elevadas observou a ruiva.

-Um jovem chegou com isso. –Estendeu o envelope. –E me pediu para que o entregasse pessoalmente.

O homem pegou o envelope preto. Amarrado também ao laço vermelho descansava um pequeno bilhete com uma letra rápida, que imediatamente reconheceu.

Velho, espero que quando leia isso não cause a seu sistema um infarto ou um derrame cerebral, porque se você morrer terei que herdar a empresa. Então, pense melhor”

O humor também era o mesmo. Não havia duvida que seu filho estava mais sem vergonha com o passar dos anos. O envelope preto então foi seu seguinte objetivo para abrir, e perante o olhar surpreso de sua secretaria, pelas caretas que seu chefe fazia ao ler o conteúdo dessa carta; Iero simplesmente se deixou cair em sua cadeira de couro preto, apertando as têmporas com força.

-Amanda, um analgésico e um café, por favor. –Mencionou com os olhos fechados.

-Já trago senhor...

-Ah, e... –A mulher virou. –Uma lista de possíveis presentes para um casamento.

A mulher loira assentiu com um sorriso saindo da sala de seu chefe.

* * *

Esperamos contar com sua presença.

A carta terminava com esse conjunto solene de palavras e o casal, sentado em um sofá de cor mogno, permaneciam quieto, respondendo a surpresa inicial.

-Vão se casar. –Mencionou um homem de cabelos pretos, ao mesmo tempo em que beijava a bochecha de seu estático parceiro.

-Isso. –Olhou o esposo. –Eu te disse Brendon.

O nomeado beijou seu marido com ternura ao mesmo tempo em que acariciava sua orelha, como Ryan gostava.

-Sabe o que?

-O que? –Ryan sorriu apenas a uns milímetros da boca de seu amante.

-Os casamentos... Me deixam...

-Romântico? Melancólico?

-Duro...

E sobre aquele mar de pele celebraram em nome dos noivos.

‘-Com Gerard? Não posso acreditar!
Tenho que contar a Jason!’

-Jason!

-Dereck!

Castanho e loiro se encontraram na porta de sua casa com sorrisos nos lábios.

-Frank vai se casar! –Gritaram em uníssono, soltando gargalhadas.

-Consegue acreditar? –Perguntou o homem de cabelos loiros e olhos azuis.

-Eu sei Jason amor... O incasavel vai casar!

-O apocalipse!

E sem deixar de rir entraram abraçados em sua casa. Agora teriam que procurar um bom e inesquecível presente para o logo recém casado.

* * *

A vista é assustadora. Ao pé da janela há uma linda e gigantesca fonte com perfeita iluminação dourada e violeta. Mas a frente dos muros do hotel a cidade se move, apesar da hora. O relógio sobre a mesa marca 3:15 AM, e os carros parecem fazer os mesmos percursos que ao meio dia. O céu esta escuro, sem nuvens e adornado com algumas estrelas que conseguiram sobressair apesar das luzes e letreiros de neon na cidade. As copas das arvores se movem e ao colocar a mão sobre o vidro, posso deduzir que lá fora há uma brisa de inverno aterrorizante. O clima aqui é bastante frio. Bastante, mas terei que me acostumar.

O hotel é luxuoso, assim como o quarto onde estou. Tem tapete e uma enorme cama de casal com dossel. Poltronas douradas e candelabros com pedras brilhantes. Tudo aqui é belo e pacifico. Silencioso e quente, apesar da forte brisa. O aquecedor me permite ver a cidade com apenas um lençol cobrindo meu corpo. Até os lençóis são maravilhosos. De um tecido felpudo, mas fino e em um tem vinho muito elegante. Tudo é maravilhoso aqui. Talvez seja a minha falta de objetividade que está falando, por conta do champanhe e o amor, mas esta noite tudo está bem. Tudo é correto.

Viro meu corpo em busca do que provoca minha embriagues mental e lhe encontro completamente nu de bruços e com a boca ligeiramente aberta. Definitivamente com ele tudo é correto. E tudo se resume a um momento.

Quando tudo isso aconteceu...

“Meus lábios tremiam, desejando deixar sair a resposta para sua pergunta. Minhas mãos suavam e já não havia respiração em meu sistema. Tudo parou.

O tempo, os sons, minha voz. Tudo terminou quando meus lábios deixaram sair esse som, como uma fecha diretamente no branco.

-Não.

Não lhe olhei ao dar minha automática resposta, nem minhas pernas tremeram ao sentir sua falta de respiração. Talvez o lógico e previsível nessa situação seria responder afirmativamente, mas tudo o que havia acontecido, aconteceu por um motivo. Cada desgraça, passo e decisão em minha vida não é em vão. Deixam uma pegada, um aprendizado ou uma sequela.

Eu aprendi a conhecer Frank Iero. Arranquei as mascaras e lhe deixei com o rosto original. Aprendi a surfar em ondas de indiferença e crueldade. Sua sinceridade me queimava, mas aprendi nela e com ela. E sei que não posso acreditar em tudo.

-Não quero que faça isso para me agradar. Quero que você me queira com lentidão, com prazer. Quero que me queira sendo Frank Iero, amante do sexo gay. –Levantei o rosto para ver seu rosto pela primeira vez depois da agonizante palavra que nasceu e morreu em um instante. Seus olhos me observavam em um estado hipnótico, brilhantes, talvez úmidos no lugar da anterior descrição. Sua boca formava uma linha reta e seus punhos se agarravam a calça. –Afinal de contas, -sorri com melancolia. –foi dele que me apaixonei de verdade.

Seu cenho se franziu e seus lábios retorceram. Foi uma careta bastante graciosa. Tanto que se não sentisse que esta conversa poderia mudar o rumo de nossas vidas, eu teria soltado gargalhadas.

-Mas, não é o que você quer? –Perguntou com uma voz grossa e até perturbadora. –Não deseja encontrar o amor de sua vida, casar com ele e ter um cachorro? Não é esse o plano de sua vida?

Sorri. Meu plano de vida.

Todos temos, eu sei. Eu uma vez tive um. Era perfeito. Sem possibilidade de falhas.

Depois conheci ele, e tudo mudou.

Neguei com a cabeça. –Isso já não importa. A única coisa que quero é estar contigo. Contigo, com suas personalidades.

E depois tudo foi silencio. Um maravilhoso silencio, enquanto ambos nos preparávamos para nossos próximos diálogos.

-Frank, você... Quer casar comigo? –Pergunto com minha natural insegurança.

Pude ver os olhos de meu locutor ficarem grandes e dar um ligeiro salto surpreso. Certamente não esperava que a situação pudesse ser ao contrario.

-Eu te perguntei. Acha que não o faria se não quisesse?

-Frank, você quer casar comigo? –Insisti o olhando fixamente. O vi ficar em silencio. Abaixou o olhar derrotado. E então encontrei minha declaração ganhadora. –Se você não quer, não deixe a responsabilidade para mim. Não quero que me jogue na cara que tudo foi minha culpa, que, como um bom homem, me deixou escolher e eu escolhi a você e sua forma de viver. Não quero que te proteja com um dialogo, me dizendo que você só aceitou para me fazer feliz.

Fica calado e me sinto ganhador.

ME sinto feliz pela forma com que eu me adaptei a ele, e a forma com que ele me aceita. Talvez nosso futuro juntos não seja uma ideia criada por meu subconsciente loucamente apaixonado.

-E agora... –Suspira. –O que faremos?

-Nos amamos, suponho. –Disse levemente irritado. Se não há casamento não há nada?

-Suponho. –Disse encostando suas costas contra a cabeceira da cama. –Eu... Já tinha preparado os convites. –Menciona com certo humor. –Só precisava confirmar. Comprei os anéis, e organizei a lua de... –Balançou a cabeça. –Não importa. Só quero te fazer feliz, Gerard. –Me olhou. Com esses olhos amêndoas brilhando tristeza e amor. –Só quero te compensar. De uma forma. De qualquer maneira... Quero cuidar de você.

Sorri tocado por sua declaração. Meus braços se agarram a seu pescoço e lhe obriguei a deitar ao meu lado.

-Você está me compensando muito bem assim. –Suas mãos se pousaram com cuidado sobre meu peito.

-Gerard... –Escutei um suave sussurro e depois um suspiro. O silencio foi longo, acompanhado exclusivamente pelo som de nossas respirações. Percebi a de Frank mais pesada, e de imediato pressenti que estava dormindo.

-Então você comprou os anéis, convites e planejou uma lua de mel...

-Sim. –Respondeu com voz cansada. –E tinha mais uma surpresa, mas acho que não importa. Verei se posso atrasar o tramite e fazer com que me devolvam o apartamento. –Terminou de falar para em seguida bocejar. Eu fiquei mudo e parei o movimento de minha mão contra seu cabelo.

-O que? –Consegui articular surpreso depois de um tempo de meditação, com a mente em branco.

Frank lançou um suspiro e se colocou de pé. Se expos diante de mim com seu corpo nu, que me era mais familiar, e começou a dar voltas segurando o cabelo como sinal de nervosismo.

-Bem, Gerard... Er... Como dizer?-Sua caminhada parou. Seus olhos se abriram mais e se chocaram contra mim. –Vendi o apartamento, o carro e comprei um em Ottawa. –Sorriu um pouco.

-Um apartamento em Ottawa? –Apertei o lençol com desespero. Ottawa. Isso era no Canadá. Em outro país. Longe, e vendeu tudo? Apesar de que existia o risco de que eu dissesse não? –Por quê?

Meu locutor favorito levantou os ombros e negou com a cabeça. –Não sei. –Confessou colocando a roupa interior. –Só sei que soava estupidamente romântico começar em outra cidade, juntos. Sem minha estúpida fama. Sem lembranças tristes. Sem este maldito apartamento e os moveis italiano. Uma nova vida contigo.

E como não cair sob o encanto dessas palavras? Como nãoa creditar no brilho de seus olhos?

Mas a conversa terminou nesse momento. Eu abaixei a cabeça em forma pensativa e Frank aproveitou para entrar no banho. Queria espera-lo e dar minha resposta, mas acabei dormindo. Acordei algumas horas depois sentindo os raios do sol sobre minhas pernas. Ao não encontrar ao meu lado meu locutor famoso me coloquei de pé e encontrei minha roupa intima surpreendentemente dobrada e acomodada sobre um pequeno sofá ao pé da cama, sai do quarto ao mesmo tempo que colocava a peça.

O encontrei em frente ao fogão. Se não o conhecesse pensaria que estava cozinhando, sem se importar com as complicações estomacais que isso traria. Me aproximei mais dele com a intenção de lhe beijar o pescoço e lhe abraçar de surpresa. Contudo a surpresa foi a minha quando o encontrei cozinhando.

-O que está fazendo?

-Não conseguia dormir. Então decidi queimar uns ovos e bacon. –Sorriu com o que me pareceu tristeza.

-Frank. –Disse seguro com a intenção de lhe responder o que ontem o sono me impediu. Me afastei sem dar esse beijo no pescoço, sentando em uma mesa da sala. –Eu... Quero ir para Ottawa contigo.

Minha voz foi escutada firme pela segunda vez em uma semana. Era um recorde! Vi Frank apagar a chama do aparelho e virar para mim com cara puramente de cético.

-É sério?

Sorri. –Claro, o fato que não nos casaremos não significa que não possamos ter uma lua de mel. Me coloquei de pé. –Quero ficar com você Frank.

Nossos pés se tocaram e nossos braços se agarram ao outro, como se caíssemos no fundo de um abismo. A vida em casal é assim. Se agarrar ao outro quando sente que não pode mais e vai cair.

-Podemos usar os anéis também. –Beijei sua bochecha sem soltar nosso estreito abraço.

-E os convites? Já pensou como usaremos?

-Claro que sim. E com minha maravilhosa ideia poderia realizar a melhora boa ação de sua vida, ou a pior ação nunca feita por você. Isso depende de como você vai julgar.

Nos separamos poucos centímetros e começamos a observar o amor desenhado em nossas pupilas e tatuado em nossas testas.Ou ao menos isso eu observei nos olhos de meu Frankie. Talvez ele se divertisse observando o ninho de pássaros que tinha se tornado meus cabelos. Não sei, e talvez nunca o saiba, mas me lembro desse momento, em silencio, abraçados e olhando-nos fixamente, como um dos melhores de minha vida. O momento em que um capitulo terminava e outro aparecia seguidamente.

Foi bizarro. Irreal. Ilógico e mágico. Assim como é a vida.”


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Notas finais do capítulo

Até mais tarde e bom feriado pra vocês. x_x